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História A Prometida - Capítulo Terceiro - No Mercy No More


Escrita por: Carms

Notas do Autor


oooooi!!!
Obrigada pelos favoritos e pelos comentários!!!

Confesso que estou desanimada com a quantidade de comentários e favoritos :(

Porém, continuando...

Mias um cap da história do nosso casal. Parece q a betty ta ficando esperta...

Desculpe qualquer erro!

Capítulo 3 - Capítulo Terceiro - No Mercy No More


Capítulo Terceiro

No Mercy No More

 

 

O sol queimava meu rosto. Adormeci de tanto chorar e acabei não fechando as cortinas, me deixando à mercê dos raios solares.

Quando minha visão deixou de ficar embaçada, tateei com uma mão o criado-mudo ao lado da cama. Nada. Então lembrei que desde que me casei não vi meu celular.

Quando morava com minha mãe, meu celular era monitorado o tempo todo e não podia ter senhas. Agora, depois de casada, imaginei que seria da mesma forma. Mas não o encontrava em lugar algum!

- Molly! – gritei, na esperança dela ouvir meu desespero. – Molly!

Passei uns cinco minutos gritando incansavelmente enquanto revirava todo o quarto procurando, até que ela veio.

- O que houve, senhora? – perguntou aparecendo preocupada na porta.

- Você viu meu celular? Desde antes do casamento não o vejo. – perguntei.

- Oh senhora, creio que ficou na casa de sua mãe.

- Como assim? Preciso do meu celular. Como vou me comunicar com o mundo à fora? – questionei indignada.

- Acredito que essa seja a intenção, querida, a senhora não se comunicar com ninguém.

- Mas... – pensei em reclamar indignada, mas percebi que estaria sendo injusta com Molly. Ela não tem absolutamente nada a ver com isso.

Então fui correndo em direção ao corredor oposto ao do meu quarto.

- Senhora, a senhora não pode ir por aí, são ordens do senhor Jones – falou correndo atrás de mim.

Quando desci o primeiro lance de escadas para subir à escadaria da esquerda, dei de cara com meu marido.

- Aonde você pensa que vai? – ele perguntou com um alto nível de ira na voz.

- Você não me deixa ter um celular, é isso? Estamos em pleno século vinte e um e meu marido não me deixa ter um maldito celular! – gritei enquanto gesticulava com as mãos.

Ele respirou fundo: - E para que você quer um celular, posso saber?

- Como para quê? Me comunicar com as pessoas, minha família. Ter notícias do meu pai e de meus sobrinhos.

- Lorota! Você quer é falar com seu namoradinho! – cuspiu.

- Como assim? Por que você fala tanto nisso? Eu não quero falar com ninguém além da minha família. – expliquei.

- Você não vai me enganar.

- Mas você pode me enganar, não é? O que tem desse lado da casa que eu simplesmente não posso ir? É por acaso um arsenal com suas prostitutas? – gritei.

Ele ficou calado, porém soltando fogo pelas ventas. Pude notar que cerrou os punhos e estava se segurando para não o acertar em mim.

O medo me encontrou novamente.

Meu olhar de ira se transformou num olhar amedrontado, e aposto que ele percebeu já que sua postura mudou. No lugar da agressão, veio uma respiração pesada e um olhar pensativo. Parecia que ele estava contando até dez para se acalmar.

- Não precisa ter medo. Não vou te bater. Eu nunca machucaria seu rosto. – Então ele baixou a cabeça e deu um passo para trás. Isso me deu uma sensação de déjà vu, mas não soube de onde vinha.

Pensei que esse talvez fosse o momento certo para ser gentil.

- Tudo bem. – sorri de forma meiga – Por que não tomamos café no jardim hoje? O dia está bem ensolarado!

Ele franziu o cenho. Provavelmente não conhecia a gentileza.

- Prefiro tomar meu café na mesa. Mas se quiser ir, fique à vontade.

Quando falou, se virou e começou a descer o segundo lance de escadas, em direção a sala de jantar. Eu o segui e o atingi com mais um “golpe”.

Segurei sua mão.

- Não, prefiro que tomamos café juntos! – mais uma vez dei o melhor sorriso que eu tinha.

Franziu o cenho mais uma vez, pensou, pensou, pensou... e tudo que conseguiu soltar foi um:

- E você vai tomar café desse jeito? Não vai tomar um banho e trocar de roupa?

Caramba! Tinha esquecido que saí do quarto correndo que nem louca apenas de toalha, como havia dormido no dia anterior.

Resolvi brincar um pouco mais.

- E você se importa de eu ficar assim? – agora usava um sorriso diferente. Um que nunca havia utilizado antes: um sorriso malicioso.

Ele me encarou por um tempo, estranhando minha atitude. Mas depois a sanidade voltou a sua mente e ele disse:

- Acho melhor se vestir porque sua mãe chegará logo.

Oi? Minha mãe vem aqui?

- Minha mãe? O que ela vem fazer aqui?

- Ela não pode visitar a filha? – brincou e foi em direção à mesa da sala de jantar onde o café da manhã estava exposto.

Fui correndo para o meu quarto tomar uma ducha rápida e vestir uma roupa. Aproveitei e passei um pouco de blush, já que estava aparentemente abatida.

Enquanto me arrumava ouvi a campainha. Minha mãe havia chegado. Ainda demorei alguns minutos para terminar de me arrumar, mas assim que o fiz desci correndo.

Na sala de jantar: nada. Apenas a mesa posta esperando que eu tomasse meu café.

Ouvi vozes. Do lado esquerdo do corredor. Arrisquei e fui em direção a elas.

Havia uma porta dupla que estava entreaberta. Enfiei a cara na brecha e vi que se tratava do meu marido e de minha mãe.

- Oh querido, você é muito prestativo – minha mãe falou sorrindo enquanto meu marido estava de costas para ela escrevendo algo.

- Que nada. Estou apenas cumprindo com a minha parte do acordo. – Ele falou ainda de costas.

- E ela? Está cumprindo os deveres?

- Claro! – ele respondeu, se virando e entregando um papel para minha mãe. Era um cheque.

Ele provavelmente está pagando pela noite de sexo. Que nojo!

- Ah acredito que vocês se darão muito bem, querido. – sorriu e de repente ficou séria – Ouviu falar do meliante?

- Não. Nem quero. Espero que esteja morto.

- Tomara que sim. Algo fácil de se acontecer na guerra – falou e gargalhou.

Eles estavam falando do Archie, eu tinha certeza. Mas o que o meu marido tinha a ver com isso? E desde quando minha mãe sabe sobre ele?

- Mais alguma coisa? – meu marido perguntou.

- Não. Agora não. Esse cheque será de grande ajuda para a situação do meu marido. Obrigada.

Antes que eles se virassem para a porta, resolvi sair correndo e ir para a sala de jantar. Minha mãe foi embora e nem falou comigo. Só veio pelo dinheiro.

Meu marido apareceu na sala de jantar, quando me viu deu meia volta e foi em direção à biblioteca.

- Não vai tomar café comigo? – perguntei antes que saísse.

- Não, já tomei o meu.

- Mas eu queria companhia – fiz charme.

- Arranje um gato. – disse simplesmente e saiu.

Quando percebi, já estava chorando de novo.

Será que minha rotina seria a de chorar todos os dias?

- A senhora deveria comer no jardim. – ouvi a voz de Molly.

Ergui a cabeça para olhá-la. Estava encolhidinha encostada na porta da cozinha, com uma expressão de pena no rosto.

- Parece uma boa ideia. – forcei um sorriso e limpei as lágrimas.

Segui para o jardim com Molly atrás de mim, carregando meu prato e uma xícara em cima de um pires. Quando sentei na pequena mesa que havia no local, ela pôs as coisas em cima da mesa e voltou até a sala de jantar para buscar a bandeja com comida. Não demorou muito e já estava de volta me servindo café com leite e algumas torradas secas.

- Me diga, Molly, como é cuidar dessa casa enorme sozinha? – Mordi uma torrada enquanto a esperei responder.

- Não cuido sozinha. Nesta casa tem muitas empregadas, senhora.

- E por que não vejo nenhuma? – perguntei confusa.

- Essa casa é muito antiga, então há mecanismos em sua engenharia. Por exemplo, há várias passagens nas paredes por onde os serviçais passam e na cozinha é uma porta que leva ao subsolo, que é onde eles vivem. O senhor Jones adora esse sistema e faz questão que os empregados não sejam vistos.

- Uau! Não entendi muito bem, mas ainda assim parece brilhante. E muita frescura ao mesmo tempo.

- A senhora nunca assistiu aquela série Downton Abbey? – perguntou com um tom de indignação.

- Na verdade não.

- A senhora deveria. É maravilhosa! – sorriu e deu uma piscadinha com um olho.

Eu sorri também e bebi um pouco do meu café com leite. Observei um pouco a paisagem ao redor. Pude finalmente ver o jardineiro cuidando graciosamente de um arranjo de flores da cor roxa. Absolutamente lindas, foi inevitável sorrir genuinamente.

- Gostou daquelas? – perguntou.

- São as minhas favoritas até agora.

Sem me dizer mais nada, ela se virou em direção ao jardineiro.

- John, colha algumas destas para a senhora!

Ele apenas confirmou com a cabeça e fez o que Molly pediu. Em poucos minutos já estava com meu arranjo de flores em mãos. Aquilo iluminou meu dia. E minhas ideias também.

- Tive uma ideia! – exasperei – Molly, peça para o John colher o máximo de flores que puder, vamos florir essa casa triste.

- Mas o senhor Jones... – a interrompi.

- Eu sou dona desta casa também e eu posso decidir decorá-la! – falei confiante.

- Sim senhora.

Após confirmar, Molly repassou a ordem a John que obedeceu.

O resto da manhã se resumiu comigo e Molly colocando vasos com flores por toda parte. A casa ficou colorida do jeito que eu gosto.

Claro que eu não pus nada na ala esquerda da casa, mas pelo menos estava lindo até onde meus olhos podiam alcançar.

- O que significa isso? – ouvi a voz do meu marido atrás de mim e o vi saindo da biblioteca.

- Significa que esta casa não será mais triste! – falei.

Ele respirou fundo: - Molly, o que significa isso?

- Por favor, não brigue com ela. Foram ordens minhas. – A defendi com antecedência.

Me aproximei dele ficando extremamente perto.

- O que você quer com isso? – ele perguntou olhando nos meus olhos.

Agora eu prestei atenção neles, pela primeira vez. Verdes, mas escuros. Tão profundos e cheios de vida.

Percebi então todo o seu rosto. Ele deveria ter a minha idade, mas a rigidez em que vivia o fazia aparentar ser bem mais velho. Ser ranzinza envelhece.

Mas não é que ele é bonito! Seus cabelos negros contrastavam perfeitamente com sua pele pálida. Só precisava de mais vida, de felicidade.

- Eu só quero melhorar o ambiente. Trazer alegria a esta casa. – Utilizei meu truque de sempre e sorri de forma meiga para ele.

- Você sorri com os olhos. – ele comentou, me pegando de surpresa.

- O que?

Ele então piscou os olhos repetidas vezes e se afastou.

- Nada. – pensou um pouco – tudo bem, só não quero que exagerem, pode atrair abelhas.

Como usual, ele aproveitou a deixa e saiu, voltando para a biblioteca.

- Molly, encha o quarto dele de flores também. E espalhe um pouco do meu perfume lá. Aquele que usei na nossa noite. – pisquei para ela que retribuiu de forma cúmplice.

Queria que ele lembrasse de mim o tempo todo e me quisesse.

Funcionou, eu sei que sim, pois ele foi ao meu quarto naquela noite.

Não imaginava que fosse funcionar logo, então fiquei bastante surpresa quando ouvi a porta se abrindo. Me virei para ver se era Molly e me admirei ao notar que se tratava do meu esposo.

- Você por aqui? Não estava esperando... – falei nervosa enquanto puxava o lençol para esconder o pijama de algodão que eu sabia que ele odiava.

- Aconselho a ficar pronta para mim todos os dias, não é sempre que vou avisar. Quando decidir vir, simplesmente venho. – disse enquanto se aproximava da cama. – Agora tire esse pijama horrível e me mostre.

Ele não precisou dizer o que queria que eu mostrasse, eu soube que se tratava do meu corpo. Ele me queria nua.

- Mas eu nem tomei banho com as essências e passei o óleo – falei.

- Veremos se é suportável de comer assim. Caso não seja, eu vou embora e você estará, a partir de hoje, pronta todas as noites. – avisou.

Eu imediatamente levantei da cama e comecei a tirar meu pijama. Ele me comia com os olhos enquanto o fazia. Me bateu um calafrio, e não tinha nada a ver com o tempo.

Ao ficar apenas de calcinha e sutiã na sua frente, veio a ordem.

- Tudo. Quero que tire tudo. – ordenou.

Obedeci, tirando primeiramente o sutiã e seguindo com a retirada da calcinha. Quando fiquei completamente nua, ele veio engatinhando pela cama e, parando no meio dela, me chamou para o seu lado.

Fui ao seu encontro tentando imita-lo, engatinhando igual a um gatinho, mas quis acrescentar uma cara sexy, que não deu muito certo já que o vi rindo.

Quando cheguei ao seu encontro, levei meu rosto em direção ao seu em busca de um beijo, beijo este que ele nunca me deu. Estranho, a gente já transou, mas nunca se beijou...

Quando pensei que o beijo iria acontecer, ele virou a sua cabeça e beijou meu pescoço. Depois disso, ele ergueu seu corpo e puxou o meu, nos deixando grudados. Era injusto, ele estava de roupa!

Então ali, no centro da cama, os dois ajoelhados e com os corpos colados, ele pôs a mão ali, na minha intimidade.

Enquanto eu tremia com seu toque, um sussurro:

- É suportável. – ele disse.

Imaginei que se referisse ao meu cheiro, mas não estava mais raciocinando.

Seu dedo trabalhava no meu botãozinho estratégico, aquele mesmo lugar da outra vez. Em poucos minutos, já estava revirando os olhos e com o corpo todo tremendo. Tive um orgasmo enquanto ele ainda estava vestido!

Depois do meu orgasmo, ele me deitou no centro da cama e começou a tirar a roupa. Quando estava completamente nu se aproximou. Quando pensei que ele ia me penetrar, ele me surpreendeu me virando de costas abruptamente.

Abriu minhas pernas comigo estando de costas para ele, depois me puxou um pouco me fazendo ficar de quatro. Seus dedos percorreram minha bunda e foram seguindo até chegarem novamente na minha vagina. Ele penetrou dois dedos de uma vez só, me pegando desprevenida. Mais uma vez ele sussurrou:

- Não se preocupe, não vou querer sua bunda. Não agora.

Meu Deus. Eu nem tinha pensado nisso. Fiquei tensa após ouvir essa sentença e quando percebi, ele enfiou seu pênis em mim, na minha intimidade.

A tensão foi substituída por prazer. A sensação gostosa de senti-lo dentro de mim era uma incrível forma de esquecer qualquer problema.

Ele dava estocadas bem mais rápidas que da última vez.

- Oh, isso mesmo sua cachorra! – ele gemeu.

Não. Eu não sou uma de suas vadias. Sou a esposa dele e quero que ele faça amor comigo, não que me foda.

Tentando mudar o quadro, usei uma de minhas mãos para interrompe-lo. Ele me olhou com uma expressão de desentendido, mas permaneci firme na decisão. Olhei em seus olhos.

- Eu não sou uma vadia, sou sua esposa. Não quero fazer assim. – falei, morrendo de medo de ele sair de dentro de mim ir embora.

Fui mais rápida. Ainda com ele dentro de mim, cruzei minha perna esquerda e a usei para virar, me deixando de frente para ele. Coloquei uma mão em seu rosto e continuei.

- Quero fazer isso olhando nos seus olhos.

Pensei que ele fosse se irritar e sair. Mas para minha surpresa ele me lançou um olhar que não pude decifrar e logo em seguida voltou os movimentos de entra e sai.

Não parei de olhar para ele e nem o deixei parar de me olhar. E, incrivelmente, ele gozou mais rápido que da outra vez.

- Fique aqui! – pedi quando ele tentou sair.

Ele atendeu. Talvez estivesse sensível nesse dia.

Ele deitou em cima de mim e pude sentir seu coração acelerado devido ao orgasmo recente. Foi mágico sentir essa proximidade. O abracei e ele não recuou.

Passados alguns minutos, pensei que ele havia dormido, mas levantou a cabeça olhando para mim.

- Vamos tomar um banho?

Assenti. Fiquei tão feliz com aquele nosso momento.

Acho que estou conseguindo conquistar meu marido.


Notas Finais


será q ela ta conquistando ele mesmooo????

próximo capítulo tem gente nova chegando.


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