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História A Prometida - Capítulo Sexto - You Are The Best Thing That Ever Been Mine


Escrita por: Carms

Notas do Autor


E ai pessoaaaaaalll
obrigada pelos comentários e os favoritos!!!!!!!

Capítulo é bem feliz hein ♥

Capítulo 6 - Capítulo Sexto - You Are The Best Thing That Ever Been Mine


Capítulo Sexto

You Are The Best Thing That Ever Been Mine

 

Naquela noite meu marido apenas deitou minha cabeça em seu peito e dormimos juntos. Quando acordei no dia seguinte, meu café já estava em uma bandeja a postos no criado-mudo ao lado da minha cama. Jughead estava sentado na poltrona em frente a mim lendo algo em um tablet. Ao me perceber acordada, levantou a cabeça.

- Bom dia. Durmiu bem? – perguntou.

- Na verdade essa foi a melhor noite de sono que já tive desde que cheguei aqui – fui sincera.

- Que bom. Tomei a liberdade de pedir seu café – após falar, apontou para onde eu tinha olhado anteriormente, no local em que estava o café da manhã.

Ele se levantou, deixou o tablet em cima da pltrona, pegou a bandeja e a pôs em cima da cama enquanto eu me sentava na mesma, sentando em seguida à minha frente.

- Obrigada – agradeci com meu genuíno sorriso dócil.

Sempre que eu sorria assim para ele, ele ficava por alguns instantes me observando. Tenho certeza que ele gostava desse gesto.

- Como está se sentindo hoje?

- Melhor, eu acho – falei após engolir um pedaço de torrada com geleia.

- Bom. Quero você bem e feliz de agora em diante – ele falou olhando bem no fundo dos meus olhos.

- Longe de mim querer questionar alguma coisa mas... de onde veio essa mudança de atitude comigo? – Quis saber.

- Bem – suspirou e pensou um pouco – acho que percebi que você é... humana.

- E você achava que eu era um ET? – brinquei.

- Não, mas também não demonstrava humanidade. Acho que me esquecia que você era um ser humano de vez enquanto.

- Ai! Essa doeu – eu ri – isso significa que agora eu posso ter um celular? – Perguntei fazendo careta com medo da resposta.

- Não dê um passo maior que a perna, Betty.

- Minha mãe está sozinha agora! Quero saber se ela está bem!

- Tudo bem, uma vez no dia eu ligo para ela e vocês conversam – propôs.

Não gostei muito da ideia, porque isso significava que eu ainda não tinha liberdade, mas era melhor que nada.

- Tudo bem. Mas e as nossas conversas, elas continuam?

- Vamos fazer assim. Todos os dias você pode me fazer duas perguntas. Pode ser?

- Sim! – Me animei – A primeira pergunta de hoje é: qual a história da sua mãe?

Ele deu aquele suspiro pesado que indicava que eu tinha ido num lugar delicado, baixou a cabeça, mas respondeu.

- Eu cresci vendo meu pai bêbado batendo na minha mãe. Ela era tão infeliz...

- E por que ela não o deixava? – quis saber.

- Era complicado. Meu pai se recusava a sair, minha mãe não tinha para onde ir e não podia arriscar me matar de fome. Sem falar que meu pai ameaçava dizendo que ia me tirar dela. – Explicou.

- Entendo. Devia ser difícil para ela e para você também – peguei em sua mão e alisei.

- Sim. Ele trancava ela, não deixava que entrasse em contato com ninguém... eu era a única testemunha do sofrimento dela.

- E você não aprendeu nada com isso? – perguntei.

- Aprendi muito, por que pergunta?

- Porque você também me tranca e não deixa eu me comunicar com ninguém. – Falei e imediatamente me arrependi. Ele estava se abrindo e eu aproveitei para ataca-lo.

Ele abriu e fechou a boca várias vezes, mas nenhum som saiu. Me olhou um pouco chocado com minha colocação.

- Desculpe – eu disse, por fim – não quis te atacar, eu só me identifiquei com sua mãe um pouco.

- Mas eu não bebo! Eu nunca tive coragem de fazer isso para não me igualar a ele. E nem nunca te bati! – Se apressou para se defender.

Ele aparentava desesperado para provar que era diferente do pai.

- Não existe só violência física, e as vezes palavras machucam mais que um soco no estômago.

Ele baixou a cabeça, triste com ele mesmo.

- Você está dizendo que eu sou como ele? – ele quis saber.

- Eu só acho que você deveria se esforçar mais um pouquinho – apertei mais sua mão – eu te ajudo.

Ele apertou minha mão de volta e finalmente me olhou. Seu olhar estava meio perdido.

- Eu acho... que as perguntas de hoje acabaram – fungou.

- Mas eu ainda não fiz a segunda pergunta.

- Fez sim. A primeira foi “qual a história da sua mãe?” e a segunda foi “e por que ela não o deixava?”. Duas no total. – deu uma risada sem graça.

- Ah, você me pegou!

- Termina seu café.

Terminei meu café e logo comecei a tagarelar mais um pouco.

- Eu acho que você deveria tirar sua mãe daquele quarto. É bonito, arrumado e tal, mas ela precisa sair... – então tive uma ideia – que tal se ela for ao jardim? – me animei.

- Não sei se é uma boa ideia e eu não tenho tempo para ficar com ela.

- Eu fico! – Ofereci – E o que você vai fazer hoje?

- Mais reuniões de trabalho...

- Ah, com a Rebeca? – sorri amarelo.

Ele se virou totalmente para mim, se aproximou e segurou meus ombros.

- Não se preocupe com ela – olhou nos meus olhos – quando eu voltar a gente janta juntos, certo?

Concordei com a cabeça.

Descemos as escadas e lá em baixo estava um rosto familiar.

- Sweet Pea! – Exclamei.

- E aí, Betts? – me abraçou – Meus pêsames.

- Obrigada.

Ele me soltou de seu abraço quando meu marido saiu ao encontro de Molly no outro lado da sala.

- Procurei sobre o Andrews. Ele ainda não foi para a base e... – o interrompi.

- Eu sei. Me encontrei com ele no enterro do meu pai. – Confessei.

- O que? Betty, você não podia fazer isso, e se o Jug descobre? Ele mata vocês dois!

- Ele não precisa descobrir e caso descubra espero que você esteja errado.

- Mas eu não estou. Olha, ele está todo amoroso pro seu lado porque está realmente querendo ajeitar as coisas, fazer dar certo, mas se ele descobre dessa sua escapada, acabou, ouviu bem? – Me alertou.

- O que eu faço, então?

- Sei lá, distrai ele. Faz com que ele nem tenha tempo para pensar na possibilidade, ocupe todo o tempo dele que então não terá tempo para ouvir fofocas. Eu fico de olho no escritório e você fica aqui na sua casa.

- Obrigada! Eu não sei o que faria sem... – fui interrompida pelo Sweet Pea me cutucando.

Quando olhei na direção que ele estava olhando... ela, Rebeca.

- Podem continuar a conversa secreta de vocês – ela falou alto o suficiente para que meu marido ouvisse.

- Conversa secreta? – Jughead questionou voltando a se aproximar de nós.

- Não dê ouvidos a ela, Jug, sabe como é invejosa – Sweet Pea falou.

Agradeci mentalmente por ele ter feito isso.

Antes de sair, meu marido me beijou no rosto e se retirou com seus sócios.

Eu não tinha ciúmes da Rebeca. Se meu marido dizia que não tinha nada com ela eu acreditava. Mas agora, além a insegurança, eu sentia por ela medo. Medo que tivesse ouvido demais da minha conversa com Sweet. Medo que ela contasse ao meu marido.

Assim que eles saíram, lembrei que não tinha tomado minha sagrada ducha de todas as manhãs. Subi e tomei minha ducha, vesti mais um de meus vestidos leves e floridos e depois segui para o outro lado do corredor do andar de cima.

Ao encontrar a porta que dava acesso ao quarto da minha sogra, bati e entrei.

- Gladys, querida. O que acha de irmos ao jardim? – propus.

Ela estava sentada numa poltrona assistindo televisão. Quando ouviu minha voz, se virou para mim com o olhar vago e aquele sorriso bobo.

- Seria adorável – ela respondeu.

A segurei pelo braço e a ajudei a levantar. Depois a guiei para o fim do corredor e de lá, com dificuldade, a descer as escadas. Antes de chegar ao jardim, encontramos Molly.

- Senhora Jones, vejo que encontrou uma nova amiga!

- Está falando comigo ou com a minha sogra, Molly? – Perguntei rindo divertida.

- Nossa, não havia percebido – gargalhou – pergunto às duas, então.

- Amiga – minha sogra falou avoada.

Molly me ajudou a guia-la para o jardim. Lá ela se sentou em uma cadeira. John ficou impressionado em vê-la, então saiu colhendo uma flor de cada arbusto formando um buquê imenso e colorido.

Gladys adorou o presente, mas não sei se ela entendia muito bem do que se tratava.

Ficamos admirando as flores até a hora do almoço que nos foi servido no jardim mesmo.

- Molly, aqui não tem nenhum aparelho de som não? – questionei.

- Na verdade temos sim. A senhora quer que eu traga?

- Sim, por favor.

Molly trouxe um iPod e uma caixa de som com rede sem fio. Encontrei uma música que achei que seria perfeita, pois era da época da minha sogra. Quem sabe ela não reconhecia e reagia.

Liguei a música September da banda Earth, Wind & Fire. Música do fim dos anos setenta.

A levantei e a puxei para “dançar”. Ficamos igual duas malucas pulando no jardim, mas foi tão divertido! Ela estava genuinamente feliz.

Passamos horas assim, ouvindo músicas antigas e dançando no jardim. Ainda ouvimos músicas como “Girls Just Wanna Have Fun” e “Everybody Wants To Rule The World”, mas a que me deixou mais feliz foi “I Will Survive”, ela cantou essa música! Música essa que falava que ia sobreviver sem aquele homem, e que ele não era mais bem-vindo.

Enquanto cantávamos juntas esse hino poderoso de empoderamento, percebi que estávamos sendo observadas pelos olhares de meu marido, que assistia a cena orgulhoso com um sorriso no rosto.

- Oh Juggy! – Minha sogra exclamou ao ver o filho e indo abraça-lo.

- Hei! – falei e acenei de longe mesmo sorrindo como sempre.

Ele continuava me olhando com aquele olhar orgulhoso que me deixava muito feliz, principalmente porque significava que a Rebeca não tinha lhe dito nada. Talvez ela não tenha ouvido nada enfim.

- As mulheres da minha vida querem jantar agora? – ele perguntou.

- Ah, mas a gente nem dançou Bom Jovi ainda – brinquei.

- Tudo bem. Vamos ouvir Bom Jovi! – ele falou, me surpreendendo.

Eu estava brincando, ele não.

Quando percebi, estávamos os três enlouquecendo ao som de Livin’ On A Prayer. Não lembro de ter rido tanto em toda minha vida.

“Woah, we're half way there

Woah, livin' on a prayer

Take my hand, we'll make it I swear

Woah, livin' on a prayer”

 

Cantávamos em uníssono, nós dois, enquanto a senhora Jones continuava se movendo na intenção de dançar.

Terminamos esse momento nos braços um do outro, rindo alto e nos abraçando. Ele me girou algumas vezes no ar e eu desejei que aquele momento não acabasse.

Mas acabou devido o jantar. Jantamos os três na sala de jantar. Jug parecia tão orgulhoso de ter sua mãe ali, sua carinha de felicidade não tinha preço, o brilho em seus olhos era algo novo e que eu não queria que acabasse.

Aqui estava eu novamente, acreditando piamente que conseguiria fazê-lo feliz.

Após o jantar, fomos juntos deixar a Gladys em seu quarto. Lhe demos boa noite e fomos para o meu quarto. Ele parou na porta e meu coração acelerou.

- Betty, obrigado pelo que fez pela minha mãe. Deu um pouco da dignidade que eu tinha tirado prendendo ela naquele quarto – ele disse.

- Foi um prazer, Jug – sorri.

- Sabe, desde que você chegou, as coisas mudaram. A casa está cheia de flores, e tem música... minha mãe está feliz... eu estou feliz. – se aproximou fazendo meu coração acelerar ainda mais – Acho que você é a melhor coisa que eu já tive.

Seus olhos intercalavam entre os meus olhos e os meus lábios, me fazendo tremer um pouco. Ele nunca tinha me beijado na boca e acho que é o que ele vai fazer agora.

Antes de eu concluir meu raciocínio, seus lábios encontraram os meus. Inicialmente não passou de um encontro de lábios, mas logo ele abriu sua boca e eu abri a minha. Nossas línguas se encontraram e eu senti uma comichão familiar lá em baixo. Suas mãos agarraram na minha cintura e as minhas foram para sua nuca.

Era um beijo doce e não aparentava ter malícia, o que era uma pena. Mas senti um sentimento que parecia que ia explodir dentro de mim. Meu peito parecia que estava inflando.

Ele se afastou parando nosso beijo.

- Você quer fazer amor comigo? – Ele perguntou.

- A gente já fez várias vezes e você nunca pediu permissão, por que é diferente agora? – Eu quis saber.

- Eu nunca fiz amor com você, eu te fodi várias vezes – o jeito que ele falou me deixou arrepiada – agora eu quero fazer amor com você, meu anjo.

- Oh sim, me dê o seu amor – falei me entregando totalmente.

Ele nos guiou para dentro do quarto e me deitou delicadamente na cama. Ele foi tirando minha roupa cuidadosamente enquanto eu tentava tirar sua camisa. Enquanto nos despíamos, nele não desgrudou os lábios dos meus. Ele alisava meu rosto com as mãos e me tocava de forma tão delicada que me dava vontade de chorar de amor, se é que isso existia.

Quando estávamos nus, ele me penetrou devagar seguindo por movimentos igualmente lentos. Ele fazia os movimentos me beijando de olhos abertos, para olhar em meus olhos. Aquilo me dava ainda mais prazer do que jamais tive, e eu nunca imaginei que isso fosse possível.

Ele estava quase chegando ao seu ápice, mas se aguentou para que eu chegasse ao meu primeiro. Quando meu orgasmo chegou, o dele veio logo em seguida.

- Eu adoro isso! – Falei ofegante.

- Isso o que? – perguntou alisando minha cabeça que estava deitada em seu peito.

- Quando você termina dentro de mim. Adoro a sensação do seu membro latejando lá dentro – falei um pouco envergonhada.

- Isso faz ser ainda mais especial a nossa relação.

- Por que diz isso? – ergui minha cabeça para olhar para ele.

- Bem, eu nunca tinha transado sem camisinha antes, para não engravidar ninguém e nem pegar doença. Mas pedi para sua fazer todos os exames em você e te comprar o anticoncepcional para que não precisasse disso. – Explicou.

- Verdade, fiz inúmeros exames – ri.

- Eu sei, vi o resultado de todos. Nenhuma DST sequer – riu junto.

- Mas espera – pensei um pouco – ela não me comprou anticoncepcional. Na verdade ela disse que você queria filhos logo.

Ele se afastou abruptamente.

- Como é? Então quer dizer que esse tempo todo a gente estava desprotegido? – ele estava gritando.

- Eu... eu pensei que você queria ter filhos e – ele me interrompeu.

- Por que eu iria querer ter filhos com você? Eu nem te conhecia! – Continuava gritando.

Eu comecei a chorar em desespero: - Eu não queria engravidar, ok? Mas eu não tinha opção, eu achava que era o que você queria, por isso nunca questionei.

- Mas que porra! – Se levantou da cama com certa violência.

- Tudo bem, amanhã você me compra um e eu tomo, certo? – tentei acalmá-lo.

- E se você já estiver grávida? – me olhou.

- Eu não quero estar – admiti.

- Também não quero que você esteja – suspirou alto – vou para o meu quarto.

Se retirou e nem se despediu.

Sabia que estava tudo bom demais para ser verdade.


Notas Finais


vish mamae cooper aprontou!!!!

Será q o jug vai colocar a mão na consciencia e ver q a betty n tem culpa, ou vai fazer besteira????? menino cabeça quente hein

gostaram dos momentos de felicidade na casa??? será q ainda vai ter?

comentemmm


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