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História A Proposta - SwanQueen - Vinho e outras coisas


Escrita por: HeraHorn

Notas do Autor


Oieee mozoes meus ...tá aí mais um cap e já já mas um ...não bandonem eu nos comentários hein

Capítulo 4 - Vinho e outras coisas


Fanfic / Fanfiction A Proposta - SwanQueen - Vinho e outras coisas

Regina permanecia quieta ainda, mal me olhava, e eu me levantei, fui procurar a cozinha, eu precisava de um abridor de vinho, demorei uns minutos até encontrar, peguei duas taças e voltei e juro que ela estava limpando o rosto, respirei fundo e sentei do lado dela.

- Está tudo bem ? - Perguntei sem saber se eu queria uma resposta pra essa pergunta. Mas a resposta não veio, veio uma mão procurando a taça em minha mão, e eu a entreguei, e logo completei-a, acho que ela me deu um meio sorriso, e tomou um gole antes de se encostar no sofá, me sentei ao seu lado e tomei um pouco do vinho, adorava aquele sabor forte das uvas, o gosto forte sempre me deixava satisfeita, nunca gostei de nada muito fraco, minhas ex sempre reclamavam, queriam vinhos mais fracos, na verdade suco de uva. Olhei para morena que degustava o vinho sem fazer caretas, e isso já me foi satisfatório.




...




X

Regina

Minha cabeça latejava, e eu ainda não sabia o porquê de ter ido buscar Emma em casa, e estar ali tomando um vinho com ela.

O silêncio chegava a ser pertubador, minha cabeça estava cheia de tantos pensamentos, acho que este era meu defeito, eu deixa tudo guardado em uma caixinha que as vezes se abria e quando ela se abria era destrutível. Fechei meus olhos e encostei mais no sofá, ouvi um celular vibrar, abri meus olhos e Emma estava abrindo uma mensagem no WhatsApp.

- Sério loira ?

- O que quer Violet ? - Sim eu estava bisbilhotando a conversa de Emma.

- Não me respondeu mais, não me atende, qual o problema ?

- Vih já conversamos, eu não gosto de você, não quero mais te ver e só parar de me ligar.

- Emma eu sei que errei mas tenta entender, nem todo mundo pode ser como você!

- A desculpa, ser monogâmica e sincera é algo difícil? Ou você está falando do fato de querer me apresentar como sua amiga pra todos ? Ou do fato de no meu aniversário você ter levado seu "namorado" na casa dos seus pais? - eu estava ali perplexa com o que estava lendo a conversa dela aparentemente com algum rolo, eu era tão egoísta que a enfiei nisso tudo sem nem me preocupar se ela tinha alguém.

- Emma precisamos conversar.

- Violet vê se some para eu poder mudar esse papo chato, pelo amor de Deus, nos nem tínhamos nada tão importante assim, era só um lance. Sabe aquele ditado que tudo que vem fácil vai fácil? Então você deveria ter sido mais difícil. Eu nem tenho mais seu contato no meu telefone. Sabe eu sou hoje bem mais.minha do que de qualquer pessoa, eu não tenho tempo para ser trouxa.

- Nunca me amou então ?

- Amei, no início, quando eu não notava que era um brinquedinho lésbico na sua mão, que te fazia gozar e só isso.

- Emma para com isso.

- Querida por favor não me procura mais, eu já estou em outra, e ela é o suficiente pra mim, e não quero estragar o que tenho com ela. - A foto da garota sumiu na mesma hora, provavelmente ela bloqueou Emma após saber que ela já está a em outra.

- Swan... - falei e ela me olhou após tomar um pouco do vinho.

- Tudo bem ?

- Não... Me chama algo que te incomoda sobre sua vida. - Ela falou certeira e eu fiquei um tempo parada e então apenas movi meus lábios e falei. - me incomoda o jeito que eu deixei no passado quem eu era, antes dos meus pais e minha irmã morrerem, eu me tornei algo que não gosto... - Virei a taça em um único gole

- A primeira coisa que fiz quando peguei um carro, foi acelerar o máximo e ir de frente com um caminhão, eu estava bêbada, e tentava esquecer que eles morreram por minha causa. - Falei aquilo e um peso parecia sair dali.

- Eles não morreram por sua causa.

- Estavam vindo me ver, então. - Ela pegou minha mão e acariciou, aquilo durou meio segundo, pois ela logo recuou e ficou sem jeito.

- Não foi sua culpa.

- Bom e você. - Ignorei aquilo, pois eu não conseguia lidar com aquilo, e nem me livrar da culpa.

- Eu .... Bom ... Meus relacionamentos, só arrumo mulheres querendo se aventurar, ou loucas, ou traidoras. Mas Regina sério supere isso ou a culpa e a dor vão te corroer.

- Swan dúvido que saiba como é essa dor. - ela deu risada e tomou o resto do vinho, pegou a garrafa e bebeu na boca mesmo.

- Não me limite Regina. - ela virou para mim - Sabe as pessoas sempre acham que as outras não conhecem da dor como elas, mas sabe eu sempre fiquei quieta mas agora vou falar. Eu conheço a dor sim, e já me perdi várias vezes tentando me encontrar depois de tudo, eu quando vim do Alaska eu estava quase para completar dezoito, conheci uma moça, engravidei, tratamento, tive um menino, ele chamava Roland, ele era lindo. - Os olhos de Emma estavam cheios de lágrimas e meu coração apertou. - Ele era um garotinho lindo, saudável, a melhoria e coisa na minha vida, e quando ele estava com três anos teve uma febre alta, levei ele no médico, e se eu soubesse que aquela seria última vez que ele iria me chamar de mamãe eu teria aproveitado muito mais. - Ela sorria, mais seus olhos começaram a falhar e as lágrimas caiam. - Ele foi diagnosticado com uma bactéria, estava entrando em choque, levaram ele pra uma cirurgia de emergência, o coração dele está a parando, os pulmões falhando, o rim parando, e no ninguem sabia me explicar o que ouve. E em poucas horas eu perdi todo o meu mundo. Roland faleceu no mesmo dia, durante a cirurgia, e bom eu tive que ver meu pequeno, aberto em uma mesa gelada, sozinho. - ela chorava bastante e eu nem conseguia falar, e foi aí que me lembrei do livro, e levei a mão a boca.

- O romance, é sua vida....sua história, o Henry é seu Roland. - ela apenas fez que sim com a cabeça, e desabou a chorar, eu nem sabia como reagir, eu não era assim, mas me sentei mais perto e abracei ela, sem dúvidas aquilo era estranho... Estranhamente bom abraçar Swan. Ela segurou em meus braços e apenas chorou.

- O livro é sim, eu só não contei...

- Você é louca pela sua ex então?

- Era o que eu ia dizer, romantizei ela, ela não foi aquela mulher, ela me largou sozinha com ele no hospital. - Eu sabia de algo dolorido da vida dela e ela da minha e isso claro nos deixava bem vulneráveis, e eu não sabia o que fazer com tanta vulnerabilidade ali.



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