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História A Proposta - SwanQueen - Corrida parte 2


Escrita por: HeraHorn

Notas do Autor


Amando todos os comentários e favoritos amo vcs

Capítulo 7 - Corrida parte 2


Fanfic / Fanfiction A Proposta - SwanQueen - Corrida parte 2

X

Regina

Eu segurava a blusa no braço de Emma, estávamos a caminho do médico. Como ela fez aquilo no cotovelo?

Pisquei diversas vezes pois ao olhar para ela a primeira coisa que encarei foram seus lábios, se o rapaz não me tira de cima dela, eu teria beijado ela, eu sentia a proximidade, o hálito quente pairando sob meus lábios. Suspirei. Droga eu estava quente. Abanei meu rosto com as mãos. Passei as em meu pescoço e sorri.

- Está doendo um pouco só. - Emma falou me olhando e só aí que eu vi que estava apertando o braço machucado dela. Soltei na mesma hora.

- Me desculpa eu...estava distraída... pensando em algumas coisas ... E.- E eu queria ter beijado você... Era isso que eu queria responder. Eu hétero, pensando essas coisas. Que encanto Emma Swan tinha sobre mim? Que encanto era esse que sempre passou desapercebido por mim.

- Moça 7,80$ - O taxista falou graças a Deus interrompendo aquele constrangimento. Entreguei o dinheiro a ele e nem peguei troco algum. Saímos do carro e fomos direto para recepção.

- Olá bom dia. - falei para recepcionista. - Precisamos passar em um ortopedista eu acho.

- O que aconteceu? - Emma tiros o pano e mostrou o braço. - Meu Deus! - a mulher exclamou em desespero. - O que você é dela?

- Ela é minha noiva. - Emma falou pegando em minha mão. A mulher pegou alguns papéis.

- Se falasse que era qualquer outra coisa ela não te deixaria me acompanhar. - Ela seguia segurando minha mão. Nossos dedos entrelaçados. Era incrível e estranho mas meu coração batia acelerado, batia apertado. Era como se a mão dela tivesse sido feita para encaixar na minha perfeitamente.

Eu olhava nossas mãos, e me peguei sorrindo por meio segundo, me recompus, e recobrei minha consciência na hora que chamaram o nome da Emma. Logo estávamos passando no médico, e logo ela tomou os pontos, mais do que eu achei, nem o médico entendeu como ela abriu o cotovelo em um tombo tão besta, até fazer o raio x e ver  que ela teve a sorte de cair em cima de.um caco de vidro, afinal haviam pedaço no braço dela. Fomos embora, direto para minha casa. - E o cinema ainda está de pé?

- Você ainda quer ir ?

- Quero, hoje sai o ultimato.

- Todos já sabem que a viúva negra morre se sacrificando, qual motivo mais tem para ver esse filme ? - Ela ficou quieta.

- Não acredito que me deu um spoiler desses. - Cruzou os braços como pode. - Mas ainda quero ir.

- Vou tomar um banho e aí vamos.

- Você vai ter que me ajudar no banho.

- Vou é?

- Sim.

- Então vamos até meu quarto, o box é grande cabe nois duas, aí te ajudo. - Eu estava nervosa com aquela situação e mais nervosa ainda por estar sendo eu mesma com ela, eu já não era eu mesma a tanto tempo que havia até me esquecido de como é bom ser leve, de como é bom ser eu mesma.

...

Liguei o chuveiro, morno, nunca gostei de água muito quente, Emma estava ali de costas para mim, eu estava nervosa, tampei o braço dela como pude, eu ainda estava de lingerie, ela entrou primeiro na água, seu braço imobilizado e a outra mão um pouco ralada, machucada do tombo que tomou para me salvar.

Logo todas as peças de roupa sumiram, e Emma estava totalmente nua, sua pele era alva, poucas pintas pelo corpo. Meus olhos percorreram ombros, costas, quadril, pernas... E meu Deus, suspirei. Emma Swan é uma mulher linda. Uma mulher atraente. Mas atraente do que deveria ser. Já que sou hétero.

Apanhei o sabonete de lavanda e comecei a percorrer as curvas de seu corpo, ela virou seu pescoço o estalando em busca de relaxar. Eu mordia os lábios tentando me controlar, logo ela se virou se frente e arfei ao encarar ela de frente.

- Regina.

- Sim?

- Está bem ?

- Sim. Porque?

- Está me olhando tão, fixamente assim? - Eu balancei a cabeça e tomei foco. Ajudei ela no que precisava e saímos do banho, eu estava quente, mas que dá outra vez, minhas pernas trêmulas, minha intimidade molhada. Deixei Emma se trocando e voltei pro banheiro, aquele calor todo em meu corpo me tomava de uma forma incrível. Fechei meus olhos e só me vinha Emma me beijando, me tocando, eu queria aquilo, e eu queria me tocar, mas foi aí que eu balancei a cabeça e lavei o rosto, eu tinha que parar com isso já.

...

X

Emma

Regina estava totalmente estranha, mas eu também estava, um banho foi capaz de me deixar nas nuvens e no inferno ao mesmo tempo. A mulher que eu mais odiava, naquele minuto era a que eu mais desejava.

Droga Emma, não seja esse tipo de sapatão idiota que se apaixona pela hétero que só vai te usar e jogar fora, não faça isso novamente. Duas batidas na porta se seguiram.

-Emma. - ela entrou.- Estava pensando porque não ficamos em casa, bebemos um bom vinho e conversamos mais, e amanhã se estiver bem te levo ao cinema e tiramos as fotos.

- Depende do vinho. - Falei tentando brincar.

- Lambrusco Emília, é italiano, ele é maravilhoso.

- Eu conheço, ele é bem gostoso porém me deixa bêbada fácil. - Falei e ela abriu um largo sorriso.

- Te espero na sala.. - ela falou e eu só afirmei com a cabeça que sim. - Sim eu estava flertando com Regina Mills. Meu celular vibrou, fui olhar e era Zelena. Retornei a ligação como ela pediu.

- Zelena.

- Sumiu loirinha.

- Longa história....longa e estranha.

- Jura ? O que de tão longo e estranho pode acontecer em três dias de sumiço? - Dei risada, enquanto colocava o resto da minha roupa.

- Um noivado.

- Noivado de quem ? - Ela perguntou curiosa sem entender bem.

- Meu.

- Oi? Bebeu Emma. Um noivado seu com quem ? Você nem namora, só tem aquele rolos mal resolvidos de Tinder que nunca vira rolo real. - Outra verdade.

- Eu vou me casar com a Regina.

- Que Regina ?

- Eu só conheço uma. - deu para ouvir a surpresa dela do outro lado.

- Não....pera....calma... você...não você não iria....ela não iria... Isso não...

- Regina Mills.

- Que porra é essa Emma? Essa mulher é o cão com você, como assim vai casar com ela ? Virou sadomasoquista agora ?

- Não, ela não é ruim assim, não fora do escritório.- Isso era verdade, não era fingimento. - Ela é engraçada, cozinha bem, é preocupada comigo. - Afinal ela cuidou de mim não é ? - Ela é uma boa pessoa fora do trabakho.

- Ok mais no trabalho é o próprio demônio com você.

- Ela vai mudar, está mudando aliás.

- Emma, essa mulher te drogou não é possível.

- Não... Ela não fez isso, e juro que se a conhecer bem vai se encantar com ela, ela sendo ela mesma é outra pessoa, ela é agradável, é encantadora, gostosa.

- Você disse gostosa?

- Não.

- Disse sim

- não não disse não. - Merda eu disse segurei meu rosto entre as mãos.

- Enfim onde você está ?

- Na casa dela.

- Merda é sério então.

- Sim.

- E que foto é aquela no hospital o que ouve ?

- Um pequeno acidente mais está tudo bem!

- Posso ir ver você? Dar um oi? - dei risada pois sabia que ela só queria checar se Regina não estava me sequestrando ou algo assim.

- Vou te mandar o endereço pelo Whatsapp.

- ok - Ela falou e desligou e eu mandei o endereço como prometido. Desci para sala e Regina estava sentada no sofá com uma taça nas mãos, tocava uma música baixa, me aproximei e ela apanhou outra taça e me entregou, e cantou baixinho. Cantava em italiano, o meu estava enferrujado mas eu entendia a letra.

- Eu já não sei respirar quando estou ao lado seu

Juro que me falta o ar,a paixão bateu

Você é aquela mulher escondida nas letras de tantas canções

Deste lado do rio eu posso ver tudo o que é seu

Delicadeza e mistério que nem você percebeu

Quero chamar sua atenção

com as pausas do meu violão. - A voz da morena fica extremamente sensual em italiano, e eu virei a taça de vinho em busca de me refrescar. Entreguei a taça para que ela colocasse mais vinho e assim ela o fez, e me sentei ao seu lado, e a música Resta continuava a tocar.- e o braço ?

- Melhor, quase não dói.

- Que bom... Emma...

-sim?

- Você falou sobre beijos, acha que precisaremos?

- Sim, e dúvido que você beije uma mulher sem que notem que você nem é lésbica. - falei aquilo tão naturalmente, que nem me ative a nada e só vi quando ela pulou para cima, se aproximou de meu corpo, sua boca quase colada a minha, o cheiro do vinho que saia de sua boca me apetecia ainda mais. O batom vermelho que se destacava em sua pele clara, meus olhos iam de sua boca aos seus olhos quase pedindo permissão. Ela sorriu. Passou a mão em meu rosto delicadamente, e eu me aconcheguei em seu carinho. Sorri.

- Deste lado do rio posso ver tudo o que é seu

Delicadeza e mistério que nem você percebeu

Quero chamar sua atenção .... - não deixei que ela continuasse a cantar, encerrei aquele espaço entre nós, tomei seus lábios, e a puxei mais para perto, o gosto do vinho invadiu minha boca, misturado ao doce sabor do beijo dela, eu me empolguei mais ela ainda não havia reagido e quando ameacei me afastar ela me segurou e senti sua lingua em minha boca, o beijo se tornou intenso, suas mãos percorriam meu corpo, me apertavam, me traziam para perto. Entrelacei meus dedos no cabelo dela, e ela sorriu entre o beijo quando puxei seu cabelo, deixei as taças aonde pude e como pude e puxei Regina, meu braço doeu mas fodasse. A morena entendeu e sentou em meu colo de frente para mim, minhas mãos desceram automaticamente pra sua bunda. Apertei e ela sorriu novamente, ela sabia que era uma parte do corpo dela que eu tinha um interesse gigantesco. Ela segurava em meus cabelos enquanto me beijava. Subi minhas mais por dentro da blusa dela, toquei sua cintura, ela rebolava no meu colo e puta que pariu, eu estava excitada, molhada, latejando na verdade. Regina foi se levantando e me puxando, o beijo não parou em nenhum instante, quando ficamos de pé, empurrei ela até encostar em uma parede, eu estava louca já. Minhas mãos que passeavam em seu corpo sem destino, tomaram rumo, quando uma delas foi para dentro da calcinha dela, desci meus dedos lentamente até alcançar sua boceta, ela estava molhada, quando toquei a ela gemeu, mordi sua boca. Aprofundei meus dedos ali tocando sua intimidade melhor agora, deu pra sentir perfeitamente ela rebolando nos meus dedos. Puta que pariu eu devia ter feito isso antes. Beijei seu pescoço com força, certeza que ficaria uma marca ali. E foi aí que a maldita companhia tocou, tentando ignorar mais continuaram tocando. Me afastei dela que respirava de maneira ofegante me olhando.



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