1. Spirit Fanfics >
  2. A Proposta - SwanQueen >
  3. Porta

História A Proposta - SwanQueen - Porta


Escrita por: HeraHorn

Notas do Autor


Pessoas espero que gostem no fim do próximo capítulo já vamos para o Alaska 😍

Capítulo 8 - Porta


Fanfic / Fanfiction A Proposta - SwanQueen - Porta

X

Regina

Ficamos nos encarando alguns segundos, porque aquela companhia tocou logo agora ? Eu não queria ter aquele espaço de tempo para pensar, eu queria apenas ter continuado, queria ter deixado tudo me levar, queria ter ido até meu limite. A campainha tocou mais uma vez.

- Maldição. - praguejei e fui até a porta. Estava puta da vida, quem estaria tocando minha campanha daquele jeito, e porque o porteiro deixou alguém subir sem me avisar. Abri a maldita porta e olhei para baixo e um par de olhos castanhos pequenos me encarava, era um garoto, um garotinho assustado, com roupas rasgadas, ele me olhava sem dizer uma palavra.

- Vamos ele deve estar perto. - Ouvi vozes no corredor.

- Por favor me deixa entrar, eles mataram todos eu não quero morrer também, diga que sou seu e que eu estava sumido, que fui sequestrado. - O garoto falou chorando se ajoelhou e implorou com as mãos postas.

- Eu.... Eu ..

- Moça eu vou sumir eu prometo, só não me deixa morrer. - Ele implorou chorando e eu me ajoelhei e abracei ele quando vi a ponta do pé de um dos homens, para minha surpresa eram polícias.

- Vai ficar tudo bem ok. - Falei ao ouvido dele. - Qual seu nome.

- Henry.

- O meu é Regina e da minha namorada é Emma caso eles te questionem ok?

- Ok. - Falei e me levantei o pegando no colo, o garoto tinha por volta de uns oito anos, ele estava encolhido, com medo, e segurava em mim com certa força.

- Boa noite senhora...

- Mills

- Senhora Mills, este garotinho vai com a gente ele roubou.

- Esse garotinho é meu. - Afirmei e eles se encararam. - É meu filho que estava desaparecido.

- Senhora tem certeza disso?

- Henry Daniel Mills, ele é meu. - Falei o nome de meu pai e só agora eu havia me tocado da semelhança sobre ele se chamar Henry. - Ele tem oito anos e está sumido a anos , ele foi roubado de mim, e é meu, ele encontrou meu endereço no cativeiro que estava.

- A senhora abriu um boletim na polícia.

- Não, as pessoas que o pegaram me ameaçaram disseram que um dia ele voltaria, mas que se eu fosse a polícia o matariam. - Eu espero estar sendo convincente.

- Seu marido está em casa ? - Um deles falou segurando a arma ainda no coldre.

- Minha esposa está, porque ? - eles se olharam.

- A senhora precisar ir até a delegacia resolver isso.

- Vou ligar para minha advogada. - Peguei meu celular no bolso sem soltar o garoto, mandei uma mensagem de texto pedindo que ela viesse pra minha casa imediatamente. Fiquei ali parada na porta com o garoto nos braços, claro que dei um prévio aviso do acontecido, e logo Ruby chegou, e os policias se distraíram fácil com o decote dela.

- Olhem prós meus olhos e não prós meus peitos senhores. - Ela falou e eles ficaram sem graça. - minha cliente passou a patente de vocês. ela apontou prós uniformes. - E entrei em contato com. O comandante de vocês e ele me informou que a missão de vocês envolvia estourarem uma casa de tráfico de menores escravizados correto ?

- Isso é confidencial.

- Já não é mais.

- Ela disse que ele sumiu pequeno, como ela sabe que é ele. - Ruby olhou para mim e pro garoto e sorriu.

- A mancha no pescoço, sinal de nascença. - ela era rápida. - Mas o que eu vim fazer é tirar vocês da porta dela, e entregar este papel. - Ambos leram o papel.

- Ou ...me desculpe senhorita Luccas, desculpe senhorita Mills. - eles falaram e se retiraram.

- Vamos pra dentro. - Ruby falou e entrei.

- O que tinha naquele papel? - Perguntei curiosa.

- O necessário para que eles sumam, mas bom. - ela ia começar a falar e Emma apareceu, e só agora vi que a sujeira de batom. - Oi.

- Oi. - Vi a cara da Ruby e evitei as especulações.

- Está é minha noiva Emma Swan. Emma está e Ruby Luccas minha amiga e advogada.

- Que?.... Desde quando gosta de mulheres Regina.

- Isso não vem ao caso.

- Ok

- Quem é o garoto? - Emma perguntou e ele desencostou do meu pescoço e olhou para ela.

- Sou o Henry, só Henry.

- Henry. - Ruby falou. - O que você das pessoas que estavam com você?

- O que a moça disse era um pouco verdade, eu e outras crianças trabalhávamos de pedir dinheiro, eles o Peter e a Louisa sempre traziam crianças, novas, bebês ou maiores, diziam que nós não tínhamos nem certidão então ninguém nunca nos procuraria.

Eu fui incomendado, minha mãe me teve e vendeu para eles, ela se chamava Marian Wood. É tudo que sei, e aproposito eu tenho dez anos e não oito. - Ficamos as três perplexas. E Emma apenas deu a mão pra ele e o coloquei no chão.

- O que acha de fazermos um lanche garota, e depois um banho?

- Acho ótimo eu não como a dias. - Ela saiu com ele da sala e eu me sentei no sofá.

- Nossa.

-Nossa dois. - Ruby falou. - Bom a história dele bate com o que a minha amiga da polícia falou.

- Amiga?

- Ok dormi com ela algumas vezes, mas nem gosto dela. Mas sobre o garoto vou acionar o juizado e eles vem pegar ele.

Pelas fichas que eu peguei por cima ele realmente foi vendido, não tem certidão nem nada, mas parece um bom garoto logo encontrará um lar.

- Acha isso mesmo ? Que logo ele achará um lar? Ele é tão pequeno.

- Na verdade creio que demore pela idade, mas preciso acreditar que ele encontrará um lar, ou vou acabar adotando todas as crianças que vejo. - Ruby falou e sorriu falsamente, eu fiquei um pouco perplexa, vamos dizer que as últimas setenta e duas horas mudaram toda minha vida de cabeça para baixo literalmente. Eu estava voltando a ser eu, e naquele minuto algo me ocorreu a cabeça.

- Ruby, eu posso fazer algo ?

- Algo como assim?

- Tenho um bom emprego, uma boa casa, vou me casar. - o casar era mentira mais tudo bem. - Eu conseguiria adotar ele ?

- Regina Mills, o que aquela garota fez com minha amiga ? Você nunca quis ser mãe.

- Eu nunca quis engravidar, isso é diferente. - Falei tentando não parecer tão melosa.

- Bom eu conseguiria uma liminar pra ele continuar aqui por uns dias e entraria com uma petição pro juizado, eles iriam analisar seus documentos, sua vida, suas contas, marcar uma entrevista com você, com sua namorada, com o garoto e dando tudo certo você adoraria ele. Mas o que eu acho que você deve fazer se quiser mesmo fazer isso, é fiquei com ele esses dias, vou pedir a liminar, veja como será e aí tome uma decisão, não de falsas esperanças pra ele sobre ter uma família de verdade. Ele é uma criança, e pode não saber separar e ficar muito mal. - Minha cabeça rodou um pouco, e eu então parei e respirei.

- Eu tenho certeza do que eu estou te pedindo.

- Ok Gina. - A campanha tocou novamente.

- Mas será o Benedito hoje.! - Falei brava. - Qual o problema desse porteiro que não serve para nada. - Fui até a porta e abri, e uma ruiva maravilhosamente linda estava ali, mas eu não conhecia ela. - Oi.

- Regina Mills.

- Me conhece ?

- Sim, eu sou amiga da Emma, ela está né ?

- Sim.

- Posso ver ela ? Ou você está realmente mantendo ela em cárcere privado?

- Pode ver sim. - Falei e a deixei entrar. - Ela está lá em cima, só subir a escada no terceiro quarto a direita provavelmente.

.

- Obrigada. - A ruiva passou e a Ruby ficou babando.

- Quando foi que você começou a receber só mulher gostosa em casa ?

- Ruby cala a boca. - Falei e ela se levantou.

- Depois da meu telefone para senhora perfeição. - revirei meus olhos. - Vai que ela precisa de advogada. - ela falou e eu dei risada. - Bom eu infelizmente vou indo porque tenho um caso para estudar, mas vou já passar as coisas pro juizado sobre o garoto.

- Vou viajar no final de semana.

- Pra onde ?

- Alaska, a família da Emma é de lá. - Aquele mentira já estava natural que até parecia que realmente éramos um casal.

- Vou garantir uma autorização pro garoto.

- Obrigada Ruby.

- Imagina Gina. - Nos despedimos e ela foi embora, sem dúvidas era a única amiga que eu tinha da época da faculdade, e mesmo assim eu ainda era um pouco seca com ela, mas até que hoje fui bem amigável, me sentei no sofá, precisava colocar a cabeça no lugar, não sobre uma adoção, mas sobre minha calcinha que ainda estava molhada. Adotar uma criança era algo simples se comparar ao fato de sempre achar que eu era hétero e agora quase ter transado com uma mulher.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...