Luna dormia tranquilamente enroscada em meu corpo. Já tinha amanhecido e eu estava acordado há um tempo olhando-a, a noite tinha sido intensa e maravilhosa, estar com ela é tão incrível, amá-la me completa de uma forma tão inexplicável que me assusta, mesmo no começo do meu namoro com a Fernanda quando eu achava que a amava não me sentia assim, Luna realmente me completa e me fascina, se eu tinha uma quedinha por ela antes agora estou loucamente apaixonado, e é mais do que só paixão... É amor!
Eu amo o jeito que ela sorri, tímida ou maliciosa quando estamos nos amando, o jeito como morde os lábios quando está nervosa, o jeito como ela me toca, amo seu corpo, seus beijos, seu cheiro, seu sabor... Eu amo essa mulher e apesar do modo confuso como começamos nosso relacionamento eu farei de tudo para sempre tê-la ao meu lado.
Fiquei aliviado quando Miguel nos apoiou e mesmo sabendo que teremos que enfrentar Lili, Vinicio, além de Nina e Fernanda, eu nunca estive tão feliz.
Eu tinha que levantar, Simón estava me esperando na oficina onde tínhamos algumas coisas para ajeitar já que queríamos abri-la nos próximos dias, mas era tão gostoso ficar ali na cama, com Luna em meus braços que me aconcheguei mais em seu corpo e beijei seu pescoço, nós ainda estávamos nus e só com uma coberta sobre nossos corpos.
Não resisti e continuei beijando seu pescoço até que ela se remexeu e abriu os olhos lentamente me olhando.
-Tão gostoso acordar assim. – sua voz estava rouca de sono, seus cabelos bagunçados e os lábios ainda vermelhos e um pouco inchados de todos nossos beijos deixando ela ainda mais irresistível.
-É gostoso acordar com você tão perto de mim. – sorri colando ainda mais nossos corpos.
Ela riu afundando o rosto no meu pescoço e me beijando.
-Mas antes que eu fique ainda mais animadinho é melhor me levantar, tenho que trabalhar. – mesmo muito contrariado me afastei dela.
-Tudo bem. – ela fez um muxoxo e agarrei sua cintura beijando seus lábios.
-Você me enlouquece. – me levantei e ela gargalhou enquanto fui praticamente correndo para o banheiro ou eu não conseguiria sair daquela cama tão cedo.
Tomei um banho e fiz minha higiene calmamente, quando voltei para o quarto enrolado em uma toalha Luna estava terminando de arrumar a cama.
-Você vai trabalhar o dia inteiro hoje amor? – ela perguntou distraidamente ajeitando os travesseiros na cama e eu parei olhando-a.
Pode parecer bobo, mas ouvi-la me chamando de amor, enquanto estava ali toda linda com uma camisola arrumando nossa cama, fez meu coração disparar.
-Matteo? – ela se virou para mim quando eu não respondi.
-Eu devo trabalhar até de tardinha, meu amor. – me aproximei dela abraçando seu corpo e beijando seus lábios docemente.
Ela sorriu e corou um pouco, mas manteve os olhos fixos nos meus.
-Vem almoçar em casa?
-Não sei, vou tentar, mas eu ligo avisando ok?! – acariciei seu rosto e ela assentiu.
-Ta... Sabe, eu tenho que arrumar um emprego. – ela se afastou indo pegar suas roupas e eu fiz o mesmo começando a me arrumar.
-Não precisa se preocupar com isso agora.
-Eu sei, mas vou tentar arrumar alguma coisa, não posso ficar aqui sem fazer nada e sem ajudar também. – ela deu de ombros.
-Faça como você preferir, mas não precisa se apressar com isso ok?! Acho que temos outras coisas para ir resolvendo antes. – terminei de vestir minha blusa e me sentei na beira da cama para calçar meus sapatos.
Luna se aproximou com uma muda de roupas nas mãos e assentiu.
-É, ainda tem Vinicio e minha mãe né?! – ela fez uma careta.
-E Nina e Fernanda... – imitei sua careta e ela riu me beijando.
-Vou tomar um banho, me espera antes de sair pra gente tomar café juntos?
-Claro. – sorri e ela foi para o banheiro.
Terminei de me arrumar e fui para a cozinha, meu pai estava saindo.
-Bom dia pai.
-Bom dia filho, cadê a Luna?
-No banho... Eu vou para a oficina, e onde está a Flor? – ele já tinha feito café e eu me servi.
-Não voltou ainda, deve estar na casa do Gastón. – ele revirou os olhos.
-Ela foi dormir lá ontem mesmo. – ri.
-Eu vou sair, agora que estou de férias lá dos Valente uns vizinhos pediram para eu cuidar dos jardins deles e depois vou ver um jogo, não venho almoçar em casa.
-Não consegue parar quieto né?! – brinquei e ele revirou os olhos saindo de casa.
Arrumei a mesa com o que tinha por ali para um bom café da manhã e estava me sentando quando Luna entrou na cozinha, os cabelos molhados pelo banho.
-Vem cá. – estiquei a mão e ela veio sorridente e se sentou em meu colo.
-Não tem mais ninguém em casa? – ela perguntou enquanto começávamos a comer.
-Não, meu pai acabou de sair e Flor ainda não chegou na casa do Gastón... Mas fique a vontade ok?! Essa casa é sua também agora, minha irmã não deve demorar muito.
-Tudo bem, não se preocupe.
Terminamos nosso café da manhã e eu a ajudei a arrumar a cozinha, depois ela foi comigo até meu carro, infelizmente eu tinha mesmo que ir para a oficina, eu adorava ficar lá, mas daria tudo para ficar mais tempo ao lado da minha mulher agora.
-Eu queria muito ficar aqui com você. – puxei ela colando nossos corpos e beijei seu pescoço.
Luna riu enterrando o rosto em meu peito e me abraçando fortemente.
-Eu também queria ficar com você, o tempo todo, mas sei que você tem que trabalhar, vai tranquilo, e não esquece de me ligar avisando se vem almoçar comigo ok?
-Pode deixar... – segurei em seu rosto e beijei seus lábios.
Ficamos mais um tempo nos beijando até eu entrar no carro e ir para a oficina. Era uma sensação boa saber que Luna estaria ali quando eu voltasse.
Cheguei rápido e Simón já estava lá no escritório me esperando.
-Bom dia. – ele sorriu assim que entrei.
-Bom dia Simón. – me sentei em sua frente.
-E aí, como está a vida de casado?
-Maravilhosa, foi um sacrifício sair de perto dela para vir pra cá agora. – confessei e ele riu se recostando na cadeira onde estava, mas logo seu sorriso sumiu e ele suspirou pesadamente.
-Está acontecendo algo?
-É que enquanto você teve dificuldade para sair de casa e vir trabalhar, e quanto a mim, se eu pudesse ficava o tempo todo aqui.
-Problemas com a Nina? – perguntei já sabendo a resposta, conheço bem a minha irmã.
-Você nem imagina, a gente já andava brigando muito, você sabe o gênio que ela tem, mas agora está bem pior, ela está me enlouquecendo com essa história do seu casamento com a Luna, não aceita o que você fez com a Fer.
-Nina precisa parar de se meter na minha vida, mas que coisa chata essa proteção toda com a Fernanda. – resmunguei e ele assentiu.
-Sim, e até parece que a Fernanda se importa tanto com ela assim.
-A Fer não se importa com ninguém, ela não está nem a aí pra mim, só está com o orgulho ferido, só queria que ela partisse para a França de volta.
-Ela não sai lá de casa. – ele falou meio hesitante e o olhei intrigado.
-O que foi?
-Nada, por quê?
-Porque você ficou estranho, tem acontecido mais alguma coisa?
Ele me olhou por uns instantes e depois se levantou.
-Nada importante, mas vamos esquecer tudo isso e trabalhar?
Dei de ombros e assenti, não queria mesmo ficar falando daquilo.
Ficamos por horas trabalhando ali, as coisas na oficina já estavam bem adiantadas, se tudo continuasse assim conseguiríamos abri-la na semana que vem, já tínhamos os funcionários que iriam trabalhar com a gente, todos nossos amigos de infância, um deles inclusive era irmão da Fer, o Pablo, mas o moleque era totalmente o oposto da irmã, ainda não tive oportunidade de conversar com ele sobre tudo que está acontecendo, mas sei que ele me entenderá.
Mas tinha algumas ferramentas que precisávamos comprar, e que tinham em uma loja no centro, então seria bom vermos isso logo hoje.
-Eu vou, aproveito e levo a Luna para almoçarmos por lá. – falei e Simón assentiu.
-Tudo bem, eu vou ficar aqui mais um pouco.
Sabia que as coisas estavam complicadas entre ele e Nina e decidi que iria conversar sério com ela depois, ela fica se preocupando tanto com minha vida que está se esquecendo da dela.
-Qualquer coisa me liga, eu não volto mais hoje ok?! – ainda estávamos no escritório onde ficamos a manhã toda e me levantei pegando minha carteira e chaves que estavam na mesinha na minha frente.
-Pode deixar, ah e temos que marcar algo, os caras querem conhecer sua esposa. – Simón falou brincalhão.
-Vou ver isso depois. – sorri e sai dali rapidamente.
Mas quando estava saindo da oficina esbarrei na última pessoa que eu gostaria de ver agora...
-Fernanda. – resmunguei, mas ela só sorriu.
-Matteo, que sorte a minha esbarrar logo em você.
-Bom, mas eu já estou de saída então tchau. – tentei passar por ela para chegar até meu carro, mas ela ficou na minha frente.
-Ei, você fez tudo aquilo comigo e agora ainda me trata assim? – o sorriso tinha sumido dos seus lábios e ela estreitou os olhos com raiva.
-Eu estou com pressa Fernanda e não temos mais o que conversar... Sinto muito se não terminei com você antes como devia ter feito, mas seja sincera consigo mesma e admita que não existia mais uma relação entre a gente, nem fiel a mim você era mais.
-Isso não tem nada a ver Matteo, eu só fiquei carente e acabei me envolvendo com alguns homens, mas não senti nada por eles, nunca deixei de te amar.
-Isso é ainda pior, porque você me traia não por ter se apaixonado por alguém, mas só porque estava carente, realmente isso mostra o quanto você me amava. – revirei os olhos.
-Você fez muito pior, se casou com outra.
-Mas com a Luna não é só sexo, eu não te troquei só por carência, eu realmente me apaixonei por ela, e não posso fazer nada em relação a isso.
-Me da uma chance e eu provo que você ainda me ama... Aposto que ainda consigo te enlouquecer Matteo. – ela sorriu novamente, agora de maneira sensual.
-Você é uma mulher linda Fernanda, mas não mexe mais comigo, não desperta mais nada em mim... Eu realmente amo a Luna e é só ela que eu quero. – ela viu a sinceridade das minhas palavras, porque eu realmente estava sendo completamente sincero. –Volta para a França, você tem uma carreira incrível pela frente e vá ser feliz.
-Eu realmente vou voltar para lá Matteo, porque meu lugar não é nesse lugar ridículo, mas antes vou te mostrar a mulher que você está perdendo, vou te provar que eu posso ter qualquer homem na hora que quiser.
-Desde que você deixe minha esposa e eu em paz. – revirei os olhos o que só a deixou mais irritada e me afastei dela entrando em meu carro.
Arranquei logo dali sem nem olhar mais na direção dela, não via a hora dela ir embora.
Liguei o rádio baixinho e decidi ligar para Luna avisando que estaria passando para buscá-la para irmos a centro de Buenos Aires, mas quando procurei meu celular me dei conta de que o tinha esquecido na oficina.
-Droga! – resmunguei e dei meia volta, ainda estava bem perto da oficina então achei melhor voltar e pegar logo.
Parei o carro onde ele estava antes e corri rapidamente até o escritório já que o celular só podia estar lá, mas quando abri a porta vi algo que realmente me surpreendeu...
Simón estava sentado no pequeno sofá que tínhamos ali e Fernanda estava ao seu lado, se debruçando sobre ele, praticamente em seu colo, ele parecia confuso e hesitante, mas ela sorria maliciosa.
-Ei... – pigarreei para eles me notarem.
Simón se levantou no susto, mas Fernanda nem se abalou e continuou sentada me olhando e sorrindo, ficou claro que ela estava jogando ali e na hora me lembrei do que ela falou que faria... “Iria provar que poderia ter qualquer homem na hora que quisesse!” Oh, merda!
-Esqueci meu celular. – olhei para o Simón e fui em direção a mesa onde meu celular estava.
-Ah, tudo bem. – ele estava meio nervoso. –Fer já estava indo.
-Estava? – ela sorriu, mas se levantou. –Tudo bem, eu já vou.
Ao passar ao meu lado ela acariciou levemente meu braço...
-Tchau Matte. – e então se virou para o Simón. -Até mais Simón.
Assim que ela saiu eu fechei a porta e me vire para ele que se jogou no sofá onde estava quando cheguei.
-O que foi isso cara? – guardei meu celular no bolso da calça e peguei uma cadeira colocando de frente para ele e me sentei.
-O que?
-Simón... – arqueei uma sobrancelha e ele deu de ombros.
-Nada, ela veio atrás de você.
-Eu esbarrei nela quando estava saindo, a Fernanda sabia que eu não estava aqui. – falei e ele respirou fundo.
-Você viu... Ela estava...
-Se insinuando pra você. – completei sua frase e ele assentiu.
-Desde quando? – tentei ficar calmo, estou pouco me lixando para Fernanda, mas Simón é casado com minha irmã e mesmo estando chateado com a Nina eu a amo demais para permitir que seja magoada.
-Ela não sai lá de casa agora, mas só hoje ela foi meio direta do jeito que você viu.
-Você não ta caindo nesse joguinho dela né?! Porque isso é só um jogo para a Fernanda, ela disse que ia me provar que podia ter o homem que quisesse.
-Matteo, você sabe o quanto eu amo a Nina. – ele desviou o olhar.
-É, mas eu também sei que vocês não estão numa fase boa e conheço muito bem a minha irmã.
-A gente já andava brigando muito, estava ficando insuportável e agora ela pirou com seu casamento.
-Simón eu conheço muito bem o gênio dela, sei como a Nina consegue tirar a gente do sério, mas ela ama você cara então não cai no jogo da Fernanda, ela só está mostrando o quanto é baixa. – o alertei.
-Eu sei cara, e eu também amo a Nina, mais que tudo... Mas ela está me deixando louco.
-A Fernanda é uma mulher linda e sabe usar toda essa beleza dela, eu sei cara, namorei por ela durante muito tempo... Então toma cuidado ok?! Ela só quer se vingar e está mostrando o quanto não presta, já que é tão amiga da Nina e estava aqui dando em cima de você. – me levantei e ele me olhou.
-Eu sei. – ele baixou a cabeça e eu dei um tapa de leve em seu ombro e saí do escritório.
Não conseguia acreditar que a Fernanda estava mesmo fazendo aquilo, a Nina está se preocupando tanto em se meter na minha vida e enquanto isso a amiguinha dela, que ela tanto defende, está dando em cima do marido dela, como se eu já não tivesse coisas demais para me preocupar.
Entrei no meu carro irritado e fui para casa, assim que cheguei e entrei vi Luna na cozinha.
-Matte. – ela sorriu e correu em minha direção se jogando em meus braços.
Ri erguendo-a e beijando seus lábios.
-É muito bom ser recebido assim. – acariciei seu rosto.
-Você não ligou, então fiz uma comida simples e rápida, mas está boa, podemos almoçar logo, Flor e o seu pai não voltaram.
-Eu ia te ligar, desculpa, mas aconteceu umas coisas... Eu tenho que ir em ao centro, vamos comigo? Podemos almoçar lá.
-Tudo bem então, vou deixar a comida ali para sua irmã e e seu pai, espera eu me trocar rapidinho?
-Ta, vou te esperar no carro ok?! – lhe dei um selinho e ela assentiu correndo para o quarto.
Voltei para meu carro e fiquei esperando por ela enquanto pensava nessa situação agora com Fernanda e Simon, eu sei o quanto ele ama a Nina, mas as coisas não estão nada boas entre eles e há um bom tempo, e não da para negar que a Fernanda é um mulherão e sabe ser sensual e sedutora quando quer, me preocupei de verdade do Simón cair na armadilha dela e fiquei enojado, ela estava mesmo jogando sujo.
-Pronto amor, podemos ir. – Luna me despertou dos meus devaneios entrando no carro.
Assenti dando partida, mas logo ela percebeu que eu estava estranho.
-O que foi? – ela me olhou mais séria e eu suspirei diminuindo a velocidade do carro.
-Fernanda. – resmunguei e ela bufou.
-Ela te procurou? – Luna ficou irritada e eu sorri de leve.
-Mais ou menos, quando estava saindo da oficina eu esbarrei nela que veio com um papinho chato, enfim, eu a deixei lá e fui embora, mas no caminho procurei meu celular para te ligar, mas me dei conta de que tinha esquecido ele na oficina, aí voltei para pegar e quando cheguei lá encontrei ela dando em cima do Simón.
Luna arregalou os olhos me encarando incrédula.
-Simón seu cunhado, marido da Nina... – ela sussurrou.
-Esse mesmo, da para acreditar nisso? No quanto a Fernanda está sendo baixa?
-Ela está tentando se vingar de você ficando com o marido da sua irmã?
-Ela disse que ia me provar a mulher que eu estou perdendo e como ela pode ter o homem que quiser. – dei de ombros.
-Que filha da mãe e logo com o Simón, marido da melhor amiga dela... Nós temos que avisar a Nina. – ela parecia indignada.
-Ei minha linda, você acha mesmo que a Nina ia acredita logo na gente? A Fernanda se faz de amiguinha dela direitinho, minha irmã está acolhendo uma cobra dentro da casa dela.
-E essa cobra está pronta para dar um bote no marido dela. – ela suspirou se recostando em mim.
-Eu conversei com ele, espero que não caia no joguinho sujo da Fernanda, logo ela voltará para a França.
-Mas não vamos fazer nada?
-Eu vou tentar conversar com a Nina, sem falar sobre isso, só vou tentar deixá-la mais calma e fazer com que ela preste mais atenção no marido e cuide da vida dela... Ela ama muito o Simón, e acha que Fernanda é a melhor amiga dela, não me conformo dela fazer isso logo com a melhor amiga.
-E se falarmos com a Flor? Ela pode alertar a Nina. – Luna sugeriu e eu acabei rindo.
-A Flor?! Ela vai é torcer para a Fernanda passar mesmo a perna na Nina para ela ver como a amiguinha dela é.
-Não fala assim Matteo. – ela me bateu de leve e depois beijou meu pescoço.
-Não se preocupe com isso ta? Eu vou pensar em algo, o melhor talvez seja ter uma conversinha bem franca com a Fernanda, posso falar com Pablo também, irmão dela.
-Se você for falar com ela eu vou junto, já não gostava dessa mulher antes, agora que estou vendo o quanto ela joga sujo é que não confio mesmo nela.
-Sim senhora. – brinquei e ela me beijou sorrindo.
-Acho que podemos fazer uma viagem. – sugeri e Luna me olhou surpresa.
-Viagem?
-É, uma lua de mel... E aí fugimos desse povo louco. – pisquei e ela riu.
Eu pensaria em algo para fazer, mas teria que torcer muito para o Simón não cair em tentação, porque aí sim a coisa ia ficar feia e eu não queria nem lembrar de Lili e Vinicio, que andam quietos demais...
Talvez fugir com a Luna seja mesmo uma boa ideia! Pensei e sorri beijando rapidamente os lábios dela e voltando a prestar atenção na estrada.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.