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História A Proposta do Meu Vizinho - Sexta é Dia de Bar


Escrita por: DebStr

Capítulo 13 - Sexta é Dia de Bar


Sasuke POV

 

Mais uma sexta-feira havia chegado e, para o meu azar, Shion ainda não havia desistido de me importunar completamente. Me procurava pelos corredores e fazia mil e uma chantagens para que eu largasse a “cabeça de chiclete ” - como a mesma dizia - e voltasse para ela alegando que me faria mais feliz.

 

Ainda bem que Sakura sempre aparecia nas horas certas e se livrava da loira sem muito esforço. Um dia, minha querida vizinha chegou até a ameaçar a loira com os punhos cerrados se a visse atrás de mim de novo. “Eu fiz dois anos de Muay Thai e acabo contigo loira de farmácia!”, ela gritou uma vez e eu não pude conter meu riso ao pensar em Sakura, tão pequena e aparentemente delicada, socando alguém com tamanho fervor.

 

Achei graça daquilo, de como Sakura parecia ser uma namorada ciumenta. E sorri internamente pensando que talvez aquele sentimento que ela demonstrava não fosse totalmente fingido, pois ela não afastava somente Shion, como todas as outras garotas que se aproximavam de mim de alguma forma. E bom... isso não estava no acordo. Mas não me importei e muito menos comentei sobre o assunto.

 

Desde o dia em que ela me chamou de idiota quando nos esbarramos pela primeira vez, sua presença vem surgindo em meus pensamentos pela forma como me intrigou. Inicialmente eu pensava ser apenas algum tipo de atração ou um mero interesse por sua personalidade forte e ao mesmo tempo ingênua. Mas, agora, era algo completamente diferente. Não era mais só curiosidade por saber mais daquela garota irritante, agora era a vontade de ter mais dela em minha vida. 

 

Desde então, todas as vezes em que fechei meus olhos, só via as orbes verdes me fitando, enquanto eu me perdia na imensidão de conforto que ela me traz. Ainda não sabia ao certo o que eu estava sentindo em relação à Sakura, mas aquilo já começava a passar de ser apenas alguma vontade sexual e eu apenas podia rir da minha desgraça. Da minha desgraça completa por estar entrando em um terreno completamente novo e sem saber o que esperar.

 

Admito que provocá-la era algo irresistível para mim. Por mais que minha mente me aconselhasse a deixa-la em paz, eu simplesmente não era capaz, pois quando via, já estava me divertindo às suas custas e bochechas coradas. Sua face raivosa a deixava ainda mais bonita. E a forma com que ela batia de frente contra mim e ainda rejeitava qualquer sentimento por minha pessoa, me estimulava cada vez mais a me aproximar e faze-la mudar de ideia.

 

Eu gostava de deixa-la sem graça, de faze-la sentir o quanto eu a queria. De provar o quão certo parecia estarmos juntos. E uma parte de mim desejava sempre ter a confirmação de que aquela vontade era recíproca.

 

Porém, eu não podia negar que via a forma com que seus olhos fitavam Sasori e o quanto aquilo me incomodava. Nunca fomos muito amigos, mas ele é um parceiro de banda e até que nos damos bem. Porém, nos poucos ensaios que conseguíamos marcar durante a semana, eu ouvia os comentários que ele fazia com Gaara sobre a garota de cabelos cor de rosa da qual ele estava interessado e o quão disposto ele estava a conquistá-la.

 

Aquilo me deixava enjoado e nervoso. Meus punhos cerravam inconscientemente e meu cenho franzia cada vez que eu ouvia seu nome sair da boca dele. Em momento algum ele me perguntou sobre quando a farsa acabaria ou algo assim. Ele parecia estar tão seguro de si que nem chegava a me considerar um oponente. Isso me deixava louco.

 

“A Sakura não faz o tipo do Sasuke, e vice-versa. Não preciso me preocupar com isso. E quando tudo estiver resolvido, eu não vou deixar ela escapar de jeito nenhum”, ele respondeu com convicção quando Neji o perguntou divertido sobre a possibilidade dele a perder para mim de verdade.

 

Estalei a língua ao ouvir aquela certeza em sua voz, mas nada disse. Não havia o que dizer. A verdade é que haviam grandes chances dele estar certo, e eu só não queria aceitar.

 

Fico tentando entender como ele consegue ser tão paciente quanto a isso, principalmente ao saber que ela o corresponde com interesse. Se, mesmo por algum segundo, eu tivesse a certeza que Sakura sentia qualquer coisa por mim, eu simplesmente não iria conseguir conter meus lábios nos seus.

 

Mas eu consigo diferenciar sentimentos reais de sentimentos carnais. E quando ela me olha, eu percebo apenas desejo. Me pergunto se seria tão ruim leva-la para cama e faze-la minha ainda assim.

 

Ruim pra mim, pois eu dificilmente me contentaria com seu corpo somente uma noite. Ruim pra ela, que poderia se sentir culpada por trair seu interesse verdadeiro por Sasori e até achar que eu somente a usei para me satisfazer. E ruim pra ele, que talvez não se sentisse confortável em levar algo a diante com Sakura por saber que eu a tive de todas as formas em minha cama.

 

Ou seja, seria ruim para todos, e bom para ninguém.

 

E depois do seu silêncio quando a questionei sobre Sasori, eu apenas tive a convicção que seu coração estava comprometido. E agora eu apenas precisava me contentar que todo o nosso teatro necessitava acabar logo para que pudéssemos seguir nossas vidas. Ela com ele, e eu... comigo mesmo.

 

[...]

 

Na sexta-feira à noite, assim como combinado, aguardei Sakura sair de sua última aula para que pudéssemos encontrar os outros dois casais antes de irmos ao bar perto da universidade.

 

Como minha semana foi bastante intensa por causa dos estudos, não pude negar que um momento de descontração viria muito bem a calhar.

 

Logo pude ver sua cabelereira rosa vindo até minha direção e vi seus olhos fitarem algum ponto específico atrás de mim. Não precisei me virar para entender que ela observava Shion, que provavelmente estava escorada em uma parede nos observando atentamente.

 

– Oi, amor. – Ela disse com tom de brincadeira e uma piscadela antes de agarrar meu braço e me dar um beijo na bochecha.

 

– Hum. – Murmurei sem querer demonstrar o quanto eu gostava daquele tratamento.  – Está de bom humor hoje. – Comentei.

 

– Sim, estou!

 

– Algum motivo especial? – Perguntei.

 

- Hoje é sexta-feira, esse é o melhor motivo para um bom humor. – Ela disse com um sorriso largo que fez meus lábios se repuxarem levemente em concordância.

 

Realmente, era muito bom ser sexta-feira. Melhor ainda era estar ao lado dela.

 

Assim que saímos da visão da loira, Sakura rapidamente se soltou de mim e pude ver suas bochechas corarem. Pensei que talvez ela devesse ter sido uma atriz em outra vida, pois sua interpretação era sempre tão convincente que confundia até mesmo a mim, e talvez até mesmo a ela própria.

 

Senti falta do calor do seu corpo sobre o meu e por um segundo cogitei puxa-la para mais próximo. Mas antes que meus braços pudessem se mexer e alcança-la, Naruto, Hinata, Ino e Gaara chegavam ao nosso encontro.

 

Franzi o cenho apenas por alguns segundos por ter sido atrapalhado, mas logo já estava com minha feição austera novamente, sempre evitando transparecer meus verdadeiros pensamentos pelo simples fato de não gostar de me sentir tão exposto.

 

– E aí, casal! Vamos? – A loira disse enquanto piscava para nós dois e puxava Gaara pelo braço.

 

Naruto e Hinata logo os seguiram, enquanto eu e Sakura apenas nos entreolhamos fazendo o mesmo. Percebi que os dois casais em nossa frente mantinham as mãos ou braços entrelaçados. Pensei se seria sensato eu fazer o mesmo, mas não sabia como Sakura iria reagir.

 

Mas o pequeno esbarrar de sua mão na minha foi o suficiente para que eu a segurasse e não soltasse mais. Sakura me olhou curiosa, e eu sabia que ela buscava respostas. Porém, eram respostas que eu ainda não saberia dar. Então apenas dei de ombros e pude ver que ela deu um pequeno sorriso, apertando ainda mais a minha mão, aquecendo meu coração por pensar na possibilidade de ter um espaço em seu coração para alguém que não fosse Sasori.

 

 

Porém, quando chegamos ao bar, Sakura rapidamente soltou nossas mãos com rapidez, fazendo-me estranhar sua reação. Mas foi quando vi uma cabeleira ruiva mais à frente que entendi o que havia acontecido.

 

Sasori veio nos cumprimentar e quando Ino comentou que estávamos em um encontro triplo, Sakura tentou se justificar de alguma forma e sua voz trêmula demonstrava o quão nervosa estava por quase ter sido pega de mãos dadas comigo. Mas o ruivo não pareceu ligar tanto, provavelmente pelo fato dela ter sido mais rápida que sua percepção, além de acreditar fielmente que nada daquilo que demonstrávamos era real.

 

Pelo menos não era real para ele. Mas, para mim, aquilo tudo já não me parecia uma mentira. Porém, pela sua última atitude, parecia ser algo apenas da minha cabeça.

 

Naruto o convidou para se juntar a nós e eu me controlei para não franzir o cenho em demonstração de desaprovação. Eu não queria Sasori ali, eu não queria vê-la voltando todas as suas atenções para ele em vez de mim. Eu sequer podia suportar os dois juntos num mesmo cômodo naquele momento.

 

Por sorte, o ruivo recusou o convite afirmando que tinha outro compromisso. Mas não foi embora antes de dar um beijo na bochecha de Sakura, que sorriu feliz com o gesto e fez meu sangue ferver.

 

Depois disso, eu dificilmente consegui me tornar uma boa companhia para a noite. Todo o meu mal humor se instaurou e a cada vez que a palavra era dirigida a mim eu evitava uma resposta completa.

 

Podia ouvir Naruto comentando sobre o show que daríamos em um karaokê no próximo sábado e Sakura se mostrou bastante animada. Mordi o lábio inferior com força pensando que sua animação era por conta de Sasori, já que ele também estaria lá. Meus olhos negros estavam nublados pelo ciúme, e isso era algo que eu não podia mais controlar.

 

Passei as próximas horas imerso em meus pensamentos, tentando entender os motivos do meu incômodo quando me lembrava dela puxando sua mão da minha ao ver Sasori e em seguida o beijo que ele lhe deu e a fez corar.

 

“Maldito!”, pensei comigo mesmo. Era eu quem deveria mexer com ela assim, somente eu. E pela primeira vez eu me senti confuso, perdido e completamente possessivo, esperando os sentimentos de uma mulher que já aparentava estar devotada a outro.

 

– Ei, tá tudo bem? – A voz baixa me despertou e os olhos verdes me olhavam com certa preocupação.

 

Apenas assenti com a cabeça e suspirei.

 

– Acho que já vou. – Disse me levantando e deixando o dinheiro na mesa.

 

– Como assim, Teme? A noite é uma criança, dattebayo!

 

– Estou cansado. Nos vemos depois. – Falei firme para que não insistissem, e grande foi minha surpresa ao ver Sakura se levantar ao meu lado.

 

– Também estou cansada. Vou com você, Sasuke. Tchau, pessoal!

 

Após um acenar com a cabeça, coloquei uma de minhas mãos nas costas de Sakura a fim de guia-la até a porta, trincando o maxilar ao perceber os olhares de outros homens sobre minha vizinha. Era inegável, Sakura era realmente muito bonita e atraía muita atenção. “Droga... vou quebrar a cara de um!”, pensei comigo mesmo.

 

 

– Você está estranho. Aconteceu alguma coisa? – Ela me perguntou assim que chegamos à calçada e eu despertei de meus pensamentos.

 

– Não. – Respondi.

 

– Você não me engana, Uchiha. – Sakura falou e segurou meu pulso para que eu parasse e me virasse para ela. – Me conta.

 

– Não insista. – Falei sem olha-la, pois sabia que não seria capaz de me controlar, pois o álcool no meu sangue comprometia minha razão e meu sangue já borbulhava dentro de mim há bastante tempo.

 

– Eu me importo com você, Sasuke. Se aconteceu alguma coisa, me conta. Eu quero te ajudar. – Sua voz era calma e acolhedora. Suas mãos tocaram meu rosto com delicadeza e carinho e nossos olhos se encontraram.

 

E então, sentindo seu toque e seu perfume tão perto, eu simplesmente não pude mais controlar minha vontade dela. Quando vi, meus braços já enlaçavam sua cintura fina e traziam o pequeno corpo contra o meu. Nossos lábios se selaram e senti meu coração bater mais forte quando Sakura permitiu que eu aprofundasse o beijo e me correspondeu com a mesma necessidade que eu sentia.

 

Explorei cada canto de sua boca, me deliciando com o sabor que ela tinha. Era delicioso, viciante, irresistível. Uma mistura dela com o gosto do Martini que ela havia tomado. E pela primeira vez na vida eu me vi gostando de algo doce.

 

Suas pequenas mãos percorriam meus cabelos e apertavam minha nuca conforme nos mostrávamos famintos por aquele beijo. Tive vontade de nunca mais solta-la, pois eu provavelmente não seria mais capaz de viver longe dela.

 

Mas a falta de ar nos atingiu e logo estávamos com as testas coladas e ofegantes. Abri meus olhos e vi que os dela estavam cerrados, como se travasse uma batalha interna.

 

Suas bochechas estavam completamente ruborizadas, e eu fiquei na dúvida se seria pelo beijo inesperado ou pelo álcool das bebidas. Não me atrevi a desmanchar seus pensamentos, mesmo que eu sentisse uma enorme agonia por querer saber o que se passava em sua cabeça.

 

E assim ficamos pelos próximos segundos enquanto eu torcia para que ela abrisse os olhos e não me afastasse. Mas, para a minha infelicidade, foi exatamente o que ela fez.  

 

Seus olhos denunciavam confusão. A boca abria e fechava enquanto ela tentava pronunciar alguma coisa. Então, mais uma vez naquela noite eu tomei a iniciativa.

 

– Eu não vou pedir desculpas. – Disse firme e me controlei para não dar um passo a mais em sua direção.

 

– Sa-Sasuke, o-o... que você... está falando? – Ela dizia enquanto me fitava, olho no olho, sem desvio, sem fuga.

 

– Estou falando que não me arrependo de te beijar. - Falei sem demonstrar minha expectativa por sua resposta. – Você se arrepende? – Perguntei.

 

Sakura apenas me encarava com a boca entreaberta e eu precisei segurar meu corpo com todas as minhas forças para não beija-la mais uma vez. Mas seus lábios inchados pelo beijo anterior eram um convite o qual eu não teria forças para recusar.

 

Mas antes que eu pudesse tomar minha terceira iniciativa da noite, Sakura me surpreendeu ao se pendurar em meu pescoço e tomar meus lábios para si com vontade. Eu a queria, e naquele momento eu tive certeza do quão recíproco era.

 

Mais uma vez a falta de ar nos separou, e dessa vez Sakura não me afastou de si. Pelo contrário, em seu rosto surgiu um sorriso pleno e encantador. Um sorriso que eu jamais esqueceria, pois era quente, e completamente destinado a mim. E dessa forma, eu abri um sorriso completamente destinado a ela também.

 

Já era de madrugada e um vento frio atrapalhou qualquer novo beijo, pois vi Sakura tentar se aquecer com as mãos deslizando pelos braços descobertos.

 

– Melhor irmos. – Sugeri.

 

Ela assentiu e se posicionou ao meu lado. Suas bochechas ruborizadas me fizeram dar um meio sorriso vencedor. Sasori a deixava sem graça, mas eu a desestabilizava por completo. Levei meu braço até seus ombros para amenizar o frio e continuamos nosso caminho calados até o prédio.

 

Chegando à porta de nossos respectivos apartamentos, pousei minha mão sobre seu rosto delicado e dei-lhe um beijo calmo, sem pressa dessa vez.

 

– Boa noite. – Ela sussurrou quando me afastei de seus lábios e vi os olhos verdes me olhando com tanto carinho.

 

– Boa noite. – Respondi e a vi entrar em sua casa, me deixando estagnado enquanto aproveitava o gosto dela ainda em minha boca.

 

Entrei porta adentro e suspirei fundo. A vontade de convidá-la para o meu apartamento era praticamente irresistítível, mas eu não queria assusta-la ou algo assim. Então achei que o mais sensato era tomar um banho gelado e apagar aquele fogo que ela ascendeu em mim.

 

Porém, antes que eu desse três passos em direção ao corredor, batidas tímidas, porém fortes, foram dadas em minha porta. Me virei novamente e a abri, vendo uma Sakura corada e com os lábios avermelhados e ainda inchados dos últimos beijos.

 

Não tive tempo de pensar, pois ela já se jogava para dentro do meu apartamento e lançava suas pequenas mãos em minha nuca e cabelos, apertando-os necessitadamente enquanto juntava nossas bocas em um beijo ardente.

 

E não havia controle para o que viria a seguir. Fechei a porta atrás de si com certa brusquidão e puxei sua cintura fina para mim, levantando seu quadril e fazendo-a enlaçar as pernas sobre meu corpo. Prensei-a na porta e apertei suas curvas sem medo e descontroladamente, apenas sentindo cada pedaço de seu corpo e me deliciando com nossos toques.

 

Sakura arfava em meu ouvido enquanto eu levava meus lábios para seu pescoço, queixo e clavícula. Fitei as orbes verdes me encarando e o brilho em seu olhar era pura luxúria. Minha visão já estava embaçada pelo prazer e excitação e eu sabia que nunca havia desejado tanto alguém como daquela maneira em que eu a desejava.

 

Todo meu corpo pedia por Sakura, por mais dela. Era uma necessidade incansável de senti-la, toca-la em cada centímetro. Com ela ainda enroscada sobre mim, levei-a para meu quarto e sem nenhuma delicadeza a deitei sobre minha cama. Parei a sua frente apenas para observá-la tão entregue a mim, de uma forma que nem em meus sonhos eu conseguia imaginar.

 

Ela estava perfeita, sendo iluminada apenas pela pouca luz que entrava pela janela. Os olhos verdes se detacavam na escuridão e a boca entreaberta era um convite irrecusável para que eu a tomasse para mim. E assim o fiz sem pestanejar.

 

Me deitei sobre o pequeno e frágil corpo, passando minha mãos pela pele macia das coxas desnudas pelo vestido que subira. Toquei e gravei na memória cada pedaço que sentia sob as pontas dos meus dedos e às vezes eu a apertava com toda minha força, apenas para ter certeza de que aquilo era real e que ela realmente estava ali. Eu simplesmente não me importava sobre marcar sua pele alva, contanto que fossem as marcas dos meus dedos que se fizessem presente nela.

 

Tomei seus lábios para mim mais uma vez, explorando cada canto de sua boca e seu gosto doce. Era uma droga da qual eu não pretendia me desviciar, pois era deliciosamente irresistível.

 

– Sa-Sasuke. – Ela sussurrou meu nome enquanto eu descia os lábios mais uma vez para seu pescoço e mordia seu lóbulo da orelha.

 

E aquele simples som, tão carregado de libido, retirou qualquer fio de razão que ainda pudesse existir em mim. Me separei mais uma vez apenas para ve-la novamente, tão linda, tão pronta para mim.

 

Passei minhas mãos pela barra de seu vestido e dei um meio sorriso safado quando ela levantou os braços para que o pedaço de pano saíssem com mais facilidade.

 

E então eu vi aquele corpo, pequeno e delicado, vestindo apenas um conjunto de calcinha e sutiã de renda branca. Ao mesmo tempo que aquelas orbes profundas me passavam seu ar de inocência, fazendo-me passar a língua pelos lábios sem nenhum controle sobre meu desejo por ela. Sakura era a harmonia perfeita, podendo ser uma brisa calma ou uma tempestade. Uma menina e uma mulher. A timidez e a devassidade juntas em um só corpo. Ela era, simplesmente, a minha perdição.

 

Beijei-lhe a testa enquanto tocava-lhe a bochecha com meu polegar, fazendo um leve carinho e agradecendo por aquilo não ser somente mais um dos meus sonhos. Fitei seus olhos e a vi engolir em seco, mas logo percebi uma determinação pairar em seu rosto, e em poucos segundos ela já tomava as rédeas da situação e retirava minha camisa com rapidez. Em seguida, as mãos me puxaram de encontro a si e o beijo a seguir não tinha a menor calma.

 

Era desesperador, necessitado, apaixonante. Nossas línguas se misturavam em uma só, causando arrepios em meu corpo e aumentando cada vez mais a minha vontade por ela. Suas unhas arranhavam minhas costas e eu arfei numa mistura de dor e prazer.

 

Ainda sem desgrudar nossos lábios, apoiei um dos braços sobre a cama, do lado de sua cabeça, e com a mão livre agarrei seu seio esquerdo, sem me importar com a força usada, pois não havia tempo para sutilezas. As pequenas mãos passeavam pelos meus ombros e costas e eu não sabia até quando mais eu iria aguentar.

 

Desci meus lábios até seu colo, beijando e mordiscando cada centímetro por onde eu passava. Sakura respirava forte e soltava pequenos gemidos, deixando-me cada mais louco com seu som. Retirei o fecho frontal de seu sutiã e assim que minha passagem estava livre, levei minha língua até sua pele sensível, chupando e lambendo cada pequeno espaço descoberto. Ela arfou e arqueoou o corpo como se implorasse por mais, e eu prontamente atendi à sua súplica, massageando um dos seios e me deliciando com o outro sobre minha boca.

 

Beijei o vale de seus seios e mais uma vez apertei um deles com a mão livre. O tamanho era ideal, cabia perfeitamente sob minha palma como se tivesse sido moldado apenas para mim.

 

– Tão linda. – Sussurrei para mim mesmo, e ela logo levou suas mãos aos meus cabelos negros fazendo um tipo de carinho e apertando de vez em quando enquanto eu explorava seu corpo.

 

Desci minha boca até sua barriga enquanto meus dedos ansiosos passeavam pelas curvas finas, volta e meio apertando algum pedaço de pele quando a ouvia gemer meu nome de uma maneira fodidamente excitante.

 

Logo cheguei ao fino pedaço de pano que ainda a cobria, e com as pontas dos dedos eu retirei a peça, passando pelas pernas grossas e torneadas. Olhei-a malicioso e sua feição era uma mistura de ansiedade e desespero.

 

Sorri com a constatação de seu nervosismo e percebi que estava na minha hora de deixa-la relaxada.

 

Afastei suas pernas que se mostravam um pouco relutantes. Levei minhas orbes negras até ela e sussurei:

 

– Você confia em mim?

 

Ela engoliu seco e assentiu. E logo suas pernas foram afastadas para que eu tivesse livre acesso à sua intimidade. Passei a ponta do dedo indicador constando o que eu já sabia. Ela estava completamente molhada, pronta para mim, perfeita, incrivelmente perfeita.

 

Minha língua gentilmente lambeu todo o seu sexo, sentindo o gosto mais prazeroso que eu já experimentara. Era suave e doce, assim como ela. As pernas tremiam e eu aumentava o ritmo a cada vez que ela gemia e apertava os lençóis entre seus dedos.

 

Quando vi que ela estava chegando seu êxtase, penetrei-a com um dedo e massegei seu ponto firme com outro, levando-a a loucura e me deixando ainda mais excitado ao ve-la se derramar em mim enquanto gritava meu nome.

 

O corpo amoleceu e eu deixei um rastro de beijos molhados por seu corpo até alcançar sua boca.

 

– Eu te quero tanto, Sakura. Você não tem ideia. – Rosnei com nossos lábios colados. Eu não seria mais capaz de esperar. Meu limite havia chegado e eu precisava penetra-la imediatamente.

 

Sakura logo me beijou com todo o fôlego que ainda lhe restava, retomando o ritmo de segundos atrás e mostrando-me o quanto aquele desejo era recíproco. Passou as mãos pelo cós de minha calça e desabotou o botão e abaixou o zíper. Retirei o que restava de minhas roupas e me encaixei entre suas pernas.

 

- Me faça sua. – Ela disse baixinho e nesse momento eu perdi total controle da minha mente e corpo, pois quando vi, já estava me encaixando sobre sua intimidade. Eu estava incrivelmente rídigo, e tentei ter o mínimo de controle para penetra-la devagar e fazer os movimentos com cuidado até que ela se acostumasse com meu tamanho.

 

Sua intimidade era extremamente quente e molhada e a cada vez que eu a sentia esmagando meu membro, eu rosnava em seu ouvido completamente extasiado pelo prazer que ela me provocava.

 

Fitei as orbes verdes e Sakura assentiu para que eu contiuasse. Aumentei as estocadas enquanto as pernas dela me rodeavam para que eu a adentrasse melhor. Suas mãos puxavam e apertavam meus cabelos, arranhavam minhas costas e sua boca mordia e chupava meu lábio inferior.

 

O som de nossos corpos se chocando e de nossas respirações descompassadas pareciam música aos meus ouvidos. Eu poderia viver para sempre assim, fazendo-a minha, fazendo-a fodidamente minha em todos os sentidos e posições.

 

E mais uma vez Sakura gemeu meu nome com vontade e eu sabia que ela havia chegado ao clímax mais uma vez, e só então eu me permiti o meu prazer enquanto semicerrava os olhos e dava as últimas estocadas com força e rapidez.

 

Suspirei fundo e me desvencilhei dela, beijei-lhe mais uma vez e mordiquei seu lábio inferior, puxando-o pra mim enquanto trazia seu corpo para cima do meu. Rodei-a e pousei meu braço na base de sua coluna, fazendo um carinho na área. Nossos corpos ainda tinham pequenos espamos e eu apenas fechei os olhos brevemente para continuar sentindo a incrível sensação de estar dentro dela.

 

– Sasuke-kun, tudo bem? – Sua voz cansada me atingiu e eu abri os olhos, fitando-a. Beijei-lhe a testa enquanto ela se aconchegou mais em meu peito.

 

– Vá dormir agora. – Sussurrei e nos cobri com a colcha bagunçada da cama. Me aproximei de seus cabelos e senti o cheiro dela, deixando-me cair no sono extasiado por tudo o que Sakura me causava.


Notas Finais


Aháaaa, tivemos nosso primeiro beijo e hentai, minna!

O que acharam? :)

Quero comentários, muitos comentários! Porque tô doida pra saber se gostaram desse capítulo e o que estão pensando sobre a fic, Me contem tudo!

O próximo capítulo deve sair por volta de quinta ou sexta-feira.

Beijocas <3


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