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História À Prova de Problemas (Karry) - DOE, Doce DOE (Especial 2.000 Palavras)


Escrita por: TheFluperArrow

Notas do Autor


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Capítulo 15 - DOE, Doce DOE (Especial 2.000 Palavras)


Fanfic / Fanfiction À Prova de Problemas (Karry) - DOE, Doce DOE (Especial 2.000 Palavras)

Laboratórios S.T.A.R.

Barry Allen.

Estávamos de mãos atadas, a meta humana que havia perdido seu filho estava histérica na cela, seus poderes não eram totalmente neutralizados pela tecnologia desenvolvida na cela então tínhamos que mantê-la desacordada. Eu já tinha vasculhado toda Central City à procura da descrição do garoto que Sherlock havia me dito só por ver o rosto da prisioneira meta. Todos cogitaram a análise do Sherlock estar errada, mas ao conferir com um programa de computador, ele se sentiu ofendido e ditou a vida toda da mulher que estava na cela.

— Não precisava disso, Sherlock. — falei. — Desnecessário.

— Os poderes dela não estão completamente nulos naquela cela, ela pode escapar e destruir todos nós! — explicou Cisco.

— Precisamos descobrir mais sobre ela, fazer ela se acalmar! Não ficar prendendo ela como se fosse uma criminosa. Ela é uma mãe que está indignada! — retrucou Kara à todos. — Peço que me deixem dez minutos com ela, eu posso fazer ela se acalmar.

Ela era tão determinada… Às vezes eu invejo isso nela. Embora eu tenha a mesma qualidade, eu contesto antes. Penso duas vezes. Kara tirou sua roupa de civil, a capa de Supergirl quase saltou para fora de seu corpo, o 'S' grande e vermelho parecia pulsante sobre seus peitos. Ela se dirigiu ao acelerador de partículas, onde mantínhamos os prisioneiros meta-humanos. Cisco abriu a porta do acelerador, Kara parecia nervosa e apreensiva através das câmeras. Seja o que Deus quiser.

Kara Danvers.

Me aproximei da cela, a mulher ainda desconhecida estava de costas para a porta, aparentemente dormindo. Assim que me aproximei, bati com a ponta das unhas sobre o vidro, próximo à cabeça dela. Ela se assustou e pôs-se de pé. Olhou para mim sem reação, seus olhos estavam sonolentos.

— Quem são vocês? — perguntou ela, o tom de sua voz era quase inaudível.

— Somos boas pessoas, não precisa se preocupar. — falei, tentando parecer o mais confortante possível. — Meu nome é Supergirl, como herói. Entenda que ainda não posso revelar minha identidade, mas depende da sua reação. Poderia me dizer seu nome?

Ela recuou antes de falar, mas cedeu. — Lori. O que vocês querem comigo?

— Não é bem o que nós queremos, é o que você quer...

— Eu só quero justiça pela morte do meu filho. — afirmou.

— Nós já temos algumas informações que provavelmente você não sabe, mas você precisa confiar em nós, Lori. Queremos ajudar.

— Como? — questionou.

— Não precisa ficar apreensiva. Temos uma ótima equipe. — olhei para a câmera onde, provavelmente, todos olhavam nossa conversa. — Abra a cela, Cisco. — falei.

A porta foi aberta segundos depois. Lori recuou antes de por o pé pra fora, mas jogo me seguiu em direção ao córtex. Todos olhavam para ela histéricos, observei Sherlock, os olhos dele passeavam numa velocidade incrível sobre o corpo dela, observando suas roupas e detalhes nos pulsos e pescoço. John Watson estava com os braços cruzados de costas para nós, observando alguns cálculos do multiverso na TV. Liv tinha um vasilha transparente na mão com macarrão e algum tipo de carne crua vermelha, provavelmente é alguma macarronada de cérebro que ela trazia consigo.

— Sherlock… — disse Caitlin.

— Nada a comentar, ela é uma mulher normal que se preocupa com algum parente que tem problemas com bebidas. Sei disso por causa do seu chaveiro anti-alcool que está parte fora do seu bolso traseiro da calça.

— Como pode ver se está no bolso traseiro? — perguntou Cisco.

— O espelho atrás dela, imbecil. Eu já estou ficando com tédio. Tem algum lugar onde eu possa atirar? — perguntou Sherlock.

— Caramba… — sussurrou Cisco, perplexo. — Para o Sherlock dos livros só falta o chapéu e o cachimbo. — Sherlock bufou.

John apareceu na conversa como um esquilo da toca. — Está falando deste chapéu? — John estendeu o chapéu com dois lados iguais, igual dos livros e gravuras do Sherlock. — Sherlock arregalou os olhos.

— Droga, John. Eu mandei você jogar isso. Fora!... — Sherlock saiu do córtex irritado. — Preciso de adesivos de nicotina.

Todos voltaram à atenção para Lori, ignorando Sherlock e John discutindo.

— Lori, está tudo bem? — perguntou Barry.

— Sim. — respondeu estática.

— Meu nome é Barry. Esses são Caitlin, Cisco, Harry, Liv e Kara, ao seu lado. — Barry fez uma pausa, e continuou imóvel. — Queremos ajudar você a encontrar seu filho.

— Meu filho está morto, eu só quero justiça. — retrucou.

— Não — corrigiu -, ele não está morto, porém, foi sequestrado.

Pude ver a expressão de alívio de Lori se transformar completamente. Ela parecia confusa, provavelmente se perguntando se deveria ficar calos pois seu filho estar vivo, ou triste por ele estar nas mãos de um sequestrador todo esse tempo.

— Vocês sabem onde ele está? — ela perguntou.

— Ainda não, mas ele não está em Central City. Vasculhei duas vezes. — Lori bufou ao ouvir Barry.

— De qualquer forma, obrigado… A todos vocês. — agradeceu, timidamente. — Vocês continuarão procurando?

— É claro, Lori. — falei. — Vamos te ajudar. Mas peço que agora vá para sua casa e… — fui interrompida.

— Não, prefiro ficar aqui, ajudando vocês a achá-lo.

Laboratórios S.T.A.R

Barry Allen.

Algumas horas depois, observei a Kara sentada numa cadeira, brincando com uma caneta. Ela parecia pensativa, quieta. Decidi falar com ela.

— Oi, Kara. Tudo bem aqui?! — perguntei.

Ela ficou alguns segundos calada antes de responder. — Não. Eu estou um pouco preocupada.

— Com o quê?! — perguntei.

— Com a minha terra, eu já estou há algumas semanas aqui e eu não falei com meus amigos todo esse tempo. — completou.

— Você quer ir até lá? O aparelho está na mão de Cisco. Você pode ir e voltar a hora que você quiser. — falei.

— Eu quero sim, estou preocupada. Ontem estava pensando… E sebo mundo virou um Caos? E se alguém se machucou? — questionou.

— Não se preocupe, Kara. — abracei-a. — Pode ir, vai ficar tudo bem.

— Certo. — assentiu.

— Cisco! — chamei, ele estava com um tablet na mão procurando, mas notícias da cidade alguma coisa interessante no qual eu pudesse intervir. — Onde está o portal-multiverso-móvel?

— Está por aí, numa gaveta. pra falar a verdade, não sei não. — com minha velocidade procurei pelos laboratórios, não demorei a achar. Entreguei a ela, que apertou o aparelho pequeno, havia um botão no meio e um tubo finíssimo, de onde era projetado o portal.

— Obrigado Barry. — falou. — Tchau. — ela me deu um beijo de despedida e entrou no portal, que fechou logo em seguida.

— Então, Barry. — disse Caitlin. — Quando pretendia nos contar sobre seu relacionamento com a Kara?

— Eu…

— Claro, não somos amigos o bastante para que você nos conte sobre isso! — completou Cisco.

— Além do mais, Kara é de outra terra é um dia terá que voltar para lá. Ela já tem uma sósia aqui e se ela permanecesse aqui, prejudicaria a vida da Kara desta terra.

— Me deixem em paz. — saí do córtex em passos rápidos.

Terra-Supergirl.

Kara Danvers.

Caí no meio de uma avenida movimentada, o portal abriu alto demais para mim, que desatenta, me desequilibrei e caí no chão em meio aos carros. Todos pararam estranhamente, civis saíram dos carros incrédulos. Eles me cercaram e não demorou muito a começarem a jogar coisas em mim já que eu estava vestida de Supergirl. Todos gritavam palavras ofensivas para mim, indignados.

— Ninguém te quer aqui! — disse um homem.

— Vá embora Kara, nenhum alienígena como você é bem-vindo na terra! — disse outro.

— Saia daqui! — disse um menino.

— Você era minha heroína favorita! — disse uma garotinha que era 1/3 do meu tamanho.

Tudo isso me deixou mais e mais pra baixo.

Vi alguém se aproximar de mim pelos ares, provavelmente meu primo. O homem me carregou nos braços e me levou dali, olhei diretamente para seus olhos, eram castanhos, pude perceber a capa sobre suas costas acompanhando o vento. Pude reconhecer Mon-El quando ele me beijou na bochecha, próximo à boca.

Ele olhou para mim, parecia me desprezar. — Você não deveria estar aqui. — ele me largou dos seus braços, vi seu corpo flutuando acima de mim, ficando menor e menor... Quando acordei com a Alex me chacoalhando violentamente.

— Kara! Kara?! — continuou chacoalhando, eu já estava tonta só pelo fato de ver Mon-El me deixando cair de seus braços de uma altura inimaginável.

Levantei rapidamente, a cabeça de Alex se chocou com a minha de leve. — A… Alex?! — abracei-a, aliviada. — Que droga de sonh… O que foi que houve?

— Você estava jogada no meio de uma avenida, Mon-El te achou e graças à Deus ninguém te viu jogada no chão.

— Mon-El? — perguntei. — Onde eu estou? — eu ainda estava confusa.

— No DOE, Kara. Não está mais reconhecendo? — questionou. Ela percebeu que eu estava meio desorientada.

Observei na tela de um computador do DOE, tinha uma foto do vídeo em que o Barry me beijou sobre um céu azul e um coração acima das palavras "À Prova de Problemas".

— À Prova de Problemas? — perguntei, incrédula.

— Perdoe-me Kara. — ela minimizou a página na qual estava a imagem. — Um escritor acabou de publicar um livro sobre seu romance com o Barry. Deve ser chato.

Winn passou por mim com o livro "À Prova de Problemas" na mão. — Ual! A meta-humana sereia é a sósia da Kara… — Ele parou de falar assim que me viu. — O-oooi, Kara… Sumiu, hein? — ele escondeu o livro.

— É, sumi… Vem cá, deixa eu ver o livro. — fuzilei-o com os olhos.

— Kara, acho melhor não... — puxei o livro da sua mão.

Abri o livro em uma página aleatória, capítulo um.

"A heroína decidiu fugir para outro lugar, um refúgio mental, uma terra semelhante à real, só que com pessoas diferentes. O Borrão, estava lá para ajudá-la à se adaptar."

— Que droga é esta?! — berrei. — O que esse 'Dav C' quer dizer? Que eu sou alguma maluca? — perguntei, retoricamente e deixei o livro com o Winn.

— Kara! — Mon-El Veio até mim, com os braços estendidos, pedindo um abraço.

Embora o que eu tive com ele tenha sido um sonho, recuei de primeira o abraço mas acabei apertando-o com força. Eu estava com saudades.

— Nossa, Mon-El! Você está muito bem! — falei, olhando para o seu trage que era semelhante ao do meu primo mas com um "M" amarelo ao invés de um "S" vermelho.

— Obrigado, tenho feito seu papel aqui e de acordo em sua irmãzinha, eu estou indo bem…

— Eu que fiz a fantasia, — gabou-se Winn. — Obrigado, de nada.

— Enfim... — continuou Alex. — Venha ver o John Jones, ele está louco para te ver!

Terra-Flash.

Laboratórios S.T.A.R.

Barry Allen.

Eu estava com os pés em cima de uma mesa, estávamos há algumas horas procurando o paradeiro daquele garoto mas eu já estava entediado. Sherlock me convidou a atirar numa parede com ele, mas as balas parecem demorar à chegar a parede para mim. Acaba sendo chato.

— Barry! — Caitlin se aproximou. — Está tudo bem?

— Sim. — afirmei, questionando minha própria resposta.

— Está preocupado com a Kara, não é? — perguntou ela, quase afirmando.

— Na verdade, sim. Embora eu esteja preocupado pelo que ela vai achar lá, eu estou curioso. Tenho medo que ela não goste do que ver lá. Todo mundo sabe a identidade dela, será difícil segue a vida dela. Ela terá que ser heroína em tempo integral. Fora os perigos que isso oferece!

— Ah, Barry… Não precisa ficar tão apreensivo! Kara é forte e…

— Barry! Barry! — cisco veio com um tablet na mão, ele estava suando muito, sua expressão era aterrorizante.

— Que foi, Cisco? Algum problema? — perguntei, levantando da cadeira.

— Calma, Barry. É melhor você sentar novamente. — ele respirou um pouco antes de falar, me deixando mais curioso.

— FALA LOGO CISCO! — gritei.

— Postaram um vídeo de você tirando sua máscara, Barry. Todos sabem a identidade do Flash! Sua casa está neste momento destruída por civis... Todos sabem que você é o Flash, Barry...

LEIAM AS NOTAS FINAIS


Notas Finais


FUDEU!
Quero saber quem prestou atenção na capa do capítulo e viu a capa antiga desta fanfic?! Hum? Hum?
Enfim, espero comentários de vocês. Até o próximo capítulo! :3


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