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História À Prova de Problemas (Karry) - A Minoria Ingrata


Escrita por: TheFluperArrow

Capítulo 24 - A Minoria Ingrata


Jornal de National City.

“Nove meses se passaram desde o sumiço da super-heroína kryptoniana: Supergirl. Na internet, os fãs-clube imploram pelo seu retorno. A Catco está à beira do desespero em busca de outra inspiração em suas revistas e jornais.”

Folha de Central City.

“Desde a revolta da heroína Supergirl, grupos Anti-Aliens ganharam força e a criminalidade aumentou 200% com relação ao ano passado, vários grupos na internet estão em debate constante e protestos a favor e contra o retorno da Supergirl acontecem a todo momento.”

Trending Topics, Twitter.

JVerusca_Supergirl: Isso é culpa de vocês ingratos, que não estão satisfeitos com o sucesso dela!

SuperBitch: Finalmente estamos livres daquela mulher, não temos do que reclamar.

Fuckingirl: A polícia de National City é que deveria ser prestigiada dessa forma, não a SuperGirl.

Help!SuperDVD: Os pôsteres da Supergirl estão ficando velhos e empoeirados!

GirlCatQueen: Volta, Supergirl! A Cat precisa de você!

Anti El’s House: Espero que ela já esteja morta!

JackBoco-El: Daria tudo para ver vocês calarem a boca quando ela votar!

TeenCool-Super: Nós, do fã-clube Teen Cool sempre apoiamos a Supergirl, e acabamos de saber na Folha de Natrional City que os crimes aumentaram 200%! A quem entregamos o troféu de MINORIA MAIS INGRATA DE NATIONAL CITY?

Terra-Flash.

Casa dos West / Allen / Danvers.

Barry Allen.

— Socorro! Socorro! Barry me solte! — Kara se debatia aos berros, aqueles olhos vermelhos apenas serviam para me deixar mais assustado. Ela se movimentava com violência por entre meus braços, que já estavam prestes a ceder a sua força.

— Kara, não vá. Se controle. Não se entregue a isso! — tentei alertá-la, mas já era tarde.

Ela se vira em minha direção, tomando fôlego. — Me larga! — seu grito soa numa frequência totalmente anormal, os meus ouvidos começam a zumbir e sinto um líquido escorrer sobre eles segundos depois. Esse grito acabou me fazendo lembrar a Banshee Prateada (Ou Siobhan Smythe). Revirei os olhos, levemente tonto, minhas mãos repousaram sobre os ouvidos, algumas gotas de sangue se espalharam por eles. Ouço a porta da casa se bater com violência na parede, seguido da forte corrente de vento que a Kara provoca ao levantar voo.

Em poucos segundos, me recuperei do grito e corri atrás dela, tentando seguir o rastro de vento que o corte de ar deixa no céu como uma trilha. Corri pelos prédios olhando ao redor, não tinha nenhuma ideia por onde ela pode ter ido e meus ouvidos ainda zumbiam.

Eu sei onde isso vai acabar, pensei exibindo um rápido sorriso no rosto que se murcha à medida que percebo todo o estrago que a Kara é capaz de causar.

Liguei o comunicador do traje — GPS, Cisco! — falei enquanto ainda tentava achá-la. Nenhuma resposta. — Cisco! O GPS! — chamei novamente, ouvindo um suspiro rápido.

Estou aqui! Barry. GPS ligado e operando. — ele ofegava. — Estou... Bem... Aqui.

— Rápido Cisco, eu perdi ela. — tentei apressar, evitando pensar no que ele poderia estar fazendo para estar ofegante.

Eu sou um só, Barry. — o som dos seus dedos digitando tomaram conta dos meus ouvidos. — Achei. Ela está... Barry. Ela está bem aí.

— Onde? — andei até a beirada do prédio, olhando pela pista. Sem sinal dela. — Eu não a vejo.

Vou tentar uma imagem de satélite. — explicou, eu estava na cobertura de uma fábrica comercial. — Barry! Se abaixa! — gritou desesperado.

Num vulto, meu corpo se vira para trás. Tudo parece correr em câmera lenta enquanto um carrinho de pipoca está em pleno voo, em rota de colisão com a minha cabeça. Arregalo os olhos surpreso e flexiono os joelhos para frente e não demora a minhas costas se chocarem contra o chão após conseguir desviar do carrinho. Num baque, ouço o estrondo do carrinho colidir no meio da pista, vinte metros abaixo. Suspirei aliviado, observando a silhueta da Kara com um barrigão de oito meses e meio em evidência na sombra. O luar a deixa mais graciosa aos meus olhos, porém, me assusto em seguida com sua expressão e suas pupilas avermelhadas, ela parece encarar aquilo como uma brincadeira.

Ela gargalha.

— Seus reflexos melhoraram meu amor. — elogiou em verdade, mas num tom sarcástico. — Peguei leve, mas foi só dessa vez. O que prefere que eu jogue da próxima vez? Um caminhão de sorvete? Talvez uma carreta cheia de granito. — ela fingia pensar em confusão mental.

— Se controle Kara. — pedi me levantando do chão em recuo.

— Mas eu estou completamente sã. — ela sorriu e flutuou, metros acima do chão. Seus punhos fechados e seus joelhos flexionados a faziam parecer a heroína mais linda do mundo. — Não vem atrás de mim? — perguntou, provocante. — Pode vir! Vou tentar não jogar poeira na sua cara. — ela decolou a toda velocidade, virando minha direita, em direção à uma pista com alguns carros parados no semáforo.

Essa sua mulher é louca. — comentou Cisco.

— Não enche Cisco. — o ignorei e segui em frente, já percebendo uma explosão no meio de uma pista. Por sorte, era tarde da noite e não havia muitos civis na rua.

Ao chegar, vi dois carros batidos e a Kara carregando um terceiro com duas pessoas dentro. Chego a pensar como esse desejo consegue possuí-la por completo. Tanta doçura, sutileza, delicadeza e amor se resumem a isso. Um desejo súbito por caos e destruição. Ouvi o choro de um bebê vir de um dos carros, o corpo da Kara flutuava enquanto eu colocava os civis em um local seguro.

— Kara! Solte esse carro! — ordenei.

Ela olhou para mim e sorriu maliciosamente. — Está bem. — ela lançou o carro para frente, em minha direção. O teto da máquina curvou-se em direção ao chão. Novamente, tudo em câmera lenta. Podia sentir os raios saírem do meu corpo e minha pele se movimentar a medida que corro. Enquanto o carro está no ar, consigo abrir a porta e tirar o casal de dentro, deixando-os numa calçada. A Kara se vira para mim, seus olhos estão perdendo a coloração quando ela observa o bebê em prantos no colo de sua mãe machucada. Uma lágrima escorre em seu rosto, aos poucos, ela retorna ao chão. Já me preparo para segurá-la. Ela cai em meus braços

O som da sua respiração se mistura com os berros. — Desculpe. — diz ela. — Aconteceu de novo.

— São seus desejos súbitos de grávida. — expliquei.  — Já é a quinta vez. E depois de um ataque desses, sempre acabamos fazendo... — fui interrompido por um beijo, ela entrelaçou seus dedos entre meu ouvido direito. Me senti leve. Uma corrente de ar me faz abrir os olhos e interromper o beijo. Quase grito ao perceber que estamos flutuando. — O que está fazendo? — perguntei, me afastando rapidamente sem me soltar dela. Olho rapidamente para baixo, observando os prédios ficarem cada vez menores.

— Tentando uma coisa diferente. — ela segurou o cós da minha calça. — Já tentou uma penetração aérea? — ela sorriu maliciosamente.

Arregalei os olhos. — M-mas o quê? Como... — foi interrompido novamente. Seu braço direito segura minha cintura, meus pés estão pendurados e meus braços estão envoltos em seu pescoço. — Kara. Espere. — falei ofegante. Ela seguiu com atitude afundando toda a sua mão dentro do traje, acariciando minha virilha. Reviro os olhos e tiro a máscara com uma das mãos.

O vento começa a se intensificar, os cabelos da Kara começam a se movimentar cada vez mais rapidamente, se pondo entre nossos lábios e umidecendo com nossa saliva. Ela interrompe o beijo, mordendo o lóbulo da minha orelha rapidamente, o que me faz estremecer ainda mais. Tento ignorar o fato de a gente estar no mínimo há uns cinquenta metros do chão. Sua barriga me faz distanciar.

— Kara, você tem um barrigão de quase quarenta centímetros me deixando longe. Isso não é nem um pouco seguro. — alertei. — E também não deve ser muito fácil manter o desempenho... Aqui.

Ela sorri. — Não finja que está preocupado com o Marcos.

— Não chame ele de Marcos. Se colocarmos esse nome, ele se tornará um monstro.

— Que droga, Barry! — retrucou, ainda me acariciando.

— Que tal a gente descer? — falei. — Eu não estou conseguindo... — me interrompi quando ela aperta meu membro com intensidade. Ele dá sinal de vida quase que de imediato. Ela sorriu e distribuiu beijos pelo meu pescoço. — Que se dane.

Kara começou os movimentos de vai e vem ainda com a mão dentro da calça, o vento gélido diminui e começamos a suar. — Quero começar com um aquecimento. — disse ela. Dando-me um último selinho antes de me virar de cabeça para baixo num 69. Meu coração parece que vai pular para fora do peito. Sinto todo o sangue ir para o cérebro.

Começamos a virar na horizontal, me dando mais liberdade para trabalhar em suas pernas. Ela usa uma calça jeans levemente apertada, ao tirar o botão, vi o zíper se abrir sozinho. Ela gemeu quando abaixei a calça até a altura dos seus joelhos, suas pernas se apertaram uma contra a outra e eu pus minha cabeça sobre elas. Senti o calor de suas cochas em minhas bochechas, minha língua passeava sobre sua entrada recém-depilada. Sua pele é macia lá em baixo, é como se eu estivesse beijando uma gelatina ou algo do tipo. Coloco minha língua para fora aos poucos, deixando a saliva lubrificar bem sua entrada. Ela segura minha cintura e geme alto, a intensidade do vento diminui. Sinto ela se retrair e começar a se mexer. Introduzo o primeiro dedo com rapidez, começando movimentos de vai e vem com minha velocidade. Ela suspira sem gemer, provavelmente deve estar mordendo o lábio inferior. Coloquei o segundo e o terceiro dedo de vez, fazendo a apertar minha cintura com mais força. Voltamos á posição papai e mamãe. E comecei a penetração segurando em sua cintura com o tronco pouco separado dela. Comecei a me movimentar, esperando que ela se conforte. Ela não é apertada e sim forte. Parece que ela vai arrancar meu pau fora, a pele que cobre sua vagina parece ter músculos.

Me movimento com mais rapidez e ela fecha os olhos, deixando marcas em seu lábio inferior enquanto rebola para os lados. Estou por cima dela e ela dá um último gemido antes de começarmos a cair. Cair muito rápido.

— Kara! O que está fazendo? — indaguei.

— Confie em mim! Vá! Continue! — ela se mexe.

Estava difícil continuar duro naquela situação, mas eu me mantive firme. Poucos metros antes de atingirmos o chão ela se inclinou, se pondo acima de mim. Começamos a subir enquanto ela fazia todo o trabalho.

— Pode relaxar que eu me viro. — suas pernas estavam envoltas abaixo da minha bunda e ela rebolava com rapidez. Suas mãos seguravam meus ombros. Pus os braços atrás da cabeça. Minhas mãos se remexiam enquanto ela olhava de forma provocante para mim.

Ela atingiu o ápice pouco antes de mim, soltando um último gemido. Paramos num beco em seguida. Como sempre, ela acabou dormindo.

— Er... Barry? — ouvi a voz do Cisco pelo comunicador do traje.

— Cisco!? — exclamei, já corado. — Você ouviu tudo?

Graças a Deus só deu para ouvir o vento.

— O que diabos estava fazendo aí? — perguntei.

Eu praticamente moro no S.T.A.R Labs, Barry. Você esqueceu de desligar. — explicou.

— Mas você poderia ter desligado por aí.

Ele ficou alguns segundos em silêncio. — Não me julgue! Não tenho nada para fazer aqui além de olhar para o computador.

— Você é lamentável. — desliguei em seguida. Olhei de relance para Kara. — Vamos lá, bomba ambulante. — falei, carregando-a com dificuldade em meus braços. Ela está duas vezes mais pesada. — Eu te amo. Merda. — sussurro, dando um selinho em sua testa. Seu rosto desacordado me é agradável.

***

— Então você caiu no meio de um palácio? — perguntou Caitlin.

— Era um enorme prédio quase todo de vidro. Tinham várias estátuas.

— Você falava brasileiro? — perguntou Cisco, com os braços cruzados.

— Não, idiota, falava português. — retruquei.

— Eu era um político? — perguntou novamente.

— Sim.

— Corrupto?

— Talvez.

— No Brasil?

— Sim.

— Eu era rico?

— Sim.

— Importante?

Suspirei. — Onde você quer chegar Cisco? — indaguei.

— Só queria saber mesmo. — falou, virando-se de costas, checando algo no seu tablet.

— Não pense que eu me esqueci do que fez ontem. — falei, andando pelos corredores.

Em meio ao Córtex dos Laboratórios S.T.A.R, todos se entreolhavam tentando entender o que eu passei quando estive naquela versão desenvolvida do Brasil. O dia já estava no fim, fazem cinco meses que o Marcos não aparece. Embora isso me preocupe, eu tento ignorar o fato ao máximo. Kara pôs na cabeça que quer visitar sua irmã hoje, então, estamos à sua espera para viajar até a Terra-38.

— Sinto falta da Liv para me fazer companhia. — lamenta Caitlin enquanto observa a ficha de uma meta-humana.

— Digamos que ela tem sua própria vida na terra dela cheia de zumbis. — falei. — Aliás, eu estava vasculhando alguma terra e vi algo sobre um ataque de zumbis numa boate na terra-451. Talvez tenha sido ela.

— Poderíamos ter ido ajudar. — intrometeu-se Cisco. — Sou um ótimo caçador de Zumbis... Eu acho.

— Você não duraria nem cinco minutos num ataque zumbi. — disse Kara, assim que chegou ao córtex. — Eu assisto The Wanderers e também li algumas HQ’s.

— Os o quê? — Cisco parou, franzindo o cenho.

The Wanderers.                     

— Com o Rick, Carl, Michonne...

— Sim.

Os Andarilhos? — ele riu em deboche. — Aqui chamamos de The Walking Dead.

Os Mortos Que Andam soa menos assustador. — comenta.

Cisco se aproximou dela com uma caneta em mão e apontou em direção a seu rosto.

— Nunca. Insulte. The Walking Dead. Na minha frente.

Decidi interromper antes que o Cisco surte. — Está pronta? — perguntei, me aproximando. Ela assentiu com a cabeça e me deu um selinho rápido. — Tudo pronto para a viagem, Caitlin?

— Sim, o portal já está aberto para a Terra-38. — respondeu.


Notas Finais


SURPRISE, BITCHES!
OH, Yeah! Trouxe antes do dia previsto por que eu não aguentava a ansiedade!
Espero que tenham aproveitado cada palavra desse capítulo de estréia.
______
Deixem aí nos comentários os Crossovers que vocês querem ver nessa temporada que talvez eu faça um esforço para colocá-los aqui.
Também falem o que acharam do primeiro capítulo da fanfic e digam se vcs preferem capítulos com 2000 palavras de uma em uma semana ou de 1000 duas vezes na semana. (Além dos bônus que estarei publicando por que sou muito Ansioso e não me aguento quando tem muito comentário pq eu fico querendo que a pessoa veja logo as paradas acontecendo kkkk entendem? Acho que não.

Até o Próximo Capítulo!!!!


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