História A Psicóloga - Again

- C-Como você sabe? - Gaguejou, com o rosto totalmente vermelho. Rimos da tamanha inocência de Caro.

Terminamos nosso lanche e decidimos andar mais no shopping, conversando sobre coisas aleatórias. Porém, parei assim que vi uma figura conhecida com bastante intimidade com outro homem... O que que Giovanna estava fazendo ali com outro homem?

- O que foi Karol? - Perguntou Valentina, assim que parei de andar. Ela olhou para onde eu olhava...

- Quem é ela? - Questionou Caro.

- Lembra da namorada do Ruggero? É ela ali - Falei observando os dois que pareciam trocar carícias. Como ela tem coragem de fazer isso com o Ruggero?

- Sabia que essa oxigenada não prestava - Disse a loira pegando o celular e mirando a câmera para os dois. Logo ela tirou a foto. Olhamos para Valentina -, O que foi meninas? Precisamos de prova né vai que Ruggero não acredita que a oxigenada trai ele e é, óbvio quero ele vai querer uma prova.

- Você está certa - Falei e observo o homem, ele me parecia conhecido...

Voltamos a andar pelo shopping conversando animadamente, e fazendo compras mas não adiantava eu não consegui parar de pensar no que eu vi. Logo meu celular notificou uma mensagem, entre na conversa e tinha uma imagem carregando. Assim que carregou, vi que era a foto da Giovanna com o tal homem, tentei ver melhor o homem na foto mas foi impossível. Olhei para a loira e agradeci mentalmente...

[...]

Valentina

Respirei fundo retocando o batom me olhando no espelho segura de minha mesma, sorri pegando a bolsa e saindo carro o trancando. Caminhei até o prédio e pedi para o porteiro não avisar minha chegada, queria fazer uma surpresa para ele. Entrei no elevador e apertei do último andar, em questão de segundos, o elevador me deixou no andar. Sai do mesmo e fui até a cobertura dele, apertei a campainha e logo o moreno veio e abriu a porta me dando a bela vista de seus músculos e peitoral amostra.

- Ah oi - Disse e deu espaço para mim entrar e assim fiz. - Pensei que estivesse ocupada com o outro lá.

- Não começa Mike - Falei e me aproximei dele, sentindo o hálito de bebida alcoólica. - Não tô acreditando que você bebeu.

- Qual é Valentina? Não tô começando nada - Disse alterado. - Estou continuando o que comecei ontem.

- Pelo amor de deus, Michael eu já disse que não tenho mais nada com o Enrico! Poxa eu estou com você, não com ele, custa entender isso? - Falei revirando os olhos, já acabou com o meu plano de hoje.

- Desde que esse idiota apareceu você está mudada Valentina - Falou.

- Eu? Mudada? Tem certeza que eu que estou mudada? - Falei frustrada com isso. - Eu não posso fazer nada se você está me vendo dessa forma, não sei por que esses ciúmes você que quis relacionamento aberto agora quer dar um de ciumento?

- Valentina...

- Você que quis assim e mesmo eu sabendo que você não iria ser só meu eu aceitei e nem por isso estou surtando, se eu estivesse pelo menos ficando com o Enrico eu entenderia seus cíumes mais eu não estou - Desabafei. - Eu gosto de você Mike por que eu iria ficar com o Enrico, se quem eu gosto é de você?

- Desculpa loirinha - Disse e se aproximando de mim, e colando nossos lábios num beijo intenso levei minhas mãos á sua nuca e o ouxei contra mim aprofundado o beijo...

 [...]

O final de semana passou mais rápido do que eu esperava, e ali estava eu olhando fichas de novos pacientes mas com os pesamentos em outros lugar. Especificamente, no que eu poderia fazer com aquela foto. Eu estava dividida, a razão dizia para eu mostrar para Ruggero e o coração dizia não, eu poderia acabar o magoando de alguma forma e tudo o que eu queria era magoá-lo. Um barulho se fez presente notificando uma mensagem, peguei o aparelho e entrei na conversa. Sebas.

Sebas: Está ocupada senhorita Karol?

Eu: Não tanto

Sebas: Então podemos conversar quando vamos comemorar meu aniversário?

Eu: Claro

Sebas: A comemoração vai ser na Ballad Dance às 22:00

Eu: Posso levar acompanhantes?

Sebas: laro, só me fale quantos que eu mando os convites

Eu: Três e comigo quatro

Sebas: Os convites chegarão dois dias antes

Apenas visualizei e guardei o celular na bolsa voltando ao trabalho, uma batida na porta soou e sussurrei um "entre";

- Com licença Karol - Pediu um Ruggero animado. - A Jim pediu para mim entrar assim que cheguei

- Ah eu que pedi para ela fazer isso -Falei em levantei o cumprimentando, mas fui surpreendida por um selinho.

- Desculpa eu não aguentei - Coçou a nuca pela primeira vez envergonhado. Fofo.

- Tudo bem mais isso não pode acontecer de novo primeiro que você namora e segundo que sou sua psicóloga - Falei, e o mesmo assentiu concordando com o que eu disse. -Bom, vamos começar - Falei arrastando a poltrona para perto do divã, onde ele já estava sentado. Com a prancheta em mãos prossegui -, nesses meses que você começou a fazer as consultas, cheguei a conclusão de que mesmo depois de dois anos, você meio que está preso ao acontecido e com isso, eu sugiro quero tentamos fazer uma hipnose se você quiser.

- Eu quero Karol estou disposto a tentar - Disse e sorri por ver que o mesmo, quer ter uma segunda chance para ser feliz e deixar o passado no passado.

Assenti e depois de eu explicar sobre a hipnose, começamos a fazer a sessão. No começo, Rugg ficou meio tenso já que conviveu todo o passado de novo mais depois de alguns minutos ele já não estava mais tenso. Fiz algumas perguntas e ele me respondia cada pergunta ainda hipnotizado. Depois de quase uma hora e meia, terminamos a sessão ele parecia se sentir mais leve o que me fez sorrir.

- Como se sente depois disso?

- Diferente - Disse sorrindo. - Passar por tudo de novo não me deixou atormentando como havia me deixado a dois anos.

- Fico feliz por ouvir isso Ruggero - Falei docilmente e me levantei. - Se quiser marcar para semana que vem para continuarmos a sessão de hipnose.

- Vou marcar sim - Disse sorrindo e se levantou do divã e vindo até mim. - Já vou indo

- Tchau - Falei e estendi minha mão para cumprimentá-lo, porém ele me beijou.

Outra vez. Eu tinha que pará-lo ou alguém poderia chegar a qualquer momento. O afastei, o mesmo sorriu divertido e saiu sem falar nada. Menei a cabeça e sorri...

 [...]

Me encontrava já em casa especificamente na sala, com as meninas me fazendo perguntas;

- Sério que ele te beijou? Na clínica? - Perguntou Valu assim que contei para ela e Caro.

- Sim,ele só pode ser louco - Falei sorrindo involuntariamente -, imagina ss alguém tivesse entrado na sala?

- Você tem que tomar cuidado Karol - Me alertou Caro -, você pode acabar perdendo o emprego se isso acontecer de novo.

- Cheio de altitude mais muito louco de fazer isso no seu trabalho - Disse a loira. - Vocês teve sorte do chefe não ter entrado lá

- Você tem razão mas talvez ele não faça de novo, não vou deixar isso acontecer - Falei me convencendo a mim mesma de que ele não fará mais uma vez.

- Se ELE não fazer de novo né - Disse sarcástica. - Então é com ele com quem você está saindo desde daquele dia da boate né?

- Não é bem saindo...

- Não minta para nós duas Karol - Disse Caro.

- E Karol ele tem namorada, ele não pode te beijar sendo que tem a Giovanna - Completou a morena.

- Mais a oxigenada também trai ele não vejo problema nisso...

- Credo Valentina! Isso não vai mais acontecer. - Falei segura. - Se você não tivesse aqui Valu junto com a Caro eu não sei o que seria de mim - Sorrio grata as minhas amigas que sorriram também. - Beijo entre eu e ele não terá mais

- Sabe que pode contar comigo não sabe Karol?Quer dizer com nós duas? - Afirmo com a cabeça. - Promete não criar expectativas?

- Prometo loira - Digo rindo e a abraço. - Agora me diga, que chupões são esses em? - Me afasto e a olho que sorri maliciosa.

- Foi um Deus grego que Jesus - Se abana com a mão meu fazendo rir. - Quase fico numa cadeira de rodas.

- Nem uma cadeira de rodas te impediria de fazer certas coisas né Valentina?!

- Meu deus meninas! Vocês são muito safadas principalmente você Valentina - Acabo corando ao ouvir Valu e Caro falando daquela forma. Naturalmente.

- Mudando de assunto, hum a tarde parece que foi boa - Alfineta Valentina fazendo Caro ruborizar. - Nem vem com essa de que "estava trabalhando" ou "não rolou nada" que comigo não cola. Está até um pouco descabelada...

- Chata - Falou Caro jogando uma almofada na loira, e assim começamos uma mini guerra de almofadas.

Mesmo estando ali com elas, meus pensamentos vão direto para um certo atrevido que me beijou... Entre eu e ele não pode acontecer mais nada, ele namora a Giovanna e eu sou a Psicóloga dele...