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História A Reconquista Daquilo Que Já Foi Nosso - Ioto


Escrita por: ialariama e xiuminscafe

Capítulo 8 - Ioto


Em uma reunião com os líderes da comunidade que formaram, Minseok, Chanyeol e Baekhyun planejavam sobre a defesa de um ataque, que todos sentiam que estava próximo.

— Dá pra’ espiar o cartório e o porto das naves que vão pra’ WASP-1b. — Yixing, um dos líderes que participa da comunidade, indicou os lugares para saber sobre os futuros planos dos lieans.

— ‘Tá certo. — O Park concordou. — Acredito que duas pessoas indo em cada lugar está bom, pode ser o Baekhyun e Minseok no cartório e no porto pode ser o Junmyeon e Kyungsoo? — Todos confirmaram a ida exceto o Kim.

— Eu não vou poder ir, tenho que arrumar aquelas coisas, lembra? Vá você por mim, Chanyeol.

— É verdade, tinha me esquecido. Eu vou ir no seu lugar sem problemas.

As cartas de alforria não tinham valor naquela sociedade, porque se uma pessoa conseguir um isso não a faz livre, pois qualquer liean pode pegar ela como escrava novamente. Muitos as recebiam pelo motivo dos seus senhores estavam cansados e queriam se livrar deles ou por qualquer outra desculpa. Elas eram lavradas no cartório junto com a presença do escravo e quando Baekhyun e Chanyeol chegaram lá se depararam com uma cena dessas com uma pessoa que era familiar para o Park.

— Jongin?! — Falou surpreso ao reconhecer ao namorado.

— Cala a boca! — Byun tapou a sua boca com a mão e o puxou para se esconder atrás de uma pilastra, quando percebeu que alguém daquele grupo de lieans e humanos aparentemente ouviu.

— Cevo noa vuoui? (Você não ouviu?) — Clesses perguntou, deixando os dois que estavam escondidos com um frio na espinha, mas a pergunta era direcionado ao ex-escravo dele. — Iva aberom Jongin, es noa isqeru lartov a ers mue acresvo. (Vai embora Jongin, se não quiser voltar a ser meu escravo.) — Jongin não havia ouvido ele, porque teve a impressão que alguém que conhecia o chamou, mas não viu ninguém. Assim que chamaram a sua atenção, foi embora prestando atenção se tinha algum liean por perto.

Enquanto Kim Jongin vagueava a rua sem rumo, Chanyeol foi atrás dele e o puxou até um beco que tinha um carro abandonado, para que assim pudessem conversar em paz.

— Eu não acredito que você ‘tá vivo. — O Kim falou surpreso e emocionado segurando o rosto do namorado que não via há anos na sua frente.

— Finalmente eu te encontrei Jongin! Você não tem noção da falta que eu senti de você. — Lhe deu um beijo e um abraço.

— Mas me diga Chanyeol, como você está? Como passou durante esse tempo?

— Eu te prometo que irei contar tudo, mas eu preciso voltar lá. Não saia daqui, já volto para te buscar. — Deu outro beijo nele.

— Como assim? — Indagou confuso.

— Te conto tudo… Não saí daí… — Respondeu e saiu correndo.

Ao mesmo tempo que os namorados se reencontram depois de um longo tempo, Baekhyun ficou por lá e, por garantia, ligou o gravador e bem na hora um grupo começou a conversar sobre assuntos que interessavam a ele:

— Clesses, naqudo Snee alvot? (Clesses, quando Snee volta?)

— Amesan qeu mev. (Semana que vem.) 

— E iva rertaz sa amras? (E vai trazer as armas?)

— Est cogloi qeu iva. A enteg at’ daldion moc mu limboquo moc isdo lim maonhus. (É lógico que vai. A gente ‘tá lidando com um quilombo com dois mil humanos.)

— E naqudo iva ers o atequa? Ecospri ed acresvos vonos. (E quando vai ser o ataque? Preciso de escravos novos.)

— Iva ers an dramugada od iad 22. (Vai ser na madrugada do dia 22.)

Byun ficou assustado ao ouvir aquela conversa, pois era em poucos dias a invasão de onde morava. Quando conseguiu todas as informações que queria e estava pronto para sair do cartório, olhou para ver se a barra estava limpa para conseguir sair sem ninguém perceber, ainda escondido atrás da pilastra, mas aquele grupo de lieans, que conversavam sobre o ataque, deduziram que havia algo estranho naquela coluna e foram verificar se estavam certos.

— Easper ia… Ue chenoco cevo. (Espera aí… Eu conheço você.) — Clesses afirmou e segurando forte o braço direito de Baekhyun, o impedindo de sair. — O qeu ates dafzeon uqia? (O que você está fazendo aqui?)

Não respondeu ele porque pensava desesperadamente em uma forma de sair sem levar um tiro daqueles que estavam lhe circulando. A única forma que pensou foi enfiando a faca no braço do liean para se soltar e correndo o mais rápido que pudesse para que ninguém o pegasse.

— FUJA! — Gritou assim que viu Chanyeol e continuou a fugir das balas que foram disparadas.

Uma hora conseguiram adentrar em uma viela, a mesma onde, coincidentemente, o namorado de Chanyeol se escondia, e lá começaram a trocar tiros com as armas que tinham, tendo o carro como uma barreira. Por sorte, conseguiram matar uns e espantar outros e Baekhyun e Jongin sofreram apenas machucados de raspão no ombro e braço, respectivamente.

Por acharem que aqueles que fugiam voltariam lá com mais gente, os três entraram na última casa da ruela, que era abandonada.

— Que cheiro podre! — Chanyeol comentou e notou que havia uma pessoa morta no sofá em avançado estado de decomposição. — Vocês estão bem? — Perguntou preocupado com os ferimentos deles.

— Foi um tiro de raspão para mim. Eu vou ficar bem. — Jongin disse com a mão no braço machucado.

— Estanquem o sangue com isso. — O Park pediu rasgando seu casaco em dois pedaços e deu um para cada. — Mas o que aconteceu para você ser perseguido? — Indagou para Byun.

— Me acharam. — Respondeu pressionando o pano em seu ombro. — Quem é ele? — Questionou referindo-se ao Kim.

— Eu já te falei dele, é o meu namorado. Ele volta com a gente pro’ quilombo. — Explicou.

— Ah, você deve ser o Jongin. Prazer, eu sou o Baekhyun. — Se apresentou para ele.

— O prazer é todo meu.

— Já que te viram escondido, você não descobriu nada Baekhyun? — Interrogou olhando a rua pela janela.

— Você quem pensa. — Contestou e tocou a gravação, deixando eles espantados com o que ouviram.



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