História A República - One step at a time

" Eu deixo você sumir daqui! "— Baekhyun disse tentando se livrar do outro.

O Park pareceu não o ouvir, mas pelo menos tinha se levantado, no fim todos desistiam, no fim o próprio Byun desistia de tentar.

— Sobe.

Chanyeol estava outra vez abaixado a sua frente mas agora lhe oferecia suas costas para o carregar até em casa.

— Vá achar o que fazer!

Baekhyun disse colocando as mãos nos ombros de Chanyeol e o empurrando para que fosse embora.

— Vamos logo! As pessoas já estão olhando.

Foi então que o Byun segurou seu tênis e aceitou a ajuda de Chanyeol, não era a coisa mais confortável do mundo e também não era engraçado ser o alvo de vários olhares curiosos, mas pelo menos o seu pé relaxou e a dor era mais fraca.

—Eu te odeio...

Disse e as frases eram tão sinceras em seu coração que tirou um peso de si, pela primeira vez ele tinha dito algo que realmente sentia.

—Eu sei.

Foi tudo que teve do garoto que o carregava, o caminho se seguiu tranquilo e Chanyeol só o deixou descer quando foi para colocá-lo na cama.

—Quando machucou?

— Ontem.

— Lá fora?

Ele concordou enquanto encolheu o pé pela dor ao Chanyeol remover as faixas que protegiam o machucado.

— Vai doer um pouco.

—Eu sou forte.

Ou pelo menos teve uma época de sua vida em que acreditava ser.

—Eu sei que é.

“Não, você não sabe.”

—Vai logo com isso por favor.

Chanyeol não disse nada apenas terminou de livrar o pé de Baekhyun dos curativos e fez um novo, doeu um pouco mas o ruivo não se importava com aquilo, sua atenção estavam nos movimentos experientes de Chanyeol com as ataduras.

— Você se machuca muito?

— Costumava, quando era mais novo.

O maior disse logo soltando o pé do ruivo que se encolheu em sua própria cama.

— Vou trazer alguma coisa pra você comer.

—Eu não quero.

— Aproveita e descansa.

—É sério Chanyeol, eu não quero.

— Pare de ser assim Baek.

— Desde quando passou a me chamar assim?

O Park pareceu pensar. Já fazia um tempo que o ruivo tinha o percebido chamando o assim mas nunca tinha tido tempo de perguntar sobre.

— Não tenho certeza.

—Eu quero que pare.

— Porque?

Não tinha um motivo, desta vez realmente não tinha motivo nenhum, o menor estava apenas incomodando o outro.

— Tenha mais respeito Chanyeol, você me vê te chamando por algum apelido?

— Pode chamar de Chany, assim como os outros.

—Por que eu deveria?

Chanyeol deu de ombros saindo do quarto em busca de algo para o ruivo comer, o Byun não reclamaria já que ele estava cansado e com fome e o seu pé doía impedindo o de se levantar para qualquer coisa. A sua sorte era que no dia seguinte não precisaria levantar da cama para ir trabalhar já que seria sua primeira folga.

Quando o ruivo estava quase caindo no sono ouviu a porta ser aberta e alguém entrou com o que parecia ser um sanduíche e um copo com suco.

—Eu não sabia o que você queria, então...

Foi até o Byun que sentou-se mesmo sonolento e pegou o copo de suco dando um grande gole no líquido laranja sem medo que fosse de um sabor que não gostasse, o universo estava a seu favor pelo menos em sua refeição preparada pelo Park já que o suco natural era de laranja e o sanduíche estava bom.

— Obrigado.

— Não precisa agradecer.

Depois de comer entregou as coisas para Chanyeol que as deixou de lado e o ajudou a se arrumar em sua cama, esta que estava tão acolhedora, parecia melhor que os outros dias em que tinha dormido ali, o ruivo sentiu os cobertores pesarem em seu corpo e percebeu a sua franja ser tirada de seus olhos, em um movimento simples ele segurou a mão de Chanyeol.

— Me faz mais um favor?

Pediu com a voz receosa do que estava fazendo, talvez pelo fato do Park ter cuidado tanto de si ele se sentiu seguro para lhe pedir algo.

—O que precisar.

A voz de Chanyeol era calma assim como a respiração do ruivo, com os olhos fechados Baekhyun soltou a mão do outro garoto e se virou na cama tomando cuidado com o pé machucado.

— Pare, com sua mania de cuidar de mim.

Não era isso que ele iria falar, o tom que usou não fora intencional e ao abrir os olhos e ver Chanyeol se encolher com as palavras o fez pensar em como apenas deveria ter dormido em silêncio. Ele pediria para o Park algo impossível, algo que faria o outro rir, por isso inconscientemente substituiu as palavras.

— Pare com sua mania de se meter no que faço.

O ruivo ouviu a frase de Chanyeol enquanto percebia o garoto se afastando até estar deitado em sua própria cama.

— Boa noite Baek.

O silêncio se seguiu quando a luz foi apagada e o Byun não precisou nem se mexer em sua cama procurando por seu sono pois o mesmo estava lhe abraçando apertado.

— Boa noite Chan.

***

 

Naquela tarde Kris se arrumou com o intuito de passear por Seul, mas no seu dia tudo deu tão errado a ponto do loiro parar praticamente na entrada de Busan com apenas a sua carteira, por sorte se localizar ali era fácil para ele e não foi muito difícil achar o caminho de volta para casa, mas foi extremamente chato e cansativo, Yifan jurou a si mesmo nunca mais pegar um trem sem saber para onde este iria.

— Voltei.

Disse para o seu colega de quarto que parecia já estar dormindo afinal o loiro tinha chegado em casa tarde, ele estava praticamente na porta de casa, quando Chanyeol passou com Baekhyun em suas costas, o loiro achou aquilo interessante mas não a ponto de parar os dois para fazer qualquer pergunta.

Seguiu seu caminho até estar em sua cama, com o celular em mãos, ele nunca tinha sono quando seu dia era corrido, algo que lhe dava nos nervos, podia estar caindo de cansado mas continuava alerta sem um pingo de sono.

O problema não era passar algumas horas sem dormir, o real problema era ficar acordado pela madrugada naquela casa. O Wu não sabia se era coisa de sua cabeça, mas teve um dia que acordou com gritos vindo do quarto ao lado, ele geralmente tinha um sono pesado mas naquele dia tinha dormido de tarde isso significava ficar sem sono a noite. Pensou em se levantar ver se Baekhyun e Chanyeol precisavam de ajuda em algo ou se estavam bem, já que os gritos claramente vinham do quarto dos dois, mas invés disso ele parou na porta e a trancou.

 

***

 

Na secretaria tinha uma fila e as recepcionistas passando orientações e recebendo os documentos dos alunos, que como o Park iniciarião suas aulas naquele semestre.

— Oi Jimin.

A mão tocou o ombro do loiro, e ali estava Jeon todo sorridente.

— o que faz aqui?

— vim entregar — mostrou a pasta nas mãos — e você?

— eu trabalho na biblioteca.

Jimin e kook conversaram por um tempo quando a moça da recepção chamou a senha do loiro.

— até depois Kook.

— até.

 

***

 

Jimin como prometido voltou para fechar a loja, liberando a colega.

— Jiminie obrigada, quando precisar de qualquer coisa pode me pedir.

Misa tinha um encontro e estava muito contente.

— ok, ok agora vai. Tchau.

A loja estava calma poucos clientes, na hora que o loiro fechava a porta foi surpreendido pelo Jeon.

— Oi Kook! Desculpe já fechamos.

— tudo bem deixa pra próxima. Vamos pra casa?

— claro. — Jimin gostava da companhia do maior que sempre tinha assunto o que encantava o loiro.

O caminho para casa foi rápido quando Park se deu conta já estava na porta da casa.

— Estou com fome, quer comer?

JungKook sorria tirando a sacola de dentro da mochila.

— quero sim.

Os dois sentados na mesa com os sanduíches.

— Se minha mãe me ver comendo isso.

O moreno comentou analisando o rosto do outro.

— Hum, mães são todas assim. A minha liga todos os dias até me mandou dinheiro pra comprar uma bicicleta nova.

— Bicicleta nova? Já comprou?

— Ainda não tive tempo. Vou no sábado.

— Se quiser vou com você.

— Claro vai ser ótimo.

Jimin sorria quase mantendo a atenção completa do Jeon sobre si. O maior sorria a cada palavra do loiro, quando o celular desse tocou e pra infelicidade jimin atendeu.

— Desculpe Kook, é do trabalho. — foi para a sala atender —oi Misa o que aconteceu?

— Jimin... Desculpe te ligar...

— Tudo bem, pode falar?

— Esqueci minha chave na loja. Você pode ir no meu horário amanhã cedo?

— Posso sim.

— Obrigado você é meu herói. Tchau até amanhã.

— Até. — jimin gostava dela era uma moça alegre e prestativa, ele ajudaria sempre que possível.

Voltou e encontrou kook lavando a louça.

—Eu te ajudo — parou ao lado do outro na pia suas pequenas mãos juntas a do maior — eu lavo.

— Pode deixar, estou terminando.

Jeon segurou a mão do menor na água que caia da tornei mais tempo do que precisava para tirar a espuma, tempo bastante para Jimin lhe encarar curioso.

— Que foi?

— Nada não — soltou a pequena mão. — você guarda vou subir e saiu deixando a torneira ligada.

— Hei..

O garoto já tinha cruzado a sala.

Park guardou os copos e seguiu para o quarto, teria um dia longo.

 

***

 

Jongin acordou cedo, bem mais cedo que de costume. Tinha posto o despertador para as 7hrs, já que não sabia quando o colega levantaria, não perderia a chance agora. Estava sentado em sua cama e segurava o catálogo de cores nas mãos. Kris dormia profundamente como sempre, estava com os fones de ouvido. Kai o olhava curioso, esperando que acordasse logo. Estava muito animado para pintar o quarto.

E ele esperou, e parecia que o outro já não acordaria mais, eram quase nove horas quando finalmente deu um sinal de vida.

O loiro se espreguiçava tranquilamente, quando percebeu que era observado, ficou um pouco tenso, mas encarou o mais novo com uma expressão séria.

— O que você tem?

— Bom dia, eu estava esperando você acordar. — disse com um sorriso largo

— Bom.. dia... e porque? — percebeu que havia algo nas mãos do moreno —  o que é isso aí?

— Ah sim, lembra que falamos sobre pintar o quarto? Então... —  falou se levantando esticando o encarte para o loiro — … eu conversei com D.o e ele disse que podemos sim, ele também disse que só se você me ajudasse —  sorriu novamente, na esperança de animar o outro.

— É óbvio, ele tem medo que destrua a casa. —  da um sorriso torto olhando o papel — E porque tão cedo?

— Bem, eu não vi que horas saiu nem quando voltou ontem, achei que não teria tempo, que sairia cedo mas... você não saiu. — coçou a nunca um pouco constrangido, por ter ficado 2 horas velando o sono do outro.

— O dia foi ruim ontem, cheguei tarde e dormi mais tarde ainda.

— Ah... deve estar cansado. —  queria falar sobre as coisas que vira na loja, estava bastante empolgado, mas se o outro estava cansado não iria perturbar, deu um sorriso sem graça. O loiro o olhou curioso, folheou o papel.

— Pode ser azul—celeste, é uma ótima cor para quarto, o azul ajuda a relaxar. Me de algum tempo para levantar e então conversamos. — esticou o papel para Kai pega-lo.

— Está bem então —  deu um pulo pra pegar o papel, deu um novo sorriso, agora tão grande que poderia assustar quem visse. Estava realmente animado. Ia se livrar daquelas manchas estranhas no teto. O outro saiu do quarto para o banheiro.

***

    Yifan não deu muita atenção ao café da manhã quando viu Yixing falando sem parar na cozinha, apenas seguiu com Jongin para a loja de ferragens. Como já tinha definido as cores, não se demoraram muito ali. Mas o que melhorou o humor de ambos foi uma parada na confeitaria. Tomaram seu café em silêncio. E depois retornaram para a republica. Os dois garotos puxaram e empurraram os móveis do quarto para o centro. D.o os ajudou cobrindo tudo. A escrivaninha foi para outro quarto, só as camas e o armário já ocupavam muito espaço ali.

— Conseguem mesmo fazer isso? — perguntou Kyung um pouco preocupado com a própria casa.

—Sim. Vai ficar ótimo! — Kai sorriu arrumando os jornais pelo chão. Logo iam começar a pintar as paredes. Kris arrumava a tinta e o rolos de pintura.

— Ótimo. — D.o disse um pouco tenso, saindo do quarto.

— Já fez isso antes? — o chinês perguntou sem muito ânimo, olhando de canto o que o outro fazia.

—Ah.... não deve ser difícil. Só precisamos cobrir toda a parede não é?

—É. Isso explica a preocupação de KyungSoo. — começou a pintar, kai olhou impressionado com o colega, parecia saber o que estava fazendo.

— Olha só! Muito bom.

— Não fique só olhando. — o Kim pegou o outro rolo e foi até a outra parede.

***

Não demorou muito até que terminassem. Kris era muito bom com pincéis. Afinal estudava pintura. E o seu lado do quarto ficou quase profissional. Já o lado de Kai não era tão ruim, quanto D.o imaginou que ficaria.

Depois que finalizaram, cada saiu para suas próprias atividades. Yifan saiu novamente, para seus passeios pela cidade. Jongin também decidiu sair, logo as aulas começariam e não teria mais tanto tempo livre.

***

Já era de noite quando chegaram em casa. Kris abriu a porta do quarto cansado e pronto pra se jogar na cama. O loiro tinha ido resolver algumas questões da faculdade antes que as aulas começassem, afinal tinha só mais aquela noite e o dia seguinte para aproveitar as férias, já havia se passado mais de duas semanas que ele tinha se mudado para aquela república, mas ainda não conseguia se acostumar ao lugar, a ideia de Kai de pintar o quarto tinha caído tão bem já que assim teria um pouco de Kris pelo menos no lugar em que dormia. Quando o cheiro da tinta o fez lembrar que deitar em sua cama e dormir até o dia seguinte não seria possível soltou um suspiro pesado, ao menos seu quarto ficaria livre daquelas manchas estranhas e ele poderia passar mais tempo no lugar sem se incomodar com a aparência desconfortável das paredes.

Olhou no relógio e já passava das 10 pm. Teria que dormir em outro lugar se não quisesse morrer pelo cheiro da tinta. Kris deu uma última olhada para o quarto pensando no que fazer, dormir no sofá não era uma opção, talvez fosse para o quarto de Chanyeol já que o garoto tinha aparentado ser bem legal e lá também tinha Baekhyun que era muito lindo e fácil de conversar, eles passariam ótimas horas juntos. O loiro realmente pegou seu travesseiro na intenção de ir pra lá, então uma lembrança de outra noite passou pela sua cabeça, era de lá que vinham os gritos, não era? E havia sido de lá que o Wu escutará móveis caindo e... Chacoalhou a cabeça expulsando as lembranças antes que ficasse com medo de passar pelo quarto ao lado. Ele simplesmente pediria para dormir com Lay, o garoto podia ser um pouco chato as vezes mas seria só por uma noite.

Já estava saindo do quarto quando encontrou com kai. O moreno parecia ter se esquecido que a tinta ainda estava fresca assim como o próprio Yifan quando entrou no quarto mais cedo.

—Ei. Não dá pra dormir, a tinta ainda está molhada.

Informou o outro e seguiu o seu caminho, só esperava que Lay e Chen ainda estivessem acordados.

—E onde você vai?

— Vou pro quarto do Lay. Ache um lugar pra você também — seguiu pelo corredor. Quando finalmente chegou à porta do quarto que iria passar a noite esta foi aberta sem que precisasse bater e um Yixing sorridente deu espaço para que ele entrasse.

—Eu estava falando com Chen...

Gesticulou para o outro garoto que sorriu sem se pronunciar.

— Sobre ir buscar você e Kai já que pintaram o quarto hoje e o cheiro de tinta deve estar horrível.

— Acho que o Jongin já achou um lugar...

Explicou para que os outros não ficassem esperando por ele e então se juntou a Chen e Lay em algo que eles faziam. A noite de Kris seria longa já que o outro chinês parecia estar muito empolgado em conversar consigo. Seu colega de quarto, Jongdae era um tanto calado ou talvez fosse somente o sono interferindo entre eles.

***

Kai entrou no quarto, o cheiro da tinta queimou seu nariz. O que ia fazer? Lembrou que mais cedo levará a escrivaninha para o quarto de Kyung e ele tinha uma cama grande talvez o deixasse ficar lá. Pegou seu travesseiro animado e foi até a porta de D.o, bateu.

***

D.o estava sentado em sua cama já embaixo das cobertas, ainda lendo um livro sobre teoria musical. Os últimos dias tinham sido bem corridos. E ainda tinha na mente seu comportamento nada convencional. Não tinha coragem de encarar Chen ou Lay, principalmente o último. Lembrava de ter aberto a porta sem camisa, e o garoto o encarado, levou a mão no rosto. Porque estava agindo daquele jeito? Não conseguia encontrar uma explicação dentro de sua própria mente. Se voltava para o parágrafo, mas não conseguia ler de qualquer forma. Quando ouviu uma batida leve na porta e ela abriu em seguida. Logo pode ver o Jongin entrar com seu travesseiro embaixo do braço, aquilo o fez levantar a sobrancelha.

—o que... é isso?

— lembra que pintamos o quarto hoje, ainda não secou, o cheiro da tinta está muito forte, não tem como dormir lá. Na verdade, não tem como nem por os móveis no lugar.

— tá, e daí? — o encarou sem nenhuma emoção, Kai já estava sem graça o suficiente, passou a mão no cabelo nervoso.

— todos os quartos estão lotados né... — deu um sorriso tímido —  me deixa ficar aqui. Afinal a sua cama é grande ...

Kyungsoo o encarou sério, depois deu um sorriso torto.

— tudo bem, pode ficar aqui hoje. Mas não na minha cama, ponha seu colchão aí —  apontou para o chão e volta a ler.

Kai concorda com a cabeça e volta buscar seu colchão, ele fez alguns barulhos no outro quarto. D.o ergueu a sobrancelha mas evitou olhar. Logo o mais novo entrou puxando o colchão e fazendo mais barulho. Pôs o colchão ao lado da cama do mais velho, se arrumou e logo pegou no sono.

***

Kyung acordou no meio da noite, com um gemido. Arregalou os olhos. O quarto estava escuro, as cortinas balançando com uma brisa leve e o brilho da lua fazia algumas fendas de luz ali, outra vez o gemido. Ele esfregou as mãos no rosto tentando acordar. “O que era aquilo?” Olhou ao redor, finalmente lembrou de Kai ao lado da cama. E era ele mesmo, sonhava e gemia, tinha algumas gotas de suor no rosto. D.o virou se apoiando na beira da cama

—Ei, acorda… — falou baixo, mas Kai estava dormindo profundamente. Tentou se esticar para mexer com o outro, mas a coberta o segurou, a tirou para o lado e esticou o braço e empurrou o ombro de Kai. — Ei você tá gemendo. — não tinha resposta. Se curvou um pouco mais. Acabou perdendo o equilíbrio caindo sobre o outro. Com o impacto Jongin deu um forte gemido, se mexendo. Se virando sobre Kyung, o enrolando a própria coberta. Agora D.o está de costas no colchão o braço de Kai o segurando contra o chão, percebeu que o outro dormia sem camisa. “Ah mas é um exibicionista mesmo!” Pensou, tentando se livrar do braço do outro, sem sucesso. Com o rosto ao lado do seu, podia sentir a respiração do mais novo em seu pescoço. Seu coração estava acelerado, provavelmente por ter caído da cama. Kai aninhou o rosto em seu ombro. O fazendo ter um arrepio. Tentou se mexer, mas o garoto o segurava forte, ao menos tinha parado de gemer. Estava cansado demais pra se esforçar, e adormeceu.

***