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História A República - Broke out and Turns


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oie amoress!!!!!
Como vocês estão? Espero que bem!! #Feriado #Bebendo <3
PS: alerta de hentai, se não gosta/ não pode, cuidado ^^
Espero que gostem desse cap <3

Capítulo 54 - Broke out and Turns


Yuzuriha ignorou o chamado de seu pai, mesmo que estivesse certa de que não havia como aquela lá saber de seu plano com Sorento. De qualquer forma, era melhor abstrair e colocar seus fones no ouvido. Se sentou na cadeira de sua escrivaninha, mas logo sentiu algo forte lhe acertar o braço. 

 

_AI! PAI O QUE É ISSO? - num impulso, se esgueirou para trás, mas teve seu braço segurado bem onde estava o vergão - AAAIII!! 

 

_NEM TENTE CORRER! - Hakurei a levou pelo braço até a cama, onde a jogou com força de bruços. Acertou mais uma vez o cinto com força, mas nas pernas claras, fazendo outro vergão aparecer na hora.  

 

_Será que eu posso saber o que é isso? - fingia chorar. 

 

_Isa, por favor – ela entregou o celular para o mais velho, que mostrou o áudio que ouvira há alguns minutos. A loira tentou sair da cama, mas o pai a segurou e a colocou no mesmo lugar, dando mais e mais cintadas no corpo menor. Em poucos minutos, as pernas e braços da garota estavam tomados por marcas em alto relevo, algumas delas chegaram a sangrar. 

 

_PAI PARA! 

 

_Parar? Nada nesse mundo justifica o que você fez com a Melissa! A partir de hoje você está terminantemente proibida de ir a qualquer lugar além da escola! Está me ouvindo? E nada de celular! - andou até a escrivaninha da filha e pegou o Iphone dela, guardando-o em seu bolso - Não tem mais conversa com você, menina!  

 

_ESTÁ VENDO! ELA SEMPRE FAZ VOCÊ BRIGAR COMIGO! - dizia aos prantos, sentindo a dor dos machucados que o pai lhe causou.  

 

_Não, ela nunca fez isso! Quem fez isso foi VOCÊ! Entenda de uma vez por todas que eu não preciso da sua autorização para viver... A partir de hoje, você tratará Mel da melhor forma possível, e se ousar desobedecer uma das minhas ordens, a surra vai triplicar! - saiu do quarto seguido de Isa, batendo a porta com força logo em seguida. Respirava fundo. Nunca esperou ter de fazer algo assim com um de seus filhos.  

 

Yuzuriha se encolheu em sua cama, chorando copiosamente. Nunca sentiu tanto ódio de uma única pessoa em toda a vida. Queria matar Melissa como nunca antes. Olhava para seu corpo e o via inteiramente tomado por marcas grandes e vermelhas. Era tudo culpa dela!  

 

_MALDITA MELISSA! - deu inúmeros socos em seu travesseiro macio, mas sua vontade era quebrar uma construção inteira – EU TE ODEIO! - atirou um vidro de perfume na parede, causando um estrondo. Queria mais era que todos vissem o que seu pai fez consigo por culpa daquela maldita vadia.  

 

_________xx__________ 

 

Sage estava em sua sala, esperava Manigold chegar. Precisava fazer um convite apressado a ele. Tinha receio de que ele não aceitasse, mas tudo bem, não custava tentar. Viu o canceriano entrar pela porta após bater.  

 

_Desculpa pelo atraso, chefe – disse, sorrindo sem jeito. Sabia que Sage era chato com a questão de horários. Na verdade, ele era chato com tudo, mas necessariamente mais rigoroso com o critério do horário.  

 

_Tudo bem, não tem nenhum serviço complicado por agora – sorriu fraco – Na verdade eu queria te fazer um convite técnico - apontou a cadeira para que o mais novo se sentasse. 

 

_Um convite? - Mani estava sentindo seu coração bater na boca. Um convite? O que podia ser?  

 

_Isso mesmo – sorriu – Na próxima semana precisarei ir aos Estados Unidos, mais precisamente a Las Vegas, para uma reunião de projetos da empreiteira, talvez dure três dias. Gostaria de saber se estará livre ou tem intenção de me acompanhar como meu estagiário, o que acha? 

 

Mani arregalou os olhos e abriu a boca. Tudo bem, se não morresse agora, não morreria nunca mais. Teria de viajar com o cara que amava e passar três dias ao lado dele? Isso seria um verdadeiro teste de resistência. De seu corpo, mente e coração.  

 

_Eu... Eu aceito! É claro que aceito! Quando é? O que eu preciso fazer? Eu nem tenho roupa! Meu deus, chefe! 

 

_Manigold, acalme-se! Você tem passaporte? - viu um aceno positivo. Menos mal – Tem mais de dezoito anos? - outro aceno positivo – Pois bem, isso não será complicado... Preciso que ao menos me dê uma autorização de seus pais por escrito, já que os Estados Unidos são rigorosos...- tocou o queixo – Quanto às roupas... São roupas sociais, nada de exageros. 

 

_Espero que seu conceito de "roupas sociais" não seja as SUAS roupas sociais, por que se for, eu só posso comprar na próxima vida – riu. Estava muito nervoso.  

 

_São roupas sociais "normais", Manigold – sorriu – Se tiver alguma dúvida, pode me procurar... Estará dispensado do estágio na próxima semana para se organizar melhor. Não quero nenhuma displicência, ouviu? - conhecia o jeito meio desbocado e espalhafatoso do menor.  

 

_Sim senhor! - bateu continência brincando e começou a pensar nas coisas que tinha de fazer. Uma lista seria muito conveniente.  

 

________xx________ 

 

No prédio do curso de direito especificamente na sala A1 se encontrava uma Ana visivelmente entediada, filmando a aula de sociologia ministrada por um professor de meia idade calvo, adorava rir do jeito dele e tirar sarro de sua fala engraçada. Não estava com paciência para dar a devida atenção ao assunto abordado, na verdade, eram raras as vezes que tinha paciência. Chamar a aula de chata era elogio! Olhando ao redor, podia-se ver alguns alunos mexendo no celular, e outros como Kanon e Aiolos, dormiam descaradamente. Dois gatos pingados prestavam atenção na aula, como era o caso de Mel, que fazia um esforço sobre-humano para ficar acordada, mas vez ou outra acabava cochilando, e Saga, que escrevia tudo no caderno com uma atenção quase irritante.  

 

_...Segundo Ehrlich, fenômenos jurídico-sociais reveladores do direito, como o costume, a posse, a família, os estatutos associativos, as disposições de última vontade – o professor virou o corpo para o lado de Saga e Mel - Deste modo, o direito pode ser encarado como mero fenômeno social específico. Compreendem a importância disso?  

 

_Com certeza, professor – responderam ao mesmo tempo. O professor para o desespero de ambos, sempre perguntava a eles.  

 

Algumas cadeiras atrás, alheia a explicação, Ana revirou os olhos ao escutar  um dos dois dorminhocos roncar alto chamando a atenção do professor, que não ficou contente em vê-los dormindo. Não os culparia. Quem em sã consciência teria entusiasmo em escutar um professor fanho dar aula de quase duas horas sobre Sociologia do direito: Processo Histórico da Formação, e para piorar toda a situação, depois do almoço!  

 

Saga sorriu amarelo pro professor, cutucando o irmão folgado, que dormia na mesinha em frente a Mel, tentando a todo custo acordar a bela adormecida.  

 

_Kan! Acorda! – Saga permanecia mexendo no irmão.  

 

_Só mais cinco minutinhos, mãe – murmurou com os olhos fechados.  

 

Saga revirou os olhos e fez uma bolinha de papel. Jogou a bolinha no irmão, acertando sua cabeça. Ficou satisfeito por ver o seu gêmeo se ajeitar na cadeira, mesmo olhando pra ele com o rosto amassado.  

 

_Presta atenção na aula, mané! – Saga sussurrou vendo o irmão fazer um "joinha'' com a maior cara de sono.  

 

Não durou três minutos e Kanon já dormia de novo, encostado no respaldo da cadeira,  com a cabeça pendendo pro lado e babando. Saga mais uma vez jogou uma bolinha de papel no irmão, acertando-o em cheio no meio da testa, o que foi suficiente para o mesmo acordar assustado e se desequilibrar, mas antes de chegar ao chão, sua primeira reação foi se segurar em Aioros, que permanecia dormindo ao seu lado. O sagitariano acordou com o solavanco, arregalou os olhos igualmente assustado e sua única opção foi se agarrar na mesinha diante de si, afim de evitar a queda. Foi inútil, já que ela virou por cima dos dois, assim como suas cadeiras, fazendo os dois caírem um por cima do outro, causando um estrondo enorme na sala.  

 

Todos olharam para o local do barulho, ninguém se fez sério, nem mesmo o professor conseguiu não rir diante da situação e gargalhou alto.  

 

_Acho que alguém derrapou ai, hein? – o professor falava mais fanho ainda por estar rindo.  

 

_Alguém anotou a placa? –Kanon perguntou ainda tonto deitado no chão.  

 

_Levanta, Kanon! – Saga puxava o irmão, visivelmente irritado, ainda mais por ver que o mais velho nem sequer fazia menção de sair de onde estava – Kanon, se você não levantar daí AGORA, eu juro que te meto a porrada aqui mesmo!   

 

_Não, acho que vou ficar por aqui mesmo – Kanon puxou a mochila que ainda estava na cadeira fazendo-a de travesseiro.   

 

_Eu estou bem! – Aioros levantou num salto desajeitado pôs as mãos na cintura fazendo pose de super-herói – Não se preocupem, babys! SuperOros vai defender vocês! – pegou seus materiais que estavam esparramados pelo chão – Levante-se, SuperKan! Algo assim não pode nos derrubar! – ajudou Kanon a levantar e  correram pela sala com um dos braços elevado como se estivessem voando.  

 

Kanon parou na porta segurando a maçaneta - Se promessa fosse biscoito o meu irmão estaria obeso! – saíram porta afora causando mais risos na turma e o principal se livraram da aula.  

 

A zoação foi total na sala. Mel e Saga estavam incrédulos com o que viram e se perguntando como os dois conseguiam ser tão cara de pau. 

 

Ana de longe era  a que mais se divertia. Se antes não tinha saco pra aula, agora era humanamente impossível se manter séria. Precisava compartilhar essa proeza com os amigos no grupo e foi isso que fez.  

 

Grupo: Macacada!   

 

Ana: (vídeo) Macacada olha o que essas beldades fizeram aqui na sala no meio da aula. Kkkkkk Eu tô passando mal!   

 

Mel: Gente eles estavam na minha frente e do nada sumiram.   

 

Shaka: kkkkkkkkkk  

 

Mu: kkkkkkkkkk  

 

Mel: Quando fui olhar estavam os dois no chão com cara de paisagem kkkkkkkkkk  

 

Aninha: Duas comédias kkkkk  

 

Kanon: -_- 

 

Aioros: kkkkkkkk  

 

Gio: Já tentaram fazer humor?  

 

Saga: Só me dão trabalho esses dois patetas. Ninguém quer comprar não?  

 

Mani: Nem de graça tão querendo imagina pagando!  

 

Dohko: Acho que a Tetê quer!  

 

Kanon: Que intimidade é essa com minha loira, Pastel de Flango? 

 

Tethis: Não fale por mim, Pastel de Flango.  

 

Kanon: :(   

 

Tethis: :*  

 

Kanon: :)  

 

Shion: SuperOros e SuperKan rachei de rir aqui kkkkkkkkk  

 

Sisifo: kkkkkkkkkkkkk 

 

Aioros: Pelo menos nos livramos dessa aula chata da porra.  

 

Defteros: Tenta fazer negócio com ela Saga. Só não joga o valor lá em cima porquê não tá valendo muita coisa.  

 

Saga: Valeu pelos toques Def vou tentar! ;)   

Albafica: Gente eu tive que sair da sala de tanto rir.  

 

Isa: kkkkkkkk que falta de respeito é essa aqui com o cunha macacada kkkkk  

 

Kanon: Me defende cunhada o/   

 

Mani: chegou a defensora dos fracos e oprimidos.   

 

Isa: :p chato.  

 

Mani: :* Também te amo kkkkk  

 

_______xx_______ 

 

Ninguém mais conseguiu se manter focado nas aulas após toda aquela baderna. A todo momento paravam para rir ao se lembrarem da queda dos dois.  

 

Até mesmo Mel, que não via motivos para rir nos últimos dias, estava se divertindo com aquilo. Parou para ver mais mensagens chegando em seu celular. Algumas eram da macacada, mas uma em particular chamou a sua atenção. Era Hakurei. Finalmente! Ele pedia para vê-la pela noite. Então hoje as coisas se esclareceriam! O porquê de toda essa frieza ultimamente, as vezes que ele não a respondeu como de costume. Tudo.  

 

Ao sair junto de Saga e Ana da sala, viu Isa entrando na Universidade. Onde ela estava?  

 

_Onde estava, cabrita? - viu Saga andar na direção oposta.  

 

_Estava sem saco pra aula – apertou os olhos na direção de Saga. Tinha de mentir para Mel. Sob pedidos de Sorento e de Hakurei, não contaria nada a ela. Ela não merecia saber dessa desgraceira toda.  

 

_Bem típico - sorriu – Cabrita, Hakurei me mandou uma mensagem. Finalmente! - a loira sentiu um pouco de rancor na voz da ruiva. Sabia que ela ficaria chateada por esse comportamento da parte dele. 

 

_Mesmo? - sorriu – E aí? O que ele disse?  

 

_Quer me encontrar mais tarde – sorriu boba – Amiga – andou ao lado dela enquanto Ana se encontrava com Albafica – Acho que você e Saga deveriam conversar... Ele está magoado com você - suspirou – Mas já conversamos com ele e ele prometeu que te ouvirá antes de tirar conclusões!  

 

_Quem "conversamos"? - suspendeu uma sobrancelha. Sabia que dependendo de quem viesse o conselho, coisa boa não ia sair. 

 

_Eu e Ana – sorriu. 

 

_Ai Zeus! - gargalhou – Eu posso até imaginar o que ela disse! 

 

_Acho que você vai gostar, caso ele siga os conselhos dela – se fez de inocente ao receber um olhar interrogativo da amiga.  

 

_O que quer dizer com isso? 

 

_Você verá! - mostrou a língua e andou em passos rápidos, visando alcançar Debas, que comia um sorvete "daqueles". Não perdia a chance de assaltar um pedacinho que fosse.  

Isa ficou pensativa sobre o que podia ser o tal conselho de Ana. Pelo que conhecia da amiga, seria uma coisa boa. Muito boa, esperava!  

 

Ana viu seu irmão milagrosamente sozinho, sentado à mesa do refeitório. Comia mais uma das suas baboseiras de saladas. Notou de longe que ele estava marcado. Muito marcado, aliás. Havia um roxo de chupão bem no pescoço dele. 

 

_Mas você não tem vergonha nessa cara de nerd, não? - se sentou ao lado dele, bebendo um gole do suco que estava na mesa – Nossa mas que porcaria é essa? - cuspiu o suco longe. 

 

_Suco de luz – sorriu - Não sei o que quer dizer com "não tenho vergonha na cara" - fechou os olhos, fazendo cara de inocente. 

 

_Andar por aí todo chupado! Olha isso! - pressionou os dedos sobre todas as marcas roxas, levando um tapa na mão. 

 

_Isso é por que ele está vestido, queridinha – Kardia chegou e enlaçou o corpo de Dégel num abraço - Espera só pra ver... Não, só eu posso ver! – deu mais um de seus sorrisos psicóticos. Kardia era amedrontador quando queria.   

 

_Ai meu filho, dispenso ver isso aí - revirou os olhos – Tenho coisa muito melhor pra mim – sorriu de canto e viu seu irmão lhe fuzilar com o olhar – Ah, te amo maninho – sorriu. Os dois não estavam entendendo de onde saiu essa Ana que não bate em ninguém. Albafica estava se saindo um ótimo namorado. O que o amor não fazia?  

 

________xx_________ 

 

A noite chegou. Após ver Mel sair com Hakurei, Isa resolveu fazer sauna, já que amanhã teria o primeiro tempo vago. Saga combinou com Kanon que num dado momento, ele deveria sair de lá. Queria ter uma "conversa" muito séria com Isa.  

 

Entrou pela porta junto do irmão e a viu sentada de olhos fechados. Ela provavelmente estava esperando que ele tomasse a iniciativa da conversa.  

 

_E aí, cunhada? - tocou na mão da loira. Viu que ela iniciou uma sessão de risos. Não era para menos, seu dia tinha sido hilário. Viu a vaca loira apanhando como um condenado e viu o tombo maroto do cunhado.  

 

_Já que é pra tombar... 

 

_TOMBEI! - se sentou para rir. Isa reparou uma marca roxa no braço de Kanon.  

 

_Então, "superKan", que roxo é esse no seu braço? - não conseguia parar de rir. A imagem do tombo vinha à sua cabeça o tempo todo.  

 

_É que eu bati o braço no chão na hora que eu caí - coçou os cabelos. Não podia negar que estava um pouco envergonhado – Mas tá calor pra caralho aqui! 

 

_Claro Kanon, isso é uma sauna, reparou?  

 

_É mesmo... Eu vou meter o pé! Tchau pra vocês! - tentou disfarçar, mas apenas deu mais bandeira de que havia ido babá para o irmão.  

 

Isa e Saga ficaram um bom tempo virados de costas um para o outro. Ambos não queriam dar o braço a torcer. Não queriam começar a falar. Estavam com medo de brigar.  

 

_Isa 

 

_Saga – disseram ao mesmo tempo – Pode falar primeiro... 

 

_Fala você - ruborizou e a viu negar com a cabeça - Bem...- respirou fundo – Você quase me mata às vezes, garota!  

 

_Deixa eu explicar! Saga, eu não queria que isso acontecesse! Eu me atrasei exatamente por que pensei que todo mundo ia chegar antes de mim! Sei que não ia gostar que eu ficasse sozinha com ele! Saga, eu...- atropelou as palavras. 

 

_Calma – suspirou – Eu acredito em você, pequena... - a abraçou e colou a cabeça dela em seu peito nu - Não faz mais isso comigo!  

 

_Eu não vou fazer! Até parece que eu fiz de propósito!  

 

_Eu sei que não... Mas mesmo assim... Você vai ser punida por ter fugido de mim – sorriu de canto – Por ter me deixado na mão até hoje – desceu sua mão até o laço do biquíni da loira e o desamarrou, fazendo com que seus seios fartos ficassem à mostra. 

 

_Saga! O Kanon! 

 

_Ele não vai chegar... Ninguém vai chegar – a empurrou lentamente com o dedo indicador até a parede úmida, a devorando com um olhar selvagem – Vem, me chupa – disse ao ouvido dela, vendo os olhos castanhos se arregalarem. 

 

_Quem é você e o que fizeram com meu príncipe? - tentava tapar seus seios.  

 

_Não posso dizer que sou irmão gêmeo - sorriu – Mas posso dizer que uma versão melhor de mim mesmo – pousou suas mãos nos seios dela, os apertando com força enquanto a beijava de forma bruta. Alcançou os cabelos loiros com uma mão enquanto a outra permanecia a massageando. Os puxou, fazendo com que a cabeça dela pendesse para trás, deixando assim seu pescoço livre para sua língua, que passeava por todo o colo com luxúria.  

 

_Saga...- gemia baixo. Nunca esperava um comportamento desse em seu príncipe - Ah – gemeu alto ao senti-lo morder um de seus mamilos. Não sentia dor, apenas prazer. Ele o prendia com os dentes e sua língua o lambia com volúpia.  

 

_Gostosa – sussurrou e cravou suas unhas nas costas alvas, as arranhando duramente. Queria deixá-la marcada. Mostrar pra todos a quem ela pertencia. Por isso mesmo voltou ao pescoço macio, o chupando e dando longas mordias. Deu mais três tapas estalados nas nádegas branquinhas, deixando-as vermelhas - Você é minha, entendeu? - deu mais um puxão nos cabelos loiros - Só minha – desamarrou os dois lacinhos da calcinha do biquíni pequeno, fazendo-o cair ao chão e expor a linda vulva que tanto amava. Se ajoelhou à frente dela e afastou suas pernas, deixando-a mais aberta à sua língua, que tocou o clitóris sem pudor nenhum, se movendo em círculos sobre ele. Sentiu seus cabelos serem puxados novamente e ouviu um gemido rouco e extasiado de Isa.  

 

_Ai Saga... Isso – apertou os olhos e deixou a cabeça pender. Aquilo estava delicioso. Se esfregava contra a boca dele, que a cada segundo aumentava o ritmo das chupadas. Ele a conduziu até a bancada e a puxou para si, abrindo bem as pernas dela, continuando o sexo oral. Segurava com força nas coxas grossas para mantê-la aberta. Amava vê-la molhadinha e rendida. Penetrou-a com o dedo médio enquanto mantinha a felação. A estocou com força enquanto a lambia na mesma velocidade. Em poucos minutos sentiu que o êxtase estava próximo. Mas não estava caridoso hoje. Parou de chupá-la e a encarou. Se sentou ao lado dela na bancada, se masturbando enquanto a via completamente nua e extasiada – O que está...- mordeu os lábios ao ver aquele mastro vermelho sendo acariciado. 

 

_Acha que eu esqueci? Vem me chupar logo ou nada de gozar hoje – sorriu safado, apontando para seu membro – Vem, ele está louco pra sentir essa boquinha. 

 

Isa não resistiu. Aquilo era demais para ela. Se debruçou sobre ele e o engoliu todo sem cerimônia, arrancando um suspiro e sentiu seus cabelos serem agarrados, tendo seu ritmo ditado por Saga, que a conduzia com força para cima e para baixo. O chupou com volúpia até se sentir puxada e colocada de quatro sobre a bancada. Ele segurou sua cintura com força e a trouxe para si, introduzindo seu mastro por inteiro nela, que gemeu alto.  

 

_AAAAHHH – rebolou naquele membro grosso com desespero. Há tempos não tinha uma noite quente com Saga. Tantas confusões e brigas não os deixavam em paz. Sentiu trancos fortes para frente quando ele metia com força em sua intimidade.  

 

_Gosta assim? - se colocou inteiro e retirou lentamente, repetindo o gesto mais três vezes até ela acenar um "sim" frenético. Se sentia deliciosamente envolvido por aquela cavidade molhada. Estava a ponto de explodir. Voltou a estocá-la bem fundo e sentiu-a apertar seu membro, mostrando que ia gozar. Retirou seu mastro de dentro dela e a estimulou com os dedos enquanto via o prazer escorrer pelas pernas trêmulas de Isa, que arfava sem fôlego. Se deliciou com a cena e se masturbou até sentir o êxtase chegar, gozando dentro da boca dela enquanto segurava seus cabelos – Você é minha, Isadora – se sentou ao lado dela, trazendo a cabeça dela para seu peito descompassado.  

 

_Você é meu, Saga – sorriu. Amava seu príncipe mais que tudo. Foi a melhor reconciliação de toda a sua vida. Esperava que mais noites assim acontecessem mesmo sem ter uma briga como motivo. Se sentia retribuída por sua fidelidade às suas amigas.    

 

_________xx_________ 

 

Shion chegou em casa tarde da noite. Estava às vésperas de seu trabalho final da faculdade. A monografia estava lhe fazendo arrancar os cabelos. Se não tivesse Dohko ao lado, talvez estivesse em colapso. Aquele pastel de flango estava lhe fazendo um bem sem tamanho.  

 

Se jogou sobre o sofá com preguiça. Estava morto "com farofa". Viu Yuzuriha atravessar da sala para a cozinha com um semblante péssimo e alguns vergões nas pernas, se bem estava enxergando. Deixou-a de lado. Se ela não queria conversa, ele queria menos ainda.  

 

Viu Maria se aproximar dele com um copo de leite gelado nas mãos. 

 

_Filhinho, sua mãe telefonou hoje – a senhora entregou o copo para ele – Toma, querido, está precisando se alimentar – sorriu – Você jantou? Quer que eu faça uma comidinha para você? 

 

_Não, Maria, tudo bem, eu jantei fora – sorriu – O que a Isabelle queria?  

 

_Bem, ela deixou o recado de que semana que vem, assim que voltar dos Estados Unidos, ela vem aqui ver você - acariciou o rosto do rapaz, que mantinha os olhos revirados e a expressão entediada – Filhinho, não faz assim... Ela é sua mãe. 

 

_É... Ela é - deitou a cabeça na almofada do sofá. Não que tivesse mágoas da mãe, mas ela não lhe representava muita coisa. Achava que o compraria com os malditos presentes caros que trazia da Europa de cinco em cinco anos para compensar sua ausência. Já se importou mais com essa ausência. Hoje convive com ela. Tudo na vida se aprendia.  

 

Continua  


Notas Finais


E aí, momores? Gostaram?
Sugestões para o próximo cap?

PS: Musica de Saga e Isa (amorzinho) - Crazy in love (remix- 50 tons de cinza) - Beyoncé


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