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História A Rosa Dourada - Capítulo Dezenove - Benedict Liccott


Escrita por: Joontaeoh

Notas do Autor


Eu tô muito confusa pq pra mim eu já tinha postado esse capítulo aqui... Mas OK né, vida que segue.

Boa leitura!

Capítulo 43 - Capítulo Dezenove - Benedict Liccott


Allarick Braddock era um homem alto tal como Severus, tinha o cabelo longo e dourado como o sol, olhos muito azuis e a barba em seu rosto era espessa, embora bem aparada e não muito longa. Sua terceira esposa, Genevieve, tinha os mesmos cabelos loiros e olhos violetas, mas ao contrário dos vibrantes e alegres de Benedict, os dela eram apagados e sem vida. Ela era pequena e pálida como uma peça de cristal delicada, seu longo vestido rosa-pérola só realçava sua fragilidade.

Benedict respirou fundo de olhos arregalados. — Como você se atreve! — chiou para o loiro. — Olha só o que você fez com ela! — indicou a mulher, que olhava para o nada com a face inexpressiva como uma estátua.

— Eu não entendo sua revolta, pequeno Liccott. — o rei sorriu de lado. — Eu tornei Genevieve uma rainha! Olha como ela está linda! — sorriu ainda mais tomando a mão pequena da mulher na sua e a fazendo erguer os olhos vazios para o menino ômega.

Os olhos de Benedict se encheram de água e ele soluçou, se encolhendo nos braços de satisfeito s que, preocupada, o puxou para si e começou a acariciar seus cabelos enquanto o ômega chorava agarrado a si. — Eu vou levá-lo. — informou para o casal de reis, que assentiu a vendo pegar o azulado nos braços estilo nupcial e o conduzir para fora da festa.

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Dorcas

— Eu vou tirar suas roupas agora, tudo bem? — perguntou ela cuidadosa ao mais alto que, ainda chorando, assentiu. Devagar ela o despiu e jogou as roupas caras dadas pela rainha Euphemia no chão do quarto deles no palácio, se controlando para não começar a marcar a pele clara do ômega com sua boca ali mesmo. Ele era simplesmente lindo e estava difícil se concentrar na tarefa de o deixar confortável para dormir, mesmo que fosse cedo.

Com muito autocontrole ela o vestiu com uma roupa de dormir e pôs o maior na cama, que agarrou um travesseiro com força olhando para ela com seus grandes olhos roxos marejados enquanto Dorcas trocava seu vestido chique por um pijama e se deitava de frente para ele.

O casal se entreolhou por um instante até a alfa sorrir e depositar um beijinho no nariz arrebitado do ômega, que riu baixinho e a abraçou, enterrando a cabeça entre seus seios, sem malícia, apenas feliz por aquele lugarzinho existir e pela garota o deixar se aconchegar ali.

Benedict e Dorcas tinham uma condição rara classificada pela Medibruxaria como Segundo Gênero Invertido - ou apenas SGI -. Ambos haviam nascido com esse estranho distúrbio em seu DNA, resultado da junção de um Alfa/Ômega com um Delta.

Um Delta existir, tanto no mundo bruxo quanto no trouxa, era motivo de piadas. Eles eram considerados falhas na sociedade por ter uma vagina e um pênis ao mesmo tempo, podendo engravidar tendo genes alfas, ômegas ou betas, sendo meninos ou meninas. Nascer um Delta, muitas vezes, era motivo de vergonha para algumas famílias, que abandonavam essas crianças nos orfanatos ou mesmo nas ruas, as regeitando como lixo. A média de vida dessas pessoas é em torno de 25 anos, pois muitos morrem cedo por doenças simples que muitas vezes seriam facilmente tratadas se os médicos aceitassem tratar os Deltas.

Isso se eles não cometessem suicídio durante a adolescência.

Os pais de Dorcas tinha a mesma doença que a filha, seu pai tinha o órgão reprodutivo feminino e sua mãe, o masculino.

O pai de sua mãe era um Delta com genes de ômega e traiu a esposa com uma Delta com genes de alfa. Eles tiveram a mãe de Dorcas, Mayla, que nasceu com o SGI. Já o pai da Grifinória, bem, seu passado era um mistério.

Encontrar alguém com a mesma condição que ela foi surreal. Ben era seu igual e a entendia melhor que qualquer um quando o assunto era esse distúrbio.

— Ela é a minha mãe. — Ben sussurrou abafado fazendo Dorcas paralisar. — Geneviève. Ela me deixou com meu pai e fugiu quando eu tinha três anos, quando descobriu que eu era... Metade Delta. — ele fungou e o coração de Dorcas se contorceu de dor, a fazendo abraçar o ômega mais forte.

— Tá tudo bem, você não precisa contar se não quiser. — ela sussurrou beijando a bochecha gordinha e salgada pelas lágrimas.

— Não, eu quero. — ele sussurrou de volta, abraçando a alfa com igual desespero. — Meus avós maternos apoiaram ela, mas a família do meu pai ficou do meu lado. Eu era feliz até meu avô paterno falecer e minha avó se mudar para a cidade natal dela. Foi aí que...

O corpo esguio rompeu em soluços desesperados. A alfa, sem entender, apenas liberou seus feromônios na tentativa desesperada de acalmar o moreno em seus braços, que continuava a se agarrar a ela como seu bote salva-vidas.

— Eu fiquei só com meu pai... — continuou ele agora tremendo, a voz falhando. — ... Eu... Ele não gostava que eu saísse... Ele vivia me prendendo no guarda-roupa dele, pra espalhar meu cheiro, sabe... Ele gostava de... De me deixar com fome, fraco, pra que ele pudesse "me alimentar" gozando na minha boca...

Dorcas engasgou. Ela não imaginava isso, ela queria arrancar a cabeça de quem quer que tivesse feito mal a esse garoto que ela gostava tanto. — Está tudo bem, babe. Eu estou aqui, amor.

— Eu sei. — Ben sorriu, um sorriso fraco e quebrado que a deixou triste. — Mas ver ela hoje me lembrou... Lembrou daquela época, sabe? E eu... Queria contar tudo pra você porque... Eu...

Ben respirou fundo e olhou nos olhos castanhos de Dorcas, sem desviar.

— Eu te amo, Dorcas.

A frase paralisou a alfa da noite, que arregalou os olhos e soltou o maior, ainda impactada. Seu cérebro ainda não havia raciocinado quando Ben a puxou para si e, olhando profundamente em seus olhos escuros, passou a sussurrar freneticamente.

— Dorcas, eu... Eu me apaixonei por você no primeiro ano... E-e-eu... Eu sempre observei você de longe, eu era tímido demais pra chegar perto...  M-m-mas eu... Eu sempre te amei, por favor não me deixa...

— Ben. — com carinho, Dorcas o cortou suavemente. — Você sabe quem são minhas Destinadas. — sussurrou ela odiando ver o ômega com os olhos marejados. — Eu adoro você, você é divertido, carinhoso, esperto, um ótimo ouvinte e gostoso pra caralho. — a última parte fez o ômega corar furiosamente. — Mas eu... Eu... Não posso amar você. Eu quero, quero muito, dizer que também te amo e que quero passar minha vida com você, mas...

— Eu entendo. — o Liccott sussurrou, a abraçando. — Mas eu posso fazer você me amar, não é? Se você me der uma chance... Só uma... — ele se afastou para a olhar nos olhos. — Eu posso fazer você me amar como eu te amo.

Dorcas hesitou. Os brilhantes olhos de Benedict a fitaram implorando, as bochechas gordinhas e coradas, os lábios finos e vermelhos, o cabelo longo e liso naquele tom único de azul escuro... Ele era impossivelmente lindo e sua personalidade a fascinava, seu carinho para com ela a derretia, mas... O amar? Ela seria mesmo capaz disso?

Vendo sua hesitação, Benedict resolveu tomar uma atitude que já devia ter tomado a anos. Ele amava Dorcas, a queria para si, via o sofrimento dela pelas malditas irmãs Black e estava simplesmente cansado disso tudo. Nem que custasse sua vida, ele iria a fazer feliz como Narcisa e Bellatrix nunca conseguiriam.

Ben se sentou em seu colo, a empurrando suavemente para a cama e ficando sentado em seu colo, as mãos quentes da alfa em seus quadris. — Por favor, Dorcas... — sussurrou necessitado rebolando lentamente, mas com força, sobre o membro adormecido da maior. — Me deixe amar você... Me deixe ser seu ômega...

Ele se inclinou e roubou os lábios grossos nos seus, a beijando com paixão sendo retribuído na hora, a menor agarrando seus cabelos e os puxando com força ganhando um gemido alto e manhoso do ômega. — Você pode... Uhn... Me amarrar... — ele suspirou sentindo seu lábio ser mordido com força. — Me bater... — ele voltou a rebolar com força sentindo o membro da menor o cutucar através dos tecidos. — Me marcar do jeito que você quiser... — ele arfou ao sentir a mão macia de Dorcas apertar com força sua bunda.

Dorcas riu e começou a chupar seu pescoço, ganhando gritinhos altos do ômega. — Dorcas... — ele gemeu em delírio. — Ãhn, tão bom... Ah, sua boca é tão... Ãhn, amor...  — gemia e choramingava ao mesmo tempo, a boca quente deixando marcas vermelhas profundas em si.

Dorcas se afastou, se sentando na cama e o deixando deitado de costas para si, rindo de novo e correndo a mão por suas costas vendo como Benedict se inclinava para si como um gato. — Eu vou deixar você me comer quando quiser... — o ômega voltou a sussurrar freneticamente. — Vou deixar você acabar comigo até eu não poder mais gozar... Transar comigo quando eu estiver dormindo... Ãhn, e cozinhando e... Ah! E tomando banho...

Benedict gritou quando a mão da alfa penetrou em seus shorts e alcançou sua entrada, penetrando dois dedos de uma vez e os mexendo tão rápido que ele perdeu sua linha de pensamentos. Ele gritou e gemeu por minutos longos até que Dorcas finalmente atingiu sua próstata repetidamente, sem fazer intervalo nenhum até que o ômega gozou, seu líquido vazando abundante enquanto a boca da alfa o alcançou e começou a lhe limpar com sua língua.

Devidamente "limpo", Dorcas subiu seus beijos e mordidas por seu corpo corado de prazer até chegar em seu pescoço, recebendo um abraço do ômega que passou a beijar seu ombro com igual carinho. Inesperadamente, ela o mordeu com força, arracando outro grito do ômega que, em choque, também a marcou profundamente.

Naquela noite, quando Dorcas desabou em cima de si, cansada, Benedict sorriu largo e passou a lamber a marca que ele havia feito, recolhendo sua aura ômega e parando de usar seus poderes de Sucúbus na alfa, muito satisfeito.


Notas Finais


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