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História A Saga de Valerie Black - Rita Skeeter


Escrita por: EvilQ_Mikaelson

Notas do Autor


Harry conhece Rita Skeeter. Espero que gostem do capítulo :)

Capítulo 246 - Rita Skeeter


Fanfic / Fanfiction A Saga de Valerie Black - Rita Skeeter

Colin: É fantástico, não é, Harry? – Disse, começando a falar no instante em que Val fechou a porta da masmorra depois de passarem – Mas não é? Você ser campeão? 

Harry: É, realmente fantástico – Disse, desalentado, quando começaram a subir a escada para o saguão de entrada – Para que é que eles querem fotos, Colin? 

Colin: O Profeta Diário, acho! – Respondeu. 

Valerie: A data para a seção de fotos seria separada da pesagem – Contou – Mas houve imprevistos, tanto que eu nem Pierre ou Gregory sabíamos que seria hoje. Tudo deve ser culpa de Rita Skeeter - Bufou. 

Harry: Ótimo – Disse sem emoção – É exatamente do que estou precisando. Mais publicidade. 

Colin: Boa sorte! – Desejou, quando chegaram à sala certa. 

 

Harry e Val bateram na porta e entraram. Era uma sala de aula relativamente pequena; a maior parte das carteiras fora afastada para o fundo do aposento, deixando um amplo espaço no meio; três delas, no entanto, tinham sido enfileiradas lado a lado, diante do quadro-negro e cobertas com uma toalha de veludo. Cinco cadeiras tinham sido arrumadas atrás das mesas cobertas de veludo e Ludo Bagman estava sentado em uma delas conversando com uma bruxa que Harry nunca vira antes e que usava vestes carmim. 

 

Valerie: Rita Skeeter... - Murmurrou indicando a mulher com a cabeça. 

 

Vítor Krum estava em pé, pensativo, a um canto, como de costume, sem falar com ninguém. Cedrico e Fleur estavam entretidos conversando, a garota parecia muito mais feliz do que Harry a vira até então; não parava de jogar a cabeça para trás de modo que os cabelos longos e prateados refletissem a luz. Val pigarreou, estreitando os olhos. Cedrico reconhecer o sinal e veio falar com ela, que não gostava nada das garotas dando tanta atenção ao namorado. 

 

Cedrico: Mas que menina ciumenta – Brincou, a puxando pra um canto – Eu diria que já está gostando de mim. 

Valerie: Não é legal ver tantas garotas sorrindo feito palhaças para o meu namorado – Admitiu. 

Cedrico: Isso é fofo – Deu um selinho nela – Muito fofo como fala “meu namorado” com tanta propriedade. 

Valerie: Hum... - Resmungou, deitando a cabeça no peito dele. 

Cedrico: Seus olhos são lindo demais sabia – Disse, lhe afagando os cabelos – Mas apesar disso... Eu nunca pensei que namoraríamos. 

Valerie: Talvez Chang tenha razão e eu te roubei – Brincou. 

Cedrico: Eu não terminei com Cho por sua causa – Garantiu – Ela mesma fez o favor de me afastar com suas paranoias. 

Valerie: Por isso que estou fazendo de tudo pra não passar essa impressão - Contou, preocupada – Eu estou tentando não parecer muito ciumenta. 

Cedrico: É diferente – Sorriu pra ela – Um pouco de ciúmes é saudável. Não é como se estivesse arrumando coisas onde não há, como ela fazia, as garotas realmente estão vindo pra cima de mim, sabe, é muito chato. Qualquer namorada não gostaria disso. 

Valerie: Eu não confio nelas, mas em você eu confio – Lhe deu um selinho – Sei que não faria nada de ruim pra mim. Então... Depois podemos falar daquele nosso assunto... 

Cedrico: Sim – Concordou – Mas eu não quero te pressionar. Faça tudo no seu tempo, certo? 

Valerie: Certo – O abraçou. 

 

Um homem barrigudo, segurando uma grande máquina fotográfica que soltava uma leve fumaça, observava Fleur pelo canto do olho. Bagman de repente viu Harry, levantou-se depressa e foi ao encontro do garoto. 

 

Ludo: Ah, aqui está ele. O campeão número quatro! Entre Harry, entre... Não tem com o que se preocupar, é apenas a cerimônia de pesagem das varinhas, os outros juízes estão chegando... – Contou. 

Harry: Pesagem das varinhas? – Repetiu, nervoso. 

Valerie: Eh, foi mal – Disse ao desfazer o abraço em Cedrico – Esqueci de falar do que era a pesagem. Basicamente, temos que verificar se as varinhas estão em perfeitas condições de funcionamento, sem problemas, entende, porque são os instrumentos mais importantes nas tarefas que vocês têm pela frente. 

Ludo: Exatamente – Comentou – O perito está lá em cima com Dumbledore, agora. E depois vai haver uma pequena sessão de fotos. Esta é Rita Skeeter – Acrescentou, indicando com um gesto a bruxa de vestes carmim – Está escrevendo um pequeno artigo sobre o torneio para o Profeta Diário... 

Rita: Talvez não seja tão pequeno assim, Ludo – Disse ela, com os olhos em Harry. 

Valerie: Típico... - Resmungou, ela visivelmente não gostava da mulher. 

  

Os cabelos da repórter estavam arrumados em cachos caprichosos e curiosamente rígidos que contrastavam estranhamente com seu rosto de queixo volumoso. Ela usava óculos com aros de pedrinhas. Os dedos grossos que seguravam uma bolsa de couro de crocodilo terminavam em unhas de cinco centímetros de comprimento, pintadas de escarlate. 

 

Rita: Gostaria de saber se poderia dar uma palavrinha com Harry antes de começarmos? – Pediu a Bagman, mas ainda com os olhos fixos em Harry – O campeão mais novo, entende... Para dar um toque pitoresco? 

Ludo: Certamente! – Exclamou – Isto é, se Harry não fizer objeção? 

Harry: Hum... – Resmungou. 

Valerie: O que acho que Harry quis dizer – Disse com falsa simpatia para com Rita – É que ele não deveria dar uma entrevista sem a presença de um assessor. 

Harry: Assessor? - Murmurou confuso. 

Valerie: E como Harry ainda não tem assessor definido – Prosseguiu – Naturalmente, o Tribruxo concede um membro da comissão para fazer as vezes de assessor, no caso, eu, pois sou a representando de Hogwarts na comissão. 

Rita: Beleza – Respondeu examinando Valerie de cima a baixo e, num segundo, seus dedos com garras vermelhas tinham segurado com surpreendente firmeza o braço de Harry, conduziam-no para fora da sala e abriam uma porta próxima. Valerie os acompanhava de perto - Não queremos ficar lá dentro com todo aquele barulho. Vejamos... Ah, sim, aqui está bom e aconchegante – Era um armário de vassouras. Harry arregalou os olhos para a bruxa – Vamos querido, certo, ótimo – Repetiu outra vez, encarapitou-se precariamente sobre um balde virado de boca para baixo, fez Harry e Val sentarem-se duas caixas de papelão e fechou a porta, mergulhando-os na escuridão – Vejamos agora... - Rita abriu a bolsa de crocodilo e tirou um punhado de velas, que acendeu com um aceno da varinha, e colocou-as suspensas no ar, de modo a iluminar o que faziam – Você não se importa, Harry, se eu usar uma pena-de-repetição-rápida? Assim fico livre para conversar com você normalmente... 

Harry: Uma o quê? – Perguntou e o sorriso de Rita se abriu. Harry contou três dentes de ouro. Mais uma vez ela meteu a mão na bolsa e tirou uma pena comprida verde-ácido e um rolo de pergaminho, que abriu entre os dois em cima de uma caixa de Removedor Mágico Multiuso da Sra. Skower. Ela levou a ponta da pena verde à boca, chupou-a por um instante com cara de quem estava gostando, depois colocou-a em pé sobre o pergaminho, onde a pena ficou equilibrada tremendo ligeiramente. 

Rita: Teste... Meu nome é Rita Skeeter, repórter do Profeta Diário - No momento em que Rita falara, a Pena começou a escrever, deslizando sobre o pergaminho. “A atraente Rita Skeeter, 43 anos, cuja pena infrene já esvaziou muitas reputações infladas...” 

Valerie: Um tanto tendenciosa essa sua pena, não é mesmo? - Alfinetou. 

Rita: Beleza – Ignorou o comentário irônica de Val, e rasgou a parte escrita do pergaminho, amassou-a e meteu-a na bolsa. Inclinou-se então para Harry e disse: – Então, Harry... O que fez você decidir entrar no Torneio Tribruxo? 

Harry: Hum... – Resmungou de forma boba. 

Valerie: Ela não se inscreveu – Disse com firmeza. Harry foi distraído pela pena. Embora não estivesse falando, ela continuava a correr pelo pergaminho e seguindo-a o garoto pôde ler uma nova frase: “Uma feia cicatriz, lembrança de um passado trágico, desfigura o rosto, de outra forma encantador, de Harry Potter, cujos olhos...” 

Rita: Não dê atenção à pena, Harry – Disse com firmeza. Relutante, Harry ergueu os olhos para ela – Agora, por que decidiu entrar para o torneio, Harry? 

Harry: Eu não entrei – Respondeu – Não sei como foi que o meu nome foi parar no Cálice de Fogo. Eu não o pus lá - A repórter ergueu a sobrancelha fortemente delineada. 

Rita: Ora, Harry, não precisa ter medo de entrar numa fria. Todos sabemos que você não deveria ter se inscrito. Mas não se preocupe com isso. Os nossos leitores adoram rebeldias – Garantiu. 

Valerie: Os seus leitores adoram sensacionalismo, Srta. Skeeter – Respondeu – E receio termos entrado numa fria no momento em que deixamos que nos arrastasse para cá. 

Harry: Eu não me inscrevi – Repetiu – Não sei quem... 

Harry: Como é que você se sente com relação às tarefas que o aguardam? – Perguntou – Excitado? Nervoso? 

Harry: Ainda não pensei realmente... É, nervoso, suponho – Disse e ao falar suas entranhas reviraram desconfortavelmente. 

Rita: Houve campeões que morreram no passado, não é? – Disse com eficiência. – Você chegou a pensar nisso? 

Harry: Bom... Dizem que vai ser muito mais seguro este ano - A pena correu veloz pelo pergaminho entre os três, para a frente e para trás, como se estivesse patinando. 

Rita: Naturalmente, você já viu a morte cara a cara antes, não é? – Perguntou, observando-o atentamente – Como você diria que isso o afetou? 

Valerie: Hum – Disse uma terceira vez. 

Valerie: A entrevista é sobre o Torneio Tribruxa – A lembrou - Não deveríamos nos ater ao tema? 

Rita: Você acha que o trauma do passado o deixou desejoso de se pôr à prova? De fazer jus ao seu nome? Você acha que talvez tenha se sentido tentado a se inscrever no Torneio Tribruxo porque... – Ia dizendo. 

Harry: Eu não me inscrevi – Disse, começando a se sentir irritado. 

Rita: Você tem alguma lembrança dos seus pais? – Perguntou, abafando a resposta do garoto. 

Harry: Não – Respondeu. 

Rita: Como você acha que eles se sentiriam se soubessem que você ia competir no Torneio Tribruxo? Orgulhosos? Preocupados? Zangados? - O pressionou. 

Valerie: A entrevista não é sobre Voldemort! - Disse com firmeza, fazendo Rita dar um saltinho para trás. Seus óculos escorregaram do rosto e a pena deu uma leve estremecida - Pela segunda vez, não deveríamos nos ater ao tema.

 

Harry estava se sentindo realmente aborrecido agora. Como é que ele ia saber o que seus pais estariam sentindo se fossem vivos? Percebeu que a jornalista o observava muito atentamente. De cara ainda espantada, ele evitou seu olhar e baixou os olhos para as palavras que a pena acabara de escrever. “As lágrimas marejaram aqueles olhos espantosamente verdes quando a nossa conversa se voltou para os pais de quem ele mal se lembra”. 

 

Harry: Eu NÃO estou com lágrimas nos olhos! – Disse em voz alta. Antes que Rita Skeeter pudesse dizer uma palavra, a porta do armário de vassouras se escancarou. Harry e Val olharam à volta, piscando para a claridade. Alvo Dumbledore estava parado ali, contemplando os três apertados no armário. 

Rita: Dumbledore! – Exclamou, parecendo encantada, mas Harry reparou que a pena e o pergaminho tinham repentinamente desaparecido da caixa de Removedor Mágico e os dedos da jornalista com garras nas pontas fechavam apressadamente a bolsa de crocodilo – Como vai? – Disse, erguendo-se e estendendo uma das mãos grandes e masculinas a Dumbledore – Espero que tenha visto o meu artigo durante o verão sobre a conferência da Confederação Internacional de Bruxos? 

Dumbledore: Encantadoramente maldoso – Respondeu o diretor com os olhos cintilantes – Gostei principalmente da descrição que fez de mim como um debiloide ultrapassado – A repórter não pareceu sequer remotamente desconcertada. 

Rita: Eu só estava tentando mostrar que algumas de suas ideias são um tanto antiquadas, Dumbledore, e que muitos bruxos nas ruas... – Ia se explicando. 

Dumbledore: Ficarei encantado de ouvir o raciocínio que fundamentou a grosseria, Rita – Disse, com uma reverência cortês e um sorriso – Mas receio que tenhamos de discutir esse assunto mais tarde. A pesagem das varinhas vai começar e não pode ser realizada se um dos campeões estiver escondido em um armário de vassouras. 

 

Satisfeitíssimo de se afastar de Rita Skeeter, Harry correu de volta à sala. Os outros campeões estavam agora nas cadeiras junto à porta, e ele se sentou depressa ao lado de Cedrico, com os olhos na mesa coberta de veludo, onde agora havia quatro dos cinco juízes, o Prof. Karkaroff, Madame Maxime, o Sr. Crouch e Ludo Bagman. Rita Skeeter se acomodou a um canto; Harry a viu tirar discretamente o pergaminho da bolsa, abri-lo sobre um joelho, chupar a ponta da pena-de-repetição-rápida e equilibrá-la mais uma vez sobre o pergaminho. 

 

Dumbledore: Gostaria de lhes apresentar o Sr. Olivaras – Disse, ocupando seu lugar à mesa dos juízes, e se dirigindo aos campeões – Ele vai verificar suas varinhas para garantir que estejam em boas condições antes do torneio – Harry olhou para os lados e, com um choque de surpresa, viu um velho bruxo com grandes olhos azul-claros parado discretamente à janela. Harry já encontrara o Sr. Olivaras antes, era o fabricante de quem Harry comprara a própria varinha, havia mais de três anos no Beco Diagonal. 

Olivaras: Mademoiselle Delacour, poderia vir até aqui primeiro, por favor? – Disse postando-se no espaço vazio no centro da sala. Fleur Delacour fez o que o bruxo pedia e lhe entregou a varinha – Humm... – Ele girou a varinha entre os dedos longos como se fosse um bastão, e ela emitiu várias faíscas rosas e douradas. Depois aproximou-a dos olhos e a examinou atentamente. – É – Disse baixinho – Vinte e quatro centímetros... Inflexível... Jacarandá... E contém... Meu Deus... 

Fleur: Um fio de cabelos de Veela – Informou – Uma das minhas avós. 

 

Então Fleur era em parte veela, pensou Harry, anotando a informação mentalmente para contar a Rony... Depois se lembrou de que Rony não estava falando com ele. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado ^^
Música recomendada:
Link: https://youtu.be/6nIvBI2_hSYp


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