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História A school from another world - EXO - Clichê


Escrita por: prxmise

Notas do Autor


boa leitura sz

Capítulo 32 - Clichê


Fanfic / Fanfiction A school from another world - EXO - Clichê

Virei minha cabeça para o lado, notei os olhares pervertidos de algumas meninas à Chanyeol, que estava de costas. Como eu nunca prestei a atenção nisso?

De certa forma aquilo me deixou com raiva, eu costumo sentir ciúmes de qualquer coisa, então não dei importancia, afinal, eu até entendo, Chanyeol é jovem e bonito... é...

Eu estava respirado com dificuldade, me sentia um pouco zonza, meus sentidos estavam aguçados, muito pra falar a verdade.

— Srta. Roseanne, está se sentindo bem? — Chanyeol perguntou, parando de escrever na lousa.

— N-não muito. — Eu respondi, ele veio até mim e começou a sussurrar algumas coisas.

— O que você tem?

— Eu não sei... — Falei fechando os olhos, ele colocou uma das mãos na minha testa.

— Você está queimando em febre. É melhor passar na enfermaria.

— Ok. — Fechei meu caderno juntando-o ao resto dos materiais, me levantei da carteira e sai da sala silenciosamente.

Sentei em um banquinho no corredor e comecei a inspirar e expirar, tentando recuperar o ar.

Fiquei mais uns segundos ali, tentando relaxar o corpo, até que um rostinho conhecido passa por mim.

— Taeyong?

— Eu? — O garoto parou apontando pra si.

— Sim, é com você mesmo que eu quero falar.

— Você não tava doente?

— Não, não, eu passei mal mas já estou bem.

— Então o que você quer comigo?

— Vem cá. — Puxei seu braço o fazendo se sentar no banco ao meu lado. — O que você sabe sobre a Irene?

— A que você bateu outro dia?

— Não, quer dizer, sim, essa dai mesmo, mas eu não bati nela, ela que se fingiu.

— Aham. Falando sério, você acabou com ela.

— Eu já disse que eu não bati nela. — Gritei fazendo-o dar um pulinho.

— Calma...

— Desculpa, já estou cheia desse assunto, você só poderia responder a pergunta de antes, por favor?

— Hum... e o que eu ganho com isso?

— Mas você é um interesseiro do caramba em...

— Não, eu gosto de igualdade, eu faço um favor pra você,você me dá algo em troca, simples.

— Ahrr... e o que você quer?

— Hum... bom, tem uma coisa mas... é meio intimo.

— Fala.

— Sabe a Seohyun, sua amiga? Então...

— Você gosta dela? — Gritei.

— Psiu, fala baixo. — Ele colocou sua mão sob minha boca.

— Desculpa... o que você quer fazer?

— Bom, eu quero que você arranje um encontro meu com ela, e também quero que me faça uma lista do que ela gosta e do que ela não gosta.

— Hum... e aquela menina do terceiro ano que você tava a fim?

— Eu falei com ela, não foi bem o que eu esperava...

— Você não quer um encontro com ela só porque as coisas com essa dai não deram certo, né? — Olhei desconfiada.

— Não, claro que não, eu gosto de verdade dela.

— Hum... Ok, eu te ajudo, agora me conta sobre a Irene.

— O que você quer saber?

— Sobre ela e Baekhyun.

— Ah... você tem que prometer que não vai contar pra ele que eu disse.

— Prometo.

— Certo... Ela ficou com o Baekhyun e o Sehun ao mesmo tempo, parece que ela roubou uma jóia preciosa do Sehun, assim como roubou...

— Roubou...?

— Não sei se devo te falar...

— Começou termina.

— É que...

— Olha, eu não conto pra ninguém, juro.

— Ok. — Ele respirou fundo. — O pai do Baekhyun deu uma pulseira muito valiosa pra ele, não só em dinheiro, em magia, você não imagina o quanto, desde que ela foi embora Baekhyun mente pro pai falando que a pulseira está no cofre da família, e b-

— Muito bonito Sr. Taeyong, contado os segredos dos amigos. — Baekhyun apareceu no mesmo momento, nos fazendo pular.

— Baekhyun... — Fiz cara de tédio.

— Me desculpa, eu pensei que como você gostava dela, eu podia confiar, juro que n- — Baekhyun o interrompeu novamente.

— Depois a gente conversa, deixa que eu explico tudo pra ela. — Ele respirou fundo e sentou na cadeira que antes Taeyong estava sentado.

— Ok...

Depois que ele saiu, eu me sentei e cruzei as pernas.

— Eu sei que você deve estar com raiva de mim, mas gostaria de explicar umas coisas. — Eu não falei nada. — Eu sei que você não bateu nela, eu ouvi tudo. — Arregalei os olhos.  — Eu preciso que ela volte a achar que eu sou aquele boboca apaixonado e me deixe se aproximar, eu preciso recuperar a pulseira.

— Não sei se você sabe, mas eu fiquei de suspensão, essa pulseira vale tanta assim?

— Sim, muito. — Ele abaixou a cabeça.

— Hum... você é um bom ator.

— Eu sei. — Sorriu.

— Poderia ter me contado antes.

— Você não deixou, saiu correndo e se escondeu.

— Eu fiquei com raiva porque você acreditou nela. — Fiz biquinho.

— Bom... Eu vou indo, ela não pode nos ver juntos.

— Ok, não brigue com Taeyong, ele só falou porque eu insisti.

— Não vou, bom, me espere na entrada do dormitório às 04:00, eu vou te buscar.

— Até parece que eu vou acordar 4 da manhã pra ir falar com você.

— Vai sim. — Ele sorriu sapeca.

— Não vou não.

— Veremos... Bom, fique com esse anel. — Ele tirou um anel do bolso, ele era simples, prata com uma pedrinha no meio.

— Pra que isso?

— Pra impedir que bisbilhoteiros escutem suas conversas.

— Como um anel vai impedir isso? — Perguntei.

— Só use.

O sinal tocou e nós nos levantamos, cada um seguiu um caminho diferente.

"O que Baekhyun está aprontando? De qualquer forma, o anel era bonito"

Comecei a andar pelo o colégio sem prestar atenção para onde eu ia, acabei esbarrando com alguém, não um simples alguém, um alguém do terceiro ano.

A escola focava muito no 3° ano, pois após o ano letivo acabar, eles iriam para a faculdade ou direito para o mercado, muitos hoje em dia apostavam nos duelos diretos em campeonatos. O campeonato mais importante era os dos profissionais, eles lutavam entre si durante o ano todo, depois da ultima rodada, era apresentado o campeão, ou seja, quem conseguia mais pontos por vitórias.

Eles normalmente ganham muito dinheiro, os que ganham melhor dizendo, mas também tem seu lado negro, os duelos do subsolo, eram ilegais, mas deixavam caras ricos, é complicado...

A ala do terceiro ano ficava uns 3 andares superiores do 2°, 1° e classes mais baixas, nós costumávamos ver os sunbaes na hora do intervalo e no toque de recolher, alguns eram muito rebeldes, outros mostravam respeitos e sempre que podem ajudam os mais novos, próximo ano eu vou pra lá, vai ser realmente difícil.

O menino tinha os cabelos negros e rebeldes, era alguns centímetros mais alto que eu, seu unforme estava desajeitado, olhei para o chão e vi vários livros caídos.

— Você não olha pra onde anda não, garota? — Ele perguntou juntando os livros do chão.

— Te faço a mesma pergunta. — Falei.

— Hun, idiota.

— Virei espelho agora?

— Haha. — Depois que terminou de recolher os livros passou batendo com seu ombro no meu.

Olhei para direita e vi um livro jogado no chão, imaginei ser dele, me virei para trás porém o garoto já havia sumido. "É um tapado mesmo"

Peguei o livro do chão, quando o abri, não era bem um livro, as palavras eram escritas a mão, a cor da caneta parecia ser preta, na primeira página tinha escrito 'meu diário' , o fechei rapidamente, não queria invadir a privacidade dos outros assim... mas o diário estava um pouco desgastado, parecia, digamos que de passagem, velho.

O virei para ver a capa traseira, na parte inferior tinha escrito 'Kim Taehyun', também tinha uma data, o diário era de quase 20 anos atrás. Olhei para frente e percebi que estava na porta da biblioteca, com certeza ele tirou esse diário de lá, então eu posso o pegar e ler, certo?

Guardei o livro dentro de minha mochila e fui para a cantina merendar.

Seohyun estava sentando em uma das mesas no fundo, depois que peguei o lanche fui comer junto à ela.

Era a hora perfeita para pagar Taeyong.

— O que você acha do Taeyong?

— Qual? O de cabelos platinados, amigo do Baekhyun?

— Esse mesmo.

— Sei lá, normal, por quê?

— Porque eu soube que ele está a fim de você.

— O QUÊ? — Ela se engasgou com o suco, depois deu algumas batidinhas na região do esôfago.

— Calma...

— Como assim ele gosta de mim? — Perguntou com olhos arregalados.

— Gostando ué... ele ainda disse que, mesmo se envolvendo com algumas garotas, ele só gostava mesmo de você.

— Isso não é uma pegadinha né? Vingança talvez...?

— Não boba, tô falando sério. Ele pediu que eu o ajudasse a marcar um encontro com você.

— S-Sério?

— Sim, sim.  Ainda exigiu uma lista de coisas que você gosta e não gosta.

— Ow...

— Vai, só vou te fazer umas perguntas, tem que responder com sinceridade, seu boy quer saber de tudo. — Falei.

— O-Ok.

Eu anotei tudo em um caderninho, ela disse que estava livre no sábado, depois que terminei de comer me despedi dela e fui atrás de Taeyong.

(...)

— No sábado? Que horas? — O garoto perguntou tentando esconder suas animação.

— 14:00.

— Ok, ok... e as coisas que ela gosta e não?

— Aqui, — Dei o papel com tudo escrito a ele. — De nada.

Ele pegou da minha mão e saiu correndo, nem pra agradecer.

Não iria para a segunda aula, então caminhei até a saída da escola, ia descansar um pouco no meu quarto.

Um menino com óculos fundo de garrafa acabou tropeçando no pé de alguém, ou alguem colocou o pé para ele cair. Os livros que ele segurava iam cair no chão, mas eu segurei todos no ar.

"Desde quando eu tenho reflexos tão bons?" Alguns alunos ficaram impressionados, eu devolvi os livros ao rapaz e sai dali rapidamente.

Eu estou estranha hoje, deitar um pouco fará bem.

Entrei no meu quarto e encontro a cobrene deitada em sua cama, tinha esquecido que ela havia se mudado para meu quarto, a ignorei e deitei na minha cama, me escondendo debaixo das cobertas.

Eu acabei dormindo, quando acordei e vi que Irene não estava mais ali, subi e tomei um banho, não demorei muito, vesti meu pijama e voltei a dormir.

(...)

Eu estava dormindo tranquilamente, até que sinto umas cutucadas no meu braço, abro os olhos e vejo Baekhyun ajoelhado no chão próximo a minha cama.

— O que você tá fazendo aqui? — Falei baixinho para não acordar as outras duas, que dormiam.

— Você não apareceu, então vim te buscar.

— Você não pensa? A Irene dorme aqui.

— Eu não sabia, como já tinha entrado no quarto, preferi te chamar de uma vez.

— Ai... — Me cobri com o cobertor.

— Vem logo, anda. — Ele me puxou, eu acabei cedendo e me levantei.

— Me espera lá fora, eu vou trocar de roupa.

— Essa tá boa.

— Baekhyun tá fazendo um frio do caramba lá fora, até parece que vou sair de pijama. — Ele revirou os olhos.

— Ok né...

Quando ele saiu subi silenciosamente, vesti um moletom preto e uma calça comprida, também preta.

***

— Onde você tá me levando? — Perguntei, já fazia 10 minutos que nós estávamos caminhado, já estava cansada

— Calma amor, a gente já tá chegando.

— Não me chama de amor.

— O Sehun te chama de vários apelidos carinhosos e você não diz nada...

— Eu mando ele parar, mas ele não para, já desisti.

— Hum...

— Hum? Tá com raiva por quê?

— Eu não to com raiva.

— É mesmo?

— É.

— Se você continuar com essa cara eu volto, e nem ainda me impedir. — Eu falei, ele respirou fundo e continuou a caminhar.

— Desculpa...

— Hum.

Nós caminhamos mais um pouco, ele me trouxe para um penhasco, não muito alto, mas há 99.9% de chances de não sobreviver se for empurrado ou cair dali, tenho um certo trauma de penhascos...

— Por que você me trouxe aqui? — Perguntei.

— Pra gente ver o sol nascer.

— Mas ainda vai demorar muito...

— Eu queria conversar com você um pouco, acho que estamos precisando disso.

— Ok... mas ver o amanhecer é tão clichê... não deixa de ser lindo.

— Eu sou bem clichê mesmo... — Soltou uma risadinha gostosa.

— O que você teve com a Irene?

— Hum... a gente namorou em segredo, o que eu não contava é que ela namorasse o Sehun também, nós até chegamos a brigar, mas depois tudo foi esclarecida. — Ele se deitou na grama.

— O que ela roubou especificamente de vocês? — Perguntei.

— Não sei bem sobre o do Sehun, mas parece ser um colar de familia, já no meu caso foi uma pulseira, meu pai ganhou de um amigo muito importante, e me deu. Tanto o colar como a pulseira valem muito financeiramente falando, mas não é por isso que ela os quer, até porque a familia dela é rica, é o poder deles, que eles podem dar a ela.

— Hum... — Me juntei a ele, deitando na grama. — Você acha que pode recuperar?

— Eu preciso.

— O que ele pode fazer?

— Várias coisas, você não iria entender.

— Eu odeio isso. — Bufei me levantando.

— O quê? — Ele fez o mesmo que eu.

— As pessoas achando que eu não entenderia, eu já sou muito grandinha, posso muito bem compreender essas situações mais relevantes. Você acha que eu sou burra ou o quê?

— Não foi isso que eu disse, não precisa ficar irritada assim.

— Eu falei em bom tom com você, então não grita comigo. — Falei.

— Mas eu não gritei com você, eu falei alto.

— Então fala baixo.

— O que você tem? TPM?

— Não, só estou com raiva.

— De quê?

— De tudo Baekhyun, de tudo.

Baekhyun ficou me olhando por alguns segundos, depois me abraçou.

— O que você está fazendo? — Perguntei.

— Te abraçando boba.

— Hum... Olha, o sol já vai nascer. — Ele desfez o abraço, pondo um de seus braços em volta do meu pescoço. — Aw, a vista daqui é linda.

— É sim. — Ele sorriu.

Nós ficamos ali por mais alguns segundos admirando o sol nascente.

Me senti em um filme romântico clichê.


Notas Finais


desculpem os erros
vou falar uma coisa pra vocês, esse é um dos últimos capítulos mais calmos, já já começa a coisa toda, quero teorias (se tiverem)
espero que tenham gostado sz
ps: ali é kim taehyun msm


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