*anteriormente* Éeh... Bom... — De repente ele comecou a olhar fixamente para meu pescoço, e depois foi a vez da minha boca. — Acho que...
Do nada ele agarrou meu queixo, com força, mas sem machucar.
— O que significou tudo isso?
— Isso o quê? — Perguntei com a voz trêmula.
— Isso, essas roupas vulgares, esses olhares, você rebolando o cabelo... tudo isso. — Os olhos do Chanyeol estavam cheios de ódio.
— E-eu ainda não entendi.
— Desculpa te decepcionar, mas várias vadiazinhas como você já tentaram me seduzir, e o resultado foi o mesmo, fracasso. — Agora ele me deixou zangada.
— Em primeiro lugar, eu vesti essas roupas porque me sinto confortável nelas. Em segundo, eu nunca baixaria tanto de nivel a seduzir um professor, Você nem é lá essas coisas mesmo.
— Se prepara porque amanhã vou fazer você escrever até querer perder a mão. — A cara que ele fazia era uma mistura de ódio e nojo... O que aconteceu com esse idiota?
— Quando você terminar isso, vá direto pro quarto. — Ele pegou suas coisas e saiu da sala.
Eu fiquei lá, olhando pro nada, com vontade de chorar.
— Éeh... — No mesmo momento, alguem, entrou na sala, era o mesmo menino dá outra noite. — Com licença?
— Dyo? — Falei meio manhosa.
— Sim, eu não pude deixar de escutar o que ele disse... Ele não te machucou? — Perguntou se aproximando de mim.
— N-não. Tá tudo bem. — Ri sem humor.
— Não liga pra ele, é meio idiota as vezes.
— Meio? As vezes? — Disse o fazendo rir.
— Eu achei sua roupa linda. — Ele pegou uma mecha do meu cabelo e a colocou por trás da orelha.
— Obrigada. — Sorri, — Mas na verdade a opinião dele sobre minhas roupas é o que menos importa, ele foi tão...
— Estúpido?
— Sim. — Bufei. — Uns segundos antes tava tudo bem.
— Ele é bem bipolar, e rude.
— Você parece conhecer ele bem...
— Bom, eu já fui um aluno problemático, já fiquei muitas vezes de detenção com o sr. Park Chanyeol. — Pus minha cabeça sobre a mesa e comecei a rabiscar o caderno.
— Você sabe porque ele é tão frio?
— Dizem que foi... Não se escreve assim.
— O quê?
— dyo, se escreve d ponto o , d.o
— Sério?
— Sim.
— Quem te deu esse apelido?!
— Meus amigos de infância, como meu sobrenome era Do, eles colocaram o ponto, e começaram a me chamar de d.o, e pegou.
— É um nome bonito. — Sorri.
— O seu também , na verdade é um lindo nome.
— Obrigada. — Levantei minha cabeça. — Acho que já é tarde, melhor eu ir.
— Eu te acompanho.
— Tem certeza? Eu virei a vadia da escola.
— Claro que não, vou sim. Vem. — Ele estendeu a mão, que eu segurei.
Enquanto estávamos indo ao meu quarto, d.o parou por um momento e ficou pensativo.
— O que foi? — O perguntei.
— Por que a gente não vai no terraço?
— Hum?
— No terraço. — apontou para a parte superior do prédio principal.
— Não é uma má idéia, mas... você não vai se encrencar?
— Se nos pegarem eu falo que eu estava inspecionando, e você tava fora do dormitório.
— Claro, e eu me ferro bonitinho de novo.
— Hum... — ele sorria. — antes você do que eu.
— Para — bati no seu ombro de leve. — vamo logo.
— Vamos.
*no terraço*
— E aquela é a constelação de Lepus.
— Uau, as constelações são incríveis. — Falei.
— São sim, e lindas.
— Eu adorava ver as estrelas com meu irmão...
— Você tem um irmão?
— Sim, ele estuda aqui.
— E qual o nome dele? Talvez eu conheça?
— SungMin...
— SungMin? É quem eu acho que é?
— Sim, é sim.
— Nossa.
— Ele fez alguma coisa?
— Como assim?
— Eu notei que alguns alunos não suportam nem... ouvir o nome dele.
— Bom... seu irmão é um dos números 1 dessa escola...
— Isso não justifica.
— Ele é o queridinho dos professores e...
— Me fala a verdade.
— Ok, a dois anos atrás, no baile de inverno, os alunos de algumas series diferentes, organizaram uma brincadeira com a familia real... E acabou que a brincadeira passou dos limites. O rei ficou furioso. E queria descobrir quem tinha feito. Umas horas depois, o SingMin entregou todos eles. Os bolsistas foram expulsos, e os alunos de familias mais ricas levaram uma punição duríssima, nem gosto de lembrar. Depois disso virou o queridinho do Rei, que comecou a pagar os estudos dele, hj o trata como filho, faz até parte da corte real. Foi isso.
— Sério mesmo? Que mancada do meu irmão. Como ele pôde ser tão...
— Cruel?
— Isso.
— Não fala pra ninguém que eu te contei, por favor.
— Tudo bem, não vou contar. — Não acredito que ele fez tudo isso, que horror, será que é por isso que o Baekhyun não gosta dele? Falar em Baekhyun, desde aquilo que aconteceu ele não falou mais comigo... d.o me olhava profundamente, ele era tão fofo, tinha um charme sutil.
— O que foi? — Perguntei.
— Você é linda. — Sorriu.
— Assim você me faz corar. Eu não gosto de ficar corada. — Ele rio. Sua risada era tão gostosa... — Para de rir de mim.
— Para você de me fazer rir. — Ele fez carinho na minha bochecha.
— Tá tão frio...
— Deixa que eu te esquento. — Ele se aproximou me abraçado. Ele tinha um perfume tão doce.
Acabei dormindo em seus braços...
Quando acordei, estava em minha cama.
— Mas o quê? — Será que ele veio me deixar aqui? Tanto faz, fui ao banheiro fazer minha higiene diária. Lisa dormia que nem uma pedra.
— Ai Deus... — Já era 12:00, eu devo ter ido dormir muito tarde ontem. — Eu não vou de jeito nenhum pra detenção hoje, Chanyeol que se ferre. Aquele idiota. Agora vou falar com SungMin, hoje ele não escapa.
Olhei pelo o colégio todo. Ele não estava em lugar nenhum... Só podia estar no dormitório... É proibida a entrada de meninas lá... Ah que se dane... Caminhei até lá determinada. Tinha tantos quartos, como eu ia achar o dele.
Vi Baekhyun conversando com os amigos, talvez ele saiba. Fui até onde ele estava.
— Baekhyunnie, preciso falar com você?
— Baekhyunnie? — Um dos amigos dele disse, fazendo os outros rirem. — Desde quando você transa e fica amigo? — Perguntou à Baekhyun, que parecia envergonhado.
— Do que você tá falando?
— Você ainda não desiludiu ela? Essa demorou em Baekhyun. — O menino continuou.
— Oi? Baekhyun fala pra eles que a gente nunca ficou.
— Bom...
— O que foi?
— Que história é essa Baekhyun. — O amigo se meteu de novo.
— Sei lá, você sabe como as meninas se iludem comigo, não as culpo, eu sou irresistível. — Falou se gabando.
— O quê?? Você se drogou ou algo do tipo? Tá bêbado?
— Anda menina, vaza logo daqui, ele tem coisas mais importantes pra fazer.
— Baekhyun?
— Vai logo.
Encarei ele por alguns segundos, não ia fazer nada.
— Idiota. — Falei indo embora, o que deu no Baekhyun? O que deu em todo mundo?
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