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História A Seleção - SasuHina - Qual o problema em ser fofa?


Escrita por: Diamondgirl_bm

Notas do Autor


ja estava com saudades de postar.

Capítulo 17 - Qual o problema em ser fofa?



Nossa participação no jornal de Konoha era obrigatória, mas ao menos dessa vez tudo o que tínhamos que fazer era ficar
sentadas. Por conta do fuso horário diferente, chegávamos às cinco da tarde, permanecíamos
sentadas por uma hora e depois íamos para o jantar.
Temari, Tenten e Sakura me vestiram com muito apuro. Puseram em mim um vestido longo azul escuro, tendendo para o violeta. A cintura era justa, e a cauda acetinada, levemente ondulada.
Eu não podia acreditar que minhas mãos tocavam uma peça tão bela. As meninas abotoaram o
vestido nas minhas costas, um botão por vez, e colocaram grampos encravados com pérolas
nos meus cabelos. Acrescentaram brincos de pérola pequenos e delicados e um colar cuja
corrente era tão fina que as pérolas espaçadas pareciam flutuar sobre minha pele. Eu estava
pronta.
Olhei-me no espelho. Ainda parecia ser eu mesma. Era a versão mais linda de mim que já
vira, mas eu reconhecia aquele rosto. Desde que meu nome fora sorteado, temia me tornar
irreconhecível, um ser tão recoberto por camadas de maquiagem e atulhado de joias que eu
teria que cavar por semanas até encontrar a mim mesma. Por ora, eu ainda era Hinata.
E assim, como eu mesma, descobri que minhas mãos brilhavam de suor enquanto me dirigia
ao estúdio do palácio. Disseram que deveríamos chegar dez minutos antes. Para mim, dez
minutos eram na verdade quinze. Para alguém como Shion, eram mais ou menos três. Por
isso, as meninas foram chegando aos poucos.
Hordas de pessoas corriam por todos os lados a fim de dar os últimos retoques ao cenário,
que agora contava com uma fileira de assentos para as Selecionadas. Os membros do
conselho, que eu reconheci graças a anos assistindo ao Jornal Oficial, liam o roteiro e
ajustavam a gravata. As Selecionadas se olhavam no espelho e esticavam os vestidos
extravagantes. Um turbilhão de atividades.
Olhei para o lado e testemunhei o instante mais trivial da vida de Sasuke. Sua mãe, a bela
rainha Mikoto, punha alguns fios de cabelo rebeldes dele no lugar. O príncipe endireitou o
paletó e comentou algo com ela. A rainha inclinou a cabeça em aprovação, o que fez Sasuke
sorrir. Gostaria de ter visto mais, só que Tsunade, em toda a sua glória, chegou para me levar ao
meu lugar.
— Para a cadeira, senhorita Hinata — ela ordenou. — Pode se sentar onde quiser, mas,
você sabe, as garotas já ocuparam toda a fileira da frente. — Tsunade parecia triste por mim,
como se estivesse dando alguma má notícia.
— Ah, obrigada — agradeci, feliz por poder sentar na última fileira.
Não gostei de subir aqueles degrauzinhos com um vestido chique e sandálias de salto alto.
(Aliás, eu precisava mesmo delas? Ninguém veria meus pés.) Mas dei um jeito. Em seguida,
chegou Ino. Ela abriu um sorriso assim que me viu e veio se sentar ao meu lado. Pareceu
um bom sinal ela escolher se sentar perto de mim em vez de ir para a segunda fileira. Ino
era fiel. Seria uma grande rainha.
Seu vestido era de um amarelo brilhante. Seus cabelos loiros e sua pele levemente
bronzeada davam a impressão de que ela irradiava luz.
— Ino, amei seu vestido. Você está fantástica!
— Ah, obrigada — ela disse, corando levemente. — Fiquei com medo de ter exagerado um
pouco.
— De jeito nenhum! Confie em mim: ficou perfeito em você.
— Eu queria conversar, mas você não aparecia. Será que podemos nos falar amanhã? —
ela perguntou em voz baixa.
— Claro. No Salão das Mulheres, pode ser? Sábado — respondi no mesmo tom.
Amy, sentada na cadeira da frente, virou-se para nós.
— Acho que os enfeites do meu cabelo estão caindo. Vocês poderiam ver para mim?
Sem dizer uma palavra, Ino apalpou com os dedos esguios o cabelo de Amy à procura
de enfeites soltos.
— Está melhor agora? — ela perguntou.
— Sim, obrigada — suspirou Amy, aliviada.
— Hinata, tem batom nos meus dentes? — perguntou Zoe.
Virei para esquerda e lá estava ela, expondo todos os dentes brancos como pérolas em um
sorriso lunático.
— Não, tudo certo — respondi, vendo pelo canto dos olhos que Ino confirmava a
informação com a cabeça.
— Obrigada. Como ele pode ser tão calmo? — Zoe perguntou apontando para Sasuke, que
falava com um dos membros da produção. Depois da pergunta, ela enfiou a cabeça entre as
pernas e começou a controlar a respiração.
Ino e eu viramos uma para a outra de olhos arregalados e tentamos não rir. Não seria
fácil se continuássemos a ver Zoe, de modo que corremos os olhos pelo estúdio e começamos
a conversar sobre as roupas das outras. Havia várias garotas de vermelho sedutor e verde
vibrante, mas nenhuma de azul. Olivia foi ousada o bastante para usar laranja. Eu não sabia
muito de moda, mas Ino e eu concordamos que alguém deveria ter ajudado a moça. Aquela
cor fazia sua pele ficar meio esverdeada.
Dois minutos antes de ligarem as câmeras, descobrimos que não era o vestido que a deixava
verde. Olivia vomitou ruidosamente na lata de lixo mais próxima e desmaiou. Tsunade entrou em
ação e pediu aos gritos que alguém limpasse o chão e fizesse a garota se sentar. Ela foi posta
na última fileira com um balde próximo aos pés, por precaução.
Bariel estava sentada bem na frente dela. Não consegui ouvir o que ela disse à pobre
coitada, mas parecia pronta para bater em Olivia caso o episódio se repetisse perto dela.
Pensei que Sasuke teria visto ou escutado uma parte da agitação e quis conferir se ele
demonstrava alguma reação. Olhei para o príncipe, mas ele não olhava para a confusão:
olhava para mim. Rapidamente — tão rapidamente que qualquer outra pessoa pensaria se
tratar de uma coceirinha — ele mexeu na ponta da orelha. Fiz o mesmo gesto e desviamos o
olhar.
Fiquei empolgada ao saber que Sasuke passaria em meu quarto depois do jantar.
De repente, o hino nacional começou a tocar, e o brasão de Konoha surgiu nos monitores
espalhados pelo estúdio. Endireitei-me na cadeira. Só conseguia pensar que minha família
estaria vendo e quis deixar todos orgulhosos.
O rei Fugaku estava no palanque falando do breve e malsucedido ataque ao palácio. Eu
não diria que o ataque fora malsucedido. Afinal, a maioria de nós quase morreu de pavor.
Depois fizeram mais uma pilha de pronunciamentos. Tentei prestar atenção em tudo o que
diziam, mas era difícil. Estava acostumada a assistir ao programa em um sofá confortável
acompanhada de um balde de pipoca e com os comentários da família.
Muitas das notícias tinham a ver com os rebeldes, que levavam a culpa por uma série de
coisas. A construção das estradas em Sumner estava atrasada por causa dos rebeldes, e o
número de representantes locais em Atlin tinha diminuído porque eles tiveram que ser
enviados para George a fim de ajudar em uma revolta rebelde. Eu nem fazia ideia de que essas
coisas tinham acontecido. Partindo daquilo que ouvira na infância e do que tinha aprendido
desde que chegara ao palácio, comecei a questionar o quanto sabíamos de fato sobre esses
grupos. Talvez eu não entendesse, mas não me parecia que eles podiam ser culpados por todas
as coisas erradas em Konoha.
Logo apos todos os pronunciamentos fomos para a sala de jantar, que sinceramente foi uma desgraça, na semana seguinte teria que pedir às meninas que deixassem uma
folga no vestido para eu poder comer.
No quarto, Temari, Tenten e Sakura esperavam para me ajudar a tirar o vestido, mas expliquei
que precisava usá-lo por mais um tempinho. Temari foi a primeira a adivinhar que Sasuke iria
me ver, porque eu sempre ficava ansiosa para tirar aquelas roupas apertadas.
— A senhorita gostaria que ficássemos até mais tarde? Não será problema — disse Tenten
um pouco esperançosa demais.
— Não, não. Estou bem. Se eu tiver algum problema com o vestido mais tarde, toco a
campainha.
As três saíram pela porta um pouco relutantes e me deixaram esperando Sasuke sozinha.
Não sabia quanto tempo ele demoraria e não queria começar um livro e ter que parar ou sentar
em frente ao piano só para depois ter que me levantar. Acabei me deitando na cama e,
enquanto ele não aparecia, deixei minha mente viajar. Pensei em Ino e em sua gentileza.
Então me dei conta de que, fora alguns detalhes bem pequenos, eu sabia pouco sobre ela.
Depois pensei nas garotas falsas. Fiquei imaginando se Sasuke saberia diferenciá-las.
A experiência do príncipe com mulheres parecia ser muito grande e, ao mesmo tempo,
muito pequena. Ele era um cavalheiro, mas quando chegava perto de uma mulher não sabia o
que fazer. Era como se soubesse tratar uma dama, mas não uma namorada. Bem diferente de
Naruto.
Naruto.
Seu nome, seu rosto, suas lembranças. Tudo me veio à mente tão rápido que mal consegui
processar. Naruto. O que ele estaria fazendo? Logo seria dado o toque de recolher em
nossa cidade. E ele ainda estaria fora, se tivesse arrumado um trabalho naquele dia. Talvez ele
estivesse passeando com alguma moça. Parte de mim doía ao saber disso... parte de mim só queria se perder nesses
pensamentos.
Olhei para o aquario. Tomei-o nas mãos e senti a moedinha se mover lá dentro, solitária.
— Como eu — suspirei.
Seria burrice guardar isso? Já tinha devolvido tudo, por que guardar uma moedinha? Seria
tudo o que me restava? Uma moedinha dentro de um aquario para um dia mostrar à minha filha,
quando fosse contar sobre meu primeiro namorado, aquele de que ninguém sabia.
Não tive tempo de ficar cultivando amarguras. As firmes batidas de Sasuke soaram minutos
mais tarde. Quando dei por mim, já estava correndo em direção à porta.
Abri-a de uma vez, e o príncipe pareceu surpreso ao me ver.
— Mas onde estão suas criadas? — perguntou olhando para o interior do quarto.
— Foram embora. Eu as dispenso sempre que volto do jantar.
— Todos os dias?
— Sim, claro. Posso muito bem tirar a roupa sozinha, obrigada.
Sasuke levantou as sobrancelhas e sorriu, então eu corei. Não eram aquelas as palavras que
eu queria usar.
— Pegue um casaco. Está frio lá fora.
Avançamos pelo corredor. Eu ainda estava um pouco distraída com meus pensamentos, e
sabia que Sasuke não era muito bom em puxar conversa. Porém, enlacei meu braço no dele
quase que imediatamente. Gostava do fato de já termos certa intimidade.
— Se continuar dispensando suas criadas, terei que pôr um guarda na sua porta — ameaçou.
— Não! Não quero saber de babás.
Ele riu.
— Ele ficaria do lado de fora. Você nem saberia de sua presença.
— Saberia sim — reclamei. — Eu ia sentir.
Sasuke fingiu dar um suspiro de exaustão. Eu estava tão envolvida na discussão que não
escutei os cochichos até que três garotas estivessem praticamente na nossa frente. Shion,
Emmica e Tiny passavam por nós em direção a seus quartos.
— Senhoritas — cumprimentou Sasuke inclinando levemente a cabeça.
Seria tolice imaginar que ninguém nos veria juntos. Meu rosto ficou vermelho no ato, eu não
sabia bem por quê.
As meninas fizeram uma reverência e seguiram seu caminho. Virei a cabeça para observálas subir as escadas. Emmica e Tiny pareciam curiosas. Em questão de minutos, contariam às
outras sobre o episódio. No dia seguinte eu seria alvo de milhares de perguntas, sem dúvida.
Já os olhos de Shion se cravaram em mim como duas adagas. Eu tinha certeza de que ela
levara aquilo como uma ofensa pessoal.
Voltei-me novamente para Sasuke e soltei a primeira coisa que me passou pela cabeça.
— Eu disse que as garotas que ficaram assustadas com o ataque acabariam ficando.
Não sabia ao certo quem tinha feito aquilo, mas corriam boatos de que Tiny, que tinha
desmaiado, era uma delas. Outras diziam que Bariel também, mas eu sabia que era mentira.
Teriam de arrancar a coroa das mãos de seu cadáver antes disso.
— Você não imagina o alívio que foi — comentou Sasuke, parecendo sincero.
Demorei um pouco para pensar em uma resposta, já que não esperava por aquilo e estava
me concentrando muito para não levar um tombo. Eu não sabia bem descer escadas agarrada
ao braço de alguém. E os saltos não ajudavam. Se escorregasse, pelo menos ele ia me segurar.
— Achei que isso fosse acabar ajudando — eu disse quando descemos o último degrau e já
conseguia me manter de pé. — Quer dizer, é complicado ter que escolher uma entre várias
meninas. Não ficaria mais fácil se as circunstâncias eliminassem algumas para você?
Sasuke sacudiu os ombros.
— Suponho que sim. Mas não seria fácil de qualquer forma.
Ele parecia magoado.
— Boa noite, senhores.
Ele cumprimentou os guardas que abriram as portas do jardim sem hesitar um segundo.
Talvez fosse bom aceitar aquela proposta de Sasuke e deixá-los avisados de que eu gostava de
sair. A ideia de poder escapar assim tão facilmente era tentadora.
— Não entendi — eu disse enquanto ele me conduzia para um dos bancos, o nosso banco.
O príncipe me deixou sentar do lado do banco que dava para as janelas iluminadas do
palácio enquanto ele próprio se sentou na outra ponta, meio de lado, de modo que ficamos
quase frente a frente. Isso facilitava a conversa.
Ele parecia um pouco hesitante para explicar, mas tomou fôlego e disse:
— Talvez estivesse sendo um pouco vaidoso, pensando que eu valeria algum risco. Não
que deseje isso para ninguém! — esclareceu. — Não é isso que quero dizer... Não sei. Você
vê tudo o que estou arriscando?
— Hã... não — respondi. — Você está aqui com sua família dando conselhos, e todas
giramos em torno do seu horário. Sua vida continua a mesma, e a nossa mudou da noite para o
dia. O que você estaria arriscando?
Sasuke pareceu chocado.
— Hinata, posso ter minha família, mas imagine como é vergonhoso que seus pais
observem suas tentativas de marcar o primeiro encontro com uma garota. E não apenas eles,
mas o país inteiro! E para piorar não é um tipo normal de encontro. E quanto ao meu horário:
quando não estou com vocês, estou organizando tropas, criando leis, ajustando orçamentos... e
tudo isso sozinho ultimamente, enquanto meu pai apenas observa meus tropeços por não ter
nem um pouco da experiência dele. Quando eu faço as coisas de um jeito que ele não faria, ele
interfere e corrige meus erros. Por fim, enquanto tento realizar essas tarefas, vocês, garotas,
não saem da minha cabeça. Fico agitado e apavorado demais com a presença de vocês!
Nunca o tinha visto gesticular tanto. Ele sacudia as mãos para todos os lados e depois as
passava pelo cabelo.
— E você acha que minha vida não vai mudar? Quais são as chances de encontrar minha
alma gêmea entre vocês? Terei sorte se encontrar alguém que fique ao meu lado pelo resto da
minha vida. E se já mandei a moça certa para casa por não sentir nenhuma química? E se a
escolhida me abandonar na primeira contrariedade? E se eu não encontrar ninguém? O que
farei, Hinata?
Seu discurso tinha começado cheio de fúria e paixão, mas no final as perguntas não eram
mais retóricas. Ele realmente queria saber: o que faria se ninguém ali passasse perto de ser
uma pessoa que ele pudesse amar? Embora esse não parecesse ser seu maior problema, o
príncipe estava mais preocupado em não ser amado.
— Sasuke, vou ser sincera: acho que você vai encontrar sua alma gêmea aqui. De verdade.
— Certeza? — Sua voz se encheu de esperança com a minha previsão.
— Absoluta.
Pus a mão em seu ombro. Ele pareceu confortado apenas com aquele toque. Perguntei-me
quantas pessoas chegavam a tocá-lo de fato.
— Se sua vida está de pernas para o ar, como você diz, então sua futura esposa está aqui em
algum lugar. Pela minha experiência, posso dizer que o amor verdadeiro é geralmente o mais
inconveniente — afirmei, com um sorriso amarelo.
Ele pareceu feliz de ouvir essas palavras, que também serviram de consolo para mim. Eu
acreditava nelas. E se não podia ter um amor meu, o melhor a fazer era ajudar Sasuke a
encontrar o dele.
— Espero que você e Ino deem certo. Ela é muito fofa.
Sasuke fez uma cara estranha.
— É, parece que sim.
— Como? Tem alguma coisa errada em ser fofa?
— Não, não. É bom ser fofa.
Sua explicação parou por aí.
— O que você tanto procura? — ele perguntou de repente.
— O quê?
— Você não consegue manter os olhos parados. Sei que está prestando atenção, mas parece
estar procurando alguma coisa.
Então percebi que ele estava certo. Ao longo de todo o seu pequeno discurso, eu não parava
de olhar ao redor: jardim, janelas, torres. Estava ficando paranoica.
— Pessoas... câmeras... — eu disse, balançando a cabeça para olhar o céu escuro da noite.
— Estamos sozinhos. Só há o guarda da porta.
Sasuke apontou para a figura solitária sob o poste do palácio. Ele tinha razão: não tínhamos
sido seguidos para o lado de fora. As janelas estavam iluminadas, mas não havia ninguém ali.
Eu já tinha notado isso, mas as palavras dele serviram de confirmação.
Relaxei um pouco a postura.
— Você não gosta de ser observada, gosta? — ele perguntou.
— Na verdade, não. Prefiro ficar fora do radar. Estou acostumada a isso — respondi sem
olhar para ele, enquanto contornava com o dedo os relevos no bloco de pedra a meus pés.
— Você precisa se adaptar. Quando partir, os olhos do país permanecerão focados em você
pelo resto de seus dias. Minha mãe ainda conversa com algumas das mulheres que conheceu
durante sua própria Seleção. Todas são consideradas importantes. Até hoje.
— Perfeito! — resmunguei. — Mais um motivo para eu não ver a hora de chegar em casa.
Sasuke fez uma expressão de quem pede desculpas, mas tive que desviar o olhar. Acabara
de lembrar tudo o que aquela competição idiota estava custando para mim, como minha ideia
de “normal” nunca mais seria a mesma. Aquilo não parecia justo...
Mas me contive. Não podia culpar Sasuke. Ele era tão vítima como todas as garotas,
embora de um jeito muito diferente. Dei um suspiro e olhei-o de novo. Encontrei uma
expressão decidida em seu rosto.
-Vou encontrar o meu amor aqui, ou pelo menos vou tentar.
Ri de sua tentativa de esperança fofa.
-Vamor entrar, esta um pouco tarde.
-Vamos.


Notas Finais


amo voces.


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