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História A Seleção (Maxon Schreave) - Inesperado


Escrita por: Sam_Corvina

Notas do Autor


Oi gente, eu sei que demorei e provavelmente vou demorar um pouco mais até a próxima atualização pq eu simplesmente perdi 6 capítulos PRONTOS dessa fic. Isso mesmo, tristeza. Não sei onde salvei ou se exclui sem querer mas enfim, terei que refazer algo já pronto oq me deixou muito puta :(( espero que entendam e não desistam 💚

Boa leitura a todos

Capítulo 12 - Inesperado


Fanfic / Fanfiction A Seleção (Maxon Schreave) - Inesperado

 

_ Como estou? - perguntei para minha mãe que sorriu ao passar as mãos pelo terno

 

_ Quando foi que cresceu tão rápido? Santo Deus!! - ela então levantou a barra do vestido e inclinei um dos braços - Sabe, conversei com uma das criadas hoje pela manhã - disse enquanto caminhávamos para fora do quarto - Dizem que Kriss Ambers é muito gentil. Gentileza é uma virtude.

 

_ Concordo plenamente. Ainda não tive tempo de convidá-la para algo especial, mas uma das garotas aceitou meu convite para assistir um filme.

 

_ Qual delas, querido? Precisa me contar essas coisas, posso te ajudar com dicas…

 

_ America está me ajudando, ela convive mais com as garotas… - parei no meio do corredor assustado com o que tinha acabado de fazer - Não quero que pense que estou dispensando sua ajuda, longe de mim, fazer uma coisa dessas, mamãe!

 

_ Maxon, Maxon! Calma, querido - um sorriso enorme se abriu em seus lábios - Fico realmente feliz de saber que possui uma amiga aqui dentro, mas estou intrigada… - voltamos a caminhar e minha garganta secou quando percebi que a rainha já desconfiava de algo - America está ajudando você com outras garotas? A preço de que?

 

_ Só não quero forçar o tempo dela, só isso - engoli em seco mais uma vez - Pensei que fosse legal começar com uma amizade…

 

_ Maxon? - novamente paramos e o olhar de minha mãe era triste - Não vou forçar que me conte o que há entre vocês dois. Só cabe a vocês. Mas querido, espero que não se machuque nisso… - suas mãos acariciaram meu rosto - A última pessoa nesse mundo que merece sofrer por alguém é você. Sei que gosta dessa garota, é visível. Só quero que pense se está fazendo a escolha certa, afinal, é você que terá que conviver com essa escolha depois.

 

_ América gosta dos jardins, sabia? - disse sorridente querendo afastar seu sexto sentido, mas ela percebeu e encarou o chão antes de voltar seu olhar sobre mim.

 

_ Não basta gostar das flores, é preciso ama-las. Pense nisso.


 

_ Vou pensar, prometo. - sorri me afastando quando Sílvia foi cumprimentar a rainha.

 

Algumas garotas já estavam em seus lugares e percebi que todas estavam lindas, cada uma à sua maneira, mas mesmo assim, únicas.

 

_ Majestade - um dos fotógrafos se aproximou com uma curvatura e assenti - Prefere seu trono a direita?

 

_ Por mim, está ótimo! - o homem se afastou depois disso enquanto algumas pessoas se aproximavam de nós

 

_ Maxon, vamos ao ar em cinco minutos, está pronto? - minha mãe voltou a arrumar meu terno e ajustar alguns fios do meu cabelo.

 

_ Estão todas belíssimas, viu? - sorri e ela assentiu sorrindo em seguida.

 

_ As criadas realmente capricharam no look de cada uma delas, vou pedir o modelo de alguns vestidos para mim!

 

As pessoas estavam agitadas por todo canto, o trono foi polido mais de três vezes e Sílvia orientava as garotas sobre o que era preciso fazer ou dizer. Uma das meninas vomitou me deixando preocupado, mas minha mãe me garantiu que ela estava bem e que foi apenas um mal-estar.

 

Mal-estar ou não, passaria no quarto dela mais tarde para saber se já estava melhor.

 

Enquanto a confusão era acalmada meus olhos fixaram na figura ruiva que estava sentada em uma das fileiras logo atrás, e ela também me olhava. Mexi na orelha rapidamente na esperança que tivesse visto meu gesto em meio a confusão e América viu, mexendo na orelha também me fazendo sorrir.

 

Sim, estava com saudade dela.

 

_ Alteza - uma mulher alta se curvou na minha direção indicando o trono e entendi que o jornal iria começar.

 

Seguimos pelo tapete vermelho até os tronos reais onde as câmeras já estavam posicionadas. Quando o símbolo oficial do jornal de Illéa apareceu, o microfone foi oferecido ao meu pai, que muito brevemente fez um discurso sobre o ataque rebelde sofrido no palácio. Tudo para o rei funcionava como uma propaganda de ‘marketing’ e embora ninguém tivesse se ferido, esse ataque era a prova que o tempo entre eles estavam diminuindo - o que era preocupante - e precisávamos agir. Como sempre, era perda de tempo convencer meu pai sobre algo, então apenas fiquei imóvel, fingindo me importar com seu discurso motivacional.

 

Depois das notícias sobre a construção de novas estradas, Gavril surgiu no estúdio com seu sorriso largo e seu terno cinza chamando a atenção de todos.

 

_ Boa noite a todos. Tenho um anúncio muito importante hoje. Faz uma semana que a Seleção começou e oito garotas já voltaram para casa. Restam agora vinte e sete mulheres para o príncipe Maxon fazer sua escolha, semana que vem, haja o que houver, a maior parte do jornal oficial de Illéa será dedicada a essas jovens. Antes de chegarmos as senhoritas, falaremos com o homem do momento. Como Vossa Alteza está essa noite, príncipe Maxon?

 

Realmente havia sido pego de surpresa e encarei as fileiras de garotas a frente, todas me observando com admiração, mas meus olhos focaram em América que como uma ajuda, piscou na minha direção, me incentivando. Sorri enquanto Gavril me estendia o microfone.

 

_ Muito bem, Gravil, obrigado.

 

_ Tem gostado da companhia até agora?

 

_ Sim! É um prazer conhecer essas senhoritas. - meus olhos encararam Natalie e Celeste que sorriam na minha direção.

 

_ São todas moças doces e gentis como aparentam? - Gravil ergueu as sobrancelhas quando soltei uma risadinha baixa.

 

A cena de América me deixando no chão do jardim invadiu minha mente.

 

_ Hum - encarei América e ela parecia pensar o mesmo que eu - quase.

 

_ Quase? - seu tom era de surpresa e drama - alguém ali está desobediente? - as garotas riram e Gravil ficou ainda mais curioso - O que essas garotas fizeram que não foi exatamente meigo?

 

_ Muito bem, deixe-me contar - cruzei as pernas me deixando relaxar na cadeira entre um sorriso e outro, umedeci os lábios antes de começar e pude ouvir suspiros da fileira à frente - Uma delas teve coragem de gritar comigo de modo bem agressivo no nosso primeiro encontro. Levei uma bronca duríssima.

 

Meus pais trocaram olhares e depois desviaram para mim. Ninguém além de mim e América sabia dessa história, pude ter certeza pelos cochichos das garotas.

 

_ Uma bronca? Por quê?

 

_ Honestamente, não sei. Saudades de casa, talvez. E foi por isso que perdoei, é claro.

 

_ Ela ainda está conosco? - perguntou virando o rosto para as garotas e soltei uma risada baixa.

 

_ Ah sim, ainda está. - fixei meu olhar em Gavril e depois voltei a encarar América - E planejo mantê-la aqui por um bom tempo.

 



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