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História A sentimentalista - 4


Escrita por: marishiny

Notas do Autor


Muito Obrigada pelos comentários! Aquece meu coração! Vou responder juro! Eu pretendo revisar quando terminar alguns erros ortograficós e fazer uma capa de minha autoria já que eu desenho! Espero que gostem! :)

Capítulo 4 - 4


 

Os dias percorreram suaves Hogwarts. Os dias deixavam cada vez mais feliz Sherazade.
Ela se sentia a vontade, aulas de magia eram a parte que mais animavam ela. Recebeu algumas aulas de voar com a vassoura pela professora McGonagall e mais aulas de introdução à magia por Snape. Não podia esperar para ganhar sua varinha.

Entretanto houve uma noite em que acordou assustada e suando. Um pavor ocorreu em sua mente. Ela não estava mais se sentindo confortável em seu quarto, ela queria sair, queria falar com alguém. Se lembrou de Hagrid, ele saberia o que falar numa situação como aquela. Ela colocou uma capa e desceu as escadas rapidamente.
O céu está escuro e alguns respingos de chuva caíam sobre o capuz. Ela se sentia nervosa, sabia que não podia sair de noite. Chegou até o pátio e correu para a casinha de Hagrid que ficava perto da floresta. Bateu à porta, ninguém atendeu.

Depois de varias batidas em vão, ouviu um som, um som suave, que parecia chamar lhe o coração. O som vinha da da floresta. Hesitou em dar os primeiros passos para lá, mas logo sentiu que seu corpo não estava mais controlado por si. Ela avançava na floresta escura, seguindo apenas aquela melodia. Cada vez mais distante do castelo.

Por fim o som parou, ela olhou para todos os lados, não reconhecia nada. Veio o desespero. Não sabia aonde estava. Ficou com uma raiva, criticou-se por ser tão impulsiva. Por que entrou na floresta?! Ela correu e gritou. Era inútil, ninguém lhe ouviria. Ela sentou em um tronco e tentou acalmar o coração, ela sentia que qualquer coisa poderia atacá-la a qualquer momento, ela ficava mal de se sentir imponente.

Ela tentou pensar em coisas boas, que assim viriam coisas boas. Ela pensou em Hogwarts de novo e na sua mãe, o seu coração se aqueceu novamente. Misteriosamente uma criatura que parecia um leão com longos chifres de cervo que chegou ao seu lado. Era grande com uma juba brilhante pela água da chuva.
-Cuide do tronco do senhor.-Ele sussurrou.
Quando ela piscou os olhos ele não estava mais lá. Esse acontecimento tão estranho deixou ela perturbada e com mais disposição de sair da floresta.
Caminhando pelo escuro da floresta, viu uma figura distante das árvores, era um belo cavalo branco com um chifre branco, e ao seu lado estava o professor Snape com uma tesoura, ele cantava uma música baixa para acalmar o estranho cavalo e cortava devagar algumas mechas de seu cabelo.
Ela não pensou duas vezes pelo desespero e  apareceu rapidamente na frente dos dois. O cavalo se descontrolou e saiu correndo.
Snape olhava para ela perplexo, o que ela estaria fazendo lá na floresta sozinha? Ela tinha certeza que a cara dele não era de felicidade.
-Posso saber o que estava fazendo no meio da floresta proibida sozinha no meio da madrugada?-ele estava com a sua pior cara.
-Eu... Estava... Procurando Hagrid, aí eu ouvi um som maravilhoso e depois...-ela nem sabia como explicar direito.
-Não explique. Amanhã de manhã discutirei uma punição com Dumbledore, você sabe que é proibido vir aqui. Vamos agora.-ele estava furioso.
Após caminharem um pouco ela sentiu vontade de iniciar uma conversa.
-Que cavalo lindo era aquele? Por que você estava cortando o seu pelo?-ela perguntou tímida.
-Não é um cavalo, é um unicórnio, uma criatura raríssima e bela. Eu estava coletando um pouco de seus raros pelo prateados para as poções, mas a sua barulheira afastou ele.-ele suspirou.
Ela se sentiu constrangida. As gotas de chuva faziam uma melodia com os troncos. Ela ficou pensando o que poderia ter feito de diferente, ela devia ter aparecido com mais cautela. Isso lhe fez lembrar que era muito engraçado é fofo o jeito que ele cantava para o unicórnio.
-E qual é a necessidade de cantar?-ela perguntou com um sorrisinho.
-Unicórnios são animais que são fascinados pela música, uma das poucas coisas que conseguem domá-los.-Ela lembrou-se da música que tinha ouvido, seria a mesma música que tinha trazido o unicórnio para lá? Ela riu de pensar que poderia ter sido a baixa cantoria de Snape que tinha trazido ela para lá.
Ela riu pelas besteiras que tinha cometido, e dormiu feliz mas sabia que a manhã não seria tão feliz.

 

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O que mais entristecia Sherazade não era a punição, mas sim o olhar de desapontado de Dumbledore, ela não conseguia olhar para os olhos dele enquanto falava. Ele disse que aquilo não deveria se repetir e tocou no seu ombro.
Ele lhe deu uma bolsa de dinheiro e disse:
-Você já é quase uma adulta e confio em você, mesmo cometendo algumas besteiras. Tome esse dinheiro e vá com Snape e Hagrid comprar sua varinha no beco Diagonal, com o troco você pode comprar algumas coisinhas.-ele falou docemente.
Ela estava imensamente feliz, abraçou Alvo e agradeceu varias vezes, se retirando para partir com os dois que a esperavam.

Dumbledore encontrou com McGonagall nos corredores.
-Alvo porque está assim... corado?-ela perguntou desconfiada.
-Acho que finalmente me sinto como um pai.-respondeu rindo.


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O beco diagonal era cheio de pequenas lojas cheias de artefatos mágicos, o sol forte era refletido pelas janelas. Snape andava sério com um chapéu comprido e Hagrid sorria cumprimentando pessoas nas ruas, comentando fofocas sobre elas.
-Hey, você viu o Severus com esse chapéu enorme? Ele usa porque ele tem medo de se queimar com o sol, pele sensível.-Mencionou Hagrid baixinho no ouvido de Sherazade e ambos riram.
-Professor Hagrid, gostaria muito de ouvir a piada para saber se ela é igualmente engraçada.-Mencionou Snape sério. 
Hagrid disse que passaria em uma taverna rápido para encontrar um conhecido e deixou os dois sozinhos.
Ela virava para os dois lados curiosa, com medo de perder algo. Era um monte coisas diferentes juntas. Algumas vezes ele ria da reação de espanto dela, mas sempre virava a direção de seu olhar quando acontecia.
Eles finalmente chegaram na loja de varinhas. A principal pergunta de Snape era se ela realmente conseguiria possuir uma varinha, essas dúvidas acabariam agora.
Várias varinhas foram testadas, nenhuma delas parecia funcionar em suas mãos. O dono da loja um senhor alto e magro disse:
-Dificilmente o mago encontra a varinha na quarta vez. A sua já é a quinta?!
Ela ficou desapontada, Snape se sentiu mal de ver alguém que sempre via feliz daquele jeito.
-Existem sempre exceções. Não é mesmo?-Severus encarou para o dono da loja e ela deu um pequeno sorriso.
-Seis é o meu número da sorte.-Ela disse baixinho para Snape, o que fez ele sorrir.
O dono comovido disse que pegaria uma varinha especial no canto da loja. Quando ele pegou a caixa disse:
-Essa é uma varinha que faz muito tempo que não sai da loja. Pelo de unicórnio e madeira rara do tronco do senhor, eu diria que é muito especial e rígida. Em consideração ao alto preço, se ela te aceitar farei um bom desconto.- Ela gelou quando disse tronco do senhor lembrando-se da estranha criatura, se sentindo mais tentada a pegar a varinha.
Ela dizia para si mesma que iria conseguir. Ela tinha que conseguir.
Ela pegou a varinha da caixa e sentiu uma força, ela balançou suavemente e várias folhas da loja voaram.
Ela abraçou a varinha com muita força, ela tinha conseguido. O dono da loja mesmo enfurecido com a bagunça feita, deu o desconto, e do mesmo jeito levou grande parte do dinheiro dela.
Ela sorriu docemente para Snape, que dessa vez não pode deixar de sorrir rapidamente para ela.

 


Notas Finais


Seis é o meu número da sorte hehehe!
Espero que tenha gostado e obrigada!


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