História A Sétima Marca - A isca

Havia dias que HaNa estava na sala de sacrifício presa em correntes a uma mesa de pedra por audácia de ir contra a vontade de punição de Lin-Hui, assim poupando Mia que havia espionado a líder feiticeira descobrindo seu plano. A ômega já estava magra fazia um bom tempo que não se alimentava e o seu corpo clamava por água mas, infelizmente para Lin-Hui ela não podia padecer então resolve dar fim ao castigo de HaNa e a leva para seu quarto, lá ela manda Mia cuidar da ômega a hidratando e a pondo boas roupas, Mia até estranha aquelas ordens que parecia bem calorosas no entanto a humana não sabia que a sua amiga seria a isca para o que Lin-Hui estava planejando e para isso HaNa teria que está bem atrativa para esse momento.

- Quero que seu cheiro vá longe para poder pega-los ! - Lin-Hui dizia ao encarar a ômega dormir.

Com isso Lin-Hui a trancou no quarto com o propósito de solta-la só no grande dia do confronto, HaNa sabia qual era a sua função ali e frustrada não podia fazer nada presa aquela colar.

O castelo estava cheio das demais bruxas todas sabiam as suas devidas posições, mas havia algo mais preocupante diante da sua presença na Sala Central.

- O quê? Como ela pode fazer isso? - a líder feiticeira bradava indignada.

- Não sabemos minha senhora Ivy simplesmente foi contra sua decisão de por senhorita Roxane na disputa, resolveu ir atrás da ômega e trazer a sua cabeça como presente - justificou Hera uma das duas aprendizes.

- Ela estava estranha senhora não parecia ela, estava fora de si não sei o que deu nela! - a segunda também justifica.

- Ela voltou? - a líder feiticeira perguntou desconfiada do seu sumiço.

- Não senhora, estamos preocupadas - Hera a lança um olhar de pena.

Lin-Hui ainda enraivecida se dirige com as outras duas aprendizes até a Sala da Pedra da Visão para saber o que houve com Ivy e ao olhar o que se sucedeu com a sua primeira aprendiz uma decepção invadiu seu semblante, a líder feiticeira pega o seu bastão devolvido pelas outras duas e o destroe, pois ele era o símbolo da sua honra e fonte do seu poder.

- Agora vão sabem o que têm fazerem, preparem a área ! - a líder feiticeira ordena e rapidamente as duas saem.

- Você era a minha predileta porque fez isso? - Lin-Hui suspira passando os dedos nas têmporas com os olhos fechados.

Enquanto isso as outras duas aprendizes saem a preparar o terreno, alguns quilômetros a frente elas fazem grandes arvores estenderem seus galhos os tornandos pontiagudos, espinhos brotarem de árvores mortas ao chão, raízes se expandiam formando barreiras e lamas pegajosas e profundas dificultando a passagem, o plano era fazer os lobos chegarem esgotados até lá. Depois aos fundos do grande palacete elas revelam o vasto labirinto, que era escondido ao solo e com a invocação de um feitiço das aprendizes ele ressurgia do solo, parede entre paredes.

- Mas o quê? ... O que é isso? - HaNa olhava da janela do seu quarto o grande labirinto surgir, aquilo era surpresa para a ômega que sabia sobre os arredores dali.

A ômega ficava cada vez mais nervosa com que Lin-Hui poderia está tramando até a chegada dos lobos, não podendo mas ver nada as aprendizes continuavam a concluir o labirinto com rolar dos seus bastões apareciam feras corcundas com garras afiadas, sem olhos e dentes tortos mas com grande habilidade de caça pela audição eram postos dentro do labirinto, elas também fizeram aparecer plantas trepadeiras espinhosas venenosas pelas paredes e pedaços de lanças cravadas também. O labirinto era frio e úmido sem qualquer direção ou rumo certo, suas paredes eram gigantes e seu acesso a saída quase que impossível ao não ser que fosse por alto. Uma verdadeira prisão sem volta.

As duas partem para os fundos mais escuro do palacete, agora preparavam as prisões colocando celas e correntes sob encantos. Eram celas coletivas e fechadas com grandes paredes rochosas lugares prometidos aos lobos rivais.

Lin-Hui já havia pensado em tudo não havia erros ela daria o fim naqueles lobos de uma vez por todas.

[...Dia do confronto...]

Os dois bandos tanto do sul como do norte partiam em direção ao palacete de Lin-Hui, o cheiro de HaNa estava cada vez mais intenso pela aproximidade daquela área sombria, o caminho de acesso era cruel tudo parecia dificultar a passagem de ambos os bandos com suas ômegas já salvas, mas ainda restava uma e essa estava no lugar mais desafiador para ambos, no ninho das bruacas.

- Eles estão vindo pelo leste e pelo sudoeste - uma das bruxas chega falando a Sala da Pedra da Visão com os dentes arrebanhados.

- Perfeito estaremos esperando por eles, mantenham todos afastados e tirem as ômegas deles ! - Lin-Hui falava olhando fixamente a pedra da visão revelando a aproximadamente dos bandos - vamos arrancar deles o que é por direito nosso, SUAS VIDAS!!!

Lin-Hui brada e todas as outras vibram com a sua frase gloriosa, a uma certa distância HaNa ouvia os gritos comemorativos delas, e suspirando fechava os olhos totalmente isolada era angustiante ver que a sua morte se aproximava, ela ouvia as gargalhadas ensurrecedoras indo de encontro a sua porta com aperto no peito sente vento frio adentrar ao quarto e uma bruxa, parecendo mais um tipo de carrasco a olha fixamente.

- Está na hora, minha senhora a chama se apresse vira lata vamos !!! - a bruxa a cutucava com um cajado.

A ômega que trajava um vestido delicado que Mia fez como ato de agradecimento por salvar sua vida, se levanta sendo encarada pela carrasco da sua senhora, HaNa caminhava pelos longos corredores e cada vez que se aproximava as gargalhadas aumentavam, as bruxas estavam realmente afoitas e loucas por aquela rinja mas elas precisam dela para atraí-los.

A porta da Sala Central é aberta e pela primeira vez HaNa entra naquele lugar onde sempre foi proibida de se quer espiar. A medida que via detalhes do lugar lembranças do passado via em sua mente.

" - Nunca entre na sala principal Lin-Hui irá ti matar se fizeres isso"

A ômega lembrava da doce voz de Lara a alertando sobre aquele lugar.

- SENHORAS OLHEM!!!! A grande protagonista do nosso encontro, A SÉTIMA MARCA!!!!! - Lin-Hui bradava com orgulho da sua peça principal.

Algumas das bruxas arregalavam os olhos pois ainda não sabia da posse da líder sobre ela, outras que já sabiam comemoravam ate pediam a sua cabeça naquele momento, era grande a euforia para mata-la naquela Sala, HaNa para assustada em pânico, mas é empurrada pela carrasco assim caindo no meio delas, a ômega levanta o rosto se erguendo um pouco com os braços e se via cercada por várias com aparências escabrosas querendo sua cabeça.

- Vamos matá-la!

- Deixe-me arrancar a sua cabeça como os malditos lobos fizeram com as nossas irmãs!

- Vamos queima-la viva!!!

A cada sugestão as bruxas gritavam ansiosas pelo ato. HaNa estava com os olhos marejados aquilo era pior que ser torturada ou ficar junto aos cadáveres na sala de sacrifício, sua sensibilidade estava sendo rompida e seu coração aflito tudo que ela queria era fingir dali, alguém entrar por aquela porta e a salvar.

Uma das megeras agarra seus cabelos a puxando para trás a arrastando até o centro da Sala Central, as demais seguiam zombando da pobre ômega, ela é jogada ao chão novamente e outra transfere tampas e arranhões que eram provocados pelas longas unhas quando a pegavam de jeito, HaNa parecia uma boneca de pano sendo jogada de mãos em mãos.

A frente na Sala ao lado da Pedra da Visão estava apostos Lin-Hui, suas duas aprendizes e Roxane assistindo o lixamento.

- Senhora não é contrariando suas ordens mas se deixarmos passar de mão em mão, ela não sobreviverá ! - Hera dizia com um certo incomodo, ela aparentava ter a mesma idade de HaNa.

- Ah deixa rolar eu estou me divertindo com isso - Roxane totalmente diabólica diz sorrindo.

- Esta preocupada com a ômega Hera? - Lin-Hui encara a segunda aprendiz.

- Não, minha senhora só ansiosa pelo verdadeiro show que se aproxima a alguns metros daqui ! - Hera responde direta.

Tanto Roxane quanto Lin-Hui a olha surpresa por un certo ponto aquilo era bem convincente.

Lin-Hui bate o seu cajado no chão fazendo uma luz vermelha afastar todas as bruxas da ômega e logo se aproxima dela que respirava cansada e dolorida pelos golpes, seus pescoço e lábios tinham arranhões, seu vestido que havia ganhado de Mia estava destruído, não a ponto de está nua pois havia varias camadas mas seus detalhes foram arracados como seus sapatos também.

HaNa levanta o olhar como se fosse implorar por misericórdia, depois de tudo que ela fez, a sua lealdade como escrava, a ômega achava que a líder feiticeira poderia voltar atrás.

- Por-por favor senhora eu...eu peço, pare elas por-por favor, pa-pare! - a ômega soluçava de dor com uma das mãos na costela.

- Parar? Pelo ao contrario vira lata - Ela se inclina pegando o queixo de HaNa com força - só está começando, você achou mesmo que estaria apresentável para ida ao encontro com seus seus lobos?

Lin-Hui a fuzila com os olhos, a soltando e estando a sua frente brinca batendo o seu bastão de leve na palma da sua outra mão repetidas vezes.

- Eu não cuido eu destruo, mato e torturo!

- Éééééééééé!!! - as demais bruxas aclamavam Lin-Hui.

Lin-Hui dar sinal para as aprendizes levarem HaNa na frente.

- IRMÃS É CHEGADA A HORA VAMOS CAÇAR LOBOS!!! - Lin-Hui grita levantando o cajado e em seguida todas se dirigem em suas devidas vassouras indo em direção a floresta negra.

A medida que HaNa caminhava por aquele caminho muito familiar a ela, lembranças vem em sua mente.

"- Vamos suas inúteis caminhem! Não temos o dia todo, andem andem" - uma das bruxas empurravam as meninas em fila indiana.

Lágrimas vinham ao rosto da ômega ao lembrar do dia em que chegou ao palacete, muitos daquelas meninas que iam com ela não viviam mas. Seus pés eram surrados pelo solo pedregoso e espinhoso, a bainha do seu delicado e destruído vestido rasgava pelas raízes pontiagudas, por mais que quisesse fugir não sobreviveria com aquele colar em seu peito.

Ela era guiada pelas duas aprendizes que nunca teve contato algum, elas nem se quer ajudavam quando a ômega tropeçava mas como estavam com pressa amenizaram o caminho fazendo o chão mais acessível.

E ao chegar ao certo ponto no alto HaNa para sob os movimentos sistemáticos das duas aprendizes, Kara a primeira, gira seu bastão fazendo uma sombra rodear o corpo de HaNa se misturando ao seu cheiro e como uma leve brisa se direciona pra parte interna da floresta.

Em seguida dezenas de bruxas passam acima com suas vassouras indo em direção a sombra, Lin-Hui pousa aterrissando a frente delas.

- Assim que eu dê o sinal, a levem e capturam as demais marcas!

- Sim senhora! - falam uníssono ao ver Lin-Hui partir em sua vassoura.

HaNa descansava sentada a um troco respirando fundo tentando não se abater, ela olhava para as aprendizes mas ambas vigiavam em seus postos alertas para o sinal.

Seu coração batia forte, suas pernas tremiam e suas dores latejante açoitavam seu corpo mais a ômega procurava se manter forte.

És que o sinal foi dado e as duas a levam junto ao local do abate, seu coração parecia saltar a boca, as três já se aproximavam do local quando HaNa se assusta com que ver, é a primeira vez que olha os lobos guardiões ambos estavam brigavam entre sim, ela não entendeu o porque daquilo, sempre acreditou que era um só bando e não rivais.

A ômega olha para os lados notando as bruxas sob risadas em seus postos dominarem uma vasta sombra negra que pairavam sobre os lobos que estavam tão atônitos brigando uns com outros que não perceberam o perigo.

- Parem ! Por favor! - diz HaNa tentando alertar mas é impedida de se mexer por Hera ao tocar em seu ombro.

Algemas surgem nos seus pés e mãos, seu corpo é envolvido pelas sombras a arrastando junto as outras ômegas que também foram arrancadas de onde estavam e acima delas surgiam grandes grades formando uma jaula e as prendendo juntas.

Quando os lobos caíram a ficha do que estavam realmente acontecendo era tarde demais, seus corpos estavam sendo abatidos pelo feitiço e antes que pudessem fazer algo à suas ômegas seus corpos desfaleciam pouco a pouco. Jae Bum lançou seu olhar a HaNa encantado e eufórico por vê-la pois ali estava a sua tão esperada marca mas muito mal podia alcança-la. Por outro lado estava Jimin afoito pelo cheiro dela também sua prometida mas suas forças estavam sendo arrancada não conseguia se levantar mas com todo persistência ele parte em direção afim de salva-la, porém Lin-Hui desce da sua vassoura imponente e com mover do seu cajado fecha a jaula não podendo ser visto estando do lado de fora e vice versa.

HaNa olhava desesperada a jaula se fechar, subitamente um aperto no peito veio em cheio pois a sua única chance estavam ali sendo pegos, ela corre afim de chegar as paredes já com os olhos marejados.

- Não!!!! Por favor!!! Não!!! - ela batia na parede daquela jaula totalmente frustada de está presa novamente.

E mais uma vez ela estava presa na pose de bruxas, só que dessa vez não haveria motivos para está viva.

...Continua!!!