História A Sincronia no Olhar - Imagine Neji Hyuuga - Professora - Sn e Neji Hyuuga

•• Autora ••

O fim de semana havia passado e Tenten não via a hora de ir ao "emprego". Ela pensava a todo instante, como seria as vozes das pequenas crianças, como seria falar com eles.

Quando ela soube por "Jhon", que agora se passa por "Tom", que Neji e S/n haviam casado e tido dois filhos, ela sentiu o seu mundo desabar. Tenten não acreditava que mesmo depois de tudo oque fez e de todos os anos que se passaram, eles estariam juntos e ainda por cima, casados.

"Mas se me ajudar no que eu preciso, as crianças 'serão suas', como deveriam ser"

A frase que Tom disse, entrou em sua cabeça à fazendo realmente acreditar que "sim!" Os filhos deviam ser dela, Neji quem deveria estar com ela, ela que deveria estar feliz agora.

No período na faculdade, Tenten nunca foi uma "apegada" a ninguém, assim como a maioria dali. Mas tudo mudou depois que ficou com Neji. A primeira vez dos dois juntos, foi algo que ela enlouqueceu, nunca tinha sentido tanto prazer antes. Só que não foi só isso que a fez ficar louca por ele, até porque, ela tinha muitos outros, mas o que ferrou com o psicológico dela, foram as outras vezes. Cada vez mais frequentes e cada uma fazia ela querer mais e mais. Tenten era sim ciente de que ele não queria nada sério, mas isso parecia se quebrar cada vez mais com o passar em que eles se encontravam. Foi aí então que ela começou à sentir ciúmes e demonstrar isso. Toda vez que Tenten via alguma garota perto de Neji, ela fazia questão de passar e falar com ele, o provocando de qualquer forma possível e praticamente expulsando as garotas. Nisso, Neji começou à se afastar aos poucos e assim fez com que Tenten não deixasse ele paz. Foi nisso que Tenten se tornou uma obcecada por Neji.

Agora ela estava prestes à pegar o que era "dela".

Em frente ao espelho, colocava o uniforme de professora da pré-escola. Ela iria ajudar as outras professoras à cuidar das criancinhas da creche, mais expecificamente, da turma de 15 crianças que estava Noah e Hana.

Não seria um trabalho difícil, era apenas para brincar e cuidar das crianças, às vezes incentivando-os à escrever e aprender algumas coisas básicas. Então seria fácil, mais ainda para ficar perto das crianças.

Calçou uma sapatilha e fez um coque deixando a franja na testa. Ela se sentia ansiosa para ir logo e assim fez. Saiu da casa que Tom havia lhe hospedado e foi até o ponto de ônibus.

(...)

Tenten foi recebida pela responsável da pré-escola. Mei Terumi, uma mulher simpática e que se importava muito com a escola, mas só ficava ali quando havia algum evento importante ou em casos como a Tenten, que estava sendo contratada. Ou seja, Mei não ficava na escola.

Tenten entrou na sala sendo recebida por vários olhares de pequenas criancinhas que olhavam com atenção. Logo Tenten viu quem ela mais queria. Ela sentiu uma vibração contagiante ao vê-los.

- Oii! Podem me chamar de Tina. - sorriu. Se apresentou por um nime diferente, até porque, criança sempre comenta algo em casa, e se lbrassem seu nome, daria tudo errado.

Uma das educadoras dali, passou tudo o que Tenten precisava saber, mesmo com ela sem dar muita importância.

Sua vontade era apenas de ficar perto das duas crianças. Conversar um pouco, ouvir a voz delas. Assim que a professora acabou de explicar tudo ali, Tenten falou ter entendido tudo e logo foi pra perto dos pequenos. Chegando próximo, percebeu características idênticas à Neji, não só isso, outras crianças em volta pareciam com algumas pessoas que ela também conhecia.

- Oi tia! - falou um loiro de olhos azuis. Ela reconheceu. "Naruto..." lembrou dele.

- Oi! - falou com um sorriso simpático, tentando passar confiança e conforto para as crianças ali.

Ela logo sentou em um puff perto deles reparando em cada detalhe dos gêmeos que à olhavam vez ou outra com certa curiosidade.

- Qual é o nome de vocês? - falou divertida tentando chamar a atenção da rodinha de crianças que pareciam ser bem próximas.

- Boruto Uzumaki! - disse o loiro fazendo Tenten ter a certeza de que ele era filho de Naruto. Cada um se apresentou simples, com ela sempre fazendo "caras e bocas" divertidas.

- Hana Hyuuga! - disse dando um sorriso fofo que deixou Tenten encantada.

- Noah Hyuuga. - falou olhando Tenten de um jeito diferente. Era como se ele se sentisse curioso sobre ela, ele sentia alguma coisa diferente ao olhar para Tenten. Ela o olhou vendo a cara de Neji estampada naquela criança, a fazendo se encantar cada vez mais.

- E Vocês são irmãos? - perguntou da forma mais simples possível.

- Aham! - disse Hana colorindo um desenho.

- vocês são gêmeos né Hana? - perguntou Sarada olhando para Hana que confirmou.

Pelo sobrenome de cada um, Tenten já sabia de quem eles deviam ser filhos. A cada tempo que passava perto deles ela se encantava mais com Noah e Hana, e os dois pequenos cada vez mais se acostumavam com a presença dela ali.

(...)

Depois de finalizar a aula, na hora da saída, ela deu um tchau aos dois sendo retribuída junto com um sorriso. Ao vê-los saindo da sala para o pátio onde esperavam os pais, ela ficou longe, sentada em uma cadeira junto com outras crianças. Tenten sabia que não poderia ficar perto deles ali, se a vissem e reconhecessem seria horrivel. Mas sempre mantia seus olhos em Noah e Hana.

Um tempo depois ela sentiu o coração acelerar. Viu Hana e Noah correrem até a saída e viu Neji, vestindo em um blazer, sinal que tinha acabado de sair do trabalho. Ele estava mais lindo que antes em sua vista. Ficou olhando com a boca meio aberta, a cena em que os gêmeos correram até seu colo. Parecia que o tempo tinha parado ao seu redor, tudo se focou na cena que estava vendo. Neji sorrindo ao pegar as duas crianças no colo e dar um beijo no rosto de cada um , fez ela querer ir até lá e até mesmo uma vontade de chorar correu em seu corpo.

- Lindo não é? - perguntou uma professora ao seu lado, fazendo-a dispertar de seus desvaneios.

- Como é? - olhou para a professora ao seu lado.

- O pai da Hana e do Noah. É um dos pais mais bonitos daqui. Pena que é casado. - falou dando uma leve risada. Tenten sorriu forçada assentindo.

- Realmente. - falou vendo Neji dar as costas.

Mais do que nunca, Tenten queria falar com Neji, mas não podia. Enfim, depois de todos esses anos, agora ela estava prestes à tomar o que era "seu"

•• Neji ••

Início de outra semana. Mas de agora em diante, iria ser diferente. Minha mulher contratou uma babá indicada pela minha prima.

Tinhamos chegado do trabalho na parte da manhã e minha esposa já estava mais nervosa pelo fato de pensar em deixar alguém aqui com nossos filhos.

A babá chegou um tempo antes de voltarmos para o trabalho pra que possamos conhecê-la direito. Ela se chama Kurotsuchi, deve ter nossa idade, talvez bem mais jovem, é bem carismática e aparentemente extrovertida. Acho que vai se dar bem com os pequenos.

Nossos filhos dormiam e eu vi os olhos da moça brilharem quando viu os dois.

-São a Hana e o Noah. - falou minha esposa com as mãos juntas em frente ao corpo. - acho que vão ficar bem desconfiados quando te verem e talvez demorem pra acostumar. - falou apertando a boca.

- Não se preocupe com isso senhora S/n! Eles vão ficar bem! - sorriu de orelha à orelha.

- Só "você". - sorriu sem jeito pela formalidade no "senhora".

- Bom, já está na hora de irmos. - falei pra minha esposa que assentiu.

- Tchau Kurotsuchi. - S/n falou com um sorriso simpático enquanto a moça se despedia de nós.

- calma amor. - sorri pra ela enquanto íamos até nossos carros. - ela parece ser bem confiável e eu tenho certeza que Hinata não recomendaria alguém ruim. - ela formou um pequeno sorriso nos lábios assentindo.

(...)

No meu trabalho eu fazia as mesmas coisas de sempre, imaginando com as crianças estariam e o que estaria acontecendo.

Tenho certeza de que se eu estou pensativo assim, minha mulher deve estar pior, sem se concentrar no trabalho só com o pensamento em casa.

Perdido em pensamentos, lembrei de um comentário da minha mulher à semanas atrás.

"Tenten cumpriu só 2 anos de prisão."

Não sei o porquê de ter me sentido agoniado ao lembrar disso. Logo eu que disse à minha mulher para não se preocupar. Talvez fosse apenas um arrepio ou surto do momento, mas eu senti sim um pequeno incômodo quando me lembrei dessa frase.

Voltei a me concentrar no trabalho, tirando os pensamentos vagos para finalizar tudo por ali.

•• S/n ••

Kurotsuchi, a nova babá. Me senti bem com ela, realmente me passou confiança.

Saí de casa agora destinada a trabalhar o dia inteiro por tempo inderteminado. Não era como se eu não quisesse por preguiça ou não ligar, e sim por pensar em meus filhos. Sinto que se eu tiver passando mais tempo no trabalho eles podem não ter a atenção que precisam e até ficarem menos imperativos.

Minha mãe quase me bate quando soube que eu resolvi contratar uma babá ao encez de deixá-los com ela. Sorri com aquilo, mas ela sabia que eu odiava incomodar ela mesmo ela dizendo que "não incomodava".

No escritório eu tentava prestar atenção no meu trabalho. Fiz tudo o de costume e realmente tinha mais coisas que o normal para se fazer. Fiquei a tarde toda revisando as planilhas e olhamdo o gráfico da empresa.

(...)

Meu horário encerrou e eu não via a hora de ir logo embora e ver como meus filhos estavam. Peguei o carro e fui logo para casa.

Chegando lá, abri a porta e dei de cara com uma cena inacreditável.

Hana e Noah se jogando em cima de Kurotsuchi dando altas risadas e ela também rindo com eles. Sorri vendo aquilo.

- Mamãe! - disseram em uníssono correndo até mim com os braços. Me abaixei abrindo os braços e recebendo um abraço dos dois.

- Senhora S/n! - falou se levantando e vindo até mim.

- Mãe a Koru caiu! - Falou Hana rindo e a moça meio envergonhada com um sorriso.

- Koru é? Foi mesmo? - perguntei rindo olhando pra ela.

- É... - falou sem jeito.

- Então... foi tudo bem? - perguntei ficando em pé.

- Foi sim! No início oareceram procurar por você, e depois ficaram na deles, mas comigo aqui nada fica tão quieto. - riu.

- Que bom! - sorri. Achei que eles demorariam para acostumar com ela mas errei. - espero que eles não tenham dado muito trabalho. - falei sem graça.

- Não, não mesmo! Eles foram muito.... hummm - pareceu pensar. - crianças? - riu um pouco - agiram como crianças, até mais dóceis. - sorriu.

- É... eles são sim. - os olhei com um sorriso carinhoso.

Korutsuchi, ou melhor, Koru, como meu filhos à chamaram, foi embora se despedindo de Noah e Hana.

Neji chegou minutos depois que ela saiu. Contei à ele a cena que eu tinha visto e como as crianças estavam animadas.

Passei ali um tempo junto delas para não perder o costume. Era complicado saber que por um bom tempo, eu não ficaria uma tarde inteira com eles como antes, mas era questão de tempo até se acostumar.