Ano 568 D.N
Uma criança jogada em lugar vazio, se questionava cada vez mais sobre o mundo em que vivia, procurando respostas, se perdendo no abismo da própria dor.
“Esse mundo é cruel, durante diversos anos e anos, as pessoas foram separadas de forma diferentes, aqueles que possuíam um "nome", eram celebradas como heróis, mas e aqueles que não tinham um "nome"? Eram tratados como escória, jogados em um lugar sem nome, ou cor, vivendo a mercê da própria sorte, uns sobreviviam 1 ou 2 anos, outros lutavam um pouco mais, vivendo 4 anos, mas nunca passaram de 5 anos vivendo lá, bom, até eu nascer, um ser que não tinha nome, e que não recebeu um nome, eu vivia em Staria, uma próspera cidade que vinha crescendo rapidamente, mas após ser descoberto por padres locais, eu fui jogado nesse lugar, tudo por não ter um "nome", no começo da humanidade, os deuses abençoaram os humanos com "nomes", todo ser humano que nasce recebe um "nome" de um deus, porém, existem aqueles que não recebem um "nome", e são considerados impuros e um sinal de azar, ou o presságio de uma calamidade, mas eu nunca acreditei em nada disso, deuses não existem, mas se eles realmente existirem, eu juro que os matarei, cada um deles, não por mim, mas por todos que foram deixados de lado.”
Ano 561 D.N Steria, Restaurante Spécial maison
Um homem com cabelos longos, admirava a cidade de Steria de um restaurante no topo de um prédio.
“Apenas um bom vinho, nada mais” respondeu apenas observando
Esse homem parecia esperar alguém, estava com um olhar preocupado, como se tivesse pressa
“Estou ficando cansado de esperar, que falta de consideração” pensava isso enquanto ainda observava
Crianças pareciam importunar uma outra pobre criança, que apenas conseguia chorar e pensar
“O que eu fiz?” “Por que eu nasci”, o velho homem logo ignorou a situação, apenas virando-se de lado, mas ao espiar novamente, as duas crianças que estavam ameaçando a outra criança, estavam caídas ao chão, com suas cabeças cobertas por sangue.
O homem apenas se perguntava, o que tinha acontecido, ou melhor, quem havia feito aquilo, em sua cabeça apenas vinha imagens de casos antigos, onde crianças apareceram mortas nos viadutos de uma loja na região pobre da cidade
Enquanto isso, no lugar pobre da cidade, uma criança chamada Nik, brincava com seu único amigo, enquanto estava se divertindo muito
Em sua cabeça, Nik, pensava nas possibilidades de vida que ele teria, se tivesse nascido do “outro lado”, apenas questionando a justiça do mundo
MENTIRA
por mais que tentasse esconder, Nik, não achava legal, pois, não entendia a diferença que o mundo impôs a ele, era como se ele fosse um rato que deveria viver longe das pessoas, as pessoas ricas escolhidas pelos deuses
MENTIRA
Nik sabia dentro de si, que ele não era quem dizia ser, não ser escolhido por um deus é o mesmo que ser condenado à morte, o medo do ódio das pessoas, o nojo, a incerteza, tudo transbordava pelos sentimentos de nik, que se questionava se era necessário mentir para viver
Nik que caminhava com Stardeu, percebe a chegada de um homem do “outro lado”, um homem com cabelos longos, e trajes finos, que estava procurando algo, e Nik apenas ouve de sua boca
A balança pesava um pouco mais para o lado de Nik, o deixando assustado
Nik estava com medo, mas queria dar um abraço no seu único amigo, mas ao chegar perto de Stardeu
Nik percebeu Ali, que o mundo não era justo, desde o início de sua vida, ele já era destinado a morte, não havia forma de se tornar uma pessoa normal, mas por algum motivo, não existia mais o sentimento de medo ou nojo dentro de Nik, apenas a raiva e o ódio pelo deuses que o abandonaram em seu nascimento, como todo amaldiçoado sem nome, ele foi jogado no DESCONHECIDO sentenciado a morte, mas era isso que pensavam.
Ano 568 D.N
Dizia Nik enquanto caminhava por aquele lugar escuro, e sem vida
Nik estava entediado, pois todos que foram jogados lá, morreram em menos de 2 anos, apenas restando ele, durante todos esses 7 anos, seu principal objetivo foi arranjar uma forma de sair dali, para sua vingança, mas não existia forma, não sem um “nome”
Às vezes caíam duas pessoas juntas, às vezes três, às vezes uma, mas naquele dia, por algum motivo, haviam caído seis pessoas, apenas uma sobreviveu a queda
Aquela pequena criança procurava sua mãe diante aos corpos largados aos chãos, chorando e berrando, apenas quando viu sua mãe, morta, depois de ter caído no DESCONHECIDO a criança parou de chorar, e começou a se enforcar, contorcendo-se de dor, sem gritar uma única vez, ela cometeu suicídio.
Por mais que ele não demonstrasse, Nik estava profundamente triste com aquilo, mas não podia a impedir, pois o destino de estar no DESCONHECIDO é pior do que a própria morte
Nik chorava sempre que pensava no mundo lá fora, ele queria viver, ele queria sonhar, mas por algum motivo, ele não foi escolhido
Mas, um ser, com olhos vermelhos e pele negra, aparecia diante a Nik, que não demonstrava medo
Com um aperto de mão, Nik selava sua alma junto com aquele deus misterioso, sua alma agora emanava poder como nunca antes visto, e em sua palma surgia um símbolo em forma de lua, enquanto em seu punho surgia o nome do seu deus, S#T@&$#666
Esse é o começo de uma obra fictícia, com uso de nomes e lugares fictícios, nada baseado na vida real
Essa é minha primeira obra, então, não sei como está a escrita dela, mas prometo melhorar cada vez mais, e espero que tenham gostado.
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