Esperava por ele no nosso quarto, como já sabia o que íamos fazer, certifiquei-me de que limpava bem para não resultar em nenhum acidente. Tinha servido champagne nos nossos copos e não conseguia parar de andar com o nervosismo.
Os meus passos tornam-se mais suaves e lentos quando ouço a porta a abrir. Viro-me e vejo o sorriso satisfeito do Taehyung ao passar os seus olhos pelo meu corpo, já que eu estava a usar uma lingerie branca que tinha comprado especialmente para a nossa lua-de-mel.
Seguro no seu copo e entrego-o, ele encosta nos seus lábios sem retirar os seus olhos de mim e isso provoca um arrepio em mim. O seu olhar intenso e desejoso fazia todo o meu corpo reagir antes de qualquer toque.
Tinha as minhas mãos a querer tremer e as minhas pernas a quererem ceder com apenas a sua presença e a minha imaginação, sobre o que estaria prestes a acontecer. Ele pousa o seu copo na mesa e faz o mesmo com o meu, sem deixar-me provar o conteúdo.
Os seus lábios juntam-se aos meus, em um beijo cheio de excitação, enquanto a sua mão encontrava-se com o meu pescoço. A sua mão apertava a medida que o nosso beijo demonstrava o início da nossa falta de controlo.
Com a sua outra mão, percorre o meu corpo até chegar a minha intimidade ainda coberta pela roupa interior, que é rasgada para dar-lhe mais liberdade. Humidifica, com dois movimentos de cima para baixo, os seus dedos antes de os enfiar dentro de mim e fazer-me soltar um gemido arrastado contra os seus lábios.
— De quem és? Humm? — Solta em forma de rosnar e aperta ainda mais a minha garganta, o que impede-me de responder logo. — A quem é que pertences?! — Ele começa a movimentar os seus dedos dentro do mim de forma rápida.
— Do mestre! — Falo em um grito destorcido e esforçado por ter a minha garganta apertada por ele.
— Fica de joelhos! — Ordena e, com um movimento rápido e bruto, esquece das tarefas que as suas mãos estavam a fazer e pousa nos meus ombros para obrigar-me a ajoelhar-me.
Olho-o, enquanto retirava o seu cinto e baixava as suas calças e os seus boxers. Sem deixar-me ter a iniciativa, ele pousa a sua mão na minha cabeça e agarra nos meus fios de cabelo. Vou com a minha boca de encontro com o seu membro. Ele mexia a minha cabeça de cima para baixo, deixo a minha língua de fora, assim como ele queria, e lambo toda a sua extensão, dos dois lados. Faço-o até ele fazer-me abrir a boca para adentrar o seu membro e desliza-lo pela minha garganta, sem deixar-me ter qualquer preparação.
Reclamo, com grunhidos, e recebo uma chapada, com força, como repreensão por isso. Estico os meus lábios como um sorriso, por ter gostado da sua ação, e volto a grunhir. O meu rosto volta a ser atingido por outra chapada enquanto a sua outra mão começava a ditar movimentos rápidos e profundos.
Os nossos olhares encontram-se e isso só motiva-o mais a ser mais feroz e a obrigar-me a aguentar mais. Sentia o seu membro escorregar várias vezes, sem dar-me descanso ou deixar-me respirar bem. O facto de eu estar quase sem ar, não excitava só a ele como a mim também.
A minha bochecha volta a arder com outra agressão prazerosa que faz-me soltar um gemido abafado, o que provoca outra chapada. A sua expressão era séria enquanto tudo acontecia e os seus gemidos eram quase inexistentes, como sempre, para marcar a sua posição, o Taehyung recusava-se a mostrar o seu prazer de outra forma.
Sou atingida mais vezes até ele apertar o meu nariz e deixar-me sem forma de respirar. Aguento algum tempo, sem qualquer sinal de que iria recuperar o ar, e tento afastar-me quando sito necessidade de respirar, mas sou impedida por ele.
— Tu aguentas mais! — A sua voz áspera e violenta ecoa por todo o quarto.
Fecho os meus olhos com força e agarro nas suas pernas. Fazia força para afastar-me, mas ele era mais forte e impedia-me de fazer qualquer coisa que não fosse o que ele desejasse.
O meu coração acelerado e a minha respiração cortada.
O seu sorriso sádico e o seu olhar intenso.
O silêncio no quarto que deixava apenas os meus gemidos, de desespero e prazer, os sons molhados e das minhas ansias por estar a senti-lo constantemente a deslizar pela minha garganta.
A minha saliva que escorria desde a minha boca até o meu peito ou pingava do meu queixo para as minhas pernas.
Reviro os meus olhos e recebo mais duas chapadas, a sua força aumentava a cada pancada.
Estava tudo perfeito para construir o melhor cenário erótico.
Quando começo a sentir a minha cabeça a latejar, ele solta-me e, como primeira reação, tusso e inspiro uma grande quantidade de ar. O meu peito subia e descia com rapidez, sentia os meus pulmões reclamarem pelo susto.
Sem perder tempo, ele puxa-me por um dos meus braços e empurra-me para cima da cama. Obverso enquanto tirava a sua camisa, mas o seu olhar autoritário faz-me temer e desviar para o espelho presente no quarto. Sorrio ao ver o meu aspeto, os meus cabelos despenteados e molhados e a metade da minha cara avermelhada.
— Porque é que estás a rir? — Dou de ombros com a sua pergunta e surpreendo-me quando sinto uma pancada forte na parte interior da minha coxa.
Encaro-o e deparo-me com uma das melhores visões da minha vida. O seu ar furioso e a sua pose de poder a segurar no seu cinto, com que tinha acabado de bater-me, pronto para fazer-me aprender a não desobedecer.
— Responde! — Diz, com os seus dentes cerrados, a meio do som do couro do cinto que apertava com a sua mão.
— Por causa da minha aparência.
— A sério? — Aceno afirmativamente com a minha cabeça. — E o que é que pensas sobre isso? — Torno a sorrir.
Meto-me de joelhos sobre a cama e gatinho na sua direção. Ele tenta parar-me ao colocar a sua mão na minha frente, mas, para provocar, mordo e deixo o meu sorriso visível enquanto o faço.
— Penso em como podia ter ficado pior. — Fecho os meus olhos e gemo alto ao sentir o cinto ir, com força, contra as minhas costas.
— Queres ficar pior?! — Ele agarra no meu queixo. — RESPONDE!
— Sim, mestre!
— De quatro! — Embora estivesse desastrada, faço o que ele manda e junto as minhas mãos atrás das minhas costas.
O cinto é apertado nos meus pulsos e fico a sua merce. Em uma posição submissa que impossibilitava-me de ver o que ele poderia fazer.
Estremeço ao sentir ele passar o seu membro por toda a minha intimidade antes de encaixar na minha entrada e entrar, completamente, dentro de mim. As suas mãos agarram na minha cintura e ele inicia os seus movimentos violentos e profundos.
Gemia alto, mesmo com a possibilidade de alguém que estivesse nos quartos ao lado ou a passar pelo corredor ouvisse. Após algumas estocadas, sinto-o abrandar até retirar-se de dento de mim.
Confusa, abro a minha boca para protestar, mas tudo o que sai são gemidos surpresos quando sinto o seu dedo molhado começar a adentrar no meu ânus.
— Mestre….— Engulo em seco.
— Calada! A única coisa que quero ouvir são os teus gemidos! — Concordo com a minha cabeça e mordo o meu lábio inferior pela dor que sentia.
Enfia outro dedo dentro de mim e mexe-os para diminuir o desconforto e deixar-me mais a vontade. Quando repara que começava a sentir prazer com os seus toques, retira-os e passa para o principal.
— MESTRE! — Grito ao senti-lo penetrar-me até ao fim.
Ficamos parados. As nossas respirações descontroladas eram o único som e o cheiro de sexo o único aroma do quarto.
Mexo o meu quadril, como uma tentativa de controlar, mas o Taehyung percebe e começa a mandar nos movimentos. Apertava a minha cintura com as suas mãos e, aos poucos, aumentava a velocidade com que penetrava-me.
Sabia que não estaria a sentir prazer se para mim a dor não tivesse um lado erótico e desejoso. Naquele momento, a nova sensação fazia o meu corpo enfraquecer. Apenas as minhas cordas vocais eram as únicas que mexiam, freneticamente, quando gemia e gritava.
Tremia quando os nossos corpos chocavam um no outro, provocando um barulho alto, e sentia o meu líquido de excitação escorrer pelas minhas coxas e tinha a certeza que estaria a molhar os lençóis.
— TAEHYUNG! — O facto de ser novo e de ser um prazer que estendia os meus horizontes sexuais, sabia os sinais de que estaria quase a chegar ao meu limite e quando isso acontece, gemo alto o seu nome e tenho espasmos com a sensação de choques que percorria-me desde o meu ventre até as minhas extremidades.
As minhas costas voltam a ser atingidas pela sua mão.
— É mestre!
— Mestre…..— Sem forças, depois do orgasmo, tento acompanhar a sua velocidade, mas isso só provoca em mais chapadas. — MESTRE!
— A quem é que pertences?! — Uma das suas mãos agarra nos meus cabelos e sobe o meu corpo, de forma a ficar encostada a ele e conseguir ouvir os seus arfares e os seus gemidos que assemelhavam-se a rosnares ferozes.
— AO MESTRE! — Grito com as únicas forças que ainda restavam em mim.
Sinto-o começar a abrandar e percebo o porquê, assim que sinto o seu líquido quente preencher-me.
Permanecemos na mesma posição, a tentar recuperar e normalizar as nossas respirações. O Taehyung larga o meu cabelo e decide retirar o cinto que prendia as minhas mãos e isso faz-me rir.
— É engraçado? — Pergunta, ao atirar o cinto para longe.
— Sim. — Viro-me, para vê-lo. — Tenho de começar a provocar-te mais vezes. — A minha fala faz um sorriso perverso surgir nos seus lábios antes de o seu corpo ficar por cima do meu, junto os nossos lábios em um beijo rápido. — Vamos tomar banho, sim? — As suas mãos ficam na minha cintura e, como se eu não pesasse nada, levanta-me e começar a dirigir-se para a casa de banho.
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