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História A SUBMISSA PERFEITA (Kim Taehyung) - Décimo Nono Episódio - Desespero


Escrita por: benny_batch

Notas do Autor


Espero que gostem, e me perdoem por qualquer erro de ortografia existente.

Boa leitura!!!

Capítulo 19 - Décimo Nono Episódio - Desespero


Fanfic / Fanfiction A SUBMISSA PERFEITA (Kim Taehyung) - Décimo Nono Episódio - Desespero


KIM TAEHYUNG

Jogado sobre o chão gelado, eu já não sentia mais nada além do meu coração pulsando rapidamente. As mágoas tomaram conta de mim. As lágrimas continuaram a descer. Ajoelhado, eu pedia a misericórdia do rapaz a frente.

- eu não posso fazer isso Taehyung, seria como morrer. - ele explica.

- se não fizer isso, ela vai morrer! - dou de ombros.

- está bem, por você.

Finalmente, o pacto é celado. Posso respirar mais aliviado, mas ainda sim me sentia mal. Não sabia o que me esperava a dentro do hospital. Fragilizado, sou surpreendido por um abraço vindo do rapaz, que me consola angustiado.

Há coisas que nunca poderei entender. Até onde o amor pode levar você? Posso dizer que o amor te leva a cometer as mais insanas loucuras. Esse, com toda certeza, é o maior sentimento de um ser humano, mas também o mais perigoso. Eu estava preso, já não me sentia um demônio, tudo o que eu era naquele instante era um pobre humano de coração partido.

Sou levado por Jimin até o hospital. Me sento próximo aos seus familiares que ainda estavam esperando por respostas. Eu estava mais ansioso do que nunca. Minhas mãos tremiam e meu peito paupitava sem parar. Tentei respirar fundo e manter a calma.

Logo, o médico aparece no corredor e vem em direção a nós. Consegui sentir suas emoções e percebi que tudo havia ocorrido bem. Ele se sentia satisfeito e aliviado. Seu semblante já não nos preocupava. 

- como a minha menina está doutor? - a mãe de s/n dá de ombros.

- ...bem, ocorreu algo estranho. Sabemos que a saúde de pessoas em coma são imprevisíveis, mas uma parada cardíaca naquele momento não era esperado. Nós conseguimos salvá-la, mas ela continua em coma e logo, procuramos o problema. - há uma pausa em sua fala. - percebemos que o aparelho que mantinha ela com vida estava com defeito, mas essas máquinas não são tão fáceis de quebrar, e logo chegamos a sinopse... Ela estava desligado. - percebo seu pomo-de-adão saltar na garganta, ele engole em seco e logo volta ao seu discurso com seriedade. - com certeza, alguém queria fazer muito mal a s/n.

Me aprofundei em desespero no exato momento em que o médico terminou sua fala. Eu sabia qual tinha sido a razão disso tudo. Sou o culpado. É tudo culpa minha. Como pude ser tão idiota a ponto de permitir que fizessem isso? Como pude confiar tanto em alguém? Estava cego por causa da angústia, mas isso não se justificaria. 

Sinto as lágrimas caírem dos meus olhos. Mas dessa vez são eternas lágrimas de ódio. Todos notam a minha mudança de humor. O ambiente já não estava propício. Respirei fundo...

Saio do hospital em direção ao carro no estacionamento. Me aproximo do veículo, e entro. Mas logo sou barrado por Jimin.

- onde você pensa que vai? 

- vou acabar com toda essa merda! - dou de ombros.

Piso fundo e o carro avança na estrada. 

***

O porshe desliza por entre o asfalto molhado. Os respingos da chuva deixam o parabrisa embaçado. Tento conter a raiva que estou sentindo numa tentativa inútil de me acalmar. Meu peito explode e minha boca seca. As minhas mãos esquentam. Respiro fundo. 

Dirijo minha visão até o retrovisor do veículo e dou de cara com a minha verdadeira face. Dou um sobressalto. Perco o controle por alguns segundos e o veículo dança por entre a estrada. Seguro firme o volante e volto a controlar. 

Já faz milênios que não conseguia me transformar. Acho que o excesso de raiva me deixou revelar meu verdadeiro eu. 

Me aproximo do  meu destino.

INTO. - JENNIE'S HOUSE

Após tocar a campainha, a sonoridade vaga por entre a casa, chamando assim a atenção dela. Num piscar de olhos a porta se abre para mim. É ela!

Com um excesso de euforia, a moça me convida para entrar. Me dirijo até a sala de estar.

- aconteceu alguma coisa, a s/n está bem? - ela finge preocupação, consigo sentir.

Inesperadamente, agarro o pescoço da moça enforcando-a. Meus olhos ardem em chamas enquanto ergo a moça no alto. A jogo em cima do sofá e ela colide na maciez das almofadas. 

- o que está fazendo? - ela me questiona assustada.

- a s/n quase morreu, e é tudo culpa sua! - dou de ombros.

- do que está falando? - diz amedrontada.

- ...foi você sua desgraçada, como não pude me dar conta, estava sempre embaixo do meu nariz?! Você e essa maldita ideia de que nós ainda temos algo. Você consegue ver o que tá fazendo? - seu semblante carrega medo e confusão. - não tá entendendo o que eu tô falando, vou refrescar a porra da sua memória. Você chegou na minha casa se fazendo de boba e deu em cima de mim. E logo fixou essa ideia idiota de me querer de volta. Foi tudo planejado pra acabar com a vida da s/n.

- eu não sei do que você tá falando...

- cala a sua boca... - estendo a mão a fazendo deitar no sofá. - colocou a s/n contra mim, depois forjou toda aquela merda pra fazer com que eu beijasse você. Logo, voce veio com aquela 'historinha' de que iria concertar o carro, mas você cortou a droga dos freios. Você tinha tudo planejado, mas como não conseguiu matá-la resolveu desligar os aparelhos que a mantinham viva. Confessa que você fez essas merdas... Confessa!!!

Ela dá um sobressalto, levantando.

- é... Eu fiz tudo isso. - há uma pausa em sua fala para um suspiro. - eu cortei a porra dos freios, beijei você, e desliguei os aparelhos. Mas fiz isso tudo porque amo você.

- que droga de amor é esse? - derramo algumas lágrimas. - como você quer que eu te ame, se você quer matar a pessoa que eu amo? Isso não é amor, isso é obsessão, doença. Você é doente.

- doente de amor por você Taehyung. - seus olhos se enchem de lágrimas e ela aumenta o tom de voz. - eu sempre quis você,  eu amei você. E você só quis me usar pra superar a Jisoo, e a culpa que você carrega de tê-la matado. - ela soluça algumas vezes. - mas você nunca se interessou pelos meus sentimentos, não deu a mínima pra o que eu sentia. Você só me usou como brinquedinho sexual. 

- e acredite, eu sinto muito. Mas isso não te dá o direito de matar a pessoa que eu amo. - dou de ombros.

- só fiz isso pra nós sermos livres e felizes, você poderia me amar. - ela insiste.

- amar? Você não sabe o que é amar. Se realmente me amasse como tanto diz, não teria feito o que fez. - explico angustiado. - eu tenho tanta pena de você. Olha no que voce se transformou, num monstro asqueroso e nojento. Pior do que o próprio demônio.

- porfavor não diz isso, só vamos esquecer tudo isso. Vamos ser felizes, me dá só uma chance. Eu consigo fazer você me amar. - ela se aproxima de mim e segura o meu rosto.

Retiro suas mãos de mim e a distancio.

- amar você? Acha mesmo que eu amaria uma pessoa como você? - engulo em seco. - eu tenho pena de você. Você só é uma vagabunda assacina.

Sou surpreendido por um tapa no rosto, que me faz sair do lugar.  Ela me olha angustiada e decepcionada. Seus olhos estão derramando um rio de lágrimas no momento.

Acabo me enfurecendo e a jogo no sofá. Me encontro em cima da moça com os olhos e a respiração ardendo.

- já chega desse seu showzinho. - dou de ombros.

Aproximo minha mão do seu pescoço e logo, sinto algo tocar o meu abdômen. Miro pra ver do que de trata, é um revólver apontado para mim.

- se você não vai ser meu, não vai ser de mais ninguém. 

A mesma ordena que eu levante, e eu obedeço. Me distancio da moça que ameaça atirar se eu der mais um passo. Ela me olha confusa, consigo sentir seus sentimentos mais macabros. Seus pensamentos suicidas são de deixar qualquer um louco. 

- poderíamos ter sido tão felizes, mas você quis tanto dificultar as coisas. - ela se prepara para puxar o gatilho. - vamos ser felizes longe da terra.

Percebo a quantidade de objetos ao meu redor.

- pena que você vai pro inferno. - ironizo.

Estendo a mão em direção ao vaso na estante que logo atinge a moça por trás. Fazendo um perfuração em sua nuca. Ela vai ao chão num piscar de olhos. O sangue começa a se espalhar por todo o local, logo Jimin surge no anexo respirando ofegante.

- o que você fez? - ele dá de ombros ao ver a moça estirada no chão.

- o que era preciso. - me adianto e vou em direção a porta. - ah, leva essa louca pra uma clínica. Ela já tá com a passagem pra o inferno garantida.

Saio até a rua e entro no porshe.

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UM MÊS DEPOIS

Durante todo o mês eu estava questionando Jimin sobre o pacto. Logo, ele me disse que também dependia da melhora dela. Passei dias e noites ao lado da mesma,  eu esperava alguma resposta, mas tudo parecia ser inútil. 

Eu estava perdendo as esperanças definitivamente.  Os segundos pareciam horas, os minutos pareciam dias, as horas pareciam anos, e os dias pareciam uma eternidade. 

Até que um dia... aconteceu.

Ela mexeu suas mãos e pernas, ela estava abrindo os olhos. Corremos para chamar o médico. E sim, ela havia acordado!

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S/N

Acordar foi algo surpreendente. Parecia que eu havia dormido por anos, e acordado durante uma primavera. 

Senti os meus músculos contraírem. A minha respiração estava voltando ao normal, o meu paladar estava pronto, e a minha boca estava produzindo saliva. Eu conseguia sentir tudo. O ambiente estava gelado, mas eu estava coberta o que me mantinha aquecida. O anexo cheirava a café e biscoitos. O sol batia na minha pele e a fazia arder. Pude ouvir o barulho das pessoas a fora. Conversavam alto demais. Pareciam estar com muita euforia.

Meus olhos se abriam lentamente.

- ela está acordando! - Uma voz doce dizia.

- me deixe ficar com ela um pouco, a sós. - dessa vez era uma voz grossa e grave.

 Percebi alguém se aproximar de mim. Os meus sentidos lentamente voltavam. A pessoa falava comigo mas eu não conseguia respondê-la. Minha visão ainda estava embaçada. Até que se tornou nítido demais. Um rosto familiar... Um demônio!

Agarro o pescoço do mesmo e me levanto da cama onde me encontro. Seguro firme o rapaz e o jogo para fora do local. Fazendo a janela do quarto se quebrar em pedaços. Dou um salto no ar, e acabo em cima do mesmo.

- s/n?! - ele dizia faltando o ar.

- como sabe o meu nome, e como me achou seu demônio nojento? - o questiono.

- você consegue ver a minha verdadeira face. - ele engole em seco. - como?... Você é um anjo?!


***




Notas Finais


Música tema da história:
https://youtu.be/HmtaMeu1t0I

Obrigado por ter lido até aqui, espero que tenham gostado. ;)


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