S/N
- eu acho que eu quero sim. - sorrio.
Sua face foi coberta com emoções vindas como furacão. Seus olhos me olhavam como se fosse um demônio que estara prestes a me possuir. Sua pele tremia com um ódio imenso. Ele bufava enfurecido. E eu estava um tanto amedrontada e arrependida, mas tentei de todas as maneiras não demonstrar. Eu estava tentando provocá-lo ao máximo, porque já sabia que tipo de castigo se tratava.
Ele passa a mão sobre o rosto, retirando as garotas de vinho que desciam sobre sua pele encharcada. Passo a língua sobre os lábios, enquanto tentara engolir uma saliva inexistente.
Ele se distancia de mim, soltando o meu pescoço. Respiro aliviada recuperando o ar que havia faltado. Ele continuava enfurecido. Ao me distrair, sou pega de surpresa por um tapa no rosto vindo do mesmo. Meu rosto se contrai com a dor, enquanto eu tentara controlar as lágrimas que insistira em cair.
Ele se aproxima de mim novamente, e segura meu rosto. Me capturando com o olhar perverso.
- eu te avisei pra não me provocar, agora você vai conhecer o meu pior lado, sua desgraçada!
Engulo em seco.
Taehyung me retira da cadeira e agarra o meu abdômen, e com a outra mão, forçava o meu rosto para que eu não pudesse gritar. O meu rosto ainda doia, e eu estava sentindo um medo extremo. Não era isso que eu esperava.
Ele sobe as escadas comigo e me conduz até o seu quarto. Ele me joga na cama, colido rapidamente com a maciez do colchão. Não pude conter as lágrimas.
- agora você vai fazer o seu trabalho.
O mais velho se aproxima de mim e rasga o vestido no qual estou vestida. E retira de seu bolso esquerdo uma algema policial, minha pupila dilata, assustada tento me distanciar. Ele agarra os meus pés com força, me puxando novamente para o seu encontro.
Ele agarra as minhas mãos, tento resistir, é inútil.
O mesmo me prende, e coloca a mão esquerda na minha boca. Choro assustada. Ele se aproxima mais ainda e arranca a minha roupa íntima, ele toca a minha intimidade e logo sinto-o beija-la.
Sussurro ainda assustada, perdi definitivamente o desejo por ele, e tudo o que eu sentia era medo.
Ele se afasta e retira o paletó e a camisa social. Logo o mesmo retira o cinto em volta da calça, e abaixa, ficando apenas com a cueca box que delineava perfeitamente o pênis duro.
Tento recuar, num gesto inútil de fugir dali. Ele sobe em cima de mim, me engolindo com os olhos flamejantes. Choro ainda mais, estou atormentada, com medo.
- eu vou te comer com tanta força, que você vai implorar pra que eu pare!
Sua voz grave soava como uma tempestade nos meus ouvidos.
- porfavor, não faça isso. - engulo em seco, enquanto tento evitar seu olhar. - não faça isso, me perdoe.
Ele agarra o meu pescoço novamente, dou um sobressalto, me assustando. Evito seu olhar, enquanto estou soluçando amedrontada.
Ele solta uma respiração cansada, o ar invade a minha têmpera me causando um arrepio forte. O mesmo se alastra por todo o meu corpo. Até que sinto suas mãos me largarem, e o peso do seu corpo se distanciar. Respiro calma.
- você não percebe, não é? - me levanto e me acosto a cabesseira da cama, encolhendo-me. Evito seu olhar. - você está acabando comigo, viu o que acabou de acontecer? - sua voz ecoa alto demais pelo anexo. - isso tudo é sua culpa, por que insiste em me provocar?
Não consigo dirigir a palavra ao mesmo.
- responde!!! - sua voz treme, seu corpo se torna inebriante, sua face muda a expressão, e ele se rende aos sentimentos. - s/n, você me lembra tanto ela. - ele diz enquanto chora. - você me traz as lembranças, e eu odeio isso, eu tentei esquecer de todas as formas e você só apareceu pra me lembrar delas.
Levanto lentamente a minha cabeça, pra que eu possa olhar seu rosto. Ele chorava acostado a parede.
- por que insiste em me provocar? - sua voz falha. - POR QUE??? - ele aumenta o tom de voz.
Minhas mãos doem, e eu tomo coragem para dirigir a palavra ao mesmo.
- porque? - seu olhar se dirige a mim. - porque desde o dia em que entrei nessa casa eu senti algo por você. Me senti atraída, e olha só que ironia, você me queria só pra ser o seu objeto sexual. Eu torci pra você mudar sua perspectiva sobre a droga do amor e tentar algo novo, mas você só está preso a memórias de uma pessoa que já nem está mais entre nós. E eu tentei convencer você, pedi pra tentar, e você me rejeitou. - me levanto e aproximo do mesmo. - E quer saber mais seu desgracado, eu te odeio, te odeio com todas as minhas forças, que acabei me apaixonando por você. Não imagima o quanto eu queria não ter te conhecido.
- você não sabe o que diz!
Corro até o mesmo.
- você é um filho da puta. - estendo minhas mãos algemadas e tento bater nele. - desgraçado!
Ele me segura com força, colidindo nossos corpos.
- você me faz mal, você me fez sentir aquela droga de amor outra vez. - ele me olhava incompreensívo. - e você não me conhece.
- eu sei, e é por isso que eu vou embora, e que tudo se dane.
- você não me faz bem, mas eu não posso te deixar ir, porque por mais que eu tente, eu não posso ficar longe de você.
- e porque não?
Ele me olhava inquieto, incomodado. Uma tristeza imensa invade seu ser o deixando indefeso diante de mim. Aquele homem perverso que vi instantes atrás desapareceu, e o que eu via a minha frente era uma garoto inocente que buscava o afago do colo de sua mãe. Seus olhos tremiam, cheios de lágrimas, ele os fecha rapidamente num piscar de olhos e elas rolavam por sua face. Sua respiração deixara de ser ofegante, ele perdeu a força em seus braços que estavam em volta do meu corpo. Ele passa a língua sobre os lábios.
- porque... - há uma pausa em sua fala. - porque eu te amo.
Perco o fôlego rapidamente, seu comentário me sufoca. Já não há mais incertezas, ele me ama, assim como eu a ele.
Me aproximo do mesmo, ele repete o ato. Colidindo nossos lábios num beijo longo. Seu rosto encharcado, deixava o meu molhado, enquanto seus lábios dançavam nos meus. Nossos corpos se prenderam e eu senti a ereção sobre a minha intimidade. Minhas mãos permaneciam algemadas.
Ele se distancia, retirando a chave das algemas do bolso do paletó. O mesmo me solta.
Estendo os braços em direção ao mais velho, o agarrando. Nos beijamos novamente. Suas mãos dançam sobre a minha pele até as minhas nádegas. Ele me empurra até a cama me jogando sobre ela.
Ele segura as minhas pernas deixando-as abertas, o mais velho se aproxima da minha intimidade e a beija novamente. Molho os lábios com a língua, enquanto agonizo com êxito e tesão. Ele agarra os meus seios os apertando.
Ele se levanta e eu o puxo. Nos beijamos novamente.
Ele segura o pênis pela base e o dirige a minha intimadade. Logo, sinto o êxito da penetração. Agonizo enquanto ele agarra o meu corpo. Nos colidimos gradualmente.
Tento resistir aos orgasmos, é inútil. O agarro e o aperto para conter a penetração. Mordo o lábio inferior, num gesto malicioso de tesão. Ele levanta o rosto e olha para mim, colide nossos lábios mais uma vez. Logo, ele se deita na sobre a cama, e eu me dirijo até ficar em cima do mesmo. Arranjo o cabelo para cima, para evitar que ele encoste no meu pescoço encharcado de suor. Me movimento em cima do mais velho, e ele agoniza discretamente. Sua tempora está encharcada, e ele passa as costas da mão direita sobre a testa, retirando o suor. Ele estende suas mãos até apertarem os meus seios.
Ele me retira de cima de si.
Me deita de costas para ele. O mais velho, toca as minhas nádegas maliciosamente e dirige o membro até minha intimidade. Se deita sobre mim, e morde o meu pescoço.
Durante horas nós nos amamos, ou só fizemos sexo, como diria ele.
***
Taehyung dormia profundamente ao meu lado. E eu estava com as minhas incertezas, se tudo isso fora real ou apenas um sonho. Se ele estava dizendo ou não a verdade, ou fora um truque pra me levar pra cama. Fui tomada por inseguranças, e não consegui dormir.
Me levanto do lado do mesmo, e me dirijo até a janela. O vento estava forte essa noite. Logo, olho para o relógio na escrivaninha.
1:30 am
Já está bem tarde, e eu não tenho sono. Me dirijo até o banheiro para tomar um rápido banho. Me acosto a pia e olho o espelho a frente. Respiro fundo vagamente, e ligo a torneira. Jogo um pouco de água no rosto, e logo a seco com a toalha ao lado.
Sinto um arrepio na têmpora rapidamente. Engulo em seco.
- eu havia avisado que se envolver com algo que não conhece a levaria para a condenação.
Um ser de luz resplandece no anexo.
- você não o conhece!
- você está se enganando, está se colocando em um caminho sem volta.
- eu não estou nem aí pra você ou pro que você fala.
- tanto o conselho, como o todo poderoso não gostarão da sua atitude.
- vocês me deixaram aqui pra sofrer com eles, e espera que eu obedeça alguma ordem?
- você quer se rebelar, quer cair definitivamente?!
- não, só quero que você vá pra put...
A porta do anexo se abre rapidamente, o ser de luz desaparece e eu avisto a figura de Taehyung, deixando sua nudez a amostra.
- com quem falava?
- ah... sozinha.
Ele se aproxima de mim e prende seus lábios nos meus. O afasto.
- precisamos conversar.
- o que houve? - há preocupação em seu tom de voz. - fiz algo de errado? Bom, além de tudo, você entende.
- Taehyung, eu só preciso da verdade. - ele me olha incompreensívo. - o que quer de mim?
- acho que sua companhia, seu amor, seu carinho, seu ser, sua alma. - olho rapidamente para ele. - acho que preciso de você pra tudo, olha, quero que apartir de hoje me prometa que vai me ajudar a mudar e eu prometo que vou tentar ficar... melhor. - ele sorri sarcástico.
O abraço.
Logo, entramos no box do banheiro. E tomamos um banho, e temos mais uma rodada.
***
A brisa da manhã invade o anexo. O calor do sol que entra pela janela escancarada me força a acordar. Abri os olhos lentamente e olho ao meu redor, Taehyung não está na cama junto comigo.
Logo, escuto um barulho vindo um pouco distante do quarto. Há uma porta aberta a direta da cama.
Me levanto e sigo até o local.
Observo sorrateiramente a dentro do anexo, é um espécie de academia. E Taehyung está fazendo exercícios. Bom, eu não sabia que ele fazia academia, bem, isso explica o abdômen sarado.
Ele nota a minha presença e vem até mim.
- bom dia! - ele me surpreende com um beijo.
Ele me abraça e eu retribuo o ato.
- olha, precisamos conversar com os seus pais sobre nós.
- oque?
***
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