História A SUBMISSA PERFEITA (Kim Taehyung) - Nono Episódio - Segredos

S/N

Ele olhava para mim intacto, eu tentará desviar de seu olhar. O mesmo sorria de mim, e minha têmpora se tornava fria. O ar tornou-se ofegante para mim.

- não acha que está recente demais? - questiono.

- olha, eu escolhi fazer tudo certo, dessa vez. - ele retira os olhos. - quero que entre nós seja diferente. 

- ok, mas vamos tentar ir devagar, nos acertamos ontem. 

- ok. 

Ele me abraça. 

E assim os dias se passavam, dia após dia, Taehyung fora mudando por completo.

Começamos a assitir filmes juntos, fazer nossos jantares, enquanto dávamos a noite de folga para NamJoon. Brincávamos com a comida, e ela estragava todas as vezes, no final da noite acabavamos pedindo comida pelo app. Haviam dias em que eu o observava e pensava se tudo aquilo não fora um sonho, mas logo eu o tocava e percebia que tudo era realidade. Sua beleza me encantava, seu ser me inebriava, sua esência me cativava, sua respiração me embrigava e, sua maneira de fazer amor me escravizava.

Nossas noites foram mágicas, Taehyung fora o sádico que faltava na minha vida. Com ele eu realizava todas as minhas fantasias sexuais. Olhar pra ele me dava tesão. Ele afagava todos os meus momentos tristes.

Com muito esforço consegui tirá-lo de casa, implorei pra que fossemos até um parque de diversões, e aqui estamos nós. 

Park Toy Town

Paramos o porshe no estacionamento e seguimos para a entrada do parque. Eu olhava abobada para a quantidade de brinquedos e jogos que havia no local. Queria ir em todos, mas faltava convencer o senhor sádico. Ele parecia incomodo com o ambiente, já que passou tanto tempo trancafiado naquele casarão.

- quero ir naquele, e naquele, e nesse. - eu apontava para os brinquedos ao nosso redor. 

- s/n porfavor, com calma. - ele estava aborrecido.

- ah Tae, se anima. - dou um selinho em sua bochecha. - vem vamos na montanha russa. - o puxo para o brinquedo.

- peraí... - ele me interrompe. - que tal começarmos por algo menos agitado?

- ah para de bobagem. - sorrio.

O puxo em direção à montanha russa, entregamos os engressos para o operador do brinquedo. Subimos nos assentos, colocamos o cinto de segurança e nos apoiamos a barra de ferro adiante do nosso tórax. Taehyung tremia como um gatinho com frio, eu sorria dele enquanto, ele bufava enfurecido e arrependido.

O brinquedo então começou a se movimentar, ele tremia ainda mais. Eu aproveitava a brisa que pairava pela minha pele rapidamente. Nas várias curvas que o veículo dava, eu gritava de euforia, já ele me olhava amedrontado. Depois da volta, saímos do brinquedo e ele correu até o banheiro químico para vomitar.

Eu sorria do mesmo a todo momento. Ele tomou alguns remédios e se sentiu melhor depois.

Brincamos de alguns jogos, comemos lanches. Nunca me diverti tanto. As horas passavam por debaixo do nosso nariz, até que já estava anoitecendo. No final do passeio, compramos algodão doce. Comíamos enquanto caminhávamos até o carro que estava no estacionamento. 

- sabe de uma coisa... - eu comia um pedaço do lanche e ele me olhava atento. - você não me pediu em namoro. 

Ele sorri.

- era isso que estava esperando? - concordo com a cabeça enquanto dou outra mordida no algodão doce. - acho que não precisamos dessa formalidade. - olho desapontada para ele. - mas se prefere assim...

Ele se ajoelha diante de mim, enquanto sorri abobado.

- a senhorita deseja ser a minha parceira, melhor dizendo, namorada? 

Sorrio dele, e dou um peteleco em sua testa.

- deixa de ser debochado... - ele se levanta. - eu quero sim.

Ele me agarra e prende os lábios nos meus num beijo quente e longo. 

- acho que a noite vai ser longa. - sorrio com malícia para ele.

***

Ele me joga sobre a cama, colido com a maciez do colchão. O mais velho prende seus dentes no meu pescoço, mordendo-o. Entrelaço os meus braços em seu corpo e o aperto para se chocar com o meu. Sua respiração está ofegante, sua pele ferve num calor infernal. Suas mãos dançam sobre o meu corpo, descendo do meu abdômen até a minha intimidade, ele arrasta a mão sobre a superfície e me masturba. Agonizo de êxito e tesão, me aprofundando num ato malicioso e perverso. Engulo em seco. Ele se levanta e se dirige até a minha intimidade. 

O mais velho tira minha roupa íntima, e dança com a língua sobre a minha parte genital. Continuo a agonizar. Meu corpo se contorce com a pressão causada por ele. Logo, me levanto e o deito na cama, me aproximo de seu abdômen e o beijo. Retiro o cinto que envolve a calça social, a abaixando, deixando a cueca boxer a amostra. O tecido delineava bem o membro ereto. A retiro. 

Seguro o pênis pela base e o dirijo até a minha boca. Depois de alguns instantes, ele me ergue em seu colo e introduz o membro até a minha intimidade, colidindo nossos corpos. Não posso evitar os orgasmos por causa da penetração. Nos deitamos sobre a cama e continuamos o ato.

Depois de algumas horas Taehyung pegou no sono. E eu o observava dormir. Logo, me recordei de semanas atrás quando vir o ser de luz no banheiro, não posso crer que estejam atrás de mim depois de tudo. 

Acordamos, o sol raiava lá fora, num calor suportável. O dia estava belíssimo, eu estava preparando o nosso café. Hoje é domingo e o NamJoon tem folga. Pedi algumas receitas ao Hoseok logo de manhã, pra surpreender o Taehyung. 

Ouço os passos do mesmo se aproximando da cozinha, enquanto manuseio as colheres. Ele abre a geladeira, e bebe um gole de leite. 

- então é por isso que não achei a minha camisa. - ele nota que estou vestida com sua camisa social da noite passada.

Me viro, ele está vestido apenas com a cueca boxer. 

- as minhas roupas estavam sujas, resolvi pegar a sua. - explico.

- ah é? - aceno com a cabeça confirmando. - e se eu não permitir e, se eu quiser que você tire ela? - ele sorri pra mim malicioso enquanto coloca as mãos por dentro da camisa acariciando os meus seios. 

- depois que tomarmos café, deixo você arrancar tudo de mim. - colido nossos lábios num beijo breve.

Logo, um cheiro de algo queimando invade meu olfato. 

- a omelete?! - me viro para o fogão e vejo que tudo está queimado. - droga. - ele sorri. - é tudo culpa sua.

- relaxa. - ele me agarra. - pedimos algo depois. 

Nos beijamos. 

- quer sair pra algum lugar hoje a noite? - ele se distancia de mim, pegando uma maçã na mesa e dando uma mordida.

- olha, tem uma peça nova no teatro, o que acha de ir vermos?

- pode ser, agora eu vou tomar banho, até mais. - ele rouba um beija meu, e desaparece do anexo. 

Instantes depois, ando pelo casarão observando tudo novamente, enquanto me recordo da noite passada. Mordo o lábio inferior num gesto perverso. Durante o tour, eu entro no escritório do mais velho. Obervo cada detalhe. Os livros todos sincronizados na instante. Percebo que todos estão em ordem alfabética, passo a mão em todos até que encontro um fora do padrão. Havia um livro de letra G, na ordem do P. O puxo para retornar ao local correto. 

De repente, a estante se vira para mim. Abrindo uma passagem, logo a diante há uma escada que desce até o subsolo. Olho para a entrada do anexo, não há ninguém, o barulho do chuveiro ligado ainda ecoa por toda a casa. Respiro fundo e desço. 

O corredor é sombrio, úmido e cheira mal. Há uma luz no final, caminho até lá, logo encontro uma sala. Nela contém um pentágono, e uma cadeira no centro. Há desenhos de vários tipos, tais deles bíblicos e outros satanistas. Sinto cheiro de gasolina. Caminho pelo anexo, até que sinto algo me tocar. Assustada, me viro rapidamente, há correntes penduradas no teto. 

- ah merda!!!

Corro até a saída, e empurrou a estante de volta. 

- s/n, o que está fazendo aqui? - Taehyung aparece no anexo.

- nada. - engulo em seco.

- está sentindo bem? 

- sim, acho que só preciso de um banho. - me aproximo dele e o abraço. Ele beija a minha face e me larga. Corro até o andar de cima.

***

Anoitece. Está próximo da hora de irmos ao teatro. Me apronto, visto um vestido longo, de cor avermelhada, com um decote generoso. O meu batom combina com a cor do meu vestuário, assim como a minha maquiagem. 

Vou até o quarto do mais velho, e ele está insistindo em arrumar a gravata. Me aproximo e arrumo para ele. Ele sorri abobado, me dando um beijo leve. 

- você está linda! - seu olhar carrega um brilho imensurável, o fito desconcertada.

- e você está um príncipe. - ajeito a gravata.

Ele me puxa, colidindo nossos corpos.

- prefiro vilão!!! - ele sorri.

- vamos logo. 

Entramos no veículo a fora e saímos da mansão. O tempo estava fechado, mas caia apenas uma garoa que cobria o parabrisa do porshe. Taehyung deslizava as mãos sobre o volante fazendo as curvas da rua com precisão. No rádio tocava uma música suave. Me acomodei no banco do passageiro, e inclinei a cabeça em sua direção, o observando até chegarmos ao local. 

Não aproximando, avistei muitas pessoas se aproximando da entrada, o evento contava com presenças importantes, como por exemplo a de Taehyung.

Chegamos a recepção. 

- annyeonghaseyo, boa noite! - O mais velho cumprimenta o senhor.

- annyeonghaseyo senhor Kim, seja bem vindo, pode entrar.

Nós entramos no anexo, caminhamos pelo corredor até chegar a sala, há inúmeras cadeiras ocupadas. Todos estavam atentos, pois o espetáculo iria começar.

A atuação dos atores estava impecável, cada cena estava sendo feita com o máximo de perfeição. Cada ato da peça me encantava.

Horas se passaram, e o espetáculo chega ao fim, nós estávamos saindo.

- olha, pra falar a verdade não gosto muito de peças. - ele sorria, iluminando meu ser com o sorriso quadrado. 

- eu gostei, até porque nunca tinha vindo há nenhum teatro, aliás, os atores são muito bons.

- feliz por ser o primeiro a proporcionar isso.

Nos beijamos.

Estamos nos aproximando do carro, o estacionamento está vazio, e percebo que há alguém nos seguindo. Me agarro a Taehyung fortemente.

- o que vamos fazer? - o questiono amedrontada.

- fique calma.

O homem misterioso se aproxima de nós. E nós nos viramos para vê-lo. Ele está com uma arma em nossa direção.

- passa tudo o que vocês têm!!!

Engulo em seco.

- escuta cara, fica calmo. - Taehyung tentava fazer acordo.

- passa a carteira porra se não eu te mato. 

- entrega logo Taehyung! - dou de ombros.

- tá tudo bem s/n.

Taehyung se aproxima dele e tenta pegar a arma dele. Alguns tiros são desparados.

- Tae, não! - corro em direção à eles, mas o homem me derruba.

- filho da... - Taehyung tenta revidar, mas o mesmo aponta a arma para mim. 

- se você se mexer ela morre! 

- solta essa arma cara.

Amedrontada, ouço um barulho de tiro sair da arma. Lentamente vejo a bala chegar até mim, e rapidamente lágrimas caem dos meus olhos. Olho para Taehyung no meio tempo, e percebo seus olhos se tornarem negros e ele estender a mão em direção à bala. Percebo a face indignada e amedrontada do bandido. 

A bala paira sobre o ar, Taehyung está segurando ela, mas não está tocando-a.

- ah, droga! - reclamo.

***