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História A Sweet Disaster - Capítulo 9 - I hate you, dont leave me! (parte 1)


Escrita por: LovelyJustemi

Notas do Autor


Bom meus amores, futuramente (mais ou menos próximo) eu vou dar uma mudadinha nos dias de postar, quarta eu tenho ficado bem sobrecarregada e sábado eu sempre acabo indo postar tarde, então verei um bom dia para postar e aviso vocês. Mas continuara sendo dois dias por semana.

Capítulo 9 - Capítulo 9 - I hate you, dont leave me! (parte 1)


P.O.V Demi Lovato

Apertei mais sua nuca e em seguida o larguei repentinamente, aquilo não estava certo, eu o odiava, mas incrivelmente o queria perto de mim mais que nunca. Fechei os olhos sem coragem de olhá-lo, eu parecia tão instável, ou melhor, eu era instável. Uma hora queria o seu beijo e noutra queria-o longe de mim. Resolvi abrir os olhos e ele já não estava mais lá, aquilo me assustou muito, era como se fosse um sonho? Aquilo havia acontecido? Eu já não conseguia distinguir pela falta de sua presença. Olhei em volta e vi que no fim do corredor, ele estava lá. Corri para alcança-lo e toquei seu ombro. Ele me olhou triste e confuso, eu não queria ter acabado aquele beijo, então ele me olhou daquela maneira e eu senti uma vontade muito grande de beijá-lo novamente, eu não me enjoaria, aquilo foi tão bom, minha cabeça e meu coração pedia por mais. Tomei o ato anterior e o puxei pelo braço, fazendo com que seu corpo esbarrasse no meu e inclusive seus lábios, nos beijamos novamente e a intensidade só aumentava, eu queria mais e mais, eu não queria parar, era como algo viciante, você só quer mais e mais e não sabe como parar, é como perder o controle. Mas eu o odiei por tanto tempo que se tornava esquisito tê-lo no comando de meus movimentos. Ele voltou a apertar minha cintura e ele explorava cada canto de minha boca, ele tornava o beijo o melhor que já recebi em minha vida. Selamos nossos lábios e nos afastamos, ele me olhou e sim, ele estava ali, me encarando com seus olhos maravilhosamente lindos. Mas eu devia voltar para o mundo real então sorri e me dirigi para o pátio novamente. E lá estava eu novamente, tentando fugir da realidade. Eu gosto dele, eu gosto muito dele, mas o orgulho é maior para aceitar isso e deixar isso transparecer pro mundo.

...

Eu abri a porta de casa e me virei dando tchau para Hanna, não falar com Alex foi difícil, minha vontade era lhe acertar uma bofetada na cara, mas eu me contive o suficiente para não acertá-lo e machucar minha mão e estragar minhas unhas. O boletim havia chegado e minha mãe veio me parabenizar pelas notas boas, eu sempre estudava muito e sempre me esforcei o bastante, não tinha notas baixas. Almocei e subi para o meu quarto, tinha tanta coisa para fazer, mas ai eu deixei que meus pensamentos tomassem conta da minha cabeça e lá estava eu, vivenciando nosso beijo novamente. Eu poderia acreditar que ele estava ali, junto comigo. Balancei a cabeça para sair daqueles pensamentos, me deitei na minha cama e abri um livro sobre musicais e então eu cai no sono e tive um sonho maravilhoso. De uma clareira enorme, com diversas flores e o céu era de um azul esplendido, eu estava com um vestido lindo meio 1850, meu cabelo preso por flores e eu estava tão feliz. Até que Justin surge por meio das árvores ultrajando também roupas de época, uma cartola cobria seus olhos. Ele se aproximou fazendo reverencia, típico da época. Logo depois Alex apareceu e senti toda minha roupa ser puxada, rasgada e então eu estava nua e tudo se escureceu. Balancei na cama e acordei, tudo estava ótimo até ele aparecer, como fora na vida real. Escutei um barulho na janela, obviamente o vento, as cortinas balançavam fervorosamente contra a escrivaninha ao lado de minha cama, observei a janela e em seguida voltei a me virar. Foi então que ouvi o barulho de sapatos pesados tocando o chão, meu coração gelou e acelerou repentinamente, eu estava tremendo muito, sentia cada pelo do meu corpo se ouriçar e em seguida um toque no meu braço foi o suficiente para me fazer gritar. Me virei e ele me encarava com o seu lindo sorriso.

– Justin, o que faz aqui? – meu coração começou a desacelerar aos poucos, mas eu estava ofegante, me sentei na cama e ele continuou me olhando de cima.
– Eu só achei que seria legal passar por aqui, mas achei que não fosse me receber então, resolvi entrar pela janela mesmo.
– Até porque, é super normal fazer uma coisa dessas. – ele revirou os olhos e se sentou ao meu lado, ouvimos passos no corredor então ele se jogou para de baixo da minha cama.
– Demi querida, o que foi? – minha mãe disse parada na porta, baixei o olhar para procurar uma desculpa.
– Eu estava dormindo, ai o meu livro de musicais caiu no chão e eu me assustei e acabei gritando, é que deixei a janela aberta pensei que pudesse ser alguém. – ela riu e fechou a porta.
– Posso sair daqui? – ele disse e eu só tinha a vista de seus olhos.
– Pode sim. – eu sorri, engraçado não? Eu o odiava e agora eu estava acobertando essa sua loucura. – Agora já pode ir embora também, não sei o que veio fazer aqui.
– Eu vim saber como ficará nossa vida. – olhei confusa para ele. – Ué, você não gostou do beijo de hoje?
– Gostei, mas foi só isso, só um beijo. Nós nunca nos demos bem, acho que aquele beijo pode muito bem ficar onde esta, no passado. Se quiser ser meu amigo agora, podemos pelo menos agir normalmente um com o outro, como pessoas civilizadas.
– Só um beijo? Vai falar que não foi o melhor beijo que teve na vida? – eu devia dizer não, mesmo que todo o meu corpo estivesse dizendo o contrário, não existiria um Justin e Demi.
– Foi normal, um beijo igual outro qualquer que eu tenha dado. – ele me olhou de uma maneira diferente, como se desconfiasse, eu devia ser mais convincente. – Muito comum, realmente, muito comum.
– Aé? E aqueles arrepios que teve enquanto eu me aproximava de você? Aquilo também é normal? – desviei de seu olhar que poderia me denunciar.
– Que arrepios? Eu fiquei normal. – ele se aproximou de meu rosto, ficou próximo como hoje na manhã em que nos beijamos.
– Vai me dizer que não ficou tremendo que nem bambu quando estive dessa maneira hoje de manhã. – minha pele começou a formigar, ou melhor, tremer.
– Não fiquei. – então ele encarou meus lábios e se aproximou de meu ouvido.
– Vai me dizer que você ficou calma e normal quando te olhei assim? – minhas pernas tremiam em baixo dos lençóis, me encostei o máximo na minha cama para me afastar dele, afirmei com a cabeça. – Então quer dizer que se eu fizesse isso – ele se colocou em cima de mim ainda me encarando -, você agiria como se fosse a coisa mais normal do mundo? E se eu fizesse isso – ele mordeu o lóbulo de minha orelha -, você não iria se arrepiar por inteira e desejar intensamente minha boca na sua, o meu corpo no seu?

Aquele garoto estava me deixando louca, mas não como antes, com raiva, era um sentimento diferente, era algo que eu realmente sentira poucas vezes e digamos que por homens bem diferentes, eu estava louca de tesão por ele. Eu de fato sentira isso poucas vezes, acho que na minha puberdade quando via alguém ídolo e quando Alex me beijava intensamente. Eu queria ele pra mim, então puxei seu cabeça para mim e beijei seus lábios fervorosamente. Ele pressionava seu corpo ao meu e nosso beijo só se intensificava, senti o volume de suas calças em minha barriga e aquilo me deixou louca, mas tudo foi interrompido. Uma voz ecoou na minha cabeça dizendo “Como você se sente?” e eu responder “Tonta e feliz”, as imagens daquela noite me voltaram a cabeça, Alex me pressionando na parede e então com um empurrão mandei Justin para uma distancia razoável do meu corpo. Eu queria aquele beijo, eu queria aquele homem, mas as lembranças ruins não me permitiriam esquecer do que se passou. Ele me olhou confuso e abaixou a cabeça, eu fitei o chão assim como ele.

– Eu acho melhor ... – uma lágrima escorreu pelo meu rosto - ... você ir embora.
– Se você acha que é o melhor, eu vou. Mas eu sei que no fundo, você me deseja o quanto eu te desejo. – fechei os olhos, não permitindo que ele percebesse outra lágrima que estivesse prestes a escorrer. Ele se pendurou na janela e desceu do mesmo jeito que tinha subido.

Aquilo estava me atrapalhando, eu não estava conseguindo lidar com toda aquele problema que Alex me criou, eu não conseguia acreditar, minha vida seria assim de agora para frente? Eu beijava um garoto e as lembranças me forçariam a parar? Eu não estava preparada psicologicamente para isso.

P.O.V. Justin Bieber

Ela queria aquilo, nós estávamos finalmente nos dando bem quando de repente ela tem esse surto de me afastar do que ela gosta. Primeiro o choro na sala de aula, a cara triste durante todo o tempo na escola e agora isso? Algo aconteceu e eu tenho que descobrir, se eu não reverter essa história, quem irá? Eu quero Demi para mim e essa barreira esta nos impedindo de viver. Agora que descobri nela algo que eu nunca senti, eu não posso deixar que isso acabe com tudo, eu vou descobrir o que aconteceu e vou acabar com isso. Pulei o muro que me mandava para a rua, longe de Demi e segui pelas ruas sem um rumo, eu iria descobrir o que estava a impedindo de me aceitar ao seu lado. A primeira pessoa que me veio a cabeça foi a tal amiga dela, Hanna. Mas eu não fazia ideia de onde essa garota morava, mas o tal Matthew que andava com elas era meu vizinho, então eu poderia falar com ele. Não era longe, então fui até a casa de Matthew me preparando para convencê-lo de alguma coisa.

– O que você faz aqui? – puxa, quanta gentileza.
– Oi Matthew, eu estou bem e sim eu aceito entrar. – dei um passo para frente, mas ele me empurrou e fechou a porta atrás dele.
– Ok engraçadinho, o que quer aqui? – revirei os olhos e já que não teria chances mesmo, continuei ali.
– Você é amigo da Demi então lá vai, nós nos beijamos de ela corta o nosso beijo sempre que eu me aproximo demais.
– Vocês se beijaram? – ele ficou um sorrisinho nojento no rosto.
– É sério, hoje de manhã e agora mesmo eu fui na casa dela e a beijei, mas quando nossos corpos se colaram ela me mandou embora.
– Deve ser por conta do perrengue que ela passou, todo mundo esta sabendo, o senhor informado não esta? – cruzei os braços e ele percebeu o que eu queria dizer. – pelo jeito não né? Senta ai. – ele indicou o banquinho que tinha na varanda de sua casa e nos sentamos. – Na festa do Cam, Alex mal chegou e já levou Demi para o quarto, lá ele deu boas doses de vodka para ela e ela ficou tontinha, o clima esquentou e ele esta espalhando para todo mundo que tirou a virgindade da Demi, e ela mal lembra o que aconteceu, disse que não se lembra de mais nada depois que o clima começou a esquentar. – eu estava chocado e com raiva.
– Eu vou arruinar a vida desse cara, você verá. – ele me olhou confuso
– Que amor é esse pela Demetria assim tão de repente? – eu sorri para ele.
– Não é de repente, eu sempre quis tê-la para mim, mas de uns tempos pra cá, eu tenho desejado a de uma maneira diferente, eu estava apaixonado por ela e quando a vi chorando hoje, aquilo me deixou destruído, você não entende cara, isso nunca aconteceu comigo.
– Eu sei como é cara, você de repente se pega apaixonado pela garota, mas vocês vão ficar juntos, mas ouse fazer qualquer gracinha com ela que te arranco o coro e faço você falar fino.
– Calma ai irmão, só estou afim da garota não vou transar com ela bêbada ou coisa parecida.
– Nem brinca, estou com uma vontade fudida de arrebentar os miolos daquele idiota do Alex, a irmã dele é super legal e ele daquele jeito.
– Boa noite galera, qual o motivo desse encontro esquisito? – Chris chegou fazendo graça.
– Só uns assuntos sobre a Demi. – ele sorriu
– Qual o próximo plano pra pegar a mina, espera, mas esse ai não é o amigo dela? Pedir conselho pra ele não vai te ajudar irmão, ele esta do lado dela.
– Cala a boca Chris, para de ser imbecil, o Matthew me contou umas coisas que eu não estava sabendo, que nem se passava pela minha cabeça.
– O que? Sobre o Alex, é parece que ele pegou ela de jeito e usou o modo mais covarde pra arrebentar com ela, literalmente falando. – lancei um olhar furioso para Chris e ele ficou quieto.
– Eu vou fazer algo pra acabar com esse idiota. 

1 mês depois...

P.O.V. Demi Lovato

Ele me beijava intensamente, nossos corpos estavam colados e eu podia sentir o cheiro suave de seu perfume, ele estava com as mãos por baixo da minha blusa e eu puxava levemente o cabelo de sua nuca. Nossos encontros se tornaram frequentes, eu ainda não estava preparada para revelar ao mundo que poderia ser a mais nova chifruda ou a mulher do galinha da escola. Mas sempre que dava, Justin pulava minha janela. Nessa noite eu decidi que seria A NOITE, que eu me entregaria para ele e que eu iria perder aquele medo e as lembranças que me aterrorizavam. Algumas delas já passavam pela minha mente, mas eu estava me controlando para não me empurrar. Desde a primeira noite em meu quarto, ele tem mudado seu comportamento, me tratado de uma maneira diferente, como se soubesse o que eu tinha passado. Ele puxou minha blusa para cima tendo a visão de meu sutiã rendado, eu puxei sua regata e me cai aos delírios com aquele abdômen delineado. Ele beijou entre meus seios e ameaçou arrancar meu sutiã, impedi de fazer isso então ele preferiu tirar a minha saia. Além dele, eu havia mudado, meu corpo respondia ao dele de uma forma intensa, e eu nunca imaginei que um dia meu inimigo poderia ser o homem que eu mais desejei. Ele tirou minha saia e ficou encarando a beirada de minha calcinha, como se fosse arrancá-la nos dentes. Foi o meu máximo, quando Justin começou a abaixar minha calcinha eu mandei parar.

– Não dá Justin. – ele parou triste, mas com um olhar compreensivo. – Eu não quero te surpreender, eu não queria estragar essa noite, mas é que eu não sou mais virgem.
– Eu sei disso. – fiquei confusa, como assim ele sabia? Como? Eu não havia contado. – Há um tempo atrás fui atrás dessa informação e descobri que Alex fez algumas coisas com você.
– E é por isso motivo que sempre que esta próximo de mim, eu te afasto. Eu quero isso, eu quero que seja você, mas alguém acabou comigo e fez isso, tornou o momento de uma garota, o pior de todos, eu não desejo isso pra ninguém.
– Porque não deixa eu ser o primeiro homem? Não do jeito que você imagina, mas eu vou te fazer lembrar pro resto de sua vida.
– Eu não sei, eu tenho medo, isso não é meu, é o meu subconsciente que sempre acaba com tudo.
– Deixa eu te mostrar que posso contornar essa história? 


Notas Finais


É o seguinte, esse não é o fim desse capítulo, mas a continuação pode revelar muitas coisas, e bem, esse capítulo é muito extenso, eu achei melhor escrever tudo de uma vez, então vou dividir ele em dois. E como eu sou uma pessoa boa, se vocês fazerem valer a pena e tornarem esse capítulo o mais comentado de todos os outros capítulos que postei, continuo AMANHÃ. Beijos meus amores.


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