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História A Thousand Years - Luspian - Capítulo 17 - Mentiras sempre chegam ao fim.


Escrita por: MissZabinni

Notas do Autor


Oiiiiiê

Tem alguém aqui?
Tudo bem com vocês?Viram que eu nem demorei a postar esse aqui?
Estou me esforçando kkkkFiz esse capitulo cm carinho e espero mesmo que vocês gostem.Boa Leitura!

Capítulo 17 - Capítulo 17 - Mentiras sempre chegam ao fim.


Pov Caspian


As horas passaram absurdamente rápido depois que Edmundo foi embora, e logo era hora de eu ir embora da clínica. Eu mal conseguia me conter, tamanha era a minha ansiedade.

Ajudei a fechar a clínica e segui rapidamente meu caminho para casa, tinha plena consciência de que eu estava me comportando como um idiota, sorrindo feliz o tempo inteiro. Mas era mais forte que eu.

Algo dentro de mim dizia que o meu encontro com Lúcia seria definitivo, e estou pedindo e torcendo muito para que ela finalmente me aceite.Chego em casa e me apresso escada a cima em direção à meu quarto, tendo tomar banho e me arrumar da melhor forma possível em pouco tempo. Logo estou descendo as escadas quando minha tia e o marido dela me param na sala.

- Onde você está indo, tão alegre desse jeito? - Pergunta minha tia Prunaprismia.

- Vou a um jantar na casa dos Pevensie. - Falo. - Prometo não demorar.

- Na casa dos Pevensie... Aquela garota também vai estar lá?Minha tia sabe de toda minha história com a Lúcia, e não gosta dela nem um pouco. E não faz questão alguma de esconder o que pensa.

- Ora, Pruna. Deixe o garoto em paz. - Gloselle intervém a meu favor. - Caspian já é grande o suficiente para se cuidar sozinho.

- Está bem. Vá, querido. - Diz ela. - Mas se aquela garota Pevensie magoar você novamente , eu juro...

- Pruna! - Repreende Gloselle.

- Está bem, tia. Prometo que vou me cuidar.

Falo para tranquiliza-la. Dou -lhe um beijo na testa, cumprimento meu tio e saio.Faço meu caminho em direção à casa dos Pevensie o mais rápido que posso, o frio na barriga era intenso e eu não conseguia pensar em outra coisa para me livrar dessa sensação incomoda.

Continuo a caminhar por um tempo até me dar conta de que já estava em frente a casa dos Pevensie.

Bato na porta duas vezes até a mesma ser aberta por Edmundo, o mesmo me cumprimenta rapidamente e me convida a entrar. Aa casa estava bem decorada com flores e bem iluminada, assim como a mesa bem posta na sala de jantar. Algumas pessoas estavam espalhadas pela sala, conversando animadamente.

Eu apenas olhava em volta me sentindo um pouco deslocado até eu ter que voltar minha atenção á mão pequena e fria em meu ombro.

- Caspian! Quase não acreditei quando Edmundo disse que você viria.

Era Susana, ela estava linda num vestido azul claro que marcava sutilmente sua barriga quase na metade da gestação, os cabelos estavam soltos emoldurando seu rosto, que estava quase igual ao que eu lembrava.

- Oi, Susana. - Sorrio. - Você está linda.

- Oh, obrigada. Você também está ótimo. - Ela sorri de volta.

- Você está aqui sozinha?

- Não, estou com meu marido. Ele está conversando com Pedro e a esposa dele logo ali. - Ela indica um grupo um pouco mais a direita de onde estávamos. - E ali estão meus pais.

Indicou novamente um casal que conversava animadamente com outas três pessoas.

Logo Susana e eu começamos uma conversa animada sobre as novidades de Narnia e Londres até ela perguntar.

- E então, você e a minha irmã? Eu jamais acreditaria se Edmundo não me contasse.

- Ah, desculpe não ter dito a você...

- Não precisa se desculpar... Edmundo já deixou Pedro e eu atualizados do que está acontecendo. - Ela respondeu com um sorriso fraco.

- Então você já sabe que ela não me quer. Não sei o que posso ter feito de errado a ponto dela desistir de mim, não sei mais como agir perto dela. - Desabafei.

- Você não fez nada de errado, Caspian. - Começou ela. - Você atravessou um mundo mágico por amor, e qualquer garota iria amar ser o motivo de um gesto tão lindo. A Lúcia não é diferente. Ela não desistiu de você, ela só está com medo.

- Mas, medo de quê? - Me exasperei. - Eu estou aqui por ela, Susana. Sempre estive até quando não pude estar aqui.

- Por favor, Caspian. Eu não posso contar. Mas tenha paciência, não desista dela.

Susana pediu um pouco aflita.

- Eu nunca desisti. - falei. - Mas acho que meu amor por ela não vai ser o suficiente sozinho.Vejo Susana abrir a boca para falar algo, mas foi interrompida quando um convidado disse:

- Elas estão chegando. Por favor, se apressem.

Logo Susana e eu nos dispersamos com as outras pessoas ali e esperamos a aniversariante na sala de jantar. Lúcia estava vendada e uma garota estava ao seu lado conduzindo-a e em seguida retirou-lhe a venda dos olhos, Lúcia olhou em volta um pouco lentamente, procurando reconhecer a todos que aqui estavam. Por um momento rápido nossos olhares se encontraram mas logo ela olhou para outro lugar.

Ao terminar de olhar a todos ali, ela empalideceu e tentou disfarçar.

- Parabéns, querida. - Disse a senhora Pevensie indo abraçá-la, o senhor Pevensie fez o mesmo.

- Mamãe, Papai, obrigada!

Os irmãos também foram cumprimentá-la e logo todos sentaram-se a mesa para finamente o jantar começar. As conversam fluíam naturalmente entre as pessoas, e apesar de eu estar gostando da conversa entre Edmundo, Pedro e eu, não pude deixar de notar que alguns deles estavam um pouco tensos.

Assim como a garota amiga de Lúcia, que eu descobri se chamar Melissa, ficava olhando de mim para um rapaz que estava conversando com os Pevensie mais cedo, e depois para Lúcia. Ela apenas baixava a cabeça ou olhava para outra direção. Eu já estava achando tudo aquilo muito estranho, e começando a ficar inquieto até que o senhor Pevensie ficou de pé.

- Senhoras e senhores, um minuto de sua atenção, por favor! - Disse ele. - Hoje é uma noite muito especial para mim e minha esposa. Hoje nossa filha mais nova completa mais um ano de vida e isso é um motivo de felicidade para nós.

O senhor Pevensie fez uma pausa, e houve uma tímida salva de palmas.

- Mas além disso. - Ele continuou. - Há um rapaz entre nós hoje que tem algo muito especial a dizer. Sr. Thorne, por favor.

O rapaz em questão levantou sorrindo e caminhou poucos passos até Lúcia, que estava em meu campo de visão, pegou a mão dela e depositou um beijo ali.

- Lúcia Pevensie, eu passei muito tempo pensando no que diria a você agora, mas percebi que nada que eu possa dizer conseguiria expressar o tamanho dos meus sentimentos por você. De querer você ao meu lado e formar uma família linda. - Ele fez uma pausa, retirando do bolso uma caixa de veludo. Colocou um joelho no chão, a caixinha aberta numa das mãos de Lúcia exibia um belíssimo anel. - Lúcia, você me daria a honra de ser minha esposa?

Eu estava paralisado de choque enquanto a cena acontecia bem diante dos meus olhos. Meu coração pesou, minha cabeça girou e a decepção me atingiu sem piedade no momento que minha mente acabara de processar o que estava acontecendo. Olhei em volta e ninguém, além dos irmãos Pevensie e Melissa, parecia ter notado o real peso da situação.

Olhei para Lúcia, que ainda estava calada, parecia desesperada com a situação. Nossos olhares se cruzaram rapidamente mais uma vez e foi como se a dor em mim tivesse duplicado, e ela também notara isso.

Lúcia finalmente parecia ter voltado a si, e abriu a boca algumas vezes para dizer algo, mas parecia não conseguir.

- Oh.

Foi o que ela disse diante dos olhares de expectativas ali presente, principalmente do rapaz ajoelhado diante dela.

- Querida, diga alguma coisa. - Disse a senhora Pevensie, encorajando-a

Eu não conseguiria mais ficar ali, reuni toda minha força para levantar e sair do jantar sem olhar para trás, consciente que algumas pessoas me olhavam sem entender o que estava acontecendo.


Notas Finais


Geeeeentê!

O que foi esse babado?

Sinceramente estou com ainda mais ranço da Lúcia agora, e com peninha do Caspian.

Ele é tão neném que me dói ver ele sofrer assim.

O que vocês acharam da história até aqui? Me deixem saber.

Espero que tenham gostado. Prometo não demorar  com o próximo capítulo.

Beeeeijos!


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