História A tragédia de Wonderland - A Guardiã da montanha-russa

Começamos a andar pelo parque e eu estava com meu bloquinho de anotações em minhas maos e o gravador paranormal preso em meu pescoço, enquanto o espírito nos guiava até a atração sorrindo eu clico no gravador que começa a rodar e então inicio as perguntas:

- Então Palhaço, onde estão as pessoas?

- Pessoas? Que pessoas?

- As crianças, adultos e funcionários que morreram aqui também no incidente.

- Aaaahhh, eles já foram para o céu assim que se deram conta de suas mortes Pirralinho.

- Como assim?

- O mistério pode não estar solucionado, mas as almas que ficaram aqui foram os que tiveram a morte mais traumática e, por isso, os espíritos das atrações e barracas são chamados de Guardiões.

- Guardiões?- anotei tudo oque ele dizia no caderno- E esses Guardiões são essas pessoas que tiveram estas mortes traumáticas?

- Sim- afirmou- Eu sou chamado por aqui de Guardião dos corredores, posso sair e entrar dos brinquedos quando eu quiser mas nunca posso sair do parque em si

- E os outros?

- Eles não podem sair de suas atrações- disse em tom melancolico- Até porque suas almas estão ali presas e apenas eles podem manter com seu próprio brinquedo em funcionamento e a estrutura funciona como seu próprio corpo, uma vez degradado, causa uma enorme dor neles.

- Que incrível!

- Para mim isso é um castigo Pirralinho 

- Ah! Perdão- tossi para mudar de assunto- Enfim, qual é a primeira atração que veremos?

- Nehehe- ele sorri- A montanha-russa da Lagarta Azul

Eu engoliu a seco, aquela atração era um dos brinquedos mais radicais do parque mas por sorte não estava funcionando fazia anos mas era uma estrutura enorme cheio de mato e ferrugem. Acompanhando-me de longe, eu ouvia Kaito é Maki conversando entre si:

- Maki-roll, a-acha mesmo que ele está conversando c-com um espírito?

- Duvido- disse ela- Isso não é nada mais que talves um gás alucinógeno ou uma esquizofrenia seria.

- M-mas ele é conhecido por ser um m-medium mesmo

- Kaito, já ouviu falar em "Propaganda enganosa"?

- Mas... as reações dele com o fantasma me parecem de verdade.

- Quer saber, ache o que quiser. Vamos logo seguir o Shuichi antes que o mesmo ache que estamos sendo lerdos.

Os ignorei até porque estou interessado nesses tais Guardiões e, todo cuidado, nos chegamos na montanha-russa e percebi que estava mais deteriorado do que pensei. Palhaço e eu íamos na frente e então eu avisei a mais amigos perto da escada que dava acesso aos carrinhos:

- Vocês dois, o Palhaço me disse que a estrutura do parque funciona como um corpo para a alma do Guardião do brinquedo e que qualquer coisa que vocês quebrarem ou degradarem ira machucar este espírito

- E-E-Espirito G-G-Guardiao?!- Kaito treme- Q-Que medo...

- Anda logo Kaito!- pediu a policial o pegando pela blusa e o arrastandopara as escadas- Deixa de ser medroso!

Subimos as escadas de madeira podre até o local onde seria a porta de entrada para os carrinhos, observei os mesmos e notei que erma em forma de lagarta e estava consumido pela ferrugem e dava medo a cara da lagarta agora que estava sem um de seus olhos. Notei que as tábuas debaixo de meus pés tremiam por algum motivo e quando vi era só Kaito que estava tremendo e entaono palhaço disse:

- Senhor Detetive, pode pedir para seu amiguinho aí parar de parecer uma britadeira ambulante? Pode estar incomodando o espirito!

- Tá, pera ai- eu pedi olhando para o policial- Kaito pode por favor sair do brinquedo? O Palhaço disse que você está incomodando o Guardião da Montanha-russa

- M-Mas, mas, mas... eu, eu, eu...

- Não se preocupe- o assegurei- Esse espírito não consegue sair do brinquedo, então, esta tudo ok.

- U-Ufa- ele para de tremer- Então qualquer cois aqui corri para longe.

- Certo

Eu olho para frente e vejo que o espírito de meu amigo estava encarando algo acima dos carrinhos e fui até ele ver o que aconteceu, e quando eu cheguei lá eu não acreditei no que estava vendo; havia uma parte do carrinho caído perto de uma enorme possa de sangue e, em cima da mesma, estava uma garota. Sem pensar duas vezes eu corri ali para o meio e pensei que a mesma estava ferida ou pior. Ao chegar perto dela eu a sacudi:

- Moça? Moça? A senhorita está bem?

- Hum... que?- ela abre seus olhos e se levanta segurando sua cabeça- Quem... é você?

Quando notei a garota tinha uma aparência estranha; ela parecia ter por volta dos dezesseis, era pálida, seu cabelo tinha um ahoge estranho na cor azul claro descendo paracmetade do cabelo era rosae deposi loironpara depois ter as pontas verdes, suas iris oculares eram um vermelho vivo lindo, usava uma roupa fofa que era uma blusa laranja com um colarinho branco, havia uma gravata borboleta lilas em seu pescoço, usava uma saia até a coxa preta meias compridas brancas e sapatos de boneca pretos. A moça me olhava com curiosidade e eu me ligue se uma vez:

- D-desculpa, mas... O que a senhorita está fazendo deitada nesse chão cheio de sangue?

- Eu estava dormindo e... pera ai- a garota disse e depois faz uma cara de assustada- Como você está me vendo?!

- C-calma e-eu posso-

- Calminha na bacurinha ai- pediu o palhaço afastando nos dois- Kaede, este aqui é o médium detetive, apenas ele consegue nos ver e o memso foi o único que sobreviveu da tragédia daqui.

- Oooooooohhhhh! Entao ele é um vivo e consegue me ver?!- a garota arregala seus olhos alegre e então começou a me rodar perguntando- Como é lá fora? O sorvete é bom? Qual o seu nome? Como consegue nos ver? Voce é mesmo um detetive?

- Opa! Calma, são muitas perguntas- eu disse tentando raciocinar- Olha, eu realmente quero ajudar você e o Palhaço a saírem daqui mas para isso você vai ter que me ajudar.

- Oh! Ok! Eu ajudo!

Eu me levantei do chão e dispensei Maki para a mesma não estragar o brinquedo ou achar que sou mais doente mental do que ela acha que eu sou. Eu peguei meu bloco e comecei as perguntas:

- Seu nome é Kaede correto?

- Sim!- falou ela- Kaede Akamatsu e tenho dezesseis anos

- Acho que a essa altura você teria trinta e um anos

- TRINTA E UM?! Como assim trinta e um?!

- Kaede- disse Palhaço meio triste- Morremos a quinze anos atrás.

A garota colocou as mãos na boca assustada, e então a mesma voltou a conversar, só que menos alegre que antes. Continuei as perguntas para ela:

- Kaede você pode me dizer oq ué estava fazendo antes de falecer?

- Eu... eu estava completando dezesseis anos- disse- Meus pais me trouxeram para o parque para comemorarmos meu nível... é depois... só me lembro de acordar aqui no chão sem meu corpo por perto.

"Então eles não se lembram dianteira wue morreram... isso é normal de espíritos desse móvel móvel se lembrarem de quem é como morreram", pensei anotando as informações no meu pequeno bloco de notas e voltei a perguntar:

- Kaede, você estava ciente de algo estranho antes do incidente?

- Não... Estávamos felizes nesse parque incrível que era... é agora ele sinto solitária aqui...

Palhaço se aproxima da espírita e a abraça, vejo em seguida a mesma começar a chorar, eu me senti mal pela fantasma e a disse comovido:

- Nem consigo imaginar o quanto está sofrendo pela solidão Kaede, mas eu quero livrar não só vocês mas todos os espíritos aprisionado aqui para que consigam reencarnar, então, quero que você me dê apenas uma informação de qualquer coisa que saiba.

A garota para de abraçar Palhaço e olha oara mim enchudando suas lágrimas, em seguida, ela pede para eu a seguir e assim fiz. A mesma parou perto das escadas que dava acesso oata a entrada da montanha russe e quando colocou a mão para frota do último degrau vi que quando ela tocou uma espécie de redoma apareceu a impedindo de seguir e ela diz:

- Nos não conseguimos sair daqui por conta dessa bolha de proteção, só podemos perambular por onde Morremos, seja de manhã ou de noite.

- Então... o que você explica sobre o parque funcionando de noite?

- Isso se dá por conta dos funcionários que são responsáveis pela parte elétrica, eles são os Guardiões das câmeras de segurança e programação.

- Então... pode haver mais de um Guardião nos brinquedos?

- Sim detetive- falou o Palhaco- Mas não temos acesso ainda a eles 

- Por que?

- Por que não temos as chaves das atrações.

- Chave das atrações

- Sim- falou Kaede se virando para mim- Elas são responsáveis por abrir certas partes do parque e, também, responsáveis por talvez resolver o mistério de certas atrações saquinho também tipo a caixa que controla a montanha russa.

"Isso vai ser mais complicado do que eu pensei... mas agora que consigo controlar meu dom paranormal talvez seja uma ajuda", pensei determinado e então apenas fiz uma reverência:

- Obrigado pelo seu tempo Kaede, prometo que irei salvar a todos aqui.

- Conto com voce Shuichi- ela diz- Recomendo visitar o Barco de Amor agora, ela pode ser útil para você

- Então é oara lá que vamos. Bora Pirralinho!

Palhaço vai na frente e então, quando Kaede virou de costas para mim eu me segurei para não gritar; a oarte de trás dela, incluindo sua cabeça, estavam cheios de sangue e seu crânio na parte de trás estava achatado, quebrado e coma pele entre o roxo e o vermelho. Eu sai do brinquedo normal, mas depois eu sai correndo procurando um ligar para vomitar e assim que estava longe da área só brinquedo vomitei co corredor mesmo. Kaito é amado vieram ao meu socorro assim como Palhaço:

- Parceiro!- grita Kaito que me segura- Cara você tá legal?

- Ah... tô... so acho que vi uma coisa que não devia   

- O que voce viu?- perguntou Maki

- Não quero falar... urgh!- vomitei de novo no chão do parque- Ah... eu tô bem

- Que merda heim Pirralho? Tu é um detetive e já devia estar acostumado com isso.

- Detetive não significa ser um necrologista Palhaço 

- Nhe nhe nhe- disse ele- Para de vomitei e vamos logo para a próxima atração que assim Sim eu sou um motivo para você vomitar.

"Agora sim estou com medo", pensei me recuperando dos dois vômitos que dei e assim seguimos para o local que, realmente, me deu desgosto tanto para as narinas quanto para meu estomago.