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História A Traição - Jungkook - Saga: Aurora VIII


Escrita por: Powlledy

Notas do Autor


Oieieiieieieie!! Estou de volta e com notícias boas! Entrei de férias, portanto terá caps novinhos com mais frequência hehehe

A outra notícia é que: estou em um tipo de parceria com @Jungoometria. Essa linda está betando a fic para que ela fique cada vez melhor a vocês que leem ela 😌🤧 e essa capa maravigold foi feita por suas mãos hihihi


É issooo! Até a próxima, marujos!!

Capítulo 29 - Saga: Aurora VIII


Já estou caminhando sem rumo há muito tempo, não sei qual seria o lugar seguro para passar meu cio adequadamente, até mesmo porque tudo aqui é muito novo pra mim. Não conheço nada por esse território.

As primeiras pontadas já estavam dando indícios a todo momento, fazendo com que fique cada vez mais difícil andar e até mesmo respirar. Meu corpo está pesado, ando pelas ruas me arrastando como um zumbi. Sorte que eu vim parar em uma parte completamente deserta, onde somente alguns animais peculiares rondam as latas de lixo em busca de alimentos e se escondem atrás dos inúmeros objetos que se encontram no chão, por medo.

Julgo ser uma cidadezinha abandonada há muito tempo. As casas são pequenas e de madeira, que por sinal, em sua maioria, estão deterioradas por conta do trabalho dos cupins. Uma vila, para ser mais específica. Parece que aconteceu um terremoto por aqui, pois vejo várias coisas largadas no chão entrando em decomposição.

Como vim parar aqui? Não faço a mínima ideia. Só sei que, desde o momento em que saí daquele hotel, minhas pernas passaram a serem guiadas automaticamente até esta região.

Quando estou em meu período fértil, minha loba sempre fica no comando de encontrar algum lugar que não traga perigo aos humanos com a minha fera descontrolada. Então, já estamos bem afastadas da cidade e longe de pessoas das quais poderíamos facilmente tirar vidas.

Caio no chão árido de terra, sem forças para continuar. Viro de barriga pra cima encarando o céu, fazendo com que meus canais lacrimais se encham por entrar em contato direto com a claridade intensa do sol.

Sim, estou em um lugar onde o sol é a única fonte de luz e também a única que proporciona o aumento da minha temperatura corporal mais rápido. Eu definitivamente estou muito longe de Pyeongchang. Os motivos eram bem óbvios: (1) parece o inferno, de tão quente que está; e (2) não há nenhum resquício sequer de neve.

Me encolho em posição fetal para que, de alguma forma, a dor incessante que se alastra por todo o meu corpo diminua, mas é claro que nada disso funcionará.

O único remédio seria um macho dominante, porém, se eu conseguir o que quero, mais tarde farei como a famosa viúva negra — matando o seu parceiro após o ato sexual — e é isso que temo.

Fecho os olhos com forças, sentindo uma pontada mais forte do que todas as outras que já apareceram. Por breves segundos, minha audição falha e só consigo ouvir um zunido alto e chateante. Não tenho forças nem para, ao menos, gritar.

Minhas unhas crescem, adquirindo a forma de garras de acordo com o aumento da dor.

Não! Ainda não! — digo para mim mesma, tentando reverter a situação.

Ora minhas unhas são humanas, ora viravam garras lupinas.

Tenho que encontrar algo que me prenda, porque deixar-me livre é o mesmo que um leão faminto solto na floresta, ou seja, irei caçar até encontrar algum ser vivo e matá-lo.

Não consigo achar nada que me segure. Agora é o momento em que realmente preciso de ajuda, antes que eu perca o total controle de tudo.

Isso não é nada bom.

Merda, por que não trouxe aquelas malditas correntes? Por que diabos não lembrei delas sabendo que meu cio poderia dar as caras a qualquer instante?

Soco o chão, tentando aceitar o fato de que a minha fera ficará livre por quase um mês inteirinho, destruindo tudo e a todos.

As esperanças se esvaem de acordo com a intensidade crescente das dores.

Tento respirar fundo, deixando fluir o ciclo de toda a inicialização do cio. Sem impedimentos, sem relutâncias, sem questionamentos, somente conformada com o que virá a seguir.

Minhas veias pulam para fora de tamanha força que uso. Sinto minhas presas crescendo em uma velocidade absurdamente rápida, a mudança de meus olhos para os da minha loba vem e vai. Ora os meus, ora os dela.

Arqueio as costelas ao sentir seu estalo, querendo mudar para o estado de um animal gigantesco de quatro patas. Grito. Incontáveis outros estalos são ouvidos para que a transformação prossiga, para que assim se complete.

Minha derme está completamente sensível, desde as pontas dos pés até o último fio de meus cabelos. Sentia os grãos de areia como se fizessem parte de mim, juntamente das correntes sanguíneas que constituem o meu ser. Meus sentidos estão tão aguçados, que consigo escutar as minhocas se movimentando nas profundezas do subsolo. Meus olhos conseguem ver pequenas partículas flutuando sobre o ar em câmera lenta. Sinto distintos cheiros de toda a área que estou e, o último e mais perigoso: meu paladar anseia por sangue. Tanto que consigo sentir o gosto metálico mesmo que não estando ingerido nada.

Este é o estopim. Em poucos minutos, estarei completamente transformada e com uma sede insaciável, que me consumirá até o fim de meu cio.

Movimento o nariz para algum cheiro novo que se aproxima rapidamente do lugar em que estou. Suor e sangue fresquinho. É o que predomina.

Seja lá quem for, não está seguro para me ver nesse estado tão deplorável e fora de mim.

Por favor, não venha até mim.

Torço para que não chegue mais perto, mas não sinto medo vindo de sua parte e muito menos insegurança ao se achegar cada vez mais.

Ele pode não emanar algum tipo de pavor, contudo, eu sim. Temo o que meu estado animalesco pode fazer mais do que tudo. Temo machucar uma pessoa inocente.

Esgueiro-me para lado, com muito esforço, para não ser vista e que tal pessoa não se sinta curiosa para saber o motivo de me encontrar de uma forma tão sofrida.

Tento normalizar minha respiração com a intenção de não ser ouvida. Impossível. Mordo o lábio inferior para abafar o grito de mais uma de minhas costelas ser quebrada.

Estando tão concentrada no ato de não fazer um mísero barulho, demoro a perceber dois pés parados ao meu lado.

Te encontrei! — ele sorri, aliviado.

O quê? Por que ele está aqui?

Minha pupila se dilata ao avistá-lo, ouço o sangue circular todo o seu corpo. Isso é uma grande provocação para o estado em que me encontro.

— É melhor... você... fugir — digo entredentes, segurando a vontade avassaladora de pular em seu pescoço e beber direto da fonte.

— Que nada, demorei eras para te encontrar, não vou deixá-la sozinha nessas circunstâncias.

— Eu... não... segurar. — mal consigo formular uma frase inteira.

— Vim preparado. — ele me mostra um frasco e logo o coloca em minha boca para que eu beba tudo — Fique tranquila, isso retarda boa parte do que você está sentindo de estranho neste exato momento, ok? ㅡ Junto minhas sobrancelhas, em dúvida.

— Você sabe que não sou inimigo, já disse que só quero ajudar. Agora... — ele olha para o lado e fez um gesto, como quem falasse com alguém — vou te levar para um lugar bem mais seguro que aqui, certo? ㅡ Sorri de lado, me passando confiança.

À medida em que o tempo passa, sinto toda a tensão de meu corpo indo embora. Pelo visto, faz efeito instantâneo.

Minhas garras já não estão mais presentes, minhas costelas voltaram ao seu devido lugar, meus sentidos não estão mais anormais.

— Como sabia aonde eu estava? — pergunto depois de longos minutos de “destranformação".

— Assim, meu irmão é um lobo... então, foi muito fácil localizá-la por meio de Jeongin. — dá de ombros.

— Ele não está aqui, está? — arregalo os olhos.

Jeongin é um lobo, afinal. Ou minha loba o atacaria, ou ele mesmo faria isso por si só.

— Como acha que eu consegui chegar até aqui? É claro que veio. — diz como se fosse óbvio.

Droga.

— Eu não posso chegar perto dele. — aviso.

— Não se preocupe, Jeongin já se foi. Ele só me escoltou até aqui para que houvesse proteção, mas agora só tem você e eu.

Você e eu. Essas palavras se repetem em minha cabeça.

Então, ele passa seu braço envolta da minha cintura para me ajudar a levantar. Seu simples toque fez meu corpo sensível a carícias estremecer. O empurro para longe antes que isso se prolongue.

— O que foi? Está tão... — ele parece procurar as palavras certas para descrever — delicada? ㅡ assinto.

— Como sabe tanto sobre isso? — pergunto juntando as sobrancelhas.

O líquido que ingeri está fazendo efeito de uma forma tão ágil, que me surpreende. Agora eu me sinto bem melhor que antes. Muito melhor.

Arrisco dizer que conseguiria passar meu cio normalmente, como qualquer outro lobo. Sem sede alguma por matanças.

— Jeongin tem umas crises bem loucas quando está em seu período fértil. Sempre cuidei dele para que não saísse da linha nesses momentos. Por isso, me dediquei a estudar todos os sinais que ocorrem quando tudo isso vem à tona. — ele franze o cenho.

— Entendo o motivo disso funcionar tão precisamente perfeito. — levantei o frasco, balançando-o.

— Consegui desenvolver isso depois de muitos testes. Acredite, não foi nada fácil chegar aos resultados finais. — ele sorri de lado.

— Vejo que é esforçado em seus ideais.

— Não faz ideia do quanto.

E o silêncio se instala, causando um leve desconforto em ambas partes.

Tento levantar por conta própria, mas meu corpo ainda se está bem frágil e não é nada legal forçá-lo neste momento. Engulo o seco.

— Vamos ficar aqui por alguns minutos, até que se sinta confiante em andar sozinha, certo? Eu não me importo de esperar. — ele diz após analisar o meu ato.

— E eu não me importo de ficar aqui. — digo sarcástica.

— Aguente mais um pouco e você amará o lugar que arranjei para que passasse esse cio... normalmente. ㅡ junto as sobrancelhas.

— Não acredito que está fazendo isso por livre espontânea vontade. — explano o que martela em minha mente desde o momento em que o vi aqui. O vejo dar de ombros.

— Não espero que acredite em mim, nem que confie. Somente que possa me ver como alguém que gosta de ajudar a quem precisa. ㅡ ele dá uma longa pausa, mas logo continua — Sei que pode não parecer, contudo, sempre ajudo os lobos dos arredores quando precisam. Digamos que tenho clientes diariamente e a maioria deles não são nem um pouco normais como eu gostaria que fossem. — sorri divertido.

— Então, as pessoas do seu bar… ㅡ ele assente.

— Às vezes vem um ou outro procurar algum tipo de ajuda.

— Você é conhecido?

— Fora da cidade sou apenas alguém normal, se isso responde a sua pergunta. — ele senta-se um pouco afastado, encostando suas costas em um grande e velho barril.

Então o que ele quer dizer é que, em Pyeongchang, pode ser reconhecido pelos seres sobrenaturais, mas, a partir do momento em que põe o pé pra fora, é somente uma pessoa como todas as outras. Sem reconhecimento ou algo do tipo.

— Por que quer me ajudar? ㅡ ouço sua risada anasalada, sem humor algum.

— Não é o bastante a minha vontade de querer fazer o bem a alguém? — responde-me com outra pergunta.

— Esse não é o ponto.

— E qual seria, senhorita Ronnie? — ele deixa sua cabeça cair um pouco de lado.

Seus olhos se esbarram nos meus e o tempo para. Parece que tanto eu quanto ele estamos testando um ao outro. Devo confiar nele ou continuar com minhas perguntas infinitas?

Ele tinha conseguido me passar segurança por trás de seu olhar de alguma forma. Bufo. Odeio quando saio perdendo sobre algo.

— Simplesmente não consigo entender o motivo de um estranho como você querer ajudar alguém como eu tão repentinamente. Não era para sermos inimigos? — pergunto como se fosse óbvio.

Ele gargalha alto, como se eu tivesse contado alguma piada muito engraçada. Enquanto Wonho se desata a rir, eu o encaro com um olhar entediante, esperando que ele pare.

— Desculpe, mas é com isso que está preocupada? Nunca a vi como ameaça, se isso lhe tranquiliza um pouco. Olhe, se não aconteceu como esperava, apenas... não era para acontecer — diz, simplista.

— A questão é que todos os estranhos são inimigos para mim. ㅡ o vejo arquear a sobrancelha e movimentar-se para mais perto de mim.

— Verá com seus próprios olhos que não sou o que pensa.

Isso soou bem sexy aos meus ouvidos. Merda. Eu já consigo me movimentar bem mais do que antes, mas os efeitos do cio ainda estão presentes.

Passo a língua entre os lábios.

— Desculpe, acho que não posso fazer isso enquanto estiver nessas condições. — desvia o olhar, se levantando — Acho que agora consegue se levantar, certo?

Movimento-me e, de fato, consigo me manter em pé e dar alguns passos, mas minhas pernas estão um pouco fracas para sustentar todo o meu corpo, então, vez em outra tropeço e caio de cara. Wonho tenta me ajudar, porém, isso é impossível sem poder me tocar.

— Não pode nos teletransportar? Você é um bruxo, afinal! — digo, um pouco aborrecida.

— Não sou bem um bruxo.

— O quê?! — digo imediatamente.

— Não consigo fazer outra coisa a não ser poções. Minha magia é totalmente voltada para isso. ㅡ paro de caminhar, não acreditando no que acabara de ouvir.

— Ótimo! — O tom de sarcasmo está evidente em minha voz.

— Pode não parecer, mas existem magos com poderes reduzidos a uma única coisa, enquanto outros os têm ilimitados. Infelizmente, eu faço parte da primeira opção. — há um tom de tristeza em sua voz, ou é impressão minha?

Se bem que é realmente um pouco desanimador saber que seu poder só pode ser usado exclusivamente para algo. De certa forma, eu o entendo.

— Bem que eu queria ter poderes para fazer qualquer coisa, mas não nasci com essa habilidade. — ele dá de ombros.

Depois desse pequeno diálogo, passamos a andar devagar até um recinto meio desgastado. Uma casa de madeira aonde, se você visse de primeira, pensaria ser completamente abandonada e cuidada por espíritos malignos, mas essa versão se destrói assim que você entra.

Por dentro é uma mansão totalmente bem conservada, chega a ser somente um pouco menor do que a do Alpha, em Seul.

Porra! — exclamo deixando meu queixo cair por terra, surpresa. Ele ri.

— Incrível, todos esboçam uma reação diferente quando entram.

— Mas você disse que só trabalha com poções? Lá fora parece totalmente diferente daqui de dentro. Uma ilusão?

— E é, porém, são as poções de ilusão que coloquei envolta do terreno. Deu muito trabalho, mas foi necessário. — diz orgulhoso.

— Você é bem rico, hein? ㅡ concluo após analisar toda a espessura da sala.

— Talvez o trabalho no bar seja somente um passatempo. — ele sugere, pegando alguns papéis que estavam em cima da mesinha de centro — Se sinta à vontade, a casa é sua. Pode se alojar em algum quarto e se aventurar por todos os cantos. Quando os efeitos da poção forem embora, use isso. — tira do bolso de seu casaco uns pequenos frascos do mesmo conteúdo que me fez beber minutos atrás — Um deles basta, não tome mais que isso.

— Obrigada…? — isso acabou saindo mais como uma pergunta do que uma afirmativa. Ele ri anasalado.

— E não se preocupe caso algum lobo venha atrás de você, ele nunca irá encontrar essa casa. Então, finja que está em uma colônia de férias.

Nada me levava a crer que ele está me enganado ou algo do tipo. Para mim, Wonho só quer me ajudar. Portanto, ficarei por aqui, sendo cuidada por suas mãos e sem atacar ninguém como um animal selvagem descontrolado. Darei um voto de confiança à sua pessoa.

— Vou logo avisando: se você está tramando algo contra mim, desista. Por mais que eu esteja em meu período fértil, eu fico muito mais perigosa. Não hesitaria em te matar, caso me sentisse insegura em sua presença ou desconfiada sobre você. — deixo claro.

Visualizo sua expressão, ele parece bem surpreso com o meu aviso.

— O que te leva a pensar que eu sou uma má pessoa? Se for pelo acontecido com o seu amigo, saiba que só fiz aquilo para me proteger e ao meu irmão, mas nunca quis feri-lo. — também trata de se esclarecer.

— Então... faremos o seguinte: — me aproximo dele — Eu não te ataco e você não me ataca, fechado? ㅡ Vejo um sorriso brincar em seus lábios.

— Fechado! — ele aperta a minha mão, como quem estivesse fechando um contrato super importante.

Enquanto falava, não houve vacilo nas batidas de seu coração e tinha convicção em sua voz. Então, suponho que pronunciou a verdade.

Lembro-me de Jungkook, que sempre nos alerta sobre as pessoas que estão na lista e que é para tomarmos cuidado com elas, mas olha só aonde estou agora. Chegava a ser cômico que um possível inimigo está me ajudando em meu período mais sensível.

Lamento, por estar te desobedecendo de novo, Jeon.



OoOoOoO



|Jeon Jungkook|

Assim que Ronnie saiu por aquela porta, senti um vazio dentro de mim. Ah, como eu largaria tudo para ir atrás dela.

“Me prometa, Jeon!"

Suas palavras se repetem em minha cabeça toda vez que dou um passo em direção à porta para segui-la. Porra, eu prometi.

Sinto-me derrotado. Para muitos, promessas podem ser quebradas facilmente, mas nós, lobos, nunca quebramos uma... Nunca.

Seu cheiro está impregnado neste quarto, o que me deixa cada vez mais insano. Rapidamente, abro a porta e as janelas do quarto para que isso se dissipe e eu possa voltar à minha sã consciência.

Flores-de-mel. É embriagante.

Bagunço os meus cabelos. Todo o meu ser está a mil, dividido entre ir ou não ir.

Ela me perdoaria, certo?

Convicto disso, dou um passo em direção a saída, mas, quando quase coloco meu pé para fora: o celular toca. Bufo. Não iria atender, porém, vejo que é o Alpha, então logo trato de receber a ligação.

— Alô?

Jungkook? — ouço sua voz mais séria do que o normal.

— Sim. Pode dizer, Alpha.

Sento em uma poltrona, para acalmar os ânimos e me preparar para o que virá a seguir. Ele nunca me liga.

Aconteceu algo?

— Aconteceu.

Está tudo bem?

— Não, não está nada bem. É a Ronnie.

Imaginei que sim. Me conte.

Lhe digo todos os detalhes do que aconteceu, me senti até um pouco aliviado por contar a alguém.

Hmm, então Ronnie entrou em seu cio. Não pensei nisso quando lhe mandei para essa missão. A todo caso, irei mandar Jimin para substituí-la. Creio eu que vá demorar um pouco para que Ronnie se recomponha.

— Eu quero ir atrás dela…

Mas você não prometeu? Honre com sua palavra, Jungkook. Ronnie não confiaria mais em você, caso quebrasse alguma promessa feita a ela. Pense nisso. ㅡ Respiro fundo, eu sei disso.

— O que eu faço agora?

Continue com a missão, ela irá voltar. Jimin, irá chegar em algumas horas. O atualize de tudo que descobriram e continuem procurando Aurora até que Ronnie volte.

— Irei esperá-lo então.

Quando ela voltar, me avise.

— Avisarei. ㅡ antes de desligar, acabo ficando em dúvida sobre algo.

— Alpha?

Sim?

— Como estão as coisas por aí? E a Sunny?

Ah, Jeon… ㅡ Parece que acabei de tocar em um assunto indesejado.

— Aconteceu algo?

Não se preocupe, eu resolvo as coisas por aqui. Você já tem muito com o que se preocupar em Pyeongchang.

— Sabe, que dizendo isso, só me faz ficar ainda mais apreensivo, certo?

Confie em mim, só isso que lhe peço. Agora, tenho que ir. Até mais.

Ele desliga.

O que está acontecendo em minha alcateia enquanto estou aqui? De qualquer forma, quando Jimin chegar eu irei descobrir, seja por bem ou por mal.

Deixo o celular de lado e vou até Taehyung. Ele parece ainda dormir em um sono profundo.

Me desmanchei por inteiro ao sentar na cadeira novamente.

Porra, Ronnie, onde você está agora?












Notas Finais


O que acharam?


E essa entrada repentina de Wonho? 🤔🤭🤭
Como será quando Jimin entrar em ação?
E Taehyung quando acordar?
As notícias omitidas pelo Alpha? Será q aconteceu algo realmente muito extravagante em Seul?

Cenas pro próximo capítulo minhas lindonas!! 😍❤❤

O Domador de Cavalos
https://www.spiritfanfiction.com/historia/o-domador-de-cavalos-18252519


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