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História A Traidora - A Traidora


Escrita por: GYSHIMABUKU

Notas do Autor


Essa é a uma one-shot que eu fiz por causa de uma briga que acabou me inspirando.

Capítulo 1 - A Traidora


Século XVIII

"Às vezes a felicidade pode ser difícil de se encontrar.  Ela é traiçoeira, porém  ao mesmo tempo  muito boa.

E não há felicidade maior do que ver meu amada,  a quem sou louco de paixão.  Que só o seu sorriso me desarma de emoção.  Ah ... sim o sorriso dela, que eu faria qualquer audácia para vê-lo, que é o mais diferente que se possa ver.  Tudo nela é diferente, principalmente seu brilho.

E o que me deixa mais maluco, é ver o corpo nu dela junto com o meu.  Se mexendo na sintonia com se fossemos um só corpo e um só espírito. Quando estamos sozinhos ela me diz “me adore no quarto” e é para lá onde vamos, onde que é o único lugar em que serei levado ao paraíso. O toque que ela faz é especial, suas mãos bruscas ao meu corpo, é esplêndido."

Deixei meu corpo cair no chão. Estava começando a ficar sem esperanças de encontra-la.  Já havia dias que já estava procurando-a, porém sem resultados. Ficar sem ela era sufocante, o ar que entrava e saia do  meu corpo, parecia que não existia mais. A fadiga, que existia,  era praticamente insuportável. E não era só corporal, era emocional.

Só de pensar em imaginá-la com outro, me doía. Já que lutei tanto por nós, e só de pensar que tudo isso foi em vão, para depois sofrer. Sofrer pela pessoa que, você, amou desde a infância, e evoluiu junto, cair nos braços de um completo desconhecido.

 Era dantesco.

Quando parei de andar notei que já havia chegado no local desejado, Paris.  A capital da França estava mormaço. E logo adentrei nela, indo para casa dela, em um bairro de nobreza.

Ao chegar no lugar onde queria, parei de frente e, olhei ao redor. O velho bairro, ele havia mudado bastante nesse tempo. O  casarão, onde ela morou, estava intacto. Subi os degraus, que davam  a porta de entrada, e cautelosamente abri a porta. Entrei no casarão e explorei-a. Eu me encontrava no subterrâneo, quando eu ouvi barulhos vindo do andar superior. Rapidamente me escondi, não podia deixar eles me verem, não podia estragar a surpresa . Vi uma pilha de caixas, e fui para atrás delas. E então um homem, desconhecido, desceu as escadas.

Pela aparência, dar para notar, que ele deveria ser algum parente do marido de minha amada. Ele era uma pessoa  venusta, Tinha cabelos curtos e loiros, possuía olhos azuis. E parecia que estava na melhor idade. Ele era totalmente o meu oposto, pelo menos na aparência. Enquanto eu era magro, com os ossos aparecendo, e o cabelo preto, com alguns fios brancos, e olhos negros. E também não estava na melhor idade.

Ele mexeu em algumas coisas e depois foi-se embora. Fui verificar, rapidamente, ver em que ele havia mexido. Abri as caixas e me assustei.

Todas as nossas lembranças estavam rasgadas.

Senti a fúria subir pela minha cabeça. Não podia ser possível. Não era. Eu não queria que fosse real, mas era. Ela tinha me esquecido.

Voltei para o meu canto. Sofrendo. A dor, que estava sentindo, era insuportável. Parecia que eu iria explodir naquele mesmo momento. Todos os males estavam vindo ato a. Nunca tinha sentido aquilo. E no momento, o que eu mais queria era ela. Ela, a minha doce amada, seria minha novamente. Custe o que custar. Já que ela é minha e eu sou dela.

Depois de algum tempo deitado cai no sono. Estava sonhando com os nossos momentos felizes e seus toques. E isso me deixava maluco.

Quando acordei  fiquei na espreita, esperando eles saírem. Quando fizeram o ato. Comecei seguindo o homem cujo os cabelos eram loiros. Ele estava acompanhado por mais duas crianças. Que eram bem parecidas comigo. Eles estavam indo para o parque.

 Enquanto eu seguia eles eu pensava.

 Por quê??

Por que ela me abandonaste??

 Eu a amava tanto, ainda a amo.  A cada dia meu amor por ela fortalece, a cada dia surge um novo amor entre nós. Um amor tão puro e bonito de dar inveja a cada casal que passava por perto.

 Chegou a um ponto do caminho. Que senti que alguém estava me seguindo. Olhei para trás e não vi nada. Então, comecei a correr desesperado. Sem rumo ou sentido, para perto ou para longe, cada vez mais rápido. Corria desesperado. Não podia deixar que eles nos separassem de novo.

 Eu já estava cansando de tanto correr, até que eu caí no chão do parque. Havia ficado sem saída. E o homem que seguia estava do meu lado, quando saquei a arma e apontei para ele. Os cidadãos que estavam no local entraram em choquem.

Os gritos de desespero e agonia. Eram simplesmente uma, bela, sinfonia, com acordes grotescos e brutos.

Assustados pelo meu ato, desvio a minha pistola dele e, dou dois tiros ao ar. A sinfonia aumenta o compasso, uma melodia composta por notas pesadas e orações para Deus. O desespero é prazeroso!!

A cena se passava em uma incrível lentidão, as pessoas assustadas  no parque – que era, simplesmente magnífico, todo colorido com a chegada da primavera, os pássaros “cantavam”. Estava tudo agradável, quando o sino que marca meio-dia toca.

O sino havia tocado

Ele tocou.

Olho para a direção dele e saiu abrindo espaço pela multidão, em direção ao tribunal. Lugar onde o marido dela trabalhava.

Chegando perto de lá ouço a cavalaria chegando, não me agradando nem um pouco. Eles estavam ali para me pegar. Me escondo entre a multidão e espero eles irem embora.

Porém, eles não vão.

 Me deixando mais angustiado ainda.

Os filhos da puta não desistiam

Decido ir pela rua de trás e consigo ver ele, a imagem não me agrada muito pelo simples fato de que, está com aquela...

...Vadia

Ela havia me dito que passaria o tempo do mundo comigo. E agora, simplesmente, finge que não existo. Ela me traiu, como traiu o marido. Mas, agora haverá "vegeance".

Ela me vê e pega a mãe dele, e sai correndo. Ela estava com medo. Em um ato de desespero saco, novamente, a pistola e dou dois tiros. Sendo que um deles pega nele, e o outro pega nela.  Ela cai no chão com a mão na cabeça e, com os cabelos loiros cheios de sangue.

E nisso me traz uma dor enorme.

Uma dor enorme e sufocante.

E uma pergunta: Por que eu havia feito isso??

Eu a amava e não tinha uma explicação para o ato que fiz.

E  nem perdão.

O único castigo que sou digno é a morte.

A cavalaria chega. Com meu único pensamento, me viro para os cavalheiros com a minha arma na mão.

"- Que Deus tenha piedade. – falou levando a arma até a cabeça e apertando o gatilho."

E assim parti dessa vida, indo para o outro lado, para sempre.

Na esperança de encontrar a minha querida amada, Elleadora Dumont.

E assim caminhei em direção ao véu da morte.

Para quem sempre esperou, esperar mais um pouco não irá fazer diferença.


Notas Finais


Eu dedico essa fanfic para:

Isadora Maria De Fatima Ferreira
Que sempre me apoiou.

Isabelle Carvalho
Que esteve sempre comigo

Manuela Russo
Que me pôs imediatamente para escrever.

Ana Luiza Lacerda
Que deu a sua opinião sincera.

Mariana Santos Conta 1
Que me incentivou a usar palavras nova e ousadas.

Carla (@UnicornSilver)
Porque foi nas suas fanfics que me deram, uma parte da, inspiração para e estória e para criar uma fic.


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