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História A última esperança da Terra... - Prólogo


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Notas do Autor


Sempre quis fazer uma fanfic longa sobre RBD, uma novela que marcou a minha vida, até fiz algumas one shots sem muito desenvolvimento dos personagens. Mas agora decidi tentar um projeto guardado já há algum tempo em uma das inúmeras gavetas desorganizadas, empoeiradas e enferrujadas da minha imaginação, espero que gostem da fic, feita com muito carinho, amor e acima de tudo muita nostalgia pelo querido sexteto RBD.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction A última esperança da Terra... - Prólogo

A vida pode passar num segundo ou durar bem mais do que uma década, era algo frágil e ao mesmo tempo precioso como a primeira chuva logo após uma seca sem igual, ou um beijo na pessoa amada depois de anos de ausência e solidão daquele ser tão amado. Paredes brancas... O teto branco, os móveis brancos... Tudo com uma única cor gritante que a fazia delirar de uma loucura que ela estava longe de possuir. Em menos de vinte e quatro horas tudo estaria acabado, e ela teria seu fim longe dos poucos amigos que conseguiu naquele inferno em que residia e que fora seu inferno desde seus quinze anos de idade. Mas creio que não seria justo começar uma história pelo seu fim, tudo bem que é uma fórmula que dá certo em mangás o que certamente  não se aplica aqui.

Vinte anos antes...

Era um vigoroso inverno, a neve caia no chão lentamente, o deixando branco e gelado, crianças brincavam de trenós e faziam bonecos de neve, era a primeira vez de Roberta Pardo, uma jovem cheia de vida e um pouco rebelde, em Nova Iorque. Ela viveu sua vida inteira vajando pelo mundo quando estava de férias devido a carreira de cantora de sua mãe, a belíssima e famosa Alma Rey. Mas apesar da vida corrida e conturbada de sua mãe, a jovem Roberta passava boa parte de sua vida no México, em sua Capital, para ser mais exata. O frio do inverno, de certa forma lhe era acolhedor, já que vira tão poucas vezes tanta neve junta. Mas apesar de sua felicidade aparente ao ver a neve cair através da vidraça, Roberta não se sentia feliz, ela estava sozinha e longe de sua única amiga de verdade, Josy. Depois que foi expulsa do Elite Way, depois de um de seus surtos devido ao seu dom que muitas vezes para ela era uma maldição, nunca mais viu a sua grande amiga e confidente de segredos que nem para a sua mãe, a jovem Pardo se atrevia a confessar. Estava inerte pensando no passado e nos sonhos constantes que vinha tendo, quando recebeu uma ligação de Josy.

- A escola tá um completo saco sem você amiga; pela sua voz ofegante, ela naturalmente tinha acabado de sair de mais um de seus treinos de boxe - As patricinhas tão se espalhando como donas de todo o colégio... Sem você aqui, quando você volta amiga?

- Acho que não volto mais para o Elite Way Josy, e sinceramente... Eu já nem me importo mais com isso amiga; diz desanimada, nem parecia a Pardo disposta a lutar pelo que achava justo e correto, que sempre fora, a defensora dos fracos e oprimidos - Eu só queria sumir... Desaparecer do mapa...

- Quando você começa a falar desse jeito é por que... Suas visões, seus sonhos... Com o que você sonhou dessa vez Roberta?

- Nem quero me lembrar Josy... Eu vi meu fim bem diante de meus olhos... Não só o meu fim... Mas o fim de tudo e todos, se é que você me entende amiga?

Roberta não prolongou muito sua conversa com sua melhor amiga, parecia que durante o tempo em que esteve longe da amiga, seis meses, a jovem Pardo havia envelhecido uns vinte anos. Assim que deeligou o celular, pôs a se olhar no espelho ainda mais desanimada, seus cabelos agora vermelhos como sangue e a maquiagem pesada que usava, mal encobriam a tristeza profunda que consumia seus pensamentos a deixando com a aparência de uma mulher de uns trinta e cinco anos e não a adolescente de quinze anos, que ela de fato era.

- No que você acabou se tornando Roberta Pardo? - Pergunta ao seu próprio reflexo que a encarava com um olhar cansado e carregado de delienador, seus lábios mais rubros que seus cabelos, e as olheiras devido a suas noites mal dormidas a deixavam com uma aparência triste e até certo ponto desestruturada - Eu sinceramente já não me reconheço mais...

                        ♤♡♤

- Hoje a noite é o último show de minha turnê pela América do Norte, Roberta, querida; Alma diz animada para a sua filha enquanto as duas almoçam juntas, algo muito raro na rotina de ambas, já que Alma trablhava demais, o que a fazia ter muito pouco tempo para sua adorada filha - Já pensou nas coisas que podemos fazer juntas aqui em Nova Iorque, nos shoppings, e até mesmo nas livrarias que você tanto gosta... Já pensou em nossas inúmeras possibilidades?

- Quando você começa a falar assim é porque aí vem bomba... Já sei, meu "querido" papai resoveu mais uma vez se meter na minha vida, não é isso Alma?

- Por favor não fale com tanto desdém assim do seu pai, ele te ama... Do jeito bruto e invencível dele, mas ama...

- Vou fingir que acredito... E desse jeito não acabamos brigando de novo...

                      ♤♡♤

As forças do destino eram implacáveis, os sete guardiões do mundo sabiam disso, o destino fora lançado e nenhum deles estava preparado para isso, apesar de toda a preparação e treinamento que tiveram para que estivessem preparados quando chegasse o momento da tão temida profecia enfim se realizar, trazendo consigo dor, sofrimento e morte, na forma da volta das dez temidas pragas do Egito, e com isso a destruição do mundo tal como era conhecido, e consequentemente também o fim da humanidade.O mais novo aprendiz do templo sagrado do deus Sol, aguardava o líder dos guardiões se aproximar dele na biblioteca proibida.

- Meu bom rapaz; diz o ancião quase se curvando diante do mais novo guardião, cujo nome não será mencionado agora, e que um dia o substituiria em suas funções de líder dos guardiões da humanidade - Minha hora se aproxima, não se preocupe; diz assim que seu futuro sucessor tenta o ajudar - Assim como o dia em que a profecia se cumprirá, o seu destino e o mais de cinco jovens irão se entrelaçar e então... Só então, a profecia finalmente se cumprirá... Mas haverá sacrifício, lágrimas, dores profundas no âmago da alma e muito sangue derramado antes disso...

- Não o entendo mestre; diz o jovem coberto com um capuz de cores escuras, igual ao que seu mestre usava, que era branco como a neve que caía lá fora - O que o senhor quer dizer com isso, meu senhor?

- Que falta muito pouco para a profecia se cumprir... Fazendo a humanidade se extinguir... A menos que...

- Os seis jovens da profecia se unam; complementa a fala de seu mestre - E juntos, mesmo apesar de suas diferenças e conflitos internos e externos, por fim consigam salvar o mundo...

- Exatamente... Está pronto pra isso filho? Ou fugirá de suas responsabilidades, quando enfim chegar a hora? Diga - me meu jovem... Cumprirá seu destino? Ou fugirá dele defronte ao desconhecido, que se aproxima cada vez mais de nós?



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