História A última esperança da Terra... - Capítulo 05

Anteriormente em a última esperança da Terra...

- Acha que eu não pensei nisso inteligência rara? - Diz com aparente zombaria; não consigo usar meus poderes com os braços presos, por isso prenderam eles...Por que aqui não é uma casa de loucos comum, garota tola...

- Do que você tá falando afinal? - Pergunta já perdendo a paciência; fala logo seu idiota?

- Bela salvadora a que arranjei, me xinga ao invés de me salvar, e fica presa em vez de me libertar; nisso a porta se fecha sozinha, o que confirma a última coisa dita por Giovani - Parabéns minha "heroína", sem ser a droga, claro, ela seria bem mais eficiente... Você, assim como eu tá completamente presa, entendeu agora ruivinha?

Agora...

- Mais que raios de lugar é esse? - Ela começa a ficar meio tonta e acaba se sentando na cama; eu não entendo... Eu... Simplesmente não entendo...

- Eu também não sei muito; dá de ombros, quase indiferente a tudo aquilo que os cercava - Se eu soubesse não acha que eu já teria saído daqui?

- Eu não sei; do nada as paredes começam a se embaralhar perante a visão cada vez mais falha dela - O que tá acontecendo comigo? Por que tá tudo girando? E por que as paredes estão se mexendo tanto?

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A vida é como um rio que sempre flui para a frente, escolhas do passado não podem ser mudadas, e suas consequências também não, e Reverte sabia perfeitamente bem disso. A marca em seu peito queimava toda vez que ele se lembrava do quanto errou no passado ao confiar em quem não devia. Ele olhava tristemente para o horizonte de um lugar cheio de pomba e de soberba, ele não tinha escolha, teria que obedecer aqueles que odiava, isso estava além de sua vontade, mas não de sua compreensão.

- Eu sabia que você não ia falhar Reverte; diz Léon com a sua soberba de sempre - Você muitas vezes se comporta como a minha esposa, cheio de arrependimentos, o que é desgastante de muitas maneiras; acende mais um de seus charutos, dá uma tragada e solta a fumaça dele bem no rosto de Reverte - Eu vejo seu sofrimento e não tenho um pingo de pena de você, sua dor não me inspira piedade nenhuma... Para nós você não passa de um escravo barato; sorri diante do que disse - E para muitos dos seus, não passa de um simples traidor.

- Sua sorte é que a maldita marca de caim que os seus colocaram em mim me impede de acabar com você agora; tem o impulso de agarra - lo pelo colarinho, e joga - lo pela janela bem a frente deles, mas a marca em seu peito começa a arder e ele segura seus punhos no ar meio erguidos - Eu não concordo com o que você vai fazer com seu próprio filho e com os demais escolhidos da profecia; abaixa seus braços, os colocando atrás de suas costas - Mas infelizmente terei de ajuda - lo, e o pior é que o Diego confia em mim, assim como confia no meu pai, que o criou como seu filho adotivo...

- Sabe qual a melhor parte disso tudo? - Vai até a sua mesa e esmaga o charuto em seu cinzeiro de porcelana com um sorriso de escárnio em seus lábios finos; ver você igual um cãozinho sem vontade própria, aos meus pés, e te fazendo de gato e sapato... Pois você não tem escolha nenhuma, em relação ao que vai fazer e não poderá nos impedir de finalmente dominar este mundo, instalando nele uma nova ordem mundial...

- De todos os seus defeitos, o pior deles é a sua prepotência; se ele pudesse, acabava com León agora mesmo, mas não podia, mesmo que desejasse muito, o que obviamente era o seu caso, mas ele não podia, a marca de Caim, a da obediência, não o deixava agir de acordo com os seus desejos mais profundos - Acha mesmo que vai ganhar? Os seis jovens da profecia foram escolhidos por algum motivo, eles tem dentro de si a esperança de um novo amanhã e isso já é o suficiente para torna - los mais que vencedores perante o mal...

- Que discurso mais patético e ridículo; se senta a sua mesa e ajeita seu fino bigode com as pontas dos dedos - Você continua o mesmo tolo de sempre, certas coisas, de fato, nunca mudam, e essa é uma delas... Deixe de ser ridículo Reverte, nós já ganhamos, só você não percebeu ainda, seu tolo... Agora vá, fique perto do Diego, seja meus olhos e ouvidos, e na hora certa, traga - o para mim...

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Quando se desbobre a força interior, nada é capaz de nos abalar, um espírito forte é capaz de realizar façanhas impensáveis. Mia apesar de em seu exterior continuar a mesma, em seu íntimo era outra, alguém muito mais forte do que jamais imaginou ser. Na cantina do colégio, ela via uma de suas melhores amigas, a Vick, do lado do garoto que ela amava e odiava na mesma intensidade, ao seu lado Celina vivia seus próprios dilemas, se devia comer a sua salada a sua frente, ou pedir o que realmente queria. Então para não pensar nisso, decidiu prestar atenção nos dilemas de sua amiga, que era um exemplo a ser seguido, de acordo com ela, sua mais fiel seguidora.

- Mia tudo bem contigo, amiga? - Então olha para a mesa a frente e vê Vick praticamente agarrada no pescoço de Miguel, com uma certa distância para não infringir uma das muitas regras do Elite Way - Ah entendo... Quando o Miguel veio para o Elite Way, eu até pensei que ele fosse um cara legal, mas pelo visto eu estava completamente enganada a respeito dele...

- Ele nunca me enganou; diz mal tocando em sua salada - Mas isso não me importa mais; apesar de suas palavras, lhe doía ver Miguel tão perto de Vick; só espero que ele não magoe a Vick, igual fez com você...

- A Vick não ia se importar tanto, afinal ela traía o Diego com o Miguel, quando os dois ainda namoravam e eu considerava o Miguel como o meu namorado; diz Celina ainda lembrando com amargura do tempo em que namorava com o  Miguel e ele a traía com a Vick, sem que ela desconfiasse, até ver com os próprios olhos - Então se ele trair ela ou vice versa vai ser mais do que merecido...

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Duas almas conectadas... Duas vidas em sintonias distintas, mas unidas numa mesma canção de amor e liberdade, assim eram as almas de Diego e Roberta. Ele sentia que ela estava em perigo, mesmo estando longe dela, Tomás, seu melhor amigo sabia que algo estava errado com Diego, pelo modo em que ele encarava o nada.

- O que tá acontecendo com você cara? - Pergunta depois de comer um pedaço de seu hambúrguer; parece até que você tá no mundo da lua...

- Eu tava pensando na Roberta; responde instantaneamente - É que, sei lá... Ela faz falta...

- Quando ela estava aqui, vocês viviam que nem cão e gato... E agora que ela não está mais você sente a falta dela, sinceramente Diego eu não consigo te entender muitas vezes, por mais que eu tente...

- Eu também não; começa a pensar em Roberta e em seu coração ele sente que ela está em perigo - A Roberta precisa de mim; diz em pensamento; eu posso sentir que ela corre perigo... Eu preciso estar com a Roberta agora...

- Diego tudo bem com você cara? Você parece tão sério...

- Eu estou bem... Não é nada Tomás; ele balança a cabeça e finge prestar atenção em seu refrigerante diet, como se dentro dele estivesse as respostas que tanto procurava sobre o que deveria fazer em relação a Roberta e a profecia em si - Não é nada cara...