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História A Ultima Fuga - AnaVitoria - Casamento


Escrita por: mota21

Notas do Autor


Fique em casa. Não saia de casa só se for pra trabalhar. Cuide de sua saúde

Capítulo 8 - Casamento


 Ana entrou no Dragão, sua casa de campo, e encontrou seu criado caminhando no hall com expressão ansiosa no rosto.

-Finalmente chegou, Milady!- exclamou o criado, aliviado- Ficamos preocupados. Mas calculamos que a tempestade a obrigara a procurar abrigo em algum lugar.

- Estou bem- disse Ana. E antes que pudesse formular a pergunta, o criado cochichou- Milady, há uma moça aqui dizendo que tem um encontro com a senhora. Ela não quis dar o nome

- Sim, eu marquei esse encontro. Onde está ela?- diz Ana

- Na saleta que reservei para Milady. Chegou muito cedo, antes mesmo de...- tenta dizer o empregado

- Leve-me até lá- cortou Ana, sem ouvir as explicações.

O criado mostrou o caminho através do hall de vigas de carvalho. Desceu por um corredor e abriu a porta de uma pequena saleta, de frente para um jardim aos fundos da Casa. Ana entrou e viu um vulto dar as costas à janela.

- Encontrou o caminho?- Ana começou a dizer.

 

P.V. Ana On

Durante a viagem pensei que não fazia muita ideia da aparência de Vitoria. Na noite anterior, com a pouca luz do quarto lhe dera uma imagem vaga da jovem. Ela pensou, enquanto cavalgava: "Se encontrá-la na rua, duvido que possa reconhecê-la." Agora, via que Vitoria era muito diferente do que ele se lembrava. Nem parecia a mocinha enlameada e amedrontada. A única coisa que permaneceu igual foi a voz suave e melodiosa. Ela é linda.

P.V. Ana Off

 

- Você veio! Eu estava com medo de que a sua existência fosse um sonho!- diz Vitoria

 

P.V. Ana On

Os olhos dela eram de uma cor única completamente diferente de todos os que já tinha visto. Seu o rosto forte, ainda pálido de cansaço, ela era bem branquinha. O cabelo era claro quase loiros, longo preso em um coque alto. E seus lábios eram de um vermelho convidativo. Ela era alta e elegante. Ela estava bem vestida e usava brincos. Vitoria era, na verdade, linda. “Exuberante é a palavra certa..." disse Ana a si mesmo.

P.V. Ana Off Ana

- Eu também julguei ter sido um sonho o que se passara naquela noite- diz Ana

 - Mas, foi realidade!- disse Vitoria, vivamente. Então, uma expressão preocupada ofuscou o brilho dos olhos- Milady não mudou de ideia, não é mesmo?

Ana compreendeu que a pergunta a torturara enquanto a esperava. Ela moveu a cabeça, aproximando-se da lareira para esquentar as mãos.

- Não mudei de ideia. Mas quero falar seriamente com você, antes de irmos adiante- diz Ana seria

- Então Milady se arrependeu? -pergunta Vitoria depressa.- Eu compreendo. Não precisa se preocupar comigo. Ajudou-me a fugir. Eu lhe serei grata por toda a vida! Foi muita bondade sua proteger uma estranha em circunstâncias tão tristes! Se eu não tornar a vê-la, quero que saiba que pensarei sempre em Milady, agradecendo-lhe de todo o meu coração.

Vitoria se aproximara ao falar. Ana fitou o rosto bonito erguido para ela. Era impossível duvidar da sinceridade daquelas palavras. Ela nunca vira uma mulher, cujos olhos refletissem tão completamente os seus sentimentos. Por isso, acreditou que Vitoria nunca poderia lhe mentir.

- Você está se precipitando- disse Ana, com calma- Está errada, muito errada mesmo.

- Então quer dizer que prosseguirá com o plano?- diz Vitoria esperançosa

- Se você quiser. Em primeiro lugar desejo falar com você. Sente-se, Vitoria. Já tomou café?- diz Ana

- Já respondeu ela. E Milady? Comeu alguma coisa?- pergunta Vitoria

- Serviram-me um café mas, estava péssimo. Não quero nem me lembrar dele- diz Ana fazendo cara de nojo e sorrindo.

O que chamou a atenção de Vitoria é a primeira vez que ela vê o sorriso brilhante da marquesa.

- Por favor, Milady, peça alguma coisa agora. Eu posso ouvir o que tem para me dizer, enquanto come.- diz Vitoria

- Temos pouco tempo- lembrou Ana- Seu tutor está procurando por você. Ela viu o medo surgir nos olhos de Vitoria. - Quando eu saí do meu quarto, às sete horas da manhã para pedir água quente ao estalajadeiro Lorde Noel estava furioso com o cavalariço. Gritava, mandando que procurassem você. Sem perceber que eu o ouvia do alto da escada, ele dizia que você tinha que estar em algum lugar próximo.

- Então ele está me procurando!- murmurou Vitoria, em um fio de voz.- Não pensei que pudesse ser encontrada com tanta facilidade!

- Você ainda não foi encontrada- disse Ana, animando-a.- E quando ele chegar a Baldock, nós já teremos partido. O que eu queria lhe dizer é ...

Fez uma pausa, notando que Vitoria torcia as mãos, nervosamente.

- Prometo que vou salvar você de Lorde Lex, de qualquer jeito. Posso levá-la para a casa de um parente meu, que cuidará de você até que consigamos derrotá-lo na Justiça- diz Ana seria

- Não, não! Milady não precisa fazer isso- cortou Vitoria- Eu não quero ser um peso em sua vida. Se me levar a Capital, encontrarei um amigo de minha mãe ou um emprego. Eu vou me esconder ate minha mãe voltar, e ele nunca irá me encontrar!

- Você sabe quando ela vai voltar?- pergunta Ana- então como sabe que vai conseguir?

- Não. Vai ser difícil admito mas, eu conseguirei.- diz Vitoria

- Sem dinheiro?- insistiu Ana.

Vitoria deu um profundo suspiro.

- Não posso voltar! Ele vai me bater de novo e me obrigar a casar com ele! Não resistirei por muito tempo – diz Vitoria aterrorizada

- Nós vamos levar o plano adiante.- diz Ana decidida

Os olhos com aquela cor enigmática erguidos para ela, brilharam, de repente.

- Está falando sério?- pergunta Vitoria

- Estou. E o que queria lhe dizer é que vou lucrar com essa farsa, tanto quanto você. Não precisa ser grata a mim. Eu salvarei você daquele homem, mas você vai livrar-me de uma situação desagradável da qual preciso sair- diz Ana

Vitoria juntou as mãos- Mesmo assim eu lhe sou grata! Mais do que posso dizer sinto, em meu coração, que Milady foi enviado para me salvar. Estava marcado que eu devia encontrá-la e que Milady seria tão amável, compreensiva e nobre.

Pronunciou as últimas palavras com suavidade.

- Você confia demais em mim- diz Ana.- Suponha que eu me transforme em uma ameaça pior que Lorde Lex

 -Milady, não!- Vitoria sorriu.- Eu nunca me engano com as pessoas. Como disse ontem à noite, confio em Milady. E sei que posso confiar. Tudo o que peço é que me permita ajudá-la, de alguma forma, a sair de suas dificuldades.

- Bem. Agora posso tomar café.- diz Ana Antes que ela tocasse a campainha

 Vitoria falou depressa - Há outra coisa

- Que é?- diz Ana

- Os criados falam. Não podemos chegar a Londres e dizer que nos casamos, sem termos certeza de que os criados acreditem nisso. Até agora, não tivemos oportunidade de realizar o nosso plano.- diz Vitoria

- Tem razão- disse Ana, enrugando a testa.

- Enquanto estava à sua espera, eu tive uma ideia. Enquanto viajamos para Capital paramos em Almas. Há dois dias minha ama recebeu carta de uma amiga. Contava as novidades locais, dizendo que o velho vigário morrera- diz Vitoria

- Quer dizer que devemos fingir que nos casamos em Almas? – pergunta Ana

- Isso mesmo. Porque o substituto do vigário, ainda não deve ter sido nomeado. Assim, quando quisermos anular esse falso casamento, será fácil provar que na época, não havia nenhum vigário na cidade. Portanto, quem nos casou foi um impostor! – diz Vitoria

- Estou vendo - comentou Ana sorrindo - que você é uma mentirosa muito hábil!

- Meu pai costumava dizer que se alguém contar uma mentira, deve contá-la bem.- diz Vitoria

-Eu não diria que você é uma pessoa que mente muito. Ou estou enganada?- pergunta Ana curiosa.

- Está certa, eu sempre digo a verdade. Mas, meu pai me fazia ler livros de aventuras fascinantes. Depois, ele me perguntava onde eu achara a trama fraca, e onde faltara uma explicação convincente sobre o caráter dos personagens. – diz Vitoria

- Em outras palavras, ele desenvolvia seu senso crítico. – diz Ana

- Acho que sim. Por isso estou tentando tornar nosso plano perfeito. Afinal, sua reputação sofreria mais que a minha, se fôssemos apanhadas nessa farsa- diz Vitoria

- Você é uma jovem sensata- disse Ana, tocando a campainha. Quando foi atendida, pediu o café e mandou que chamassem Felipe. As duas ficaram em silencio ate ouvirem batidas na porta.

-Entre- pede Ana

-Mandou me chamar Senhora?- pergunta Felipe

-Sim. Deixe minha carruagem à porta, dentro de meia hora- ordenou Ana

- Pois não, Milady- diz Felipe sem fazer perguntas.

- Lucas deve montar o cavalo da Lady Falcão- diz Ana

- Sim- diz Felipe- Vai fazer frio na carruagem, e talvez tenhamos outra tempestade de neve Milady.

- Lady Falcão precisa de roupas para protegê-la do frio. Compre o melhor casaco que encontrar na cidade- diz Ana

Felipe ficou surpreso, era muito experiente para demonstrá-lo. Deixou o quarto. Vitoria deu uma risada curta.

- Ele está louco de curiosidade- disse Vitoria- Aposto que imagina uma fuga!...

- Ao chegarmos na Capital, explicaremos o que aconteceu.- diz Ana

Antes de se passar uma hora, estavam a caminho. Vitoria achava-se protegida do frio e do vento por um casaco de lã azul, com capuz de pele. Emoldurando lhe o belo rosto. Ela subiu para o alto banco ao lado de Ana. Os quatro cavalos pretos que puxavam a carruagem, descansados depois de uma noite tranquila, estavam irrequietos, balançando as cabeças, ansiosos por partir.

-Podemos ir- diz Ana para Felipe

O cavalariço soltou os animais. Felipe iniciou a cavalgada e a viagem foi iniciada. Ana estava orgulhosa de seus cavalos. Sabia que não eram apenas exemplares magníficos, parelhas perfeitas e em boas condições. Eram animais capazes de rivalizar com qualquer cavalo comprado por seus amigos. Ana tinha uma paixão especial por seus cavalos e todos do reino sabiam de sua paixão por eles.

 

Falsback Ana On

O Duque de Dorset, administrador do Jóquei Clube, exclamara, quinze dias antes: -Não imagino onde compra seus cavalos, Caetano. Meus homens vigiam os leilões todos os meses. No entanto, não consigo um exemplar equivalente aos seus!

- Não frequento leilões.- diz Ana

 - Então, como..- diz o Duque.

- Não vou revelar meus segredos- diz Ana orgulhosa

Falsback Ana Off

 

Ana ficou com seus sentidos alertas para caso Lorde Lex aparecesse durante os primeiros dois quilômetros. Depois, de se distanciarem bastante ela se voltou para a jovem ao seu lado.

- Está muito calada- diz Ana.

- Eu estava observando. Seus cavalos!- diz Vitoria

- Você é uma boa juíza?- provocou Ana.

- Acho que sim- respondeu Vitoria séria- Meu pai adorava cavalos. Possuía exemplares magníficos. Nunca permitiu que alguém comprasse seus animais. Ele próprio fazia questão de escolhê-los.

- Por acaso, seu pai se chamava Lord Falcão?- pergunta Ana

- Sim, você o conheceu?- pergunta Vitoria

- Claro, todos o conheceram. Ele ganhou o Derby, a Taça de Ouro em Ascot, e várias outras corridas famosas. E tem mais ele era amigo de meus pais- diz Ana- eu sempre quis comprar um cavalo dele mais ele nunca quis me vender

- É maravilhoso você saber disso! E como seus pais conheceram meu pai?- pergunta Vitoria

- Qualquer pessoa interessada em corridas conhece o nome de seu pai. Meus pais o conheceram quando ele era comandante da rainha. É verdade que ele nunca compareceu a uma corrida?- pergunta Ana

- Que bom que ainda se lembram dele. É verdade. Papai detestava a publicidade e os comentários inevitáveis, que se faz sobre um vencedor. Papai sempre permanecia em casa. Seus empregados de confiança lhe traziam os resultados da corrida. Mas ele não se importava, realmente, com a vitória ou com a derrota. Do que gostava, era de treinar seus cavalos- diz Vitoria saudosa

- Era uma pessoa interessante- diz Ana- eu o conheci um dia em um almoço com meus pais. Porque eu nunca conheci você nem suas irmãs ou mãe?

- Nossa vida era pacata. Passavamos a maior parte do ano na fazendo e viajávamos com mamãe para ver Sabra que passou longos anos do exterior estudando- diz Vitoria- Meu pai competia apenas uma vez por ano. Ele gostava de vencer para provar que soubera escolher o animal que inscrevera. Quando a corrida terminava, partíamos para o exterior.

- Que vida maravilhosa! – diz Ana

- Papai se interessava por muitas coisas. Ele era muito culto. Mesmo para treinar seus cavalos, usava um método científico. Adotava certas teorias quanto à alimentação e exercício. Acho que seus métodos eram bem diferentes dos adotados por outros proprietários- diz Vitoria

 -Você vai me contar mais sobre isso- diz Ana

- Sim. Vou lhe apresentar aos homens que trabalham em minha fazenda e que executavam as instruções de papai- diz Vitoria- alguns estão aposentados e outros ainda cuidam dos cavalos de papai.

- Vamos ter muito o que conversar depois de casadas- diz Ana, sorrindo.

- A licença e a certidão estão no seu bolso?- perguntou Vitoria

- Claro!- Ana

- É melhor entregá-las a mim, antes que cheguemos a Capital. Não vai querer que suas criadas de quarto as veja, enquanto não forem modificadas.- diz Vitoria

 - O que precisa, para esse trabalho tão difícil?- diz Ana

- De alguns pincéis macios e uma borracha. Água e areia, usadas com perícia, são mais eficientes que tudo- diz Vitoria sorrindo

- Terá que fazer as alterações antes de chegarmos em casa- avisou Ana- Mas, por enquanto estamos interessados em encontrar Almas. Acho que não é muito distante

 - Um quilometro, mais ou menos. Lembro-me que a criada da minha prima me mostrou a cidadezinha, quando viemos. Eu viajei com a criada no vagão das bagagens. Minha prima queria ficar a sós com o marido. Ela tinha muito ciúme de mim. Eu penso que isso o obrigava a me castigar, embora ele gostasse muito da obrigação- diz Vitoria

- Esqueça isso!- exclamou Ana- Você está começando uma vida nova. Não importa que seja baseada em alicerces precários. Agora aproveita e descansa um pouco.

Vitoria apoia a cabeça no ombro de Ana. Ana segura suas mãos com carinho. Ana estava achando engraçado conhecer alguém a tão pouco tempo e parecer que já fazia muito tempo. Mais tarde, alcançaram a pequena cidade de Almas. Havia uma igreja branca no centro da cidade. Viram casas pequenas. A rua principal possuía apenas duas lojas e uma estalagem. O cemitério era cercado por grades de ferro. Parecia haver poucos habitantes na cidadezinha.

- Este é o lugar onde vamos nos casar- diz Ana para Vitoria- Felipe por favor siga para a igreja. Só neste momento Felipe presta atenção ao pedido de Ana. Felipe para na frente da igreja e desce para ajudar Ana mesmo sabendo que ela não gostava disso.

-Obrigado- diz Ana

Ana estende a mão para ajudar Vitoria. Ela parecia não precisar da ajuda de sua mão. Foi como se tivesse flutuado em direção ao chão.

-Obrigado- diz Vitoria com delicadeza Elas caminham em silencia ate a porta da igreja. Vitoria girou a maçaneta da porta pesada. Sentiram um cheiro de poeira e mofo. Seus passos soaram sobre o chão lajeado. A igreja era simples. Através das janelas de vidro, manchadas, o brilho fraco do sol de inverno penetrava em pálidos raios de luz. Ficaram de pé, lado a lado, olhando para o altar com sua cruz de madeira e dois candelabros apagados. Ana teve uma sensação de paz. Há muito tempo que não entrava em uma igreja. Viu Vitoria ajoelhar-se em um dos bancos de madeira, e fechar os olhos e juntar as mãos. Pôde ver a sombra das pestanas sobre o seu lindo rosto e observá-la com atenção. Havia muita pureza naquele rosto de mulher rezando. Ela não vira mais uma mulher rezar, desde que era criança e a mãe rezava com ela a noite. Vitoria abriu os olhos e voltou-os para a janela. Depois, virando-se para a Marquesa, afirmou sorrindo

- Tudo vai dar certo agora tenho certeza de que tudo vai sair bem- diz Vitoria

Ela falava com tanta convicção, que Ana se deixou convencer. Ana se ajoelhou deu as mãos para Vitoria.

-Eu prometo cuidar e te proteger- diz Ana sincera

-Eu prometo te ser fiel e não te decepcionar- diz Vitoria

-Vitoria Fernandes Falcão aceita ser minha esposa?- pergunta Ana

-Sim- diz Vitoria

-Ana Clara Caetano aceita ser minha esposa?- pergunta Vitoria

-Sim- diz Ana- agora estamos casadas

Ana dá um beijo na testa de Vitoria quando elas ouvem um barulho e se assustam. Um homem esta entrando na igreja.

-Bom dia jovens- diz o homem

-Bom dia- as duas respondem juntas

-O que fazem aqui- diz o homem

-Estamos rezando- diz Vitoria

-Mas já estamos de saída- diz Ana E

las se levantam e quando se voltaram para a porta, Vitoria colocou a mão na mão de Ana. Era o gesto de uma criança que confia em alguém, e que busca proteção.

- Vai dar tudo certo- repetiu Vitoria no ouvido de Ana- Você fará com que seja assim.

Elas saem da igreja e Felipe as ajuda a subir e quando eles estão partindo o homem sai da igreja e acena para elas o plano tinha começado. Os cavalos se puseram a caminho da Capital. Pararam em uma loja próxima. Vitoria comprou o pincel e a borracha de que necessitava. Retomaram a viagem. O frio aumentara. O céu estava escuro e sem sol. Chegaram em Casa sem apanhar chuva, mas trêmulos de frio. Os cavalariços se encarregaram dos animais. Vitoria viu que a mansão era imponente e ricamente mobiliada. O mordomo, com aparência de arcebispo, aproximou-se e disse respeitosamente

- Seja bem-vinda, Milady- diz Henrique- Temíamos que voltasse esta noite, e fosse surpreendida por uma tempestade de neve Milady.

 - Nós tivemos sorte- respondeu Ana e declarou com naturalidade- Quero que me cumprimente, Henrique. Eu me casei esta tarde.



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