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História A "ultima" terráquea - O inesperado aconteceu.


Escrita por: LittleBulma

Notas do Autor


Olá pessoal...
Então, espero que gostem do capítulo. Acho que poderia ter saído melhor, mas mesmo assim eu adorei. Agora aguardo as opiniões de vocês, lá em baixo, nos comentários. xD
Enfim... Boa leitura!

Capítulo 26 - O inesperado aconteceu.


            Na nave dos três, tudo continuava calmo. Todos eles dormiam tranquilamente, como há muito tempo não faziam. Tarble estava feliz, sonhando com Bulma. A cientista dormia tranquila, pois as coisas estavam, aos poucos, se resolvendo. E Vegeta estava tão cansado que não poderia ter um sono perturbado.

            Do outro lado do planeta, uma nave de alta tecnologia acabara de aterrissar. Tinha espaço para três indivíduos, mas dentro dela apenas havia um alienígena verde, que mantinha um sorriso sorrateiro nos lábios enquanto mexia em seu scouter.

            Na pequena tela, podiam ser visualizados três KI’s. Um forte, um médio e um bem fraco. Com os olhos vidrados naquele sinal mais fraco, o alien sorriu.     

            – Finalmente te encontrei, Briefs.

            Zarbon era o segundo integrante mais forte das forças do lagarto. Com a pele e cabelos verdes, ele era o “queridinho” de Freeza. Por ser muito forte e inteligente, era designado para as mais importantes missões. Fora Zarbon que organizara o ataque a Terra, e o mesmo ficou extremamente frustrado ao não conseguir capturar a garota. Por isso, tinha pedido a Freeza mais uma chance.

            A porta na nave foi aberta, e Zarbon voou em alta velocidade até a única outra nave do planeta. Ao chegar mais perto, ele pousou e seguiu o caminho a pé, rondando algumas vezes a nave dos três fugitivos.

            “Mas essa tecnologia é mais avançada do que a mais cara que se pode conseguir...” Ele pensou. “Essa garota é mesmo terrível...”.

            Zarbon não conseguiu encontrar nenhuma entrada para a nave, já que a porta principal estava muito bem trancada. Estava ainda andando em círculos quando encontrou uma janela. “Não é que a nave maravilhosa da terráquea tem uma falha?”.

            Com uma esfera de KI, foi fácil destruir o vidro, e ele entrou em silencio na nave. Tinha entrado pela janela de um banheiro, que ele logo percebeu ser do quarto de um menino muito parecido com Vegeta, mas que ele não conhecia. Como o poder do saiyajin era quase que insignificante, Zarbon resolveu ignorar. Abrindo a porta do quarto, seguiu por um corredor. Enquanto andava, ele ouvia um barulho constante, que percebeu vir de uma das portas. Achou melhor não abri-la, pois o KI de Vegeta derivava de lá. Seguiu mais um pouco, até chegar a porta do quarto da garota, que abriu com facilidade.

            Ela dormia tranquila, esparramada sobre o colchão. Por um momento, Zarbon parou e admirou um pouco o corpo da garota. “Freeza não se importará se eu usá-la uma ou duas vezes...” Ele pensou, enquanto se aproximava mais. Só que, com a atenção toda nas pernas da cientista, ele acabou derrubando um abajur.

            Os olhos azuis dela se abriram, e ela gritou ao ver o alienígena. Se encolhendo na cama o mais longe que podia dele, ela perguntou:

            – Quem é você?!

            Zarbon não respondeu. Preocupado com o barulho, foi se aproximando mais e mais, com medo de que Vegeta acordasse. Mas o saiyajin mais velho não acordou. O único que despertara foi Tarble. E o mais novo não ficou nada feliz ao entrar no quarto da menina.

            – Sai de perto dela! – Ele rosnou.

            – E quem vai me impedir? Você?! – Zarbon riu.

            – Nem mais um passo!

            Zarbon ignorou o menor, se aproximando da cientista, quando Tarble lançou uma bola de energia em suas costas. Não foi o suficiente para causar um ferimento, mas causou dor que fez o outro se irritar. Virando-se totalmente, Zarbon deu um soco no rosto de Tarble, que o afastou. Mesmo que o saiyajin estivesse em desvantagem, começou uma luta com o outro. Zarbon ria enquanto se defendia dos golpes ridículos do menor.

            Bulma olhou para os dois lados. Não tinha mais o que fazer. Não queria que Tarble saísse machucado, e não havia nem sinal de Vegeta por ali. Engoliu em seco e fez a voz mais calma que conseguia no momento.

            – Seu nome é Zarbon, não é? – Ela esperou que ele se virasse.

            – Sim... – A atenção dele se voltou para a cientista, enquanto Tarble caia machucado no chão.

            – Deixa ele pra lá. – Bulma apontou Tarble, logo depois abaixando uma das alças da blusa que usava. – Eu sou mais interessante.

            O alienígena prontamente obedeceu. Enquanto Tarble falava vários “nãos” e se remexia no chão, Bulma foi puxada para um beijo muito violento.

            O barulho até ali não havia afetado Vegeta, que dormia sem saber de nada na sala de gravidade. A maquina já fazia muito barulho, então, lá de dentro, era quase impossível ouvir os gritos ou qualquer outro ruído. Mas quando o saiyajin mais velho sentiu o KI dos dois se alterando, acabou por acordar.

            – Mas o que...

            Ele começou uma frase mau humorada, mas logo que se deu conta de que havia um KI a mais na nave, desligou a gravidade e saiu rapidamente da sala. Vegeta já estava com raiva, mas a cena que presenciou o deixou ainda pior. Bulma estava apenas com as roupas intimas, com Zarbon em cima dela. Tarble, no chão, gritava de agonia ao ver a mulher que ele amava ser despida lentamente.

            O alienígena verde se virou ao sentir a presença de Vegeta. Os dois se encararam por alguns segundos, e Zarbon finalmente falou:

            – Quanto tempo, príncipe.

            – Saia daqui ou vai se machucar. – Vegeta respondeu irado.          

            – Se importa com eles, principezinho? – Ele sorriu, virando-se e apertando um dos seios de Bulma, que gritou de dor. – Acho que a terráquea gostosa te conquistou.

            Vegeta não pensou duas vezes. Partiu para cima de Zarbon, e os dois começaram a lutar ferozmente. O saiyajin levou-o para fora da nave. Sabia que se ficassem ali, iam acabar explodindo tudo e matando todos.

            Zarbon aplicava uma sequência de socos em velocidade muito alta em Vegeta, que conseguia defender a maioria. Mas um soco conseguiu atingir a boca do saiyajin, que curvou o corpo para trás. Ao voltar para sua posição, limpou o sangue que escorria do canto dos lábios.

            – Não deveria ter feito isso. – Rosnou.

            Os dois estavam cada vez mais envolvidos na luta. Golpes eram distribuídos e defendidos tão rápido que, para uma pessoa normal, não seria possível ver.

            No quarto, Tarble conseguia ouvir o barulho da luta.

            – Não é Vegeta que tem que defendê-la... Sou eu! – Ele falou, se levantando com todas as forças que conseguia reunir.

            – Tarble! – A garota falou, ao vê-lo se levantar.

            – Quieta, Bulma. Prepare a nave. Se estivermos perdendo a luta, quero que vá embora. Farei de tudo para destruir a nave de Zarbon. – O garoto foi tão sério que Bulma não teve coragem de discordar. Com lágrimas nos olhos, ela o viu saindo do quarto.

            Do lado de fora, Vegeta começava a apresentar sinais de cansaço. Mal o mais velho sabia que esse era o plano de Zarbon. Quando o saiyajin começou a diminuir a velocidade, a forma do outro começou a mudar. Zarbon aumentou de tamanho. Seu rosto andrógeno se modificando e ficando desfigurado. Sua pele lisa criando crateras e se tornando asquerosa...

            – O que está acontecendo?! – Vegeta gritou, sentindo-se espantado com aquelas mudanças.

            – Esse é meu eu verdadeiro! O Zarbon que muitos não conheceram, e nem chegarão a conhecer. Esse é o seu FIM! – Ele respondeu, num brado triunfante enquanto recomeçava a luta.

            Com isso, Vegeta começou a perder a luta. Os golpes não eram mais defendidos com tanta rapidez, e vários socos e chutes atingiam o corpo do saiyajin. Sua força também não era mais a mesma, e mesmo os socos defendidos causavam algum impacto. A luta estava quase perdida. Quase.

            De repente, uma grande bola de energia vermelha atingiu as costas do alienígena verde, abrindo uma cratera na armadura e um grande ferimento. Vegeta não entendeu quando Zarbon deu um grito e caiu para frente, então viu o sangue escorrer das costas do outro, e olhou para a nave. Tarble estava na porta, com a mão ainda estendida como se acabasse de atacar alguém. Ele deu um meio sorriso e caiu de joelhos, logo indo totalmente ao chão.

            Com Zarbon desacordado, Vegeta se aproximou do irmão.

            – Essa foi toda a minha energia, irmão. Eu precisava salvar você, e precisava salvar a Bulma. – O mais novo sussurrou, logo desmaiando.

            Vegeta deu um meio sorriso. Estranhou aquilo que estava sentindo. Uma súbita vontade de abraçar seu irmão, vontade de cuidar dele... Aquilo era... Era orgulho de Tarble? “Impossível, eu só tenho orgulho de mim mesmo.” Ele logo afastou as ideias de sua cabeça, deixando o irmão ali.

            O saiyajin destruiu a nave de Zarbon, dando mais alguns golpes no alienígena desacordado. Com muito ódio, ele escreveu um bilhete:

 

            “Você não merece morrer honradamente numa batalha. Morrerá de fome, sem ter como escapar desse lugar. Espero que acorde logo, para desfrutar a dor dos ferimentos que eu e meu irmão lhe causamos. Destruí também seu scouter. Comunique-se com o babaca do Freeza agora, Zarbon!

            Aprecie sua morte.

            Príncipe dos Saiyajins, Vegeta.”

                       

            Depois de deixar essa mensagem no peito do desacordado, Vegeta voltou para a nave. Bulma já estava cuidando de Tarble, que agora estava deitado no sofá e já tinha os olhos abertos. Os dois conversavam animadamente, quando uma fala simples e baixa os interrompeu:

            – Obrigado, Tarble.

            E Vegeta entrou para seu quarto.

            – Foi isso mesmo que eu ouvi? – O mais novo estampou um sorriso, virando-se para a namorada só pra ter certeza de que era realmente um agradecimento.

            – Sim... Eu também estou espantada. – Bulma comentou, ainda pensando na frase.

           A garota continuou ao lado de Tarble, ajoelhada no chão enquanto o mesmo estava no sofá. Os dois estavam em silencio, quando a cientista resolveu quebrá-lo.

            – Tarble, de onde tirou tanta força?

            – Eu tinha que salvá-los. – Ele respondeu. – Eu amo vocês.

            – Eu também te amo. – Ela sorriu, selando os lábios do saiyajin. – E tenho certeza que seu irmão o ama também. 


Notas Finais


E aqui estamos... O que acharam? :D
Parece que, com motivação, qualquer um pode conseguir, né?
Moral do capítulo de hoje: Força de vontade é tudo.
hahahaha'
Espero seus comentários e nota pro capítulo. Aguardem o próximo, estou pensando em várias coisas. :D
O final da fic se aproxima, mas espero que tenham gostado.


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