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História A "ultima" terráquea - O primeiro apelidinho - Isso não é só amizade


Escrita por: LittleBulma

Notas do Autor


Bom... Avancei um mês na história porque achei legal .-. ahuahauhauh' A fic é minha, né? :P Desculpa se vocês queriam saber mais sobre a aproximação dos dois, mas eu achei que ficou bom desse jeito... Enfim, é isso. haha'
Boa leitura!

Capítulo 4 - O primeiro apelidinho - Isso não é só amizade


Já fazia quase um mês que Bulma estava vivendo com Tarble, e ela já se sentia quase em casa. A humana, é claro, sentia falta da Terra, da família e dos amigos, mas ter Tarble ao seu lado deixava as coisas um pouco melhores. Ele agora a acompanhava no laboratório algumas vezes, e eles conversavam sobre tudo. Tarble tinha se tornado seu melhor amigo, e Bulma apreciava a cada dia mais sua companhia. Era quase que uma necessidade ver o rosto alegre de Tarble.
– Bul... – Ele chamou, ficando um pouco corado.
– Ah, que gracinha Tarble! Chamando-me de Bul! – A cientista deixou uma ferramenta em cima da mesa e o abraçou.
– É... Eu achei que Bul é bonitinho. Sabe, delicado como você... – Ele falou olhando para o chão.
– Own! – Os olhos dela brilharam. – Mas... O que você queria?
– Bom... Eu queria saber quando fica pronto o scouter. Queria falar com meu irmão, e... Não quero te pressionar nem nada, mas... – Ele não tinha muito jeito para dar ordens, o que era estranho. Tarble disse que todos da sua família eram os mais nobres e orgulhosos Saiyajins, mas Bulma via nele apenas um garoto transparente e muito fofo.
– Estou fazendo o que posso, anjo... – Ela ficou um pouco vermelha. E se ele achasse que ela não tinha capacidade para consertar? – Não tenho os materiais.
– Tudo bem... – Ele sorriu.
Bulma passou a tarde no laboratório. Tarble estava sendo muito bom com ela, e tudo que a cientista queria era retribuir todos os favores. O Saiyajin a havia acolhido, e preparava comida para ela todos os dias. Ele sempre ouvia quando ela queria desabafar e abraçava-a quando tinha uma recaída... Estava sendo mais que maravilhoso ter sua companhia, e o único favor que ele pedira, Bulma não era capaz de realizar com rapidez. Depois de trabalhar muito e conseguir grandes avanços, Bulma reparou que estava bem perto de conseguir o material. Na verdade, tão perto que já podia imaginar o sorriso lindo que apareceria no rosto de Tarble. Aquele sorriso sincero, lindo e animador, que prendia os pensamentos da menina no Saiyajin.
– Bul? – Tarble entrou no laboratório, onde Bulma relaxava em uma das cadeiras. – O que está fazendo aqui?
– O seu scouter já está quase pronto... – Ela voltou a trabalhar.
O Saiyajin de cabelos espetados se aproximou dela e, colocando as duas mãos nos ombros de Bulma, apertou-os um pouco. Ela cedeu, então ele continuou a massagear sua clavícula.
– Você está uma pilha de nervos, Bul... – Ele estava preocupado. – Não precisa se matar de trabalhar para terminar o scouter, ok? Venha, vamos jantar.
Tarble já se aproximava da porta quando viu que a terráquea não tinha se mexido. Ele se aproximou dela e, enrolando sua cauda na cintura da menina a obrigou a levantar.
– Vamos! – Ele riu.
– Ta bom... – Ela colocou a mão na cintura e passou-a de leve pela cauda do Saiyajin.
Ele puxou-a suavemente para fora do laboratório. Bulma estava realmente fora da realidade, nem tinha reparado que já estava tudo escuro. O laboratório era totalmente iluminado, então quando passou da claridade para a escuridão, ela não pode ver muita coisa. Apenas se deixava guiar pela cauda de seu amigo.
Chegando à caverna, os olhos de céu da jovem se encheram com a luz que vinha de uma pequena fogueira. Havia frutas e duas tigelas com uma carne que estava cheirando muito bem. O estomago dela logo roncou, fazendo o rosto delicado da cientista tomar um tom rubro e Tarble rir.
– É para comer, não fica com vergonha. – Ele estava de costas, mas Bulma podia imaginar um grande sorriso estampado em seu rosto.
– Eu estou realmente com fome... Você sabe das coisas, baixinho. – Ela disse, enquanto se sentava diante de uma das tigelas.
– Só imaginei. – Ele pegou a carne e comeu muito rápido, assustando um pouco a mulher.
– Todos os Saiyajins comem rápido assim? – Ela riu.
– Pelo que me lembre sim... Eu e meu irmão pedíamos pratos e mais pratos aos criados do castelo. – O olhar de Tarble se ausentou por alguns instantes, mas logo ele voltou a encarar Bulma.
– Devia ser um bom lugar. – Ela tentou dar um sorriso de consolo para o amigo, mas voltou a comer em silencio.
– A Terra também. – Ele sorriu. Agora pegava várias frutas e enfiava na boca de uma vez só.
Os dois terminaram de comer. Tarble esticou a cauda e puxou uma outra tigela, um pouco mais parecida com um copo, cheio de um liquido vermelho que parecia sangue. Ele levantou-a e ofereceu à Bulma.
– O que é isso? – Ela disse puxando o ‘copo’.
– É um suco... Você me descreveu o sabor dos morangos, que são sua fruta preferida e... Bom, eu misturei algumas coisas pra tentar pelo menos parecer com o gosto... – Ele riu.
– Ah... Vamos ver.
Ela levou o copo à boca e assim que o liquido tocou seus lábios rosados, ela os lambeu. Aquilo era muito bom. O gosto não era igual ao do morango, mas lembrava um pouco, e a fazia pensar na Terra. Depois de beber tudo muito rápido, ela olhou para Tarble ainda lambendo os lábios.
– Isso é muito gostoso! – Ela lambeu a borda do ‘copo’.
– Calma, Bul. – Ele ria enquanto Bulma tentava de todo jeito aproveitar as ultimas gotas do suco. – Eu faço mais pra você amanhã.
Ela sorriu. Tarble mantinha sua expressão serena de sempre, e seus olhos extremamente negros eram tão brilhantes que pareciam conter todas as estrelas. Ele olhava para além de Bulma, para além da entrada da caverna. Seus olhos estavam fixos no céu, e ele respirava lentamente. Os únicos sons audíveis agora eram o crepitar das chamas e a respiração dos dois ali presentes. Tarble se virou para Bulma, agora a encarando fixamente. Isso deixou a terráquea meio sem graça, e seu rosto começou a ficar vermelho. Ela tinha certa vergonha de ser observada detalhadamente, principalmente quando estava à sós com alguém. O Saiyajin não estava sorrindo. Aos poucos, a cauda de Tarble se aproximou de Bulma e enrolou a cintura dela mais uma vez, mas era diferente. Ele não a estava resgatando do laboratório, estava apenas puxando-a para perto, e ela queria mais que tudo se aproximar. Ele puxou-a com cuidado. Quando ele a segurava com a cauda felpuda, Bulma apenas cedia. Sabia que ele queria levá-la a algum lugar. Bulma colocou as mãos no chão e foi engatinhando. Ela foi chegando para frente, chegando para frente até estar tão perto dele que podia não só ouvir, mas sentir sua respiração. Os olhos de Tarble desviaram por alguns segundos para os seios da garota, que no momento quase saltavam da regata que ela usava. Ela então percebeu, corando rapidamente e sentando de costas para ele a fim de arrumar a blusa. Que descuido! Tarble não era tarado, nunca havia tentado nada de abusado com Bulma, mas ela tinha que entender que ele também era um homem, também tinha seus desejos. Bulma anotou mentalmente para que se lembrasse de tomar cuidado quando usava regatas e blusas mais cavadas, para que o decote não ficasse tão fundo. Enquanto puxava o tecido para cima, Bulma sentiu a cauda de Tarble subir, segurando-a forte bem abaixo dos seios. Ele a puxou, e ela caiu para trás, deitando no seu colo.
As bochechas de Bulma, que já estavam vermelhas, ficaram em um tom tão escarlate que pareciam maças. Tarble deu um sorriso meio de canto, puxando-a um pouco mais para cima. Os olhos azuis encontraram os negros, como se fosse um encontro do dia com a noite, da claridade com a escuridão. Logo, os olhos se fecharam e seus rostos foram ficando cada vez mais próximos, até os lábios se encaixarem. Ele beijou-a calmamente e depois, ficou observando a menina e acariciando seus cabelos tão azuis quanto os olhos até que a mesma dormisse.
Bulma acordou confusa. Ela estava na cama de palha feita por Tarble, e não sabia como tinha chegado lá. Só se lembrava que tinha saído do laboratório e... O resto não tinha certeza se havia sido sonho ou realidade. Mas logo ela descobriu que era tudo verdade. O copo, antes cheio de suco, estava jogado perto de cinzas que na noite anterior foram uma fogueira. Ao lamber os lábios ainda podia sentir o gosto dos de Tarble, que eram os mais doces que ela já havia provado. Ela se levantou meio confusa e foi até o laboratório.
Bulma trabalhou o dia inteiro. O pensamento não saia daquele Saiyajinzinho que tinha um beijo maravilhoso, e por isso ela estava concentrada em terminar logo o scouter, para que satisfizesse os desejos dele. Correndo contra o tempo, ela conseguiu finalmente terminar o fio que estava precisando para o scouter. Provavelmente no dia seguinte estaria pronto, e Tarble tinha que saber.
– Tarble, Tarble! – Ela chegou correndo na caverna, totalmente desengonçada e quase caindo. – Vem aqui!
O pequeno saiyajin estava acendendo o fogo. Ele sempre ia pela manhã caçar e treinar um pouco, depois voltava para cozinhar alguma coisa para o jantar. Ele tinha, ao seu lado, um pequeno réptil morto, com um grande corte na barriga.
– O que foi, Bul? – Ele se levantou, sorrindo pra ela.
– O fio... O fio do scouter! – Bulma estava tão animada que suas palavras saiam meio confusas. – Eu consegui! Amanhã vou terminar, aí a gente... Vai poder falar com seu irmão!
– Bulma! Obrigado!
Tarble correu até ela e abraçou a menina. Ele estava realmente feliz, Bulma sentia isso pelo jeito que a segurava. Parecia ter cuidado ao abraçá-la, como se a menina fosse uma boneca de porcelana, que quebraria se não fosse segurada do jeito certo. As mãos da cientista foram até o rosto dele, que ela segurou com cuidado, beijando aqueles lábios mais uma vez. No inicio, ele ficou sem reação, mas retribuiu o beijo.
Bulma não sabia o que a levara a fazer isso. Ao sentir o abraço dele, teve uma vontade incontrolável de beijá-lo mais uma vez. Talvez ela estivesse acelerando um pouco as coisas, afinal se conheciam há pouco tempo, mas... Ela não resistia ao olhar sereno e os sorrisos sinceros daquele menino.
– Você... Meu primeiro beijo foi ontem. – Ele comentou um pouco vermelho, depois voltando a abraçá-la.
O fato de estarem presos ali os aproximava. Sem família ou amigos, eles só tinham um ao outro, e isso fazia os dois se gostarem cada vez mais. Beijaram-se mais algumas vezes. Bulma passava a gostar cada vez mais dos lábios de Tarble, e ele adorava os beijos da garota. Depois de ficarem juntos trocando beijos e carinho por alguns minutos, resolveram jantar. O dia seguinte seria puxado e a cientista teria que trabalhar duro para consertar o scouter.

Notas Finais


Espero que tenham gostado. ;) Não esqueçam de comentar e dar nota. Faz bem ao coração da autora aqui. haha'


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