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História A "ultima" terráquea - Vegeta, por quê?


Escrita por: LittleBulma

Notas do Autor


Eu gostei desse capitulo... Mesmo que ele não tenha ficado esclarecedor como eu acho que vocês esperavam. HAHAHAH' Bom, eu vou explicando aos pouquinhos. Beijos, boa leitura.

Capítulo 8 - Vegeta, por quê?


Bulma ainda estava deitada na cama de Tarble, mas agora sozinha. Seu companheiro andava de um lado para o outro, muito nervoso e agonizado. Ela não sabia o que fazer para consolá-lo, mas também não entendia porque Vegeta não os queria juntos. Afinal, o que isso influenciaria na vida do Saiyajin que estava tão longe? Será que ele só não queria um sobrinho ilegítimo? Seria uma vergonha para um dos príncipes dos Saiyajins ter um filho ilegítimo...
– Tarble, fique calmo... Você está desse jeito desde que desligou a chamada. E isso... Bom, já deve fazer mais de meia hora. – Bulma se confundiu um pouco pela falta de relógio.
– O que ele quer com você, Bul? Eu não entendo... – Tarble sentou na ponta da cama e abraçou a terráquea. – Ele não vai tirar você de mim!
– O motivo dessa zona toda é ciúme, Tarble? – Ela não pode deixar de rir. – O seu irmão está muito longe daqui, anjo.
– Mas... Eu... – O saiyajin buscava argumentos, mas realmente não tinha nenhum. Como o irmão poderia roubar sua namorada se estavam do outro lado do universo?
– Fique tranqüilo, Tarble... Ninguém separar a gente. Eu nunca permitiria isso, eu te amo. – Ela o beijou, logo querendo voltar ao ponto onde pararam antes da chamada de Vegeta.
– Bulma... – Ele empurrou a menina, a fim de que pudessem conversar sem muita proximidade. – Eu confio no meu irmão. Mesmo que esteja com ciúme dele no momento, sei que ele não faz as coisas a toa. Vamos... Evitar certas coisas. Pelo menos até ele chegar, ok?
– Mas Tarble, você não está gostando? – A menina ficou um pouco frustrada, olhando sem muito entendimento para ele. – Eu pensei que... Que ia ser hoje.
– Vegeta sabe das coisas, Bulma. Se ele disse para não fazermos, é porque tem um bom motivo. Eu não me importo de ficar perto de você, na verdade, é tudo o que eu mais quero, mas... Vamos evitar só o relacionamento... – Ele não sabia como abordar o assunto na frente dela.
– Não vamos transar. Ok. Eu não me importo mesmo. Posso ficar um ano vendo um cara super sexy e não ter vontade de fazer nada demais com ele! – Ela gritou, cerrando os punhos e virando o rosto.
Bulma estava com raiva. Agora que tinha um namorado que ela amava, que tinha uma “casa”... Ela agora tinha uma vida. Não como aquelas que tanto desejava na Terra, era ainda melhor. Tarble era como seu “marido”, e Bulma teria filhos com ele se o garoto desejasse. Sua vontade era continuar com o menino para sempre.
Os dois sabiam que as coisas tinham sido rápidas demais, mas agora não conseguiam viver longe um do outro. Estavam apaixonados, no sentido mais bonito que essa palavra pode ter. Antes de serem namorados, eles eram amigos. Uma amizade que nem todo o tempo do mundo poderia apagar.
O único problema era que o relacionamento deles não era só amizade. Bulma, desde o dia que conheceu Tarble, reparava em seu corpo, seu rosto... A aparência dele a deixava cheia de vontade de ir lá e beijá-lo. Mas, agora que os dois já haviam se beijado e até um pouco mais, Bulma queria levar a relação para frente. Ela queria mais que tudo consumar o amor dos dois, mas por um motivo desconhecido, não podia.
– Bulma... Podemos ficar juntos. Eu só quero seguir as ordens do meu irmão, ele é o príncipe da minha raça. – Tarble estava corado. Ficou muito envergonhado quando a menina falara que ele era “sexy”.
– Você também é príncipe, Tarble! – A menina agora estava mais calma e parava de gritar, mas ainda estava chateada com tudo aquilo. Muito chateada.
– É, mas se meu planeta continuasse “vivo”, ele seria rei. Eu sou apenas o segundo filho do rei, meu irmão sempre foi mais importante. Ele sempre foi melhor, e eu devo fidelidade a ele. – A voz dele estava um pouco triste. Tarble lutava contra seus instintos, que o faziam querer pular em cima de Bulma e satisfazer todos os desejos da garota. Ele sabia que Vegeta tinha um bom motivo, só não sabia qual.
– Vamos obedecer ao seu irmão então. – Ela se encolhera no canto da cama. Estava se sentindo um lixo.
– Bulma... Por favor, não fica assim. – Tarble olhava para o chão. Ele não se sentia digno de olhar para os olhos tão puros da menina.
– É difícil, sabe, Tarble... – Agora, ela estava muito mais tranqüila. Apenas triste.
– Eu sei que é. Para mim também está sendo... – Ele deitou ao lado dela, puxando-a para perto.
Bulma deitou no peito de Tarble. Ela se sentia muito mal. A culpa não era de Tarble, ela sabia disso. Só estava envergonhada. Envergonhada por tentar se entregar para o menino e ouvir um “não” como resposta. Envergonhada por se mostrar tão oferecida enquanto ele não queria... Ou talvez ele quisesse, mas o que importava? Não poderiam fazer nada.
Quando o garoto dormiu, Bulma pegou o scouter dele. Precisava saber porque ficar longe do saiyajin que tanto amava, e dado que o mesmo não tinha a resposta, ia perguntar para quem deu a ordem. Aquele Saiyajin mais velho que Tarble e muito menos educado. Colocou o scouter na cabeça e saiu sorrateiramente da caverna. Esse era um dos pontos fortes da menina: Furtividade.
Ao sair da caverna, ela começou a apertar os botões. Já aprendera a estabelecer conexões, e “ligou” para Vegeta rapidamente.
– O que foi, Tarble? – A voz do saiyajin era cansada e Bulma sabia que o tinha acordado.
– Não é o Tarble, sou eu. – Ela fez uma voz nervosa. Não gostava do jeito que Vegeta tratava as pessoas.
– O que você quer, terráquea? – Vegeta estava impaciente.
– Eu quero saber porque não posso chegar perto de Tarble! – Bulma começava a se estressar. Ele tinha que ser tão arrogante?
– Escuta aqui, garota. Se eu dei uma ordem, você deve obedecer. Duvido que Tarble não se afastou de você assim que falei para ele ficar longe. Ele obedece as minhas ordens. Agora, se você tentar algo com ele... – Vegeta vociferava ao scouter, dando um pouco de medo na cientista.
– Fala o motivo. Não quero saber o que acontecerá comigo! – Ela respondeu no mesmo tom de voz.
– O motivo é que se não me obedecer, tanto você quanto seu amado Tarble vão morrer pelas minhas mãos. E eu vou saber se desobedecerem. E terráquea, você sabe muito bem como eu vou descobrir isso. Então trate de não fazer nada, para que eu não tenha que sujar minhas mãos com... Você. – A voz dele era fria e assustadora e ele pronunciara a ultima palavra com nojo, com desdém.
– Você não seria capaz de matar o próprio irmão! – Bulma falou num tom choroso. Ela sabia que Vegeta mataria Tarble se tivesse motivo, mas não podia aceitar que o amado Saiyajin gostava tanto do irmão, que era estúpido.
– Nunca duvide de um saiyajin, mulher. – Ele disse, desligando o scouter.
Bulma tremia de medo. A terráquea não tinha mais medo de morrer. Na verdade, tinha ficado muito mais madura desde que seu planeta foi destruído. Ela não se importaria em sacrificar a vida para ficar pelo menos uma noite com o amado saiyajin, mas temia pela morte dele. Não! Tarble não podia morrer por sua causa.
Voltando para a caverna, a menina retirou o scouter. Colocou-o de volta em seu amado Tarble e deitou ao lado dele, aconchegando-se ao seu corpo adormecido. Ela suspirou. Tinha tanto medo de perdê-lo. Tarble era tudo que a menina tinha, e não poderia deixar que nada de ruim acontecesse a ele.

Notas Finais


Não deixem de comentar e dar nota. :3
No próximo capitulo daremos um salto no tempo. Porque... Eu quero que Vegeta chegue logo, é isso. xD


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