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História A Ultima Viajem - Aprendizado


Escrita por: Loicy

Notas do Autor


No texto as palavras abaixo estão escritas como se lê, então.... estão erradas! Na escrita é claro.
Aqui elas estão corretas, do jeito que se escreve.

Mesa - τραπέζι
Livro - βιβλίο
Poltrona - πολυθρόνα
Mestre - κύριος
pôr do sol - ηλιοβασίλεμα

Capítulo 8 - Aprendizado


A noite logo se vai, a lua se esconde e o sol lentamente começa a aparecer, Alyna permanecia na janela, onde hora ou outra cochilava, mas recusava-se a se deitar na cama, o porque?

Não faço ideia! Quem no mundo deixaria uma bela e confortável cama para aconchegar-se em uma janela? Ok neh!

 

- É.... mais um dia.

 

Alyna se levanta pega a bandeja em cima da cama e segue em direção a porta, onde a abre e sai do quarto, olha para o corredor e vê todas as outras portas fechada, ela desce as escadas sem fazer o menos barulho e ao olhar para o lado observa o senhor sentado em sua poltrona com um livro na mão, o mesmo a olha e aponta para o outro cômodo, onde provavelmente seria a cozinha, já que tinha visto que nas mãos, a morena carregava a bandeja. A mesma acena com a cabeça e segue em direção ao outro cômodo, não era uma cozinha... era outra sala que nela.... só havia livros.. livros empilhados, jogados, abertos por todo lado, ela segue em direção a outra porta que havia e antes de conseguir abrir, esta sozinha se abre, a jovem da passagem para quem fosse sair e vê a mulher que assustada fita-a e curva um pouco a cabeça, observava que a morena carregava a bandeja e estica as mãos, como se pedisse o que esta carregava, a morena entrega a bandeja e fica observando-a entrar no cômodo, por curiosidade a mesma segue a mulher que em poucos passos estavam na cozinha, a morena olha tudo atenciosamente para cada detalhe, era tudo muito diferente, olhava para cima do fogão a lenha e via jarros; isso na visão dela; mas que na verdade seria.... provavelmente as panelas. Depois de alguns passos a morena se retira e volta para sala onde o senhor a esperava já de pé, o mesmo tinha nas mãos um livro, onde o mostrou para Alyna e disse.

 

- Vivlio....

- Vivlio.   *A menina repete.

- Alexandre * Apontava para si, apresentando-se finalmente.

- Alexandre.... *Ela repete esticando o braço para ele, sem muita delonga ela aponta para si e diz.* - Alyna

- Alyna... * e diz mais alguma coisa que a jovem não entendeu.*

- Polythróna   *O homem aponta para a poltrona, continuando sua “aula”.

- Polythrona....

- Trapézi   * Aponta para mesa    

- Trapézi...

 

E assim foi, ao andarem por toda a casa o homem falava o nome do objeto e Alyna repetia, por sorte ela era muito boa em aprender línguas estrangeiras. Depois de uma volta pela casa os dois se sentam cada um e uma polythróna rs e assim começa o aprendizado da morena...

Sem perceber o sol se escondia dando lugar a bela noite, que naquele momento estava radiante em todo seu esplendor, com várias cores, realmente encantador!

 

- Iliovasílema   

Dizia este ao perceber que a morena olhava para fora, este se referia ao pôr do sol, onde já de pé e perto da janela o mesmo apontava para fora, em direção ao sol.... que aos poucos ia se escondendo. A morena repete, aquilo estava realmente interessante, os nomes que aprendia, colocava em um papel que o senhor havia lhe entregado, colocando é claro o significado do lado.

Mais uma noite chega e com ela vem o sono, que dessa vez não pegou leve, os olhos da morena se fechavam, mas logo se abrem com o barulho que sua barriga fazia. Alexandre ouve e ri, logo chamando a mulher que rapidamente chega na sala.

 

- Mônica    

 Diz Alexandre apontando para a mulher, mas dessa vez Alyna não repetiu, entendeu é claro, mas não repetiu, o senhor entendia o porque, afinal não havia esquecido o ocorrido, mas nada podia fazer e de certo modo tinha um interesse, sem malicia, na jovem de cabelos negros. O homem fala com a mulher enquanto Alyna folheia um dos livros que estava perto de si.

Não demora muito e Mônica trás a janta, colocando-a em cima da mesa que havia do outro lado da sala, os dois se levantam e seguem para a mesma, servindo-se.

 

A vida lá era calma e pacifica, longe de toda a confusão da cidade grande, onde com o tempo Alyna foi aprendendo mais sobre a língua, escrita, cultura e deuses. Ela não sabia da guerra, mas Alexandre sabia, e logo esconderia novamente a jovem, para que esta não sofresse nas mãos erradas. Pena isso não ter durado muito tempo!

 

 ############

 

Rapidamente seis meses se passaram, e com isso o conhecimento sobre várias coisas ocupavam a mente de Alyna.... que agora, sabia ler e escrever perfeitamente; sorte dela ser boa em aprender línguas! Só a fala era um pouco errada, mas logo Alexandre a corrigia, pelo menos o básico, na fala.... ela sabia e compreendia.

- Kyrius......

- Kýrios Alyna!

- Kýrios..... 

Os dias passavam rápidos e eram extremamente divertidos, a menina se empolgava tanto, que ficava acordada até tarde estudando, conhecendo o “novo mundo”, pena suas atitudes não terem mudado tanto, mas fez um grande progresso já que Alexandre era ruim de se engolir. Fazia tanto tempo e havia se “encaixado” tão bem naquele lugar que raramente se lembrava de casa, não que não sentisse saudades, logico que sentia, mas aquele lugar era perfeito, como se tivesse sido feito exatamente para ela, não na parte higiênica é claro já que as coisas naquela época eram extremamente diferente de como é agora!

Um coisa que simplesmente fez Alyna desejar na hora voltar para seu mundo, foi quando entrou naqueles dias... naquela época as mulheres sofriam.... e sofriam MUITO já que não havia absorvente, NÃO HAVIA A PORRA DO ABSORVENTE!!!! Então como se limpavam ou estancavam o sangue? Com a merda de um pano! UM PANO FICAVA NA SUA PERSEGUIDA O DIA TODO!!!! Aquilo não era legal, não era nada legal! Não havia chuveiro, privada, NADA DAQUILO!!! Isso realmente não era legal. Alyna surtava nesses dias, não somente nesses, pois a privada realmente lhe fazia falta, afinal xixi e coco em um buraco ou bacia ninguém merece neh! Aaahh é claro.... o papel higiênico, nossa.... como aquilo fazia falta! Nunca havia pensado que o papel higiênico era a melhor coisa da terra, limpar a bunda com a PORRA DO PANO.... era complicado! Maldito pano... como ela odiava-o e amava ao mesmo tempo, tinha até pesadelos com eles.

 

A guerra estava próxima. Sorte dela Ares ter esperado 6 meses para dar sua primeira tacada, coisa que afetou muita gente.... muita gente mesmo!



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