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História A Vida da Gente - 2 Fase: Sentir - Sasuke


Escrita por: Haviel

Notas do Autor


Olaa pessoal.
Depois de alguns milênios fora, voltei a escrever. Peço desculpas pela demora...
Espero que gostem do capítulo. Ficou meio curto. Também peço desculpas pela qualidade dos capítulos anteriores, eu estava meio sem ideia.
Até as notas finais.
:)

Capítulo 23 - 2 Fase: Sentir - Sasuke


2ª Fase: Sentir – Sasuke

 

- EU TE AMO! – Gritei. Olhando ao redor, vi que estava no quarto, com a cama cheia de roupas e sapatos. Sakura e Naruto dormiam, e eu, aparentemente, tive um sonho.

- Eu sei que você me ama Sasuke, mas dorme aí vai. – Naruto resmungou.

Era tarde, perdi o sono e desci para ver TV.

 

A manhã custou a chegar. Tia Tsunade acordou primeiro e logo perguntou o que eu fazia acordado tão cedo, dizendo que jovens como eu precisam do sono para o desenvolvimento. Menti que dormi cedo na noite anterior, mas nem lembrava como e quando tinha dormido.

O que acontece é que eu quero ficar com a minha prima, mas não sei se é uma ilusão ou amor. Quando ela desceu as escadas, a alegria tomou conta de mim.

- Sakura, bom dia! – Exclamei, sorrindo.

- Ah, bom dia. – Respondeu desanimada, indo em direção à cozinha rapidamente.

- Sakura! Volta aqui, sem-graça. – Gritei.

- O que é agora? – Ela apareceu com cara de sono. Sorri envergonhado e cocei a cabeça. – Quer ir à sorveteria comigo?

Ela pensou um pouco. – Não sei Sasuke, acho melhor n... – Tia Tsunade apareceu ao seu lado.

- Vai sim Sakura, eu percebi o clima tenso entre vocês ultimamente. Sorvete engorda, mas relaxa. Se precisarem eu dou dinheiro.

- Precisa não tia, eu tenho pra nós dois. Então, você vai?

- Ok, mas agora? Tipo, tá meio cedo. – Olhei o relógio, 10h30.

- Às três então. E ah, não chama o Naruto, por favor.

Ela assentiu e retornou à cozinha, deixando eu e Tia Tsunade, que disse estar muito feliz por termos um momento só para nós.

 

No almoço, comemos um banquete digno de reis e tudo estava muito gostoso, embora eu estivesse recebendo olhares dos seres loiro e rosado na mesa. Era desconfortável, mas com um eu me resolveria hoje.

- Nem acredito que nossos dias aqui chegaram ao fim. – Minha mãe pronunciou.

- Mas fiquem mais uma semana. – Sugeriu Iruka. – As crianças... – Todos riram. – Bom, os adolescentes, já faltaram alguns dias de aula mesmo.

- Mas estamos causando despesas demais, aliás, Fugaku entregará um dinheiro para compensar.

- Não podemos aceitar. – Interveio Tia Tsunade. – A companhia de vocês é um presente para mim.

- Mas insistimos. – Meu pai entrou na conversa. – É um agradecimento por todos os luxos que recebemos.

- Bom, se é para receber presentes, prefiro que sejam algumas fotos, para lembrar-se de vocês caso não venham ano que vem. – Iruka sugeriu.

- Ótima ideia. – A tia sorriu. – Depois do almoço vou pegar a câmera.

 

- Naruto, se afaste um pouquinho da Sakura. – Itachi pediu, arrumando a câmera em um banquinho. – Isso, agora Sasuke, abrace a Sakura.

Senti meu rosto corar e não ousei olhar para Sakura, apenas passei o braço por suas costas, segurando sua cintura.

- Sorriam! – Itachi apertou o botão e correu, ficando agachado em nossa frente.

Depois da foto, olhei o relógio e já eram duas e meia. Acenei para Sakura e subimos para nos arrumar.

Peguei uma roupa qualquer, correndo depois para o banheiro, e quando saí, vi Sakura deixando o quarto. Estava com cabelo em rabo de cavalo, um short jeans e uma blusa vermelha. Olhou para mim e desceu as escadas.

           Fomos a pé. Silêncio total.

 

A sorveteria era pequena, pintada de branco e vermelho, e com o clima fresco, sentamos numa mesa perto da calçada. Chamei o rapaz que anotava os pedidos.

- Eu quero uma casquinha de chocolate com morango. – Sakura disse rapidamente.

- Eu quero uma de baunilha, com castanhas.

O moço saiu ainda anotando o bloquinho e eu passei a olhar para Sakura, que estava pensativa, olhando para os cantos. Quando cruzou o olhar com o meu, ficou surpresa, mas continuou me olhando também.

- Nossa amiga, olha que casal fofo ali naquela mesa! – Uma menina qualquer disse do caixa. Tudo que pude fazer é ficar vermelho e abaixar a cabeça.

Mas Sakura continuou com aqueles olhos verdes em cima de mim, assustando-me cada vez mais.

- O que foi? Olha pra mim também! – Ela murmurou.

- Por quê? – Ela riu. – Aff, para. Presta atenção em outro lugar.

Ela passou a fitar o movimento nas ruas e eu me recompus. O rapaz trouxe os sorvetes e começamos a conversar:

- Então, por que me trouxe aqui? – Sakura perguntou furando a bola de sorvete com a colherzinha.

- Achei que... Que... Que... Que sei lá, a gente pudesse ter um momento a sós.

- Ah sim. Valeu pelo convite então. – Ela colocou os fios cor-de-rosa atrás da orelha. – Sabe Sasuke...

- Sim?

- Sobre aquele dia na piscina, sei lá, vamos esquecer, ok? Acho que vai ser melhor assim.

- Claro. – Eu ri de um jeito falso. – Eu quero pedir desculpas também. Devia não ter inventado toda essa história.

- Eu também. Não sei o que me deu nessa viagem. E só pra confirmar, eu não gosto do Naruto, e não quero ter nada com ele. Somos primos, assim como eu e você.

- Concordo. – Ficamos um tempo quietos, mirando o nada. Senti meu coração bater um pouco mais rápido e queria falar alguma coisa, porém nada saía. Era como se estivesse travado, ou congelado. – Hem...

- Que foi? – Ela perguntou, saindo do mundo da lua.

- Nada, só tentei iniciar um assunto, mas não deu muito certo. – Ri, sem –graça.

- Pois é.

- É muito bom, não é? – Lambi o sorvete. Já estava escorrendo pela casquinha.

- Acho melhor não falarmos disso. É, sei lá, algo muito errado. – Ergui uma sobrancelha.

- Do que você tá falando?

- Do beijo... Não é isso? – Ri.

- Não, do sorvete né. – Ela ficou envergonhada. – Vou pagar a conta, quero passar em um lugar antes de voltar para casa.

Dei o dinheiro ao caixa e voltei à mesa. Sakura estava terminando o sorvete e já se preparava para se levantar.

- Peraí, peraí. – Exclamei. – Tá sujo aqui. – Apontei para o canto do queixo de Sakura.

- Onde? Aqui?

- Não, mais pro canto. – Aproximei meu rosto do dela.

- Tá sujo mesmo? – Ela pegou um guardanapo. – Limpa aí.

- É, tá bem sujo. – Havia um palmo de distância entre nossos rostos. – Com licença.

- Toda. – Ela corou. – Tá... Sujo... mesmo?

- Sim, bastante.

Encostei meu nariz no dela, sentindo sua respiração. Pelo visto o papo de esquecer tudo não havia dado certo.

 

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar,
por simples medo de arriscar.

William Shakespeare

 

 


Notas Finais


Obrigado por lereeeem.
Ate o próx..
:)


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