História A vida de Anne Frank - Capítulo 101

A carta de Anne do dia 21 de Julho de 1944 começa com uma Anne completamente eufórica: “Finalmente estou ficando otimista. Até que enfim, as coisas vão bem agora! Tentara, assassinar Hitler, e pela primeira vez, não foram comunistas judeus ou capitalistas ingleses, mas um general alemão que não somente é um conde, mas também é jovem.  O Fuher deve a sua vida á ‘providencia divina’, escapou apenas com algumas pequenas queimaduras e arranhões, o que é uma lástima. Vários oficiais e generais que estavam perto foram mortos ou feridos. O chefe da conspiração foi morto. Até agora, essa é a melhor prova de que muitos oficiais e generais estão cheios da guerra e gostariam de ver Hitler afundando num poli sem fundo, para que possam estabelecer uma ditadura militar, declarar paz com os Aliados, se rearmar e depois de algumas décadas, começar uma nova guerra. Talvez a providencia esteja de propósito atrasando o tempo para se livrar de Hitler, já que para os Aliados é muito mais fácil e mais barato deixar que os impecáveis alemães matem uns aos outros. É menos trabalhos para os russos e os ingleses, e isso permite que comecem a reconstruir suas cidades mais cedo.”

Não somente Anne, mas todos os membros do Anexo ficaram animadíssimos com a notícia.

Quando eles poderiam então, retornar as suas vidas normais?

“Deu pra entender, ou estive mais uma vez pulando de um assunto para o outro? Não posso evitar, a perspectiva de voltar a escola em outubro está me deixando feliz demais para ser lógica! Ah, minha querida, não acabei de dizer que não queria adiantar as coisas? Perdão, Kitty, não é a toa que me chamam de feixe de contradições!”

O restante de Julho, os outros dez dias restantes do mês, permaneceram em branco. A caligrafia de Anne não havia sido preenchida. Voltando apenas a ser vista no dia 1 de Agosto de 1944 mais conhecido como prelúdio.