Do que estão rindo tanto? -Toru pergunta novamente.
Deidara se ajeita, tirando a cabeça do ombro de Taka.
Taka olha para cima com deboche no rosto. -Isso não… Te interessa, rsrs. -Taka dá risadinhas ao final.
Toru o encara sério e depois sai.
Não deveria provocar ele assim, ele pode te matar. Hm. Rsrs. -Deidara.
Taka ri olhando para o moço de lado. -Ah, ele não vai fazer isso… E eu não gostei do que ele falou… Ele não faz ideia do que é ser um órfão pobre.
Deidara se cala e permanece ali com ele, eles conversam por mais de meia hora, Taka é muito divertido e contagiante. Toru os observa de longe, sente ciúmes.
Como Samumaru estava mal e Dai cuidava dele, não houve quem cozinhasse para eles, cada um comprou comida pela vila e comeu em seu canto, Taka comprou para Daí e o doente. Hajime se afastou um pouco para treinar suas habilidades e Deidara fez o mesmo. A noite, Toru e Deidara se encontraram para continuar o aperfeiçoamento da bomba C4, afinal era Toru que entendia bem de microorganismos, ele ensinou tudo o que o loirinho precisava saber para deixar sua bomba tão pequena que ficava invisível a olho nu, e adentraram seus oponentes como uma doença, indo até suas células. Eles faziam esse estudo em uma sala cheia de equipamentos biomédicos, Toru se transportava para lá com pergaminhos de invocação.
É desse jeito então que você desenvolve os seus jutsus de doenças, hm. -Deidara.
É, tome cuidado, não deixe esses vidros aí atrás caírem, têm doenças letais aí. -Toru retirava as luvas que estavam em suas mãos.
Hm… Aí, que lugar é esse? -Deidara.
Bom, aqui era uma base dos antigos ninjas de estimação. Mas ficou abandonada então, eu tomei para fazer meus experimentos depois que fugi de casa.
Entendi. E não tem nada além dessa sala? -Deidara.
Não! -Toru.
Hm. -Deidara olhou por uma janela e viu que ficava no meio que um bosque de bambus.
Por quê? Quer ir a outro lugar… comigo? Rsrs. -Toru.
Ah, não… Não foi i-isso que eu quis dizer. Hm. -Deidara.
Toru baixou os olhos descontente. -É… talvez tenha encontrado companhia mais agradável.
Deidara notou o ciúme. -Rsrsrs… Por que está falando desse jeito? Acha Taka mais legal que você mesmo? Hm.
Eu não disse isso, disse que talvez você ache isso. -Toru vira o rosto.
Rsrs. Está com ciúmes? -Deidara se aproxima e passa os fios de cabelo dele para trás de sua orelha.
Toru dá um tapa na mão dele. -Não diga bobagens. Vamos embora! -Toru.
Eles voltam pelo pergaminho para a vila onde o restante estava.
Bom, vou para meu quarto. -Toru parecia descontente.
Toru… O que você acha de dar uma volta? Hm, sabe pela vila, olhar as estrelas. -Deidara.
Toru olhou bem nos olhos dele e se sentiu feliz. -T-tá… Vou só tomar um banho.
Eu também. Hm. -Deidara.
Mais tarde…
V-você… colocou um perfume bom, hm.
Os dois caminhavam lado a lado, saindo do hotel.
Rsrsrs. -Toru.
Caminharam e conversaram sobre arte até o final da vila, voltando o caminho por entre as árvores, era um caminho deserto, estando apenas eles por lá.
Do que estavam rindo mais cedo, Deidara? -Toru fala com voz baixa.
...Pregamos algumas peças nos moradores da vila e estávamos comentando sobre. Hm. -Deidara.
… -Toru.
Olha… Aquilo que disse ao Taka, as coisas que disse foram muito rudes, Toru. Hm. Deveria se desculpar com ele. -Deidara.
Eu não farei isso… Mas daqui a pouco voltamos ao normal. -Toru.
Eles continuam a caminhada com um silêncio amistoso, até que Toru para.
O que foi? -Deidara.
Eu… -Toru junta as mãos.
O que foi? -Deidara olha para os lados.
Queria beijá-lo. -Toru cora.
O loiro olha calado para ele, olha ao redor e lhe dá um beijo delicado.
Toru se surpreende. -Rsrsrs. -Você é tão bonito. -Toru o puxa para encostar em uma árvore.
Toru… Estamos na rua, alguém pode acabar passando por esse caminho. Hm. -Deidara se deixa ser abraçado.
Deveríamos ter ficado no mesmo quarto. -Toru.
Podemos falar com Taka sobre isso. Hm. -Deidara.
É claro que ele não vai querer, eu roubei a chance dele ficar no mesmo quarto que o Hajime. -Toru.
Deidara o soltou e segurando em sua mão, saiu andando pelo caminho.
Rsrs… Está segurando minha mão, Deidara. -Toru.
Eu sei. Rsrsrs. -Deidara.
Eles voltam para o hotel e o loirinho convence Taka a mudar de quarto, Hajime vai ao quarto de Taka, e Deidara vai para o quarto de Toru. Ele coloca suas coisas no canto do quarto e fecha a porta, Toru estava sentado em sua cama com as pernas cobertas, quando os olhos deles se cruzaram, o de cabelos curtos ficou vermelhinho.
O que foi? Hm. -Deidara.
Ah… É meio que a segunda vez que ficamos sozinhos. -Toru.
Rsrs. É… Podemos jogar o que acha? -Deidara senta-se na cama dele e mostra peças de um jogo.
Toru revira os olhos.
Quê? -Deidara.
Toru sai debaixo das cobertas e dá um grande beijo no outro. -Sério que você veio para cá, a fim de jogar?
Seus rostos estavam muito juntos.
… -Deidara apenas estava suscetível ao outro.
Toru segurou no Kimono dele e o fez deitar na cama. Sentou-se sobre seu colo e inclinou o corpo para beijá-lo. -Agora você está mais confortável que das últimas vezes, rsrs. -Voltou a Beijá-lo.
…
Deidara passava as mãos nas coxas do outro por dentro das calças, pois estás eram largas nas pernas ao ponto de conseguir enfiar as mãos por baixo, como uma saia. Começou a apertar o jovem e o que estava sentado o beijava com fervor.
Deidara! -Toru sussurrou entre seus lábios. -Quer tirar o kimono? E a camisa?
Deidara se calou por verme momento, olhando nos olhos dele.
Pode ser. Hm. -Deidara.
Os dois tiraram as partes de cima da roupa e se olharam.
É bonito, não acha? -Toru olhava para sua própria barriga e seu vidro que dava para ver o chakra azul das almas.
Rsrs. -Deidara tocou o vidro.
Quem disse que pode tocar? -Toru sentou-se em seu colo.
Não posso? Hm. -Deidara o envolveu com os braços, estando ainda sentado também.
Eles se beijaram novamente. As suas mãos deslizavam sobre o corpo um do outro. Toru puxou o cabelo do Loiro pela nuca o fazendo ficar com o pescoço à mostra, e o beijava com intensidade enquanto o outro apertava seu corpo com as mãos.
Arh! -Toru sentiu sua pele ser apertada muito forte.
Desculpe. -Deidara.
Deidara… Qual a probabilidade de… Você sentir vontade de avançar hoje? -Toru.
… É a terceira vez que nos beijamos. -Deidara fica tímido.
Olha… Sei que está com medo… Mas não é nada… Muito anormal. -Toru.
É sim, hm. -Deidara.
Hehehe. -Toru.
Hm. -Deidara.
Olha… Eu consigo sentir que você quer algo… Consigo ver seu rosto pedindo também… Mas a sua mente está o prendendo. -Toru.
Deidara não olha diretamente para ele.
Deixe-me tentar… -Te segura o rosto dele para a olhar em seus olhos. -Se não se sentir bem… Paramos.
… -Deidara.
… -Toru esperava resposta.
...Tranque a porta. -Deidara não olhos nos olhos dele para dizer isso.
Toru obedeceu e voltou fazendo o nukenin se deitar. Deidara parecia ter ficado tenso.
O de cabelos curto deixou um ar de risinho em seu rosto, para tranquilizar o outro. Toru tirou as roupas do loiro o deixando corado.
Não vai tirar as suas calças também? Hm. -Deidara.
Calma! -Toru ficou em pé e desamarrou os casacos das calças, as deixando cair nos pés em seguida.
Deidara não estava acreditando que estava fazendo aquilo. Toru Subiu em cima de seu corpo e voltou a beijá-lo, agora o toque era totalmente outro, os olhos de Deidara se fecharam com firmeza e seu corpo sentia cada parte do outro que estava por cima. Não demorou muito para que Toru descesse por ele em linhas de beijos por seu corpo. Desceu mais e o segurou, olhou para Deidara que o encarava em silêncio. A troca de olhares foi demorada enquanto Toru o tocava, este então, rompeu os olhares ao baixar a cabeça em seu corpo, Deidara entreabriu a boca com a cena.
C-como sabe fazer isso? Hm. -Deidara.
Toru o soltou para falar. -Quer mesmo que eu te conte agora?
N-não, continue! -Deidara.
…
Toru o solta e levanta a cabeça.
Não! Agora não! C-continue! -Deidara tentava empurrar a cabeça dele, novamente.
Rsrsrs! Não! -Toru engatinhou sobre ele.
Mas isso é maldade! -Deidara o puxou com força para cima de si. -O que eu faço agora? Hm. -Deidara estava ao ponto.
Por que não tenta me tocar? -Toru.
Sente! -Deidara.
Toru sentou em seu colo e o loiro passou a tocá-lo olhando em seus olhos. Na medida que seu braço acelerava, Toru parecia não se conter, e sua respiração era outra. A cena fazia com que o outro ficasse, de certo modo, descontrolado. Deidara interrompeu o que estava fazendo e o empurrou na cama com brutalidade. Deitou sobre seu corpo e voltou a beijá-lo, porém agora, seu corpo se movimentava sobre o dele, deslizando por sua pele, trocando calor. Ele não sabia o que tinha de fazer para se saciar, então começou a morder Toru, no pescoço, nos ombros, no maxilar, no peito.
C-calma! -Toru.
O-o que eu tenho que fazer? Hm? -Deidara deslizava-se sobre ele.
Vá até ali e abra aquela gaveta. -Toru.
Sério? Agora? -Deidara estava respirando rápido.
Anda logo! -Toru o empurrou.
Deidara foi.
Pegue este frasco azul. -Toru.
O loiro obedeceu e trouxe. -O que é isso?
Toru tomou de sua mão e derramou o líquido oleoso em sua mão, passando em si mesmo em seguida. Deidara se sentiu constrangido com a cena e virou o rosto.
Toma! -Toru estendeu o franco a ele. -Passe em você também.
Deidara obedeceu. -T-toru...
Não se preocupe, não é muito diferente para você. E não se preocupe comigo, mas vá bem devagar.
Deidara se coloca entre suas pernas. -Mas… Vai me sujar?
Não! -Toru.
...Como não? Hm. -Deidara.
Não vai! Eu juro. -Toru.
… Hm. -Deidara se aproxima mais dele e olha onde deve se colocar. -Pode?
Pode! -Toru põe uma das mãos na testa cobrindo um pouco dos olhos, buscando concentração.
… -Deidara.
Arrrh! -Toru faz cara de dor.
Não, não! Chega! -Deidara.
Xiiuuu! Isso não é difícil para você! -Toru respirou fundo. -Vai! ...Vai! Tô mandando ir!
…
De fato não foi difícil para Deidara.
P-Precisamos tomar banho. Hm. -Deidara olhava para si mesmo.
Vamos! -Toru se levantou se entortando de leve.
Está sentindo dores? Hm. -Deidara.
Rsrsrs. Talvez um pouco. -Toru caminhava com leveza.
Desculpe. -Deidara.
Rsrs, não se desculpe por isso. Por favor. -Toru demonstrou gosto por aquilo, no semblante.
Eles tomaram banho juntos, mas Toru permaneceu sozinho no banheiro, em seguida. Deidara vestiu suas roupas e se sentou na cama, estava perplexo com o que havia feito. Lembrava das cenas e refletia sobre si mesmo.
Toru sai do banheiro e começa a se vestir para dormir. Deidara o observa.
O que foi? -Toru sorri de canto.
Nada… Você é muito bonito. Hm. -Deidara.
Toru sorri por completo. -Está com sono?
Hm, não sei, mas acho que dormiria se eu deitasse. Hm. -Deidara.
Toru vai até ele e de pé, levanta sua cabeça para o beijar novamente, tocando seu rosto com as mãos, ele o beija.
Está sentado na minha cama. E eu quero deitar, rsrs. -Toru.
Deidara se levanta e o outro deita.
Posso… Posso deitar com você? Na sua cama? Hm. -Deidara.
Toru sorri como se houvesse conquistado um prêmio. -Deite!
Deidara entra devagar debaixo das cobertas o abraçando por trás. Toru segura suas mãos e eles entrelaçam os dedos. O Nukenin consegue sentir o perfume dele através de sua nuca, encaixa o rosto ali, entre o ombro e peço dele, fechando os olhos em seguida.
Fazia tempo que ele não se sentia assim. Amado sem amor, amando sem amar.
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