Precisamos fazer algo para acabar com essa rixa. -Pain.
Mas essa guerra é apenas da parte do Deidara, Itachi não liga para as provocações, desta vez que ele saiu um pouco do sério. Aparentemente não tem nada contra Deidara. -Konan.
Os dois são igualmente necessários, perder qualquer um dos dois é algo fora de cogitação. -Pain.
Deidara o odeia por ter perdido a luta para ele. -Konan.
Pain se cala olhando para a chuva e um breve silêncio os rodeia.
Por que não os manda em uma missão juntos, como dupla… Para algumas missões na verdade. -Konan.
Mas eles têm duplas próprias e trabalham muito bem nelas. -Pain.
Mas se quisermos desenvolver parceria entre eles, essa é uma ótima oportunidade. -Konan.
Não acha que eles podem se matar no meio do caminho? Eu não quero isso.
-Pain
Como eu disse, Itachi não faria algo assim pois não tem nada contra Deidara. E é bem profissional também… Deidara é estressado quando se trata de Itachi, mas levou uma advertência, sabe que estamos em cima, e ele também é muito profissional não podemos negar. Não creio que o atacaria sabendo que iríamos atrás dele se Itachi morresse. -Konan.
Talvez você tenha razão. -Pain.
Um dia depois…
Falarei com Deidara amanhã, mas você receberá duas missões, diferente dele. -Pain.
Qual será a minha segunda missão? -Itachi.
Pain demora a responder. -Sabe que Deidara é extremamente "avesso" à você, não sabe?
Isso é Nítido entre todos. -Itachi.
Tem algo contra ele também? -Pain.
Não. Nada. -Itachi.
Ótimo… Essa missão é para quebrar um pouco a distância entre vocês. Não é bom para a organização, os membros estarem a ponto de matar uns aos outros por nada. Isso dificulta nossa confiança e uma organização dividida não pode atingir o potencial adequado. Entende isso, não é? -Pain.
Entendo, perfeitamente. -Itachi.
Pois bem! A sua missão oculta… é… T-tentar se aproximar dele. Não peço que tente forçar uma amizade, eu sei que você é tão reservado quanto eu. Mas espero que tente o fazer ver que não há motivos para odiá-lo tanto. Entende onde quero chegar? -Pain.
Sim! Eu farei o possível para me mostrar mais… Amigável para com ele. -Itachi.
Ótimo! Nos vemos amanhã. Passe no quarto dele e o avise, só não diga que irá com ele. -Pain.
Entendido! -Itachi.
No dia seguinte a essa conversa, Itachi e Deidara se apresentam no salão principal, Pain os avisou que deveriam estar prontos para sair em missão, porém iriam com duplas diferentes. Deidara chegou primeiro.
E então, com quem eu vou? Hm. -Deidara.
Aguarde um momento ele já deve chegar. -Konan.
Olhe! -Pain olhava para Itachi que vinha logo atrás.
Deidara se virou e viu quem seria, seus olhos saltaram e seus dentes se apertaram em seguida. -Será que não houve um engano? Eu tenho mesmo que ir com ele? Hm.
Não erro no meu trabalho, Deidara. -Pain.
Deidara ficou visivelmente incomodado, seus gestos de insatisfação eram notórios, porém todos ignoraram, inclusive o próprio Itachi.
Desculpem o atraso. -Itachi se colocou diante deles.
Hrum. -Resmungou Deidara revirando os olhos.
A missão de vocês é acompanhar à distância um membro de uma família feudal, ele quer eliminar a ramificação primária para que ele suba em sua posição e posses. -Pain.
E nós vamos explodir eles. Hm. -Deidara.
Não. -Konan.
Não? -Deidara.
Não! ...O próprio jovem quer fazer isso. Vocês irão acompanhar ele à distância, apenas se as coisas derem errado que irão interferir na situação e ajudar nosso cliente. -Pain.
O que seria esse "à distância"? -Itachi.
Ele saberá que vocês estão por perto, mas não quer que vocês sejam notados, o ponto de encontro de vocês é este. -Pain estica a mão com o pergaminho.
Itachi se move para pegar, mas deidara se move confrontoso e pega intrometidamente da mão do Líder. O mais baixo se coloca a ler o local.
Fica a dois dias daqui. Hm. -Deidara.
Vamos voando no seu pássaro. -Itachi.
Eu já contei com isso, hm, não diga coisas óbvias. -Deidara.
O jovem tem muito medo de traição e estava um pouco inseguro ao nos contratar, então quando encontrarem com ele, tentem passar respeito e lealdade a ele, agir assim faz parte da missão de vocês. E por favor, se mostrem companheiros, se vocês dois não forem amigáveis entre si, ele não terá confiança em nós, e perderemos um cliente caro. Entenderam? -Pain.
Sim. -Itachi.
...Claro. -Deidara.
Se possível, se mostrem amigos. -Konan sorri, ela estava ironizando.
Aí você já quer demais, hm. -Deidara cruza os braços.
Eu não tenho problemas em fazer o meu trabalho. -Itachi.
Deidara o encara com raiva. -Eu também não… Amigo!
Ótimo. Quando chegarem ao local indicado, e se encontrarem com o cliente ele passará as demais informações da missão para vocês. O dinheiro para alimentação e cuidados de vocês durante a missão ficará com Itachi, já que as informações e nomes ficaram no pergaminho com Deidara… É só isso, já podem sair. -Pain entrega o saco com dinheiro ao uchiha.
Os dois jovens saem da caverna, ficam calados durante a primeira parte da caminhada.
Deidara. -Itachi.
Hm? -Deidara se mostra incomodado com a voz dele.
Não fará o pássaro? -Itachi.
Está querendo mandar em mim? E a missão ainda nem começou, Hm. -Deidara.
Só fiz uma pergunta, até porque, não é bom que nos atrasemos. -Itachi.
Olha quem quer falar de atrasos. -Deidara.
Eu me desculpei. -Itachi.
Hm. -Deidara fica injuriado por "receber ordens", porém faz o pássaro para eles.
Vê se não cai, hm. -Deidara pula nas costas do animal de argila.
Itachi o acompanha e eles seguem viagem. Depois de algumas horas, Deidara está quase sem chakra, seu pássaro começa a voar estranho e reduzir velocidade.
Itachi toca seu ombro. -Deidara, acho que é bom pararmos.
Está achando que eu não aguento?! Hm. -Deidara.
Estou dizendo que todos temos limites. E você está há horas usando seu chakra aos poucos. Na verdade, você é muito bom em distribuir seu chakra, mas precisa descansar. -Itachi tenta ser companheiro como Pain havia pedido.
Deidara não tem como provocar rixa depois disso, ele inclina o Pássaro ao chão e pousa, a argila desfaz a forma e volta para dentro das mãos do loirinho que logo procura um canto para se sentar.
Itachi o vendo cansado estende uma garrafinha de água para ele.
Que, que é isso, hm? -Deidara.
Água, beba. -Itachi.
Deidara olha desconfiado mas aceita, ele bebe a garrafinha toda enquanto Itachi fica olhando para ele.
Desculpe, acho que eu estava com sede. -Deidara devolve a garrafa.
Na próxima cidade pegamos mais. Agora descanse um pouco. -Itachi se senta não muito perto dele. E fica olhando as folhas das árvores com a cabeça encostada em um tronco.
Deidara o encara de lado, disfarçando, ele está surpreso com a "amizade", Itachi está se mostrando companheiro.
Eles descansam por meia hora e logo partem andando em direção a uma vila, lá eles se alimentam e enchem garrafas com água, sem conversar, falando apenas o básico. A noite se aproxima, mas eles partem da vila, caminham parte da noite floresta adentro. O Uchiha tem algumas crises de tosse com sangue devido a doença que escondia, ele sempre escondia o rosto atrás das árvores quando acontecia, o loiro esperava, olhava curioso para ele, quando voltava, Itachi agia naturalmente e seu companheiro de equipe não ousava perguntar sobre ou conversar com ele. Logo repousaram para dormir, Deidara fez uma caverna artificial com seu Doton, e os dois revezam de duas em duas horas para dormir, um de cada vez. Eles seguem o outro dia revezando entre voar e caminhar, até chegarem já de tardezinha no local estabelecido no pergaminho. Ao chegarem lá, o cliente já estava.
Que bom chegaram. -Cliente.
Nos atrasamos? -Itachi.
Não, eu que cheguei bem cedo mesmo. Meu nome é Kinmaru. -Cliente.
O meu é Deidara. -Deidara.
Eu me chamo Itachi. -Itachi.
Deidara?! -O cliente abriu bem os olhos. -Eu j-já ouvi falar de você… Você já trouxe bastante problemas para algumas regiões.
Não se preocupe, hm eu estou à sua disposição dessa vez. -Deidara levantou o rosto se achando, enquanto falava.
Só não imaginava que fosse tão novo, e baixo. -Kinmaru.
A expressão de Deidara mudou cômica e drasticamente, ele engoliu o orgulho com aquele comentário.
Itachi… Eu ainda não ouvi falar de você. -Kinmaru.
Eu trabalho geralmente nas sombras, senhor. Diferente do meu companheiro. -Itachi.
Ah sim, claro. Bom, vamos indo? -Kinmaru.
Eles começam a andar e os dois andam atrás dele, um do lado do outro. Kinmaru se sente um pouco inseguro por estar contratando a akatsuki, olha para os lados repetidas vezes.
Não precisa ficar com medo, vamos protegê-lo de qualquer coisa. Hm. -Deidara.
Itachi sussurrou. -Acho que é de nós que ele sente medo.
E-eu estou bem… É que não tem ninguém por aqui, nesse monte de árvores, eu não costumo sair sozinho. -Kinmaru.
Imagino. Hm. -Deidara.
Pode nos dizer onde estamos indo? -Itachi.
Bom, primeiro vamos descansar essa noite em uma pousada, meus convidados vão chegar quando a lua estiver bem lá no alto. Mas eu preciso que vocês estejam fora da pousada nesse momento. -Kinmaru.
Entendido. -Itachi.
Quer dizer, não quero tratar vocês mal, não me interpretem errado. -Kinmaru fica tenso. -É só que… Eles não podem perceber a presença de vocês ou eu estou enrascado.
Nós estamos cientes. -Itachi.
Eles chegam no local. O próprio Kinmaru é quem abre o lugar que não parece haver mais ninguém.
Itachi… -Deidara sussurra. -Não deveria haver empregados aqui? Hm, não parece ter ninguém.
Itachi dá de ombros, e passa os olhos no lugar enquanto eles entram. O cliente leva eles até a cozinha do que parece ser um bar, pega algumas garrafas de saquê e outras bebidas e se senta. Venham, sentem-se aqui por enquanto.
Não deveríamos ir lá para fora? -Itachi.
Não, não! Ainda está cedo, me façam companhia. -Kinmaru os chamava com as mãos.
Os dois se sentaram de frente para ele, o homem encheu três copos e colocou dois diante deles.
Ah, bebam por favor! Hehe. -Kinmaru.
Deidara olhou para Itachi, e Itachi sutilmente pegou o copo, cheirou e deu uma leve golada. Deidara vendo isso, cheirou o líquido e depois bebeu também.
Não deveria haver empregados servindo você aqui? hm. -Deidara.
Ah, é… É que eu disse aos meus convidados que estava em um retiro espiritual para me enobrecer, e com isso ficar mais humilde. Aff, hehehe. -Kinmaru bebe outro copo.
Cuidado para não beber demais, sua missão pode não ser bem sucedida assim. -Itachi.
Ah, não! Tudo bem com isso. -Kinmaru enche o copo dos dois novamente.
Na… -Deidara tenta o advertir que não quer mais, porém não dá tempo
Itachi só observa o cliente, o estudando.
Bom, o que eu tenho a fazer… O motivo pelo qual estamos aqui, não vai ser concretizado hoje, ainda temos três ou quatro dias pela frente. -Kinmaru dá mais uma golada e em he novamente seu copo.
Olha, acho que já chega de bebida, não é? Hm… Eu sei que está nervoso mas se continuar assim… -Deidara.
Eu, sei, eu sei…É o último… B-bebam o seu, por favor, bebam. -Kinmaru.
Itachi bebe e em seguida Deidara também.
Bom, como estava dizendo… Eu vou seguir com eles até dois templos e no segundo… É-é que vai acontecer. -Kinmaru.
É uma peregrinação, então, hm. -Deidara.
Sim, é uma purificação espiritual. -Kinmaru.
Um silêncio predomina sobre eles, pois sabem que aquilo é muito errado.
Mas… Vamos deixar isso para depois, não é?! Agora v-vamos interagir. E-eu não sou uma pessoa tão má assim, eu… Eu sou legal, rsrs. -Kinmaru se sente desconfortável.
Não se preocupe, suas ações não nos assusta. -Itachi.
Não, claro que não rsrs… -Kinmaru.
Itachi percebe que o cliente fica tenso e lembra do que Pain havia dito, então decide descontrair com ele. -E então, o que você gosta de fazer nas horas vagas?
Deidara olha para Itachi de forma confusa, mas percebe depois o que ele está fazendo.
Ah, eu?! Hahaha aah, eu gosto de… -Kinmaru se pôs a contar com detalhes cada coisa que gostava de fazer deixando os dois enfadados com a conversa chata. -Mas e vocês? Me digam! O que gostam de fazer?
Não temos muitas horas vagas, geralmente descansamos, hm. -Deidara já incomodado com a conversa responde qualquer coisa.
Ah, não é possível… não querem contar? Tudo bem. -Kinmaru.
Itachi, sempre excelente em toda missão, não se enfada pois entende que tudo faz parte da missão. -Eu… Costumo ouvir músicas calmas… E… Gosto de olhar para as estrelas quando estou sozinho.
Deidara olha para Itachi surpreso com a fala.
Que coisa meio chata, rsrs. Olhar para as estrelas. -Kinmaru.
Deidara olha para Kinmaru com desprezo.
Rsrsrs, aí posso perguntar coisas mais pessoais? Hehehe… Quer dizer, acho que não é nada que não possam responder, rsrs só quero fazer amizade. -Kinmaru.
Pensamentos de Deidara:
Mas que cara chato. Hm. Eu te odeio Pain!
Claro, fique a vontade. -Itachi.
Vocês, hehehe… -Kinmaru abaixa um pouco a voz e o rosto. -Você já dormiram com mulheres?
A expressão de Deidara é de tédio. Os dois ficam em silêncio olhando para o cliente.
Hahaha, ah que isso, achei que como vocês… Ah, com certeza já fizeram isso, com essa vida que levantam, devem ter ficado com muitas mulheres diferentes né? -Kinmaru.
Deidara cobre parte do rosto para não mostrar o incômodo que sente. -Não temos uma vida de luxúria, nem conversamos direito com pessoas diferentes. Hm. Já mencionei que não temos muito tempo hm. -Deidara.
...Eu tinha uma namorada. -Itachi.
Os dois olharam para Itachi.
E vocês… Sabe? -Kinmaru se inclina na mesa.
Não acha que isso é pessoal demais? Hm. -Deidara se intromete.
Itachi toca o ombro do parceiro, lhe mostrando que está tudo bem, e prossegue. -Sim… algumas vezes.
Kinmaru expressa entusiasmo. -Uuhhh! Que legal, eu .. eu nunca vi uma mulher nua na minha frente.
Dá para notar. -Deidara fala baixo.
Oi? -Kinmaru.
V-você tem dinheiro, é só pagar por uma. Hm. -Deidara vira o rosto com os braços cruzados.
Não, eu… E-eu tenho receio… Sabe, de não ser bom e acabar… Sendo mal falado. -Kinmaru encosta as costas na cadeira. -Mas e você? -Ele aponta para Deidara. -Você não tem cara de quem já conseguiu ficar com uma menina como seu amigo aí, hahaha.
Deidara bate na mesa. -Como assim eu não tenho cara? Hm.
Deidara! -Itachi fala em tom de advertência.
Deidara encosta na cadeira e cruza os braços.
Hahaha, calma eu só estava brincando com você, é porque você parece tão novinho e … Hehehe. -Kinmaru.
É, mas para sua informação eu já fiquei com mais de uma mulher. Hm. -Deidara fica muito irritado.
Uuuhhh, está vendo só, ele está ganhando a competição. Você sabia disso, Itachi? -Kinmaru.
N-não. -Itachi.
Pagou por elas? -Kinmaru.
Quê? Não! Hm… eu tenho cara de quem precisa pagar? Hm. Claro que não! -Deidara.
Uhh, então, você deve ter algo diferente rsrs. -Kinmaru se levanta para pegar alguns pães, está cambaleante.
Deidara respira fundo e aperta os dentes.
Deidara… Estamos em uma missão, ele não é nosso amigo, é nosso cliente. Tente não se irritar tanto. -Itachi.
Eu estou tentando. Hm. -Deidara.
Aqui, pão para vocês. Não tem carne porque… Bom, é uma peregrinação né. -Kinmaru.
Os dois começam a comer.
E… Sabe, eu queria ser sincero com vocês… Estão dispostos a me ouvir!? -Kinmaru.
Hrum. -Deidara continua comendo o pão irritado.
Claro que sim. -Itachi fala calmante.
Sabe… É que eu já fiz uma certa.. coisa.. ah… Rsrs, tenho certeza que vocês não vão acreditar hehehe… Eu tenho vergonha de dizer. -Kinmaru.
Fala logo! -Deidara está sem paciência.
Ah… Rsrs, é algo bem louco, rsrsrs. Muito, muito louco, muito fora do normal, hahaha, vocês não vão acreditar, vão se espantar! ...Mas… Escutem, eu vou contar… não, não, rsrs. -Kinmaru.
Deidara comia o pão com tédio.
Pode contar, não vamos achar estranho. -Itachi estava focado na missão.
Vou fazer uma pergunta primeiro...Vocês já... beijaram outro… Homem? -Kinmaru.
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