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História A vida de Deidara - Chunnin


Escrita por: Aurora-girl

Notas do Autor


Kurotsuchi está com cabelo grande aqui pq eles têm onze anos.

Capítulo 5 - Chunnin


Fanfic / Fanfiction A vida de Deidara - Chunnin

A casa de Deidara estava cheia, Kurotsuchi e Akatsuchi estavam mais outro dia almoçando por lá, à mesa, estavam os três mais sua mãe, eles estavam rindo e debatendo sobre as situações engraçadas da vida, e pela primeira vez, o loirinho não estava achando um fardo estar com Akatsuchi, estava rindo com ele. Mitsui era muito engraçada e divertida, amava esses momentos alegres com eles, as visitas à casa de deidara estavam sendo frequentes, eram sempre almoços, Mitsui fazia questão que os outros dois estivessem presentes. 


É, mas a senhora tem que vê como o Deidara está comendo os livros hehehe, ele quer provar ao meu avô que a arte dele é incrível. -Ria Kurotsuchi com a mão na boca.

Mas é claro, hm. Eu vou provar para o terceiro tsuchikage que a Arte é uma potência verdadeira. Hm. -Deidara.

Mas todo mundo elogia suas habilidades, Deidara. Nas missões você sempre se destaca. -Akatsuchi.

Mas ele ainda não reconheceu, acha que eu perco tempo moldando e dando forma à argila. E eu vou provar que isso é necessário. Hm. E tem outros também que por causa disso desvalorizam a minha arte. -Deidara cruza os braços soberbo. -Bando de idiotas hm, ignorantes. 

Deidara! Hrum! -Mitsui. 

Rsrsrs! -Kurotsuchi ri baixinho com os olhos fechados.

Deidara olha para a mãe que o repreendia e consente, em seguida sorri de canto com a risada da companheira.

Então vocês estão fazendo algumas missões é? Deidara não me contou isso. -Mitsui.

Eu não tive tempo, mãe. Você sabe. -Deidara.

É… Mas eu ficaria feliz de saber. -Mitsui.

Você sabe que vira e mexe tem invasão na pedra, devido aquela cachoeira que cedeu. Hm. Quem você acha que impede os inimigos de entrarem se os outros estão na guerra?! hm, somos nós. -Deidara.

E já saímos da vila umas três vezes. Uma para recuperar pergaminhos, a outra recuperar um fugitivo e a outra para emboscar um grupo da Areia. -Akatsuchi.

Deidara explodiu todo mundo, hehehe! -Kurotsuchi.

DEIDARA! -Mitsui.

O quê? -Deidara.

Por que não me contou essas coisas?! -Mitsui.

E-eu não tive tempo. -Deidara.

Como não teve tempo se vem para casa todos os dias? -Akatsuchi.

O loirinho olha com olhar tedioso para o amigo e apenas o encara. 

Ai, ai! Esse aí chega em casa e mal fala com a mãe. Vai direto para o quarto. Fica estudando sobre a arte dele. -Mitsui.

Mas é claro, eu vou transformar e aprimorar minha arte, preciso infundir chakra na argila mais rápido, preciso estudar os métodos e ter um controle melhor de chakra, hm. Entre outras coisas. -Deidara.

Eu não consigo ser assim. -Akatsuchi.

É por isso que só faz monstros grotescos com rochas brutas. Hm. -Deidara.

Eeiii. -Mitsui lança um olhar repreendido no filho.

Mas o tsuchikage adora, disse que serei muito forte com barreiras. Eu estou treinando, tá. -Akatsuchi.

Blá, blá, blá… hm. -Deidara revira os olhos. -Você nunca vai entender a arte. Hm.

E o que o Terceiro tsuchikage tem passado para vocês lerem? Eu soube que além de treino corporal vocês estão lendo e estudando bastante também. Eu fico muito feliz pelo privilégio que Deidara está recebendo. Em meio a essa guerra toda, tantas mortes, tanto sofrimento, vocês estão aprendendo muito. -Mitsui.

Estamos aprendendo muito sobre estratégia em batalha, tanto em grupo quanto em combate individual, estratégia de guerra, como um líder deve agir, ah, é muita coisa, muita mesmo. -Kurotsuchi.

É por isso que ele chega tão esbaforido pela arte dele. Hehehe. -Mitsui.


Eles continuaram a comer…

Quando o seu pai volta? -Mitsui.

Eu não sei mãe. A guerra Não tem previsão de acabar. E o pai… você sabe, hm. Ele é importante lá. -Deidara fala com aperto no peito, ele lembra dos rostos das mulheres que perderam seus maridos na guerra, rostos que ele se depara todos os dias em frente ao prédio principal, buscando por seus maridos. 

Vamos? -Kurotsuchi.

É, está na hora. -Akatsuchi.

Hoje temos missão, hm. Vamos proteger o lado leste da pedra, fora da vila no final da cordilheira. -Deidara fala com a mãe.

Missão?! -Mitsui põe as mãos na cintura vendo eles se levantarem.

É, já estou dizendo antes que fale "por que não me contou". Estou contando agora. Hm. -Deidara.

Os companheiros se despediram agradecendo e saíram da casa.

Deidara! Venha aqui um instante. -Mitsui.

O menino voltou para a cozinha. -O que foi mã… 

Ele foi interrompido com um puxão e um abraço apertado da mãe, que o abafou em seu peito, beijando sua cabeça e o acariciando com os dedos. Mitsui estava tensa com o tempo de ausência de Kohai e mais ainda por saber que o filho teria missão do outro lado da montanha da Vila. -Por favor, volte para mim meu filho. -Ela sussurrou com voz trêmula. 

Deidara se afastou do abraço meio tímido. -É por isso que eu não te conto quando tenho ou não missões. 

Pois deveria me contar. -Mitsui.

Para que fique assim? Hm. Já fica triste com a ausência do papai. -Deidara.

Eu não fico triste. -Mitsui.

Fica sim. -Deidara.

… -Mitsui.

Somos Shinobis mãe. Hm, essa é nossa vida. Estamos em guerra. Não há o que ser feito. É viver ou morrer. E nós não queremos morrer. -Deidara termina a fala já saindo, deixando a mãe sozinha. 


Semanas Depois…

DEIDARAAA! -Kurotsuchi.

Ela gritava por ter sido pega na armadilha dos oponentes da areia, o time deles e mais uns outros dois times de chunnins estavam protegendo a duas semanas algumas passagens, túneis subterrâneos, que foram invadidos pelos inimigos da vila da areia. Os homens de Sunagakure estavam tentando entrar na Pedra por ali. Aconteceu que tiveram que destruir os túneis por já haver muitos homens da areia lá dentro, deidara explodiu as passagens de túneis por inteiro, e agora estavam fora da Pedra, nas encostas das montanhas que cercavam a vila, estavam em campo aberto, as argilas do menino estavam no final, os outros dois times de chunnis que revezavam com eles o monitoramento dos túneis, ficar do outro lado, ou seja, dentro da vila, estavam correndo para chegar onde o time de Onoki estava. Mas ele estavam cercados e cansados. O número de homens de Sunagakure era maior, e dois deles eram jounins

DEIDARA! NÃO SE MOSTRE! -Kurotsuchi.

O menino estava escondido. Atrás de algumas pedras, o seu suor escorria do canto do rosto, seu coração gelava e batia rápido, sua mente não parava de trabalhar, e Akatsuki estava do seu lado ferido. O que ocorreu foi; Akatsuchi estava fazendo a barreira para os proteger, porém, teve seus olhos invadidos por areia, acabou com uma Kunai fincada na barriga e uma agulha de veneno no pé. Ele caiu sem conseguir levantar por completo a barreira. Quando Deidara se pôs a ir servir-se de isca aos inimigos, Kurotsuchi foi mais rápido e fez isso em sua frente. Então restou a ele, pesar o companheiro e se esconder com ele.

Pensamentos de Deidara:

Por que fez isso, Kurotsuchi?! Mas que droga. Eu conseguiria explodir eles, e agora?! Hm… Está me fazendo ter que pensar em algo. Mas que droga! 


E então. Deidara! Não vai aparecer? Não vai resgatar sua amiguinha? Heheheh! -Inimigo. 

Olhe só, ela está tão nervosa. Não tem dó? Hehe! Provocou o outro que a segurava. 

NÃO ESTOU NÃO! -Kurotsuchi gritava com ódio.

O homem apertou o braço dela e o entortou mais para trás. -Não tem medo de morrer garota?

Ela o encarou com fúria. -NÃO! 

UI, OLHE SÓ! ELA ESTÁ BRAVINHA! -ele gritou no ouvido da menina e a jogou de cara no chão. 

Soltem ela! Deidara apareceu na frente deles com as mãos baixas.

Os homens apontaram suas armas para ele.

Vejam, então se rendeu. Rsrs! Que Tolo! Agora será você e ela…-Enquanto ele ainda falava, deu um passo à frente e foi engolido pela terra e explodido pela bomba que havia debaixo de seus pés. 


O quê? 

MAS …

O QUE FOI ISSO?! -Os de Suna se surpreendam.


NÃO SE MEXAM! ….Não saiam do lugar, o chão está cheio de cavidades frágeis e bombas ao redor dos pés de vocês. -Deidara.

Isso não é possível, estávamos andando aqui até ago… -BOOM! Mais um que afundou e explodiu, apenas pedras e terra voavam para fora do buraco que se fazia no chão, batendo em alguns dos homens.

Se mais de vocês se moverem… É capaz de o chão inteiro desabar. -Deidara.

QUANDO FEZ ISSO? -Gritou irritado um deles. 

Quando estavam falando mais que observando. Hm. -Deidara.

Não pode ser verdade! Você não seria tão rápido assim. -Inimigo.

Não… Eu não seria. Isso tudo foi pensado antes. Eu e o garoto que vocês envenenaram criamos minas durante essa noite inteira, ele cavou as minas e eu coloquei minha arte por toda ela… e A menina que estão segurando… Ela fez sustentação do chão com lajes de cimento. Meu único papel agora foi enfraquecer as colunas que ela fez… o peso de vocês faz com que essas colunas frágeis se quebrem e vocês afundem. -Ele sorriu de canto. -E sejam abraçados pela minha arte. Hm. 

Não faria isso… Está me dizendo que até eu, se me mover do sua amiga, morrerei? 

Estou. Hm! Até eu, se me mover também serei abraçado pela arte. -Deidara.

ESTÁ MENTINDO! Não faria com que sua amiga morresse! -O homem que estava do lado de Kurotsuchi deu um passo a frente e foi engolido pelo chão, explodido em seguida. Com a terra cedida, Kurotsuchi quase é engolida junto, mas seu carrasco a segura firme para não cair ali. E todos percebem que ele falava sério.

Irá matar a todos? Incluindo vocês? -O inimigo de Suna.

Nosso objetivo aqui não é ficarmos vivos, e sim proteger essa encosta e a passagem que já não existe mais. Hm. Se matarmos todos vocês… Então teremos cumprido nossa missão com êxito. Hm. -Deidara.

Você é louco? -Inimigo.

Deidara sorriu, mas por dentro seu coração lhe causava calafrios e batia em ritmo desregulado, lhe deixando sufocado, seu suor não parava de escorrer, ainda havia três homens de Suna.

Bom… Nesse caso… -O inimigo começou a alisar o pescoço da moça com uma Kunai, e passou a falar pausadamente. -Não vai se importar se eu a matar aqui e agora.  

Kurotsuchi cuspiu cimento na mão e no rosto do homem, e enquanto os outros dois se distrairam por uma fração de segundos com a ação, Deidara, ágil, jogou duas argilas explosivas no peito de cada um dos dois, os jogando para trás, eles caíram e o chão cedeu por completo, Kurotsuchi pisou no peito de seu carrasco para pegar impulso e evitar ser engolida pela cratera, o loirinho tentou pegá-la no ar, porém estava fadado a afundar com ela, de mãos dadas esperando a explosão, eles conseguiram dar as mãos, porém apenas escutaram o "BOOM", abrindo seus olhos, eles se viram no ar, Onoki havia chego, e os livrou da morte. 

Foram levados junto com Akatsuchi, que estava muito mal, ao hospital.

Depois desse longo dia, cada um voltou a sua casa, menos Akatsuchi que ficou ainda para ser tratado do veneno. Deidara estava exausto, caminhava passos arrastados, passando pelas ruas, via o rosto das pessoas igualmente cansadas da guerra. Ele abriu a porta devagar, e entrou com passos lentos, nem levantar a cabeça conseguia direito.

Pensamentos: 

Eu poderia ter morrido… Eu nem teria visto meu pai voltar… Minha mãe ficaria muito triste… Eu teria perdido a chance de mostrar o quão potente a arte pode ser… Se não fosse pelo tsuchikage…


Deidara?! -Mitsui saiu do quarto e o viu chegar, o viu com aparência cansada e o abraçou.

Não, estou sujo! Hm… Deixe eu tomar um banho primeiro. -Deidara foi saindo de perto dela caminhando arrastado para seu quarto.

Você está bem?! Como foi a vigia dos túneis hoje? -Mitsui.

Ah… Foi tranquila, nada de mais. Hm. -Ele entra e fecha a porta. 

Senta-se no chão e se debruça para frente, suas mãos estão doloridas e rígidas, ele pega um pouco de argila para moldar, ao invés de ir tomar banho.


Deidara, eu… -Mitsui abre a porta e encontra o filho dormindo em cima da argila. Ela o aprecia com os olhos, não sabe se o acorda ou o deixa continuar dormindo. Por fim, pega o cobertor e cobre o menino do jeito que ele está. Abaixa para lhe dá um beijo na testa e percebe o cheiro de suor e sangue que os cabelos desgrenhados e cheios de poeira exalam, ela fala baixinho. -Eu havia preparado um banho. -Lhe dá um beijo e sai.

Depois disso, três dias foram dados de descanso a ele, que claro, foram usados para o desenvolvimento da arte de deidara, como estava livre ele foi para o parque arborizado estudar sua arte, Deidara era muito focado e empenhado em sua arte, cada vez melhorando mais, suas obras se destacam mais que as dos artistas que viviam apenas de arte na vila, as pessoas queriam comprar a arte de Deidara, porém ele não as vendia, nem dava, pelo contrário, e sempre as explodia, ou estocava nos pergaminhos para usá-las em batalha.


Mãe?! Mamãe?! Eu cheguei! Hm -Deidara chegou ao fim da tarde, ele estava a tirar os calçados quando viu os sapatos sujos de seu pai, seus olhos se arregalaram e ele correu até a porta do quarto deles, começou a bater um pouco tímido. -Pai? Papai?! Você está aí? Hm! 




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