"Toc, toc, toc, toc, toc"
Já, vai! Já vai! Hm… Inferno! -Deidara abre a porta, está de toalha.
UOOA RÁ?! Uuuhhh, Você é menino mesmo. -Tobi.
Deidara ficou raivoso e o segurou pelas roupas. -O que você está fazendo nessa parte do esconderijo, seu animal? Hm.
C-calma, calma, senpai! -Tobi.
Não me chame de senpai! Hm. Você não vai ser um membro oficial. Agora fala! O que você está fazendo aqui? -Deidara o sacudia.
Ai! Ai! Vai machucar o corpinho do Tobi. E-ei, vai acabar deixando a toalha cair e ficando nuzinho, o Tobi não quer ver isso! -Tobi.
Aarrh! -Deidara o jogou ao chão e tentou o chutar, mas Tobi ficou intangível o fazendo errar.
Você errou. -Tobi.
DESGRAÇA! Como fez isso? Hm. -Deidara.
Deidara! Pare com isso, por favor. -Pain.
Pain?! -Deidara se surpreendeu. -O que está fazendo por… O que esse cara está fazendo aqui, Pain? Hm.
Ele está me ajudando. -Pain.
Estou ajudando o líder. -Tobi.
Deidara fez uma cara tão feia para ele que faltava rosnar.
Tobi, pare de ser inconveniente com os membros da Akatsuki. Vamos logo! -Pain, passou por eles.
Uhra… Tá bem. -Tobi o seguiu dando tchauzinhos para o loiro.
Deidara lhe deu um dedo do meio e entrou no quarto.
…
Naquele mesmo dia, um pouco depois de se vestir, o artista explosivo saiu em missão com seu mestre Sasori.
Onde estamos indo mesmo? Hm. -Deidara.
Eles andavam entre as árvores.
Estamos indo confirmar com o espião do meu espião, o ataque daqui há cinco dias. -Sasori estava dentro de Hiruko.
Hm. Já estou ansioso. Eu vou fazer a maior parte do trabalho, hm. -Deidara levantou o rosto se achando.
Sasori só ficou quieto.
…
No local determinado, eles receberam algumas informações sobre a Vila Oculta da Areia e sobre o sistema de segurança do dia em que iriam. Não mostraram muito os rostos. O informante parecia estar morrendo de medo. Logo se despediram.
Voltando para o esconderijo, no meio do caminho se distraiam discutindo sobre arte.
Mas é assim mas é assim mas é, hm. A vida reflete a arte, mestre Sasori. -Deidara.
Existem árvores centenárias, eras milenares, tudo preservado e durável… Nosso próprio planeta, nem sabemos a idade que tem. A arte verdadeira reflete de fato a vida, uma vida que se renova e se refaz, não vê os rios? Eles são quase como um infinito de águas. -Sasori.
Sasori meu bom homem! Você continua sem entender a verdade. Hm. -Deidara.
O que foi que disse? -Sasori se ofendeu.
Calma! Estou falando sobre… Olha, os rios… Aquela água ali, é única, se você colocar a mão e tirar no mesmo segundo já não será a mesma água, hm. Será outro rio. Nunca será igual, então ele não é do jeito que fala, ele é mais efêmero do que a efemeridade, hm. Com isso você foi refutado. -Deidara.
Cale a boca antes que eu te mate. -Sasori.
Você não me mataria. Hm. -Deidara anda um pouco mais à frente.
Sasori se cala raivoso.
Os dois percebem a presença de Shinobis, sabem que estão os seguindo.
Deidara! -Sasori.
Aham. -Deidara confirmou que também os tinha percebido.
Eu! -Sasori codificou a frase em uma palavra, ele queria dizer para Deidara não se mover ou revidar no primeiro ataque, ele faria isso, confundindo o inimigo que pensaria que iria acertar o loiro.
Hm. -Com o som anasalado que tinha costume de fazer, ele confirmou.
Os Shinobis jogaram Kunais neles, Deidara apenas cruzou os braços e Sasori os defendeu com a cauda.
Eram três, os cercaram.
O que vocês querem? -Sasori.
Vingança! -Um dos Shinobis.
Vingança?! Hm. -Deidara.
É! SEU MALDITO, É DE VOCÊ! -Gritava o outro.
Acalme-se. -O terceiro.
Deidara sorria de forma maléfica.
Por que querem vingança? -Sasori.
O que gritou, não queria conversa, jogou mais Kunais contra Deidara, que não movia um músculo, ciente de que Sasori o defenderia.
O primeiro se pronunciou. -Esse homem explodiu metade de nossa vila, e aterrorizou nossas famílias… Agora nossa vila foi tomada pelos vizinhos, somos obrigados a servir a eles.
VOCÊ MATOU NOSSAS ESPOSAS E FILHOS. -O segundo.
Como esse cara grita, hm. -Deidara.
Desgraçado! -O segundo atirou mais Kunais que todas eram defendidas por Sasori. -Não se dá nem o trabalho de se mover, arrrg!
Olha, sinto muito por suas esposas e crianças, mas eu só estava fazendo o meu trabalho. Hm. -Deidara sorriu de canto.
Ainda tem coragem de sorrir?! -O segundo.
Calma aí! Hm. Você está muito nervoso. Escute! Normalmente, a Akatsuki faz trabalhos sujos que as vilas não querem fazer, hm. Nesse caso, enfraquecemos sua vila para que aquela que invadiu a governe. Hm. Não era pessoal, era só trabalho. -Deidara.
MALDITO! -O Segundo se lançou avançando e Sasori o ferroou, fazendo-o cair ao chão.
Escutem! Vão embora, levem o amigo de vocês para se despedir antes que ele morra, ele tem cinco dias. Vão, e nós deixaremos vocês dois saírem com vida. Estou com pressa. -Sasori.
Como ousa! -O terceiro.
Vamos lutar até a morte de for preciso. -O primeiro se posicionou.
Vai ser divertido. Hm. -Deidara.
O combate começou, um dos shinobis eram usuário de Fuuton e o outro de Raiton. Lutavam a distância, o de Raiton lutava com Sasori e o outro com Deidara.
Isso não está funcionando, vamos mudar! -Os Shinobis acordaram entre si.
DEIDARA! -Sasori colocou a cauda na frente dele impedindo que uma corrente de Chakra de Raiton o atingisse, toda a marionete de Sasori estremeceu com as ondas magnéticas fortes daquele raio. Deidara ficou assustado, era muito poder. -Mestre Sasori, está bem?
Não toque em mim ainda. E não se preocupe, eu não sinto dor, lembra? -Sasori.
Deidara olhou para o usuário de Raiton, estava acabado, tinha jogado quase todo seu chakra nesse ataque. -Está achando que é fácil assim nos vencer, hm?!
Deidara cuspiu muita argila mole no chão.
O que é isso? Meleca? Acho que sua manobra falhou. -O usuário de Fuuton.
Deidara sorriu de canto e atacou o usuário de Fuuton, aquela argila hiper molhada, saiu debaixo dos pés dele e o enrolou como uma múmia, ele virou uma bolha de argila, gritava enquanto isso.
No mesmo instante, Sasori invocou o Kazekage que possuía em marionete e matou o outro com o esmagamento da areia de ferro.
Explode, logo ele. -Sasori.
Veja, está gritando apavorado lá dentro, hahaha! -Deidara.
Está tomando mais tempo, Deidara! -Sasori.
Tá, tá! -Deidara o explodiu.
…
Danna… Será que amanhã, assim… -Deidara.
Não! Estou ocupado! -Sasori.
Mas, mas… Já temos o plano, já temos tudo, hm. Vamos sair uma vez antes da missão, por favor, essa missão é ranking S, ela merece. Hm.
Um dia antes! Um dia antes eu saio com você. Agora estou ocupado! -Sasori fechou a porta da sala na cara dele.
…
Um dia antes do ataque à Areia…
Está pronto? -Sasori estava sentado na cama lendo.
Estou secando o cabelo. Hm. -Deidara falou do banheiro.
Sasori esperou com impaciência. -Está me irritando essa demora, seu cabelo já está bom. Não há ninguém para impressionar, Garoto.
Tá, tá, já acabei, hm. -Deidara correu para se apressar, colocava os sapatos. -O que está lendo aí? Hm.
Sasori escondeu o livro e o guardou no armário. -Nada! Não te interessa.
Na capa do livro estava escrito "Como um psicopata faz para ser recíproco?!", mas Deidara não conseguiu ler.
Vai de casaco? Está calor, hm. -Deidara estava vestido com uma calça habitual, e uma blusa repleta de desenhos de explosões com "art" escrito no centro.
Estou com meu corpo de guerra, não quero que vejam que sou uma marionete. -Sasori estava com um casaco preto, fino, cobrindo até a linha do pescoço, calças habituais também.
Mas com essa ajuda aí aclopada nas suas costas, hm vai chamar muita atenção, deveria ter deixado no Hiruko. -Deidara.
E você com essa camisa chamativa, quer falar do quê? -Sasori.
Não é uma arma. -Deidara ficou de pé.
Não saio sem a cauda! -Sasori cruzou os braços ficando de pé.
Aff! Tá legal, hm. Vamos logo.
No pássaro…
Hoje vai ser muito legal, hm. -Deidara falava com muito entusiasmo.
Sasori o admirava.
É o nosso terceiro encontro, hm. -Deidara sorriu.
Isso não é um encontro. -Sasori.
É sim! Rsrsrs. -Deidara.
Não, não é! -Sasori.
É o que então? Hm. -Deidara chegou perto do rosto dele para esperar a resposta de perto.
Só… Estamos saindo porque você quer. Para dar as boas-vindas à missão ranking S que é um dos objetivos principais da Akatsuki, é para dar boa sorte. -Sasori.
Um encontro também, hm. -Deidara.
Sasori revirou os olhos. -Encontros servem para que as pessoas interessadas em construir uma família encontrem um parceiro ou parceira que tenham os mesmos interesses. Depois disso eles se casam… Isso não é um encontro.
Hm. -Deidara chega mais perto do rosto dele.
Não deveria olhar o caminho? -Sasori.
O pássaro tem vida própria. -Deidara encostou seus lábios.
Sasori permitiu.
O Loirinho se surpreendeu, ele sempre lhe manda ter cuidado. -Ué… Não mandou que eu me afastasse, hm.
Troquei a cabeça dos corpos… essa é do outro. -Sasori desvia os olhos. -Imaginei que quisesse me beijar em algum momento.
Os olhos do rapaz brilharam ao ouvir isso.
O quê? -Sasori.
Nada. -O loirinho virou para frente e seus olhos marejaram, ele via a mudança de Sasori.
Sasori não entendeu se fez algo mal.
Viu só, hm. -Deidara olhou para ele por cima do ombro. -Você sabia tanto que era um encontro que se preparou para me beijar, hm.
Sasori ficou sem ter o que dizer, contrariado, virou o rosto para o lado.
Rsrsrs. -Deidara riu baixinho, estava feliz.
Na aldeia…
Vai logo, moça! Hm, eu quero ver a queima de fogos. -Deidara apressava a mulher da barraca de enroladinhos de baunilha.
A queima de fogos vai durar quinze minutos, não precisa de pressa. -Vendedora.
Mas quero ver antes de começar, vai logo, hm. -Deidara.
Se continuar me apressando eu vou demorar mais. -Vendedora.
Sasori bateu no balcão com o ferrão assustando a mulher e a todos.
D-danna! Hm. -Deidara.
Ele disse que quer ver antes de começar, então se apresse. -Sasori.
A vendedora com muito medo, fez o mais rápido que pôde.
Deidara olhava sem graça para as pessoas e sorria sacudindo as mãos. -Não precisam ter medo, rsrsrs. Ele tá brincando, hm… -Sussurrou para Sasori. -Danna, pare com isso. Vão acabar expulsando a gente da vila. Recolha esse ferrão, ela já entendeu, hm.
Sasori fez como ele pediu.
Os dois saíram de lá o mais rápido possível e a vendedora desmaiou de medo quando os dois saíram.
Danna, não pode sair fazendo isso, hm. -Deidara.
E por que não? Ela foi abusada com você. -Sasori.
A-ah… Tá, tá. Depois a gente conversa sobre isso, hm. Vamos subir aquela montanha, quer ver do alto. -Deidara correu em disparada.
Espere! -Sasori foi atrás dele.
No alto da montanha, os fogos começaram assim que chegaram ao topo. Eram fogos extraordinários, muito coloridos e com explosões orquestradas. Deidara ficou de pé e comemorou a beleza daquela cena. O mais novo erguia os braços e dava breves pulinhos. Olhava encantado.
Nunca viu uma queima de fogos? -Sasori.
Já, mas essa é mais bonita… Já vim vê-la nessa vila umas cinco vezes. Hm. -Deidara não desviava os olhos da queima.
E ainda fica entusiasmado assim? -Sasori não entendi.
É arte, Danna… Isso é arte, hm. -Deidara estava vidrado nos fogos.
Sasori revirou os olhos. -... Vai ficar quinze minutos olhando para isso?
Rsrsrs. -Deidara olhou para ele e se sentou ao seu lado, voltando os olhos para os fogos.
Sasori admirava o brilho de seus olhos assim como ele admirava os fogos. Deidara olhou para ele e sorriu, pegou em sua mão e fez sua mania habitual "hm".
Se Sasori estava deslumbrado com a imagem, as luzes explodindo deixava tudo ainda mais bonito. O loirinho voltou a olhar os fogos.
…Você… É muito bonito. -Sasori.
Deidara se voltou para ele.
Sua… Vida é muito bonita… -Sasori.
Rsrsrs, do que está falando Danna? -Deidara.
Que… Gosto de admirar você e a vida que há em você. -Sasori se aproximou e lhe deu um beijo suave nos lábios.
O coração do loirinho acelerou e sua expressão foi de surpresa. Aquilo estava o apaixonando ainda mais.
Está com medo? -Sasori.
Não… -Deidara estava com os olhos bem brilhantes e bem abertos.
Seu coração… -Sasori ainda falava.
Eu te amo! -Deidara.
Pensamentos de Sasori:
Diga que o ama, diga que o ama também!
… -Sasori.
Eu o amo… Muito, hm. -Deidara o beijou.
Enquanto trocavam beijos, Sasori falou entre os lábios dele.
Abra os olhos para não perder os fogos. -Sasori.
Deidara assim o fez, o beijava olhando os fogos. Isso ficaria gravado para sempre em sua memória.
A queima acabou enquanto eles ainda se beijavam, então o loirinho fechou os olhos e seu coração acelerou novamente, o ruivo tocou seu peito. A mente de Sasori estava uma bagunça, ele queria dizer que também o amava, mas tinha medo.
Coma os bolinhos. -Sasori.
Mas sua boca tem cheiro disso, hm. -Deidara deu alguns últimos beijos nele.
Coma logo! -Sasori.
O outro obedeceu.
Pensamentos de Sasori:
Diga a ele! Diga logo a ele… Você o ama… Diga! …Ele não precisa saber! …Se souber, pode se machucar… Se eu disser, e pode morrer, então ficará provado que eu sofrerei… Se eu não disser, será como se eu não o amasse, então não vou sofrer tanto… Eu queria que ele soubesse… Mas não quero dizer, não quero que saiba… Vou parecer fraco… Vai aparecer que estou nas mãos dele… Deidara… Eu o amo… O amo… Não, não, não! Para! Para! …Deidara é muito novo e imaturo.
Sasori notou que o loirinho olhava para ele. -O que foi?
Nada, rsrs… Só… Esse é nosso terceiro encontro, e eu… estou muito feliz que dessa vez não aconteceu nada, hm. Na verdade foi muito bom, hm. -Deidara.
Não cante vitória antes do tempo. -Sasori.
Rsrsrs. -Deidara guardava seu lixo.
Deidara… -Sasori.
Hm?! -Deidara.
Tem alguma insegura? -Sasori.
Quê? A-ah, mas é óbvio, hm. Eu não sou nenhum deus, apesar de ser incrível, muito forte e habilidoso, hm. -O Loirinho falou se achando.
Não… Estou falando de… Insegurança sentimental. -Sasori.
Deidara olhou para ele desconfiado, a princípio não disse nada. -Ah, Danna… Por que me pergunta isso? Hm.
É para minha pesquisa… Queria saber… Entender. -Sasori.
Ah, mas está tudo tão legal aqui. Hm. -Deidara.
Elas te machucam?! É isso? -Sasori.
Ah, eu não gosto né, hm. -Deidara.
Pode falar sobre? Me contar? -Sasori.
Ah, eu não gosto de falar sobre isso. Hm. -Deidara ficou incomodado.
Por favor. -Sasori.
O loirinho relutou dentro de si. -Tá legal, hm… -Deidara respirou fundo. -Ah, eu… olha, só não fala coisas… que me machuquem, tá?!
Não gostaria de machucar você. -Sasori.
Bom… Eu… -Deidara demorou bastante para continuar a frase. -Tenho medo de nunca ser amado.
O quê? -Sasori.
É… De verdade sabe… Nunca… Receber o que eu dou… Eu tenho um medo terrível disso, hm… É que eu não tive boas experiências, rsrs. -Deidara riu por estar sem jeito.
Por que alguém não amaria você? -Sasori.
Nos últimos tempos tenho me perguntou "por que alguém me amaria?", hm. -Deidara abaixou os olhos.
Pensamentos de Sasori:
Diga que o ama! Diga que o ama!
Não acho que deveria ter medo disso. -Sasori.
É por que você não foi rejeitado todas as vezes que amou alguém, rsrsrs. -Deidara.
Não sei o que dizer. -Sasori.
Eu sei que não sabe, rsrs. -Deidara.
Pensamentos de Sasori:
Diga a ele! …Deidara… Eu o amo! …Será que você o ama mesmo? …Amo. Deidara eu o amo! Deidara! …Deidara… Eu o amo, Deidara… Eu amo você! …Amo você, Deidara… É só que… Eu te amo! …Mas eu amo você… Deidara… Não posso dizer… Diga a ele! …Ele vai morrer se eu disser.
Vamos para casa. Hm. -Deidara se levantou.
…
No pássaro, mas memórias de sasori sobre seus pais o perturbavam. Eles estavam em silêncio, Deidara lembrava de cada pessoa que já se relacionou em sua vida, e como eram rasos, mesmo nos que ele mergulhou de cabeça.
Pensamentos de Sasori:
FALA! FALA! Ele precisa saber! NÃO! …Vai ser como meus pais… não, não! …Eu o amo… Deidara… o amo… Ele não vai acreditar, como uma marionete vai amar? …Ele pode se iludir… será que eu não estou mentindo para mim mesmo? …Eu sei que o amo… Eu sinto o mesmo que sentia pelos meus pais… O amo. Fala! …Diga! …Fale a ele!
Deidara! -Sasori.
Hm?! -Deidara.
Q-quero te dizer algo… -Sasori.
Pode falar, hm. -Deidara.
… -Sasori.
Deidara percebendo a demora olhou para trás. - O que foi? Hm.
…Quero te dizer algo. -Sasori.
Então fale! -Deidara se virou para ele.
…Eu…Q-quero sair com você depois da missão. -Sasori.
Haha! Ah, mas isso é certo, hm. Vamos comemorar depois que acabar. -Deidara.
Não, mas não era só isso. -Sasori.
O que é? -Deidara.
Pensamentos de Sasori:
Eu amo você! …Deidara! …Diga!
Depois da missão eu vou lhe contar. -Sasori.
Quê? Aaarrhhh! Cê tá brincando né? Hm, por que quer me deixar curioso? -Deidara.
Não quero. Só esqueça! -Sasori.
Esquecer? Quero saber! Agora eu quero muito saber, hm. -Deidara.
Eu vou contar, eu prometo… Assim que concluirmos tudo, eu vou contar. -Sasori.
… Quer parar com o que temos, é isso? -Deidara.
Não! Não… É… Algo bom… É uma surpresa. -Sasori.
Bom? -Deidara.
É… eu prometo que vai gostar. É algo bom, não tenha medo. -Sasori estava se sentindo fragilizado.
Hm… Aff! Está bem, né! Não tenho como saber, hm… Mas eu sei esperar. Diferente de você, hm.
No esconderijo…
Pensamentos de Sasori:
Diga agora! Ele precisa se sentir amado… Diga a ele! .. Deidara… Deidara… Deidara eu o amo!
Deidara! Está dormindo? -Sasori entrou no quarto.
Hm? Estava quase, o que foi? -Deidara.
Eu quero te dizer algo. -Sasori acendeu a luz.
Ah… É tão importante assim? Hm. -Deidara colocou a mão nos olhos devido a luz forte.
Sasori ficou parado diante da porta.
O que foi Danna? Está agindo estranho, o que é? Hm. -Deidara estava com muito sono.
Amanhã tem a missão mais importante até agora… E… eu… Queria que soubesse… -Sasori.
… -Deidara.
Que… estou fazendo outra marionete realista para você, essa emite calor e coloquei um coração que vai bater para que você se sinta confortável para dormir. -Sasori se envergonhou ao dizer isso.
Uuuhhh, sério? Rsrs. Nossa! Vai ficar pronta em quanto tempo? Hm. -Deidara.
A-ah… Não sei. Agora volte a dormir, você tem que descansar para a missão de amanhã! -Sasori saiu às pressas do quarto.
…Droga! -Sasori caminho até sua sala.
O mestre das marionetes reviu todo seu equipamento, pensam em como diria a ele que o amava sem o assustar, e sem o perder.
Eu vou dizer… assim que a missão acabar, eu vou dizer. -Sasori.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.