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História A vida de Deidara - Tobi e Deidara - farpas enraizadas


Escrita por: Aurora-girl

Notas do Autor


OLHEM O TORUZINHO Q LINDOOOO. enfim.. hahaha
Texto não revisado.

GENTE LEMBRETE:
Essa é uma história adulta não só pelo fato de conter hots e sim por conter situações problemáticas que cercam nosso mundo e que muita das vezes n há solução na história.
Só para que ninguém tenha gatilhos já aviso desde já que esse cap tratará de assuntos duros como; abuso, vazio emocional sentimento de insuficiência, objetificação do sexo, pensamentos depreciativos, pensamentos suicidas.
Sim esse cap parece mt tenso, porém essas coisas são bem sutis no decorrer dele.

Capítulo 91 - Tobi e Deidara - farpas enraizadas


Fanfic / Fanfiction A vida de Deidara - Tobi e Deidara - farpas enraizadas

Deidara virou o rosto desviando o olhar. Obito notou que eles já se conheciam. 

Me dê o garoto! -Toru.

Não vai machucá-lo, não é?! -Mulher.

Toru tomou a criança dos braços dela.

Ei, ei! O que vai fazer com ele? -Deidara.

Toru olhou calmamente para ele, a mulher e o mordomo se assustaram com a forma que Deidara perguntou, seus empregados tinham medo de Toru.

Não se preocupe! Eu não vou fazer mal a ele… -Toru colocou o menino delicadamente sobre a maca. -Quem os pagou e contratou o serviço foi eu. Não faria isso mara machucar a criança agora. -Toru despia o menino. -Além disso, esse é… Meu filho. -terminou a frase com desprazer na fala.

Deidara saltou os olhos. -Quê?! C-como assim?! Hrum.

Eu tenho uma mulher, Deidara. -Toru.

Vocês já se conhecem?! -Tobi.

É, é, mas você… Você… hrum. -Deidara se calou.

Respondendo sua pergunta, sim! Já nos conhecemos. Ele nunca falou de mim?! Hrum. Pelo visto ele realmente deixa o passado para trás, como um bom ninja deve fazer. -Toru falava calmamente.

Vai machucá-lo? -Mulher.

Toru olhou com ódio para ela. -Você é burra? Acabei de dizer que não o machucaria. Aff! -Toru.

A mulher baixou a cabeça. 

O que estou para fazer é simples no entendimento, mas complexo no efetuar… Vou imunizar o menino contra todo tipo de doenças que eu tenho controle. Assim, jamais ele ficará doente. Mas só vai funcionar porque ele é sangue do meu sangue. -Toru começou a furar o menino com algumas agulhas. Saiam da sala por favor, isso vai demorar algum tempo. 


Todos saíram, a mulher foi para um quarto e os dois Akatsukis ficaram na cozinha. Estavam calados, Deidara parecia estar incomodado de estar ali. 

Conhece ele de onde? -Obito.

Você é fofoqueiro hein. Hm. -Deidara.

Hrum. -Obito ficou incomodado com a resposta. 

Aff… Antes de entrar para a akatsuki eu fazia parte de um grupo que atuava de forma semelhante… Ele também fazia parte. Hm. -Deidara.

Mas é um nobre. -Obito.

É, mas ele tinha fugido de casa para se "aventurar", hm. -Deidara deitou a cabeça sobre a mesa. -Ain! Eu só quero que essa missão termine logo. 

Obito olhou para ele com carinho.

Mais tarde naquele dia, Os dois membros da Akatsuki ouviram o choro da criança então correram pelos corredores atrás, ela estava em um dos quartos, a porta estava aberta, Toru estava gritando com a mulher. Eles não entraram, ficaram da porta. 


MAS ELE ESTÁ VERDE! -Mulher.

É A REAÇÃO, SUA INSOLENTE! -TORU.

Tem certeza que fez direito? -Mulher.

Toru lhe deu uma bofetada virando o rosto da mulher, ela se jogou no chão com a mão por cima. 

Não me insulte! Em meia hora ele vai estar bem. - Toru a deixou saindo do quarto, encontrando os outros dois ao lado de fora. -Vamos comer?! -Ele prosseguiu o caminhar.

Deidara olhou para dentro do quarto e sentiu pena da mulher, mas seguiu Toru junto a Tobi.


Na copa, a mesa já estava sendo posta pelos empregados. 

Sentem-se, quero que comam comigo! -Toru.

Não precisa, estamos aqui apenas para cumprir nossa missão. Comemos lá na cozinha mesmo. Hm. -Deidara.

Os empregados olharam com os olhos bem abertos, ninguém contrariava o senhor. 


Ai, Deidara, você não perde esse jeito, não é?! -Toru respirou fundo. -Sentem-se! Por favor! Quero que comam comigo. 

Os dois Akatsukis olharam um para o outro e então se sentaram. Eles foram servidos e começaram a comer. Toru observou que o mascarado comia passando pela máscara. 


Mas que diferente, como faz isso? -Toru.

É segredo do Tobi! -Tobi.

Toru forçou um leve sorriso. 

Sua esposa não virá comer? -Deidara.

Provavelmente não. -Toru fez um sinal aos empregados para que levassem a comida dela para o quarto. O mordomo estava de pé na sala. 

Você pode ir, fique com ela. -Toru falou ao mordomo. 

Continuavam a comer sem assunto em vista.


E então… Quer me contar… Filho? -Deidara.

Hrum, rsrs. -Toru riu sarcástico.

Obito permanecia apenas comendo.

Arrh! Parte do ofício… Eu fui forçado a ter aquela criança. Eu precisava ter um filho para continuar com o título de nobre e comandar as terras e empregados assim como tudo que era de meu padrasto. -Toru.

Seu padrasto morreu? -Deidara.

Sim… infelizmente pegou uma doença grave em uma viagem, triste. -Toru falava com um certo risinho.  

…Matou ele?! -Deidara sussurrou.

Toru fez expressões de desentendido e sorriu. -Óbvio que não… Foi uma rara doença. 

Deidara entendeu que aquilo era um sim. 

Bom, com essa fatalidade eu tive que assumir todas as suas responsabilidades, assim como herdar tudo que era dele, tomando conta assim de sua casa e não tendo que dar satisfações sobre meus trabalhos e projetos a mais ninguém. -Toru.

Mas… Não entendi o filho. Por que foi obrigado a tê-lo para continuar com o Título?! -Deidara.

Bom, como sabe eu não sou nobre de nascença, nao e sou filho dele, ele se casou com minha mãe e não teve filhos. Isso incomodava bastante o senhor feudal e seus dois irmãos. Afinal eu sou o enteado do filho do irmão do senhor feudal. 

Tobi ficou confuso. Pode explicar melhor senhor Toru?! -Tobi.

O senhor feudal do País dos Campos de Arroz tem dois irmãos, um homem e uma mulher. O seu irmão homem é o segundo na sucessão caso seus filhos morram. Mas o senhor feudal já possui três filhos. Esse irmão dele, no caso meu avô de "criação" teve um único filho, meu padastro, meu padastro não teve filho, me adotou quando descidiu casar-se com minha mãe. Bom, agora ele morreu e o herdeiro de seu poder sou eu. Acontece que o Senhor feudal não toma conta sozinho de todo o país, seus dois irmãos também comandam, mas eles não gostam muito de trabalho, sabe como é né, rsrsrs. Então seus filhos os ajudam governar. Menos os filhos três malditos herdeiros do senhor feudal, esses não fazem nada, apenas comem e bebem e fazem orgias. Aff! -Toru falou com desprezo enquanto bebia uma taça de vinho. 

A irmarzinha do chefão trabalha? -Tobi.

Sim, minha tia avó também governa, mas suas filhas.. tecnicamente também, ela teve duas filhas, e uma dessas é a… minha mulher.

Uuuhhh, tudo em família. Você casou com sua tia, rsrs. -Tobi.

Claro que não! Ela era prima do meu falecido padrasto. Enfim… Com esse casamento forçado, afinal eu tive que me casar para ter mais relevância na família. -Toru encheu novamente a taça, mais do que o que as regras de etiqueta permitem.

Também foi um dos acordos nao que é?! Para que não fosse preso. -Deidara.

Sim… Mas agora que tenho mais poder, afinal eu comando a parte referente à minha esposa e ao meu padrasto. Agora os filhos do senhor feudal se sentiram ameaçados e queriam que eu fosse expulso da governança. Então o senhor feudal meu avô e a irmã deles me pediram para ter um herdeiro. -Toru virou todo o vinho.

E você aceitou assim?! -Deidara.

Eu não tinha outra escolha. Com "pedido" eu quis dizer "ordem" uma ordem mais educada. -Toru.

Mas o fruto do casamento é um bebezinho, senpai, isso ia acontecer em algum momento, né?! …Né?! -Tobi.

Eles se olharam.

Digamos que… Eu não goste de mulheres. -Toru.

Raaaahnn! -Tobi cobriu a direção da boca. 

E como… Como foi isso? -Deidara.

Foi um maldito inferno. -Toru pegava a garrava novamente.

Acho que já está bom de vinho, não tá não, seu Toru? -Tobi. 

Toru ouvindo isso, apenas soltou a garrafa, mas não respondeu.


Eles… Nos reuniram no casarão do senhor feudal, fomos levados para lá…  

E com uma conversa forçadamente amistosa disseram que era para tentarmos naquela noite. -Toru.

Por que não disse que já estavam tentando?! Hm. -Deidara.

Eles sabem. -Toru.

Os dois Akatsukis olhavam atentos. 

…Sabem que nunca tinha sequer tocado nela. Que a última vez que tive qualquer contato do tipo foi no casamento quando a beijei. -Toru respirou fundo.

Como sabiam?! -Deidara.

Que isso senpai, olhe para ele! -Tobi se referia a sua aparência um tanto afeminada.

Tobi! -Deidara o cutucou. 

Hrum. Ele tem razão… Eles sempre suspeitaram, na verdade sempre souberam. Certeza que algum emprego já deve ter contado… E minha esposa contou a sua mãe. Então eles… E-eles ficaram esperando do lado de fora do quarto, e havia um empregado dentro. 

Dentro do quarto?! -Deidara ficou surpreso.

Eles precisavam de provas. -Toru possuía um semblante amargoso ao falar sobre isso.

Isso é abuso. -Deidara.

Os olhos de Toru marejaram levemente mas ele não derramou nenhuma lágrima. 

Deidara ficou indignado com a situação.

Isso não foi nada… hrum. Nada perto do todo. -Toru. 

… -Deidara.

… -Tobi.

Toru baixou um pouco os olhos. -Eu não consegui na primeira noite… ficamos nus mas… E-eu não conseguia. Eu tinha repulsa, era como um abuso. Era um abuso. Mesmo que ninguém estivesse me forçando fisicamente. Na segunda noite me deram um remédio. -Toru segurava a garrafa de vinho e olhava para seus detalhes tentando distrair enquanto falava. -Com isso eu… bom… Eu consegui… entrar dentro dela… Mas senti tanto nojo que me levantei cobri meu corpo com um roupão e saí do quarto. O pior foi sair e dar de cara com aqueles três velhos. Eles ainda me repreenderam grande parte da noite… Ao todo tentamos cinco vezes, eu nunca conseguia ir até o final. -Toru.

Sinto muito. -Deidara falou baixo. 

Entende por que eu não gosto nem de olhar para ela… Eu sei que ela não tem culpa e que também sofre… Mas eu não me importo. -Toru.

O lugar era silencioso. 

E a criança?! Ainda não disse… -Deidara ainda falava quando foi interrompido.

Na última vez eu consegui. Nas duas últimas. Eu imaginei outras coisas… Eu imaginei outras pessoas. -Toru respirou fundo. E aquele inferno acabou. Eu torcia todos os dias para ter dado certo. -Toru.

Obito e Deidara não sabiam o que dizer. Deidara sentiu pena dele, a compaixão pouco usada pelo loirinho fez com que a raiva passada diminuísse, ninguém deveria ser obrigado dessa forma. 

Acho que falei um pouco demais. -Toru tinha o olhar perdido.

Acho que bebeu um pouco demais. Hm. -Deidara.

É… Tobi! -Toru.

E-eu! -Tobi bateu continência. 

Vá até o quarto dela e veja se ambos estão bem. -Toru.

Sim, senhor! O Tobi já volta! -Tobi saiu da cozinha.


… -Deidara não olhava diretamente para ele.

Que bom vê-lo. -Toru.

Eu tinha dito que aquele dia era a última vez. -Deidara.

Rsrsrs. Mas você não tem controle sobre suas missões, rsrs. -Toru.

Deidara revirou os olhos. -Chamou a Akatsuki de propósito, não foi? -Deidara.

Não sabia que seria você. Eu poderia ter especificado quem eu queria se fosse o caso. -Toru olha va com carinho para ele.

Hm. -Deidara olhava para o canto da copa. 

Você está ainda mais lindo que antes. -Toru.

… -Deidara.


No quarto, Tobi chegou devagar e primeiro ouviu a mulher conversando com o mordomo. 


Todos poderiam estar aqui, menos aquele.. aquele garoto. -Mulher.

Mas minha senhora… -Empregado.

Ele o chamou de propósito eu tenho certeza… Eu só peço a ele para não esfregar essa sua vida nas minhas vistas. Arrhh, que ódio! -Mulher.

Eles estão apenas jantando. -Empregado.

TORU VAI QUERER DORMIR COM ELE! -mulher.

Fique calma! Se gritar o bebê vai despertar. -Empregado.

"Toc, toc!" -O Tobi veio conferir se estão bem. 


 Na cozinha…

Durma comigo! -Toru.

Quê?! -Deidara se surpreendeu.

O que foi?! Não seria a primeira vez. -Toru.

Hrum… Está bêbado! -Deidara.

Não precisa ser hoje. -Toru.

Não! Não temos mais nada, Toru! Eu vim fazer uma escolta, apenas isso! -Deidara.

Eu sei que é muito profissional… Mas… Olhe para mim! Estou falando. -Toru falava com voz mansa.

Eles se encararam e vendo que o cliente não falava nada, tornou a desviar os olhos. 

Ah, o que foi?! Desde quando precisa-se ter alguma coisa para se deitar com alguém? Rsrs. Não com pessoas como nós… Somos iguais… A vida não nos dá amor. -Toru.

Deidara, com os olhos perdidos para o outro lado, não dizia nada. Toru então se levanta e caminha devagar até ele, para atrás do rapaz o deixando incomodado.

Não gosto que fiquem atrás de mim! -Deidara ficou de pé.

Toru se debruçou sobre o corpo do loirinho segurando suas roupas. -Por favor, me dê um pingo de escape desse inferno que tenho vivido.

Deidara segurou suas mãos tentando as tirar de cima de si. -Eu não sou sua cura! Me solte! 

Não estou pedindo uma cura. -Toru não o soltou. 


Ah… O Tobi… -Tobi entrou na copa. 

Toru o soltou se afastando dele. 

Deidara ficou sem graça. 

O Tobi já viu que a esposa do Toru tá bem… O que estavam fazendo? -Tobi.

Vamos precisamos descansar. -Deidara.

Peçam ao mordomo para lhes mostrar os quartos de cada um. -Toru.

Podemos ficar em só quarto. -Tobi.

Rsrs. Temos muitos quartos aqui. Cada um ficará em um, não tem problema. -Toru 

Quero ficar no quarto do senpai. -Tobi.

Toru olhou incomodado para ele e lhes deu as costas.

Eles seguiram pelos corredores calados depois de falar com o empregado que os levava aos quartos. 

Esse é o seu e aquele é o dele. -Mordomo.

Quero ficar no mesmo quarto que ele! O Tobi tem medo do escuro. -Tobi.

Ordens do meu senhor! Por favor, obedeçam. -Mordomo.

Deidara saiu entrando em seu quarto e fechou a porta. Tobi contrariado entrou no seu também, mas logo atravessou as paredes dando de cara com o loirinho trocando de roupa. 

Hm, mas que surpresa você vir aqui. Poderia bater na porta ao menos. Hm. -Deidara.

O que estavam fazendo na cozinha? -Obito.

Quê? -Deidara.

Já teve envolvimento com ele, não é?! -Obito.

Rsrsrs. -Deidara.

Qual a graça? Por que não fala? -Obito.

Qual o seu problema? Está achando o quê? Que pode entrar aqui e me fazer um milhão de perguntas e eu sou obrigado a lhe responder? Hm. Se enxergue! Saiba o seu lugar! -Deidara.

Por que está sendo tão agressivo? -Obito ficou irritado. -Eu só estou perguntando. 

E por que está tão interessado? -Deidara.

Seus rodeios já me responderam. -Obito.

Eu já tive algo com ele sim, e daí? O que vai fazer? Hm. -Deidara.

Estamos no meio de uma missão, por que ele estava agarrando você? -Obito.

Está tentando me cobrar? -Deidara.

Não gostei da aproximação dele. -Obito.

Hahaha! Ai, ai! -Deidara.

Não estou falando rindo, deidara! -Obito tirou a máscara para que ele visse seu rosto. 

Saia daqui! -Deidara. 

O que tiveram? -Obito.

Saia daqui! -Deidara.

Está cogitando estar com ele novamente? -Obito.

SAI! -Deidara chegou perto dele e o empurrou. 

Obito segurou seus punhos. -Não tinha o que dizer. 

Está querendo ser cortado? -Deidara.

Você não teria chances contra mim! -Obito engrossou ainda mais sua voz. 

Está me desafiando? -Deidara.

Obito o soltou e se aproximou da parede. -Seria perda de tempo desafiar você. Você não chega aos pés de um Uchiha. -Após isso ele atravessou a parede.

QUÊ?! -Deidara tentou alcançá-lo, mas deu com as mãos na parede. 

O loirinho saiu furioso do quarto e arrebentou a porta do companheiro, assustando os empregados, que correram para ver. Mas Obito não estava mais lá. Se retirou com Kamui.

Droga! Hm… o que foi?! Não há nada aqui para ver. Está tudo bem. -Deidara voltou ao quarto para descansar.

Por que ele tinha de lembrar do Itachi, hm. Maldito! …" Eu não chego aos pés" … Mas que ódio! -Deidara estava extremamente irritado. 


No dia seguinte, logo pela manhã o loirinho deu uma volta ao redor da casa, mas não conseguia ficar muito, haviam muitos insetos. Procurou o companheiro para tirar satisfação, mas ele não voltou. 


Então como ele está com febre, reação já esperada, vamos ficar mais um dia aqui. Isso tudo será pago a vocês. -Toru.

… -Deidara.

Fiquem a vontade. Eu sei que não há muito o que fazer, mas tem uma biblioteca com muitos livros. Há alguns jogos também de tabuleiro. Acredito que amanhã cedo já possamos partir. Onde está seu parceiro? -Toru.

Teve um imprevisto, logo ele estará aqui! Hm. -Deidara.

Certo. -Toru.


O dia inteiro se passou e o fim da tarde já era avermelhado. Deidara jogava damas sozinho na biblioteca, já estava por lá há algumas horas distraindo e passando o tempo. quando a porta se abriu devagar, ele levantou os olhos, era Toru. Este chegou devagar e se sentou no sofá à sua frente, e o observou jogar. Em uma das jogadas do rapaz, Toru se meteu e tomou partido do outro lado do jogo. 

Eu não o convidei para jogar. -Deidara.

Hehehe! Sabe que quase ninguém me dá foras hoje em dia? Hehehe! -Toru.

Você precisa de alguns, é muito orgulhoso, hm. -Deidara.

Olha só quem fala! -Toru.

Ainda tá jogando?! Aff! -Deidara.

Eeii! Eu vou ligar esse tabuleiro no chão se continuar me rejeitando. -Toru.

Hm. -Deidara sorriu de canto. 

Eles continuaram a jogada. Deidara levantava algumas vezes os olhos para ele quando era sua vez. 

Está me olhando muito! -Toru.

Pare de ser oferecido! -Deidara jogou.

Hahaha! -Toru.

Vai! Sua vez! -Deidara.

Lembra-se de Taka e Hajime? -Toru.

Claro. -Deidara.

Continuaram juntos fazendo o que fazíamos. -Toru.

Eu já imaginava. Mas nunca mais tive notícias. -Deidara.

É… eu tive… Taka morreu. -Toru 

Quê?! -Deidara abriu bem os olhos. -Nossa… Mas que droga. E Hajime? -Deidara.

Ficou desolado… Me procurou buscando refúgio. Eles foram emboscados e Taka deu a vida para salvar Hajime. Até que foi bonito… Se você pensar em um lado poético. Ficaram juntos até que a morte os separou. Tão jovens. -Toru.

Você é psicopata. Hm. -Deidara.

Eu achava que sim… mas notei que me importo com o outro, tenho um certo grau de empatia… E senti por minha mãe, por você e às vezes sinto pela minha mulher. Não é algo que se diga, oohhh! Que empata. Mas… -Toru ganhou a partida.

Droga! -Deidara reclamava do jogo.

É uma pena nós dois não termos ficado juntos até a morte. -Toru.

Você me rejeitou, não se faça de coitado. -Deidara arrumava um novo jogo. 

Eu era muito novo e não tinha estabilidade. -Toru.

Espero que não esteja me cantando, você é casado e tem um filho pequeno. -Deidara deu a primeira jogada.

Hahahaha! Não era para ser engraçado, hahaha. -Toru.

Rsrs. -Deidara.


Ganhei! -Deidara.

Droga! -Toru.

Deidara se espreguiçou e descansou as costas na poltrona. Olhava calado para Toru. 

Toru sorriu de canto. 

Seu cabelo ficou bonito assim. Mas está parecendo uma menina. -Deidara.

Hahaha, você que parece. -Toru.

Eu? Olhe esses braços. Hm. -Deidara fez força nos músculos.

Toru sorriu. 

Rsrs. -Deidara.

Eles ficaram sem assunto.

Dei. -Toru.

… -Deidara.

Durma comigo! -Toru.

Você sempre foi muito direto, não é?! -Deidara.

Podemos fazer aquele jogo novamente, rsrs. Onde é sua parte privada sem ser suas genitais?! Rsrs. -Toru.

Rsrs, não! -Deidara.

Toru foi até ele, se sentou no chão aos seus pés, olhava para cima, para seu rosto.

O que está fazendo aí? -Deidara.

Ficando submisso. -Toru.

Se seus empregados o virem assim vai ser engraçado. Rsrs. -Deidara.

Toru tocou as pernas dele. -O que eu preciso fazer para ter só um pouquinho de você?! -Toru deitou o rosto nos joelhos dele. 

Hm. -Deidara não o tocava, mas também não o tirava. 

Me sinto tão sozinho. -Toru.

Deidara se levantou e foi saindo da biblioteca. Toru correu e o prensou na parede. Chegou perto de seu rosto. 

Eles se olharam calados. Toru queria beijá-lo, olhava incessantemente para seus olhos e boca. A expressão de Deidara era neutra. 

Por que não quer?! Ainda sente raiva de mim? -Toru.

Não… Eu não sinto mais nada, nem bom nem ruim, eu só esqueci você. -Deidara.

Isso é cruel. -Toru sorriu.

Eu… Já estou ficando com outra pessoa. -Deidara.

Está namorando? -Toru.

Não. Hm. -Deidara.

Toru encostou seus corpos, as costas de Deidara estavam coladas à parede. 

Então!? Qual o problema? O problema sou eu? Acha que pode se apaixonar? Rsrs. -Toru tinha um olhar cativante e submisso. 

Não, não é isso. É que não há motivos para que eu faça algo com você agora. -Deidara.

Também não há "porquê" não fazer. É só… sexo. -Toru.

Deidara sentiu como se estivesse ouvindo Ema dizer aquilo.

Eu não sou amado… Nem você. O que têm?! -Toru.

… -Deidara.

Nós nunca seremos amados então… Por que deveríamos ter pudores ou guardar nossos corpos esperando esse alguém vir?! -Toru.

Deidara consentiu em seu íntimo com aquelas palavras. Vendo que o rapaz não retrucou, Toru aproximou devagar seus lábios e o beijou. 

Sussurrou entre seus lábios. -Pelo menos por alguns instantes teremos aquilo que as pessoas que se amam têm. É o máximo que vamos alcançar. -Toru realmente acreditava naquelas palavras.

Aquilo cortava e doía fundo no ser de Deidara. Querendo se livrar do vazio que sentiu ele se entregou ao beijo e agarrou seu cliente o apertando nos braços. 

Logo foram ao quarto de Toru, sem demora estavam nus. Deidara se deitou sobre o corpo do outro e o beijou. 


Fique de costas! -Deidara.

Toru obedeceu, então o rapaz sem muita cerimônia o possuiu. 

Toru não se continha, seus sons eram ouvidos por sua mulher que rangia os dentes com ódio enquanto amamentava sua criança. 


Eles dormiram juntos. 

Na manhã seguinte Tobi voltou e não encontrou Deidara no quarto. 

Quando o loirinho, já vestido e bem equipado apareceu na cozinha com Toru, encontraram Tobi tomando a primeira refeição com a Mulher de Toru. 

Oi seu Toru! Seu bebezinho é muito bonito. -Tobi.

Deidara nem olhou para ele. 

Sua esposa estava me contando que trai ela. -Tobi.

Tobi! -Deidara.

Toru se sentou calmamente à mesa para comer, não respondeu. 


Logo em seguida eles partiram, chegaram ao destino em quatro horas. Deidara estava se sentindo mal com as palavras duras de Toru, que havia ouvido na noite passada. Como um bom shinobi, suas emoções não estavam explícitas, mas ele só queria desabar. 


Obrigado pelo bom serviço de vocês. A Akatsuki é realmente um bom negócio. -Toru falava enquanto o empregado lhes dava o restante do dinheiro. 

O Tobi agradece também! -Tobi.

Deidara! -Toru.

Estamos indo, então! Foi bom fazer negócio com você! -Deidara lhe deu as costas moldando um pássaro de argila.

Quando vamos nos ver outra vez? -Toru.

Dessa vez vou cuidar para que nunca mais. Hm. -Deidara sorriu de canto. 

Toru sorriu e lhe deu as costas.

Tobi subiu no pássaro com ele e os dois partiram. Quando já estavam bem no alto, Obito os transportou com kamui para o céu à cima do esconderijo.

O-o quê?! O que foi… Você! -Deidara.

Era melhor encurtar a viagem. -Obito.

Por que não fez isso no primeiro dia? Hm. -Deidara.

 Porque no primeiro dia eu queria estar mais tempo com você. -Obito.

Ótimo. Desce! -Deidara baixou o pássaro para perto do chão. 

Obito obedeceu. -Não vai entrar? Precisamos fazer o relatório. -Obito.

Eu sempre faço, dessa vez faça você! Deidara jogou o saco de moedas que estava consigo no chão e saiu com o pássaro. 

Tsc… -Obito.

O Uchiha fez um clone para cuidar do relatório e do dinheiro, ele mesmo seguiu o rapaz por entre as árvores. Deidara se afastou bastante do esconderijo, estava cansando Obito sem saber. 

Ele parou em uma área de mata fechada e se jogou de costas lá do alto, Explodiu seu pássaro que ficou no ar e não estava reagindo conforme caía apenas olhava para a explosão com os olhos marejados, suas lágrimas ficavam no ar. 


Obito via tudo. -O que ele está fazendo?!  

Pensamentos de Obito:

Por que não está se virando para o impacto?! …Anda logo Deidara! Anda logo! Se vire! Você vai cair no chão… Deidara. 


DEIDARA! -Obito.







Notas Finais


Como assim gente? 🥺💔


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