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História A Vida e as Mentiras de Alvo Dumbledore - Capítulo Um: O Acidente


Escrita por: LaMarseillaise

Capítulo 2 - Capítulo Um: O Acidente


Um calafrio percorreu por todo o corpo de Alvo. O que estava acontecendo? Ariana era sua irmã mais nova, não tinha mais que seis anos completos. Seus cabelos loiros e olhos azuis, assim como os seus, enganavam os que achavam que ela era uma boa menina. Era travessa. E por vezes, roubava a varinha de seu pai, enquanto o próprio estava bêbado demais com Uísque de Fogo. 

Apesar de jovens bruxos por poucas vezes terem seus poderes manifestados aos seis anos, Ariana já tinha começado a os manifestar a idade dos quatro.  A magia era muito forte nela. E ela adorava quando faíscas saiam da varinha de seu pai, manifestando seus poderes. 

Ariana não tinha controle sobre sua magia. Ela não a sabia como os usar espontaneamente. Por isso que um dia ela iria cursar Hogwarts... Para que pudesse aprender a controlar sua magia. 

Mas o que Alvo viu no quintal de sua casa era completamente assustador. Ele gritou. Chamou por ajuda em todos os seus pulmões. 

Um dos meninos que agredia sua irmã olhou nos olhos de Alvo. Os olhos azul claro, que a poucos momentos transmitiam tranquilidade, paz e compaixão agora apenas transmitiam o ódio. O menino se assustou. Gritou alguma coisa e saiu correndo. Os outros dois seguiram, deixando Ariana jogada no chão, mas não sem antes gritar:

-Sua esquisita! 

Os três meninos pularam o muro de sebe que dava no terreno do vizinho e do quintal da casa dos Dumbledore ainda era possível escutar os passos dos meninos.

Alvo se atirou sobre o corpo de sua irmã menor. E chorou. Ele tinha falhado em protege-lá. Ele tinha falhado com sua própria irmã. Uma dor o atingia no peito. Uma dor terrível que o fez começar a chorar. E ele deixou que a água escorresse livremente por todo o seu rosto. 

Ele sabia que um tumulto devia estar acontecendo no portão da casa, causado pelas pessoas da Vila que se perguntavam o que estava acontecendo. Mas ele não se importou. Ele continuou a chorar. Continuou abraçado com sua irmã. Continuou em choque. Continuou gritando.

Alvo foi surpreendido por seu irmão, Aberforth que havia acabado de sair de casa para ver o que estava acontecendo. E ele, com certeza não estava esperando por encontrar sua irmã caída no chão com seu irmão debruçado sobre ela. 

A mãe dos dois olhou a cena de relance, mas não aguentou. Se apoiou em uma árvore do quintal e chorou. Chorou como se não houvesse amanhã. 

E então, uma voz conhecida por todos ali ecoou por todo o jardim.

-O que está acontecendo? - Disse a voz do Pai - Eu quero saber o que está acontecendo!

O pai se aproximou da cena, olhou sua mulher, enquanto ela chorava em uma árvore, e então soube que nada de bom podia ser. Percival Dumbledore correu até os filhos, e como Aberforth e Alvo, se ajoelhou ao lado do corpo de sua própria filha, caída no chão.

O rosto era o pior de tudo. Alvo havia tirado seus cabelos de frente dos olhos para que pudesse ver. Sangue sai de tudo quanto era canto do rosto de Ariana. 

Todos estavam em choque. Todos choravam. Ninguém conseguia controlar a emoção. Mas o pior de tudo, não era a cena. O pior era que nenhum dos quatro sabia o que fazer. Mas de toda a família Dumbledore, Alvo era o que mais chorava.

Porque não havia ele impedido os garoto? Porque ele não teve a coragem de enfrenta-los? Mas a pergunta que o deixava com mais medo ainda: Teria Ariana morrido? 

-Alvo... Alvo...-Murmurou o pai, enquanto chorava em silêncio- Veja... Veja se consegue dispersar o grupo que está lá fora...

Alvo não queria deixar a sua irmã. Mas tampouco queria desobedecer uma ordem de seu pai. Com uma dor lancinante no coração, o menino se levantou, passou pela árvore na qual agora sua mãe estava agarrada e foi para frente da casa. Ali fora estava havendo um certo tumulto quanto ao que estava acontecendo.

 Muitos habitantes da Vila ainda estavam de pijamas se perguntando o que teria acontecido.  Parecia que estavam prestes a pular o portão, que assim como os muros que protegia estava coberto de sebe. 

Alvo fingiu um sorriso e comunicou que nada havia acontecido. Que o barulho tinha sido um gato que caíra do telhado, e que os gritos fora sua irmã tentando o salvar. 

Os Vilões tampouco pareciam ter acreditado na história e tampouco não acreditado nela. Mas com o tempo, todos voltaram para casa. Afinal porque o garoto mentiria se precisasse de ajuda? Mal sabiam eles...

 



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