Voltando para a guilda depois da missão do ogro, escuto um nome familiar, Kazuma, porém descobri que também é chamado de Lixozuma e Kazulixo, acho que ele tem sérios problemas com as pessoas da cidade.
- Ei! Daniel! Aqui! - falou uma voz já conhecida
- Kazuma, oi - disse meio preocupado com o que acabo de ouvir.
- Daniel, você já conseguiu um lugar para ficar? - perguntou para mim como se já soubesse a resposta
- N…. - não consegui nem terminar de falar.
- Ótimo, então venha comigo, eu tenho uma casa muito grande, grande até de mais para a minha equipe, então vamos deixar que você more com a gente - falou com um sorriso meio maligno em seu rosto
- Em troca do que? - perguntei preocupado com aquele sorriso.
- Por favor nos ensine algumas de suas habilidades - falou ficando de joelhos e curvando sua cabeça até o chão, não conseguiria dizer não para alguem tão determinado ou desesperado.
- Está bem, nesse caso começaremos amanhã - quando terminei de falar ele disse para segui-lo e ele foi até uma mansão gigante, chegou a me surpreender.
- Está é minha casa, vamos, sinta-se em casa sensei - falou com a felicidade estampada no rosto.
Pensei que estaria me envolvendo em algum tipo de problema, mas pelo jeito todos se dão bem e se divertem, como será que vou viver a partir daqui?
Manhã Seguinte
Acordo com alguém batendo na minha porta desesperadamente, eu penso que deve ser o Kazuma, louco para ter seu treinamento, abro a porta e percebo que são três pessoas, uma mulher com uma prancheta na mão e dois cavalheiros com armaduras completas, ambos estavam a ponto de sacar suas espadas.
- Daniel, você está sobre suspeita de fazer parte do exército do rei demônio - disse a mulher arrumando os óculos.
Em seguida os cavalheiros retiram as espadas das bainha, logo Kazuma chega e grita:
- Você de novo não!!!
- Ah, Satou Kazuma, você pretende se envolver com outra acusação a respeito do Maou? - falou com um ar de superioridade.
- N…Não, s..só..só estava de passagem - falou direcionando seu olhar para o teto enquanto assobiava.
- Senhor Daniel, você virá conosco - falou estendendo a mão na direção da saída.
E foi assim que acabei me envolvendo com o governo e fui para um interrogatório com uma espécie de sino que foi descrito como um material que pode dizer se você está mentindo ou não, de acordo com aquela mulher.
- Então, vamos começar com as perguntas - ela fez aquela pausa dramática, tinha que ser né -_- - você tem algum envolvimento com o exército do Maou?
- Não - respondi sem nem pensar.
- Hmmmm….. Certo, vamos para a próxima pergunta: de onde você veio?
Naquele momento me senti muito irritado por estar sendo interrogado por falta de confiança.
- Eu vim da minha mãe, assim como você - respondi com um tom de ironia
- Como ousa!? - falou se levantando.
- Você não precisa se exaltar - claro, também estava irritado, mas não sou de demostrar muito isso.
- Então me diga: você tem alguma coisa haver com o Maou?
- Não, já falei antes, sou apenas um aventureiro, meu objetivo é ter uma boa vida, só isso - falei com uma voz calma assim como meu atual estado.
Me levantei e me aproximei dela, olhei em seus olhos enquanto ela corava e ia de encontro com a parede atrás dela, coloquei minha mão ao lado esquerdo dela, impedindo que fugisse pelo lado.
- Agora será você que ira me responder algumas perguntas - disse com a voz firme.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.