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História A Visitante Camren - Lauren x Austin


Escrita por: KahFerraz

Notas do Autor


Boa noite, tentei caprichar pra vocês. Espero que gostem, boa leitura.

Capítulo 46 - Lauren x Austin


Fanfic / Fanfiction A Visitante Camren - Lauren x Austin

                          POV MEGAN 

Fazia tempo que não me sentia assim, adrenalina, ansiedade, nervosismo, medo, expectativa, tudo junto, como uma enorme tempestade de emoções pairando sobre mim. É hoje que vamos acabar de uma vez por todas com Austin, pelo menos é no que quero acreditar. Lauren a essa altura estava a caminho do endereço que Austin passará para ela. Enquanto Liam, Amanda e Cara, foram para a tal fazenda, atrás de Camila. E eu? Estou dentro do restaurante de um posto de Gasolina a mais ou menos 50km de onde Lauren vai estar. Não deixaria ela sozinha.  Vou dar o prazo de 1h pra ela me dar algum sinal. Quando passar disso, não importa o que o Mahone disse, eu vou atrás dela. 

Confesso que não era bemà assim que eu esperava enfrentar esses crápulas. Em algum momento a gente perdeu o controle, só espero que todos saiam vivos dessa, já passamos por muitas coisas no FBI, mas por mais que sejamos preparados para este tipo de coisa, o nervosismo e o medo por não saber o que vai acontecer são constantes. Tenho fé de que assim como das outras vezes, tudo vai dar certo. Tem que dar. Suspiro olhando para um ponto qualquer lá fora através da porta de vidro a minha frente, era horrível não poder fazer nada, mas é minha única alternativa no momento.

                       POV CAMILA 

Abro os olhos, sentindo leves tapas em meu rosto, a figura a minha frente, me trazendo para uma realidade, que eu já não sabia até quando iria aguentar. Austin me olhava com um sorriso quase morbido, seu olhos assustadoramente sem transparecer sentimento algum. 

— Olá bela adormecida. - diz agachado em minha frente. Sua aproximidade me incomoda. Luto para manter meus olhos abertos e prestar atenção no que acontecia, eu estava ainda mais fraca do que antes, meu estômago parece ter um enorme buraco. 

—Austin... - minha voz, não mais do que um sussurro. 

— O que houve Camilinha?! Você me parece péssima - sorri sarcástico. 

— Que gentil. -digo tentando soar irônica,  as palavras saindo com dificuldade.

— Pelo menos continua espirituosa -  Austin segura meu rosto pelo meu maxilar. Resmungo, mas não tenho forças para me livrar do seu aperto. — Não se preocupe, vou pedir para que meus "amigos" te tragam algo para comer. Quero você bem alerta hoje. 

Seu sorriso se torna ainda mais horripilante. Ele me solta.

— Me solta... Por favor... - peço usando meu último resquício de forças.

Ele ri, meus olhos quase se fechando, a visão dele para mim, já é um grande borrão, mas mesmo assim ainda escuto ele dizer...

— Claro Cabello, assim que eu me acertar com Lauren Jauregui. Inclusive, melhor eu ir indo, não quero deixar uma agente esperando. 

Logo em seguida apago completamente, mas não sem antes pedir mentalmente para que ele não consiga machucar Lauren, eu não suportaria. 

                        POV LAUREN 

Paro em frente a um portão grande de ferro, avisto a porta principal através das barras . A casa mal conservada, de pintura descascada, pedaços de telhas caídas, paredes mofadas, com certeza era digna de um bom filme de terror. Apesar  do portão possuir correntes, deixava uma abertura suficiente para eu passar. Entro com cuidado tentando não fazer muito barulho, não sabia se Austin já estava aqui,  por isso cautela nunca é demais, apoio minha mão na arma que carrego na cintura, por precaução também estou com um coldre de perna, onde guardei minha inseparável faca, caso necessário. Caminho lentamente até a porta de entrada,  minhas mãos segurando firme na arma apontada para a porta. Ao me aproximar, empurro a maçaneta, fazendo com que ela se abra facilmente. O rangir toma conta do ambiente, onde a escuridão predomina, não consigo ver nada a minha frente. Ligo a pequena lanterna, que eu havia levado comigo. Entro cuidadosamente, por dentro a visão não é muito diferente, teias de aranhas por todo lado, móveis velhos e caindo aos pedaços. Quadros antigos de pessoas que não faço a minima idéia de quem são. Ouço um barulho vindo da minha esquerda, me viro rapidamente, quase acabo rindo de mim mesma, era só um rato. Quando volto a me virar, dou de cara com com uma sombra parada, dentro da escuridão, claramente a silhueta de um homem.

— Olá Lauren. Não sabe o prazer que é vê-la pessoalmente. - não podia enxerga-lo, mas podia sentir o sorriso em sua voz.

— Pena que não posso dizer o mesmo - revido irônica.

— Por que não abaixa essa arma  e vamos conversar, como duas pessoas civilizadas? - sua voz era tão calma que chegava a ser irritante. 

— Por que não diz logo onde Camila está e a gente acaba logo com isso? - ouço sua risada, a raiva começando a crescer em mim. 

— E qual seria a graça, se fosse tão fácil assim Jauregui?  Achei que gostava de desafios... 

— Achou errado! Você não sabe nada sobre mim!! - digo irritada. 

— Aí é que você se engana - ele da alguns passos em minha direção, seu rosto ficando um pouco mais visível para mim. — Lauren Michelle Jauregui Morgado, 23 anos, uma das agentes do FBI mais renomadas, tem uma irmã chamada Taylor, suas melhores amigas Normani, Vero e Megan, perdeu a mulher que amou por que deixe-me ver.... Eu a matei, não é mesmo? - ele se aproxima ainda mais, me possibilitando vê-lo por completo. Seu olhar vazio e seu sorrisinho nojento, que não vejo a hora de arrancar dali. Eu deveria estar assutada por ele saber tanto de mim, mas era mais um motivo pra eu acabar com a raça desse babaca. 

Minhas mãos tremiam, eu segurava com força a arma em minha mão, para ele não perceber que conseguiu atingir a ferida, que se encontrava escondida dentro de mim. Eu tinha que aceitar, aquele dia sempre ia voltar pra me atormentar, me lembrar que não pude defender quem eu amava, e será que agora eu poderia? 

— Eu vou acabar com você Austin! - falo entre dentes. Destravo a arma, meu dedo pronto para apertar o gatilho 

— Se fizer isso, sabe que todo seu esforço será em vão ,não é?! - sorri confiante.  — Minha morte, é igual a morte de Camila, a conta é bem simples. 

— E como eles saberiam, se só está nós dois aqui? - ele nega com a cabeça, fingindo decepção.

— Acha mesmo que eu não me prepararia para esse momento?! Achei que fosse mais esperta Jauregui! - ele aponta com a cabeça para um ponto específico a minha direita, levanto meu olhar uma luz vermelha piscando indicava que estávamos sendo gravados.

— Por que iria querer gravar su própria morte? 

— Na verdade, aproveite seus 5 min de fama agente, meus meninos estão cuidando cada movimento seu, me mate e sua amiguinha se juntará comigo rapidinho. Então se eu fosse você Jauregui, largava a arma e resolveremos isso, de uma forma justa....

— E como seria essa forma justa? - Desgraçado! Ele tinha pensado em cada detalhe, eu não podia simplesmente tentar a sorte. A Vida da Camz estava em jogo.

— Como antigamente, uma boa luta, sem truques, só eu e você, o que acha? - ele sorri presunçoso. 

Sem muita escolha, abaixo a arma, ele faz sinal para eu me desfazer da mesma. A coloco no chão e com o pé a chuto com força o suficiente para ela deslizar apenas alguns metros. 

Quando levanto o olhar, sou surpreendida por um soco, tento me esquilibrar, enquanto sinto que Austin está pronto para o próximo golpe, desvio do ataque por puro instinto. Me afasto tentando ganhar tempo e visão. Ele me olha como se essa fosse a melhor coisa do mundo pra ele. Avanço em sua direção e tento lhe devolver o soco, ele defende com os dois braços, aproveito a posição e acerto uma joelhada em seu estômago. Mahone se curva com a mão sobre a barriga. Me aproximo rapidamente para tentar derruba-lo, ele é mais rápido e me dá uma rasteira me derrubando no chão.  Logo sinto seu joelho pressionando minha costela, de repente fica quase impossível respirar, tento tira-lo de cima de mim, mas ele é maior e mais forte. Estico meu braço direito tentando alcançar o coldre onde esta minha faca, quando finalmente consigo, ele está vazio, mas como... 

— Procurando por isso Jauregui? - Austin segura a faca em uma mão, enquanto segura meus braços com a outra. Merda! — Achei que eu havia dito, nada de truques... Você quebrou as regras, agora vai ter que arcar com as consequências.  

E de repente uma dor insuportável na minha perna, ele afrouxa o seu joelho da minha costela, me possibilitando respirar melhor. Ele fica de pé e me olhando fixamente. 

Tento me levantar, mas a dor na minha perna me impede. 

— Por que não me mata de uma vez?! - pergunto com raiva. 

— Calma meu bem, vou fazer isso, mas primeiro quero me divertir um pouco. - ele pisca pra mim, e corre em minha direção, devido para o lado, ele rola no chão, quando ele tenta se levantar, pego um vaso  de flores antigo, em cima de um mesa velha,  o quebrando em sua cabeça logo em seguida. Olho para seu corpo imóvel.

Vou em direção onde deixei minha arma, mancando por causa da perna machucada. Me abaixo para pega-la e no momento seguinte sou arremessada, minhas costas batendo com força na parede de concreto, tento ignorar a dor e me levantar, mas sou impedida por um chute logo em seguida, uma sequência de socos, eu não tinha mais forças para me defender. Estou quase perdendo a consciência, minha perna ainda está sangrando, quando Austin vê que não tenho mais reação ele para, sua imagem vai se tornando um borrão, vejo ele se esticar para pegar alguma coisa, e então ele aponta a minha arma, para minha própria cabeça. 

Ele sorri  perverso e então vem o estouro, de repente sinto meu corpo ficando leve, meu olhos aos poucos foram se fechando, eu já não sentia dor e isso era bom, me deixo levar por essa sensação. E logo após, não vejo mais nada.

















Notas Finais


Até o próximo capítulo.☺️


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