História A Vizinha. - MadaSaku - ItaSaku - SasuSaku - ObiSaku - Perdendo a cabeça por causa da Vizinha.

Obito

Minha manhã começou raivosa. Acordei ouvindo Itachi socando aquele saco de areia que fica no quarto dele. Isso me irrita e eu tenho vontade de ir lá e socar a cara dele.

Depois de sábado eu nem ao menos o olho, meu irmão é muito dramático e me acha um idiota mas quem agiu feito um foi ele. Somos irmãos e temos um laço forte, mas se ele continuar agindo dessa forma eu juro que nada vai me impedir de dar uns bons socos nele.

Falando naquele sábado eu já me irrito mais, lembrar daquele Hidan falando aquelas coisas da Sakura me deixou possesso. E sinceramente? Madara fez certo em ter acertado a boca nojenta daquele cara. Se ele não tivesse feito eu teria o atingindo.

Só que uma dúvida ficou no ar, meu irmão defendeu a vizinha e o que isso significa? Claramente ela se tornou algo a mais que uma foda para ele. Talvez até mesmo para mim, não pude deixar de me sentir incomodado com Kakashi falando dela daquela forma, mas me segurei muito pra não dizer nada a ele, o Hatake é o único amigo de verdade que eu tenho e estragar isso está fora de cogitação, ainda mais por mulher. Quase aconteceu por causa da Rin e não voltará acontecer, nunca mais. 

Me arrumo pra mais um dia na faculdade - infelizmente - e desço encontrando minha mãe e meus irmãos tomando café. Meu pai e Madara já devem ter saído, é sempre assim, os dois nunca tem tempo para ficar com a família,  apenas em momentos específicos. Ou quando meu pai quer.

- Bom dia pra você também. - Ouço a voz da minha mãe, assim que me sento.

- Bom dia. - A respondo desanimado. 

- O que vocês tem? - Pergunta ela desconfiada. Minha mãe tem um faro, ela capta as coisas. - É o terceiro bom dia mal humorado que eu recebo. 

- Não aconteceu nada, mãe. - O idiota do Itachi a responde e eu nem ao menos me dou o trabalho de olhá-lo. O único que não me tirou do sério ainda foi o Sasuke.

- Vocês acham que eu nasci ontem? - Questiona ela. - O que aconteceu com a mão do Madara? Pelo visto não foi no rosto de um de vocês que ele fez aquele machucado, então em quem foi? - Ouço meu irmão mais velho suspirar forte. Conta pra ela seu idiota, conta que foi na cara do seu amigo.

- E eu vou saber? A senhora deve perguntar pra ele. -  Sasuke a responde um tanto mal educado e isso me incomoda. Mas, o que esse moleque está fazendo acordado?

- Vou perguntar de novo. Acham que eu nasci ontem? - Dona Mikoto sabe ser chata quando quer. 

- Pelo amor de Deus, mãe, a senhora já pensou em perguntar pra ele? - A questiono. E pego meus irmãos de surpresa, porque eu nunca, nunca fui mal educado com ela. 

- Eu perguntei, mas ele saiu tão apressado quanto o pai de vocês. - Comenta levando o suco até sua boca.

- Eu vou indo, tenho um dia cheio. - Itachi se levanta e sai da mesa ficando apenas minha mãe, Sasuke e eu. 

Continuo comendo em silêncio,  minha mãe parece ter parado com os interrogatórios, pelo menos por enquanto. 

- Sasuke, onde você e a Sakura foram quarta de noite ? - Meu café desce amargo na mesma hora. Pera ai, meu irmão saiu com ela? 

- Só fomos dar uma volta, mãe. Mostrei a cidade pra ela. - Responde simples e eu o encaro. Uma volta? Só você e a vizinha gostosa? 

- Mas eu não ouvi você chegar, filho. - E ela continua e eu o vejo sorrir. 

- Ela quis dar uma paradinha. - Está me provocando, irmão? É sério? Esqueçam o que eu disse, Sasuke tá me tirando mais do sério que Itachi. 

- Ah, eu fico feliz que estejam se dando bem. Gostei muito daquela família e ela é uma moça maravilhosa. - Tão maravilhosa que está enlouquecendo não só a mim mas aos meus irmãos também. Me levanto de uma vez chamando a atenção dos dois, não vou ficar aqui ouvindo como foi a saidinha do Sasuke e com ela.

- Tô indo, até mais tarde. - Saio indo em direção a garagem, se eu acordei com raiva agora piorou mil vezes. 

Entro no meu carro saindo de casa e antes que eu saia da calçada sou interrompido por uma moto parando no mesmo instante. Ela está tão deliciosa com essa roupinha branca, toda uniformizada.

Sakura tira o capacete e me encara com seus olhos felinos, vai se foder, essa garota é de enlouquecer qualquer um. Ela sorri bem aberto eu devia era não dar a miníma, mas ai me lembro que não tenho nada com ela e Sakura tem o direito de ficar com quem quiser. 

- Bom dia, Tobi. - E meu dia começou a melhorar, foi automático. 

- Bom dia. - A respondi, encarando aquela imensidão verde e bonita. Um trovão soa em nossos ouvidos o que me faz ter uma ideia. - Vai chover, Sakura. Não quer vir comigo? - Sugiro, e ela me olha um pouco pensativa. Vamos lá, gatinha. Eu prometo que não vou te morder, muito. 

- Espera. - Ela liga a moto e volta em direção a sua casa. Sakura fica uma gata pilotando e eu acho isso tão sexy.

Ela volta correndo por causa dos pingos grossos que já começavam a cair. Entra e se senta toda bonita do meu lado abrindo um sorriso largo e contagiante.

- Obrigada, salvou de me molhar. - Fala toda sorridente e eu enlouqueço ainda mais.

- Não foi nada. - Digo já saindo do bairro. - Então, conseguiu um emprego no hospital, não é? - Pergunto e vejo ela me olhar confusa.  Falou demais, idiota.

- Como sabe? - Seu chefe estava na minha casa sábado e contou, antes da nossa pequena confusão. 

- Ah, minha mãe comentou. Acho que sua mãe deve ter falado pra ela. - Minto descaradamente, fazer o quê não posso contar que estávamos espiando ela, de novo. 

- Entendi. E você, vai onde tão cedo? - Me pergunta curiosa. 

- Faculdade. - Conto sem muita empolgação. 

- Pela sua animação toda deve estar fazendo por causa dos seus pais, não é? - Ela lê mentes? Sorrio, é realmente.

- Meu pai na verdade. Ele insistiu/exigiu que eu fosse um grande advogado como ele e meu irmão mais velho. - Eu realmente não queria direito, mas quando Fugaku Uchiha enfia algo na cabeça ninguém tira. 

- Sabe, pior coisa que não fazer nada é fazer algo que não gosta. Devia dar uma chance a sua primeira opção, ela certamente te faria mais feliz. - Suas palavras fizeram todo o sentindo em minha mente. - Não deixa ninguém te dizer como guiar sua vida, afinal ela pertence somente a você. - E ela sorri, porra me dá um sorri lindo e depois de me falar essas coisas. 

- Como soube que medicina era o que você queria? - Pergunto,  curioso e também estou gostando dessa conversa. 

- Sempre tive vontade de ajudar os outros desde muito nova. A única certeza que eu tinha quando criança é que eu queria salvar vidas e que faria isso me tornando médica e sendo a melhor possível. - Conta-me e eu a olho extasiado, ela realmente parece saber o que quer. - Qual era sua primeira opção? - Suspiro, agora vem a parte difícil. 

- Promete que não vai rir? - Quase nunca sou sério,  mas dessa vez eu preciso. Sakura concorda alegremente, dando-me motivo para continuar. - Eu queria desenvolver jogos. - Confesso e ela me olha de uma forma indecifrável. 

- E porque não vai atrás disso? - Achei fortemente que ela ia rir de mim, fico feliz que não tenha feito. 

- Por causa do meu pai. Quem sabe... Quem sabe uma hora eu jogue tudo pro alto e vou atrás do que eu quero. - Digo tentando convencer a mim mesmo. 

- Com certeza seria mais feliz. Sabe, sou muito ligada nisso, gosto de jogar vídeo game nas horas vagas. Pode até estar duvidando, mas já zerei alguns. - A olho desconfiado, vamos ver se isso é verdade.

- Ah, é? - Soou provocativo e ela sorri. 

- Sim, entre eles estão: Dark Souls um e dois. Final Fantasy e The Witcher. - E eu vou ao céu, essa garota é fascinante.

- Podíamos tirar um tempo pra fazer isso, o que acha? - Vamos lá Sakura, eu vou adorar te ver jogando algo.

- Se eu vencer eu ganho o quê? - Uma surra bem dada pra parar de provocar. 

- Pode escolher. - E ela me olha lascívia e eu sei exatamente o que se passa em sua mente.

 Paro em frente ao hospital e ela ajeita a bolsa no ombro, gostaria que esse trajeto tivesse durado mais tempo, adoraria ficar ao lado dela mais vezes.

- Tá bem senhor futuro desenvolvedor, podemos combinar isso. Obrigada pela carona. - Ela ia sair do carro mas eu a seguro pelo pulso fazendo-a olhar para mim.

Me inclino em sua direção e deposito um beijo em seus lábios, um beijo simples. Mas, Sakura me surpreende e agarra minha nuca e me beija com mais vontade. Sua língua entra em minha boca com pressa e eu só sei corresponder. minhas mãos vão parar em seus braços a aproximando mais de mim. Que boca viciante! Eu quero beijá-la todo dia.

- Eu preciso ir... - Fala com os lábios colados nos meus, porém sua voz sai como um sussurro.

- Eu venho te buscar. Que horas você sai? - Ela deposita um beijo casto em meus lábios. 

- As seis. - E então se afasta de mim. 

- Então até as seis. - Dessa fez fui eu quem a beijei por último, deixando-a que logo em seguida.

Sakura me olha sorrindo e então abre a porta e a fecha em seguida, dando-me um tchauzinho fofo. E eu a vejo ir em direção a entrada do hospital.

Suspiro tentando controlar meu sorriso gigante, me perco ali repassando aquele beijo até olhar o horário no painel do carro. Arregalo os olhos e saio o mais depressa possível dali vendo que vou me atrasar, como sempre. 
 

Itachi 

- Vamos lá, Kisame. - Instigava meu amigo.
 

Estamos no tatame da academia que temos aqui.  Gosto de lutar contra Kisame, dentre todos meu amigo é o que mais consegue me alcançar no mesmo nível de luta que o meu, perdendo apenas para os meus irmãos. 

Ele avança e desfere um jab  que eu intercepto usando meu cotovelo. E kisame recebe um soco no alto que o faz cambalear para trás, sorrio com meu feito, vamos lá amigo, vem com tudo. Voltamos a nos posicionar e eu vejo sua perna esquerda vindo em minha direção me desferindo um circular alto e eu novamente desvio do seu golpe.

Kisame começa uma sequência de jab, direito, cruzado e gancho. É fácil para mim repelir todos eles. Aplico uma pequena rasteira em meu amigo que vem ao chão e como sou rápido, seguro seu braço esquerdo entre minhas pernas e em seguida direciono seu punho ao centro do meu próprio peito dominando-o com o polegar numa bela chave de braço.

Ouço Kisame rosnar e eu sorrio convencido com ele batendo no tatame pedindo arrego. Até finalmente eu o soltar deixando que ele se levante quando eu faço o mesmo. 

- Porra, tava difícil hoje. - Confessa sua derrota secando o rosto com uma toalha. 

- Só hoje? - Sorrio convencido pegando minha garrafa de água e molhando todo meu rosto e em seguida tomando. 

- Motivado, chefe? - Ouço a voz de Hidan e eu o encaro.

Estou sem paciência para ele desde o acontecido na minha casa sábado. Aquela forma como ele falou da Sakura me deixou louco de raiva. Me segurei segunda pra não estourar sua cara aquele dia e hoje estou tentando fazer o mesmo. 

- Deve ser por causa da namorada nova. - Estreito meus olhos em sua direção.

- Hidan. - Adverte Kisame e o vejo sorrir cínico.

- Afinal, qual de vocês tá comendo ela? Porquê vi seu irmão mais novo no lado leste da cidade correndo ilegalmente e ele estava acompanhado dela. - Me conta e eu fico tentando assimilar tudo aquilo. Sasuke e Sakura juntos? Sasuke ainda está frequentando essas corridas?

Uma raiva se instala fazendo meu corpo todo tremer.

- E o que você foi fazer no lado leste da cidade, Hidan? É um policial e deveria dar exemplos e não compactuar com isso. Devia ter reportado para a central no mesmo instante. - Desvio daquele assunto, mesmo com muita vontade de sair dali naquele instante e ir confrontar meu irmãozinho tolo. 

- Ah, sabe como é né chefe. Minha gata gosta disso e eu só quis agradá-la. - Hidan está se tornando alguém repudiável aos meus olhos e quando sinto nojo de alguém, não consigo mais voltar atrás. Agora sei exatamente o que meus irmãos falavam e eu não conseguia ver. 

- Não tá na hora da sua ronda? - Não vejo a hora dele sair da minha frente. 

- Tô indo. - Me encara uma última vez e se vira saindo dali.

Suspiro tentando me recompor, mas a verdade é que estou quase cometendo um assassinato. Primeiro Madara, agora o Sasuke? Ah mas isso não vai ficar assim, mas não vai mesmo.

- Não esquenta com ele, Itachi. - Ouço Kisame. Ele vem até mim e coloca a mão no meu ombro, mas nem isso foi o suficiente pra me fazer relaxar. 

- Até amanhã. - Me despeço indo em direção aos armários, eu nem ao menos penso em tomar um banho ou trocar de roupa. 

Vou em direção ao estacionamento entrando na minha Hummer e saio dali o mais depressa que eu consigo. Com um gosto ruim na boca eu dirijo com pressa, quero chegar o quanto antes em casa, preciso tirar essa história a limpo, meu irmão não pode ter sido tão irresponsável.

Chego na rua de casa e algo só aumenta minha ira, esse dia pode mesmo piorar? Vejo Sakura saindo do carro de Obito e dando aqueles sorrisos que até então, tinham sido direcionados a mim. Estaciono logo atrás do meu irmão e ele entra em casa, o sigo sem conseguir controlar minha raiva. Mas quando vejo Sasuke descendo a escada de casa vou direto nele. 

- Você continua correndo? - O questiono e ele arqueia uma sobrancelha pra mim. 

- Isso não é da sua conta. - Me dá as costas indo em direção a sala. 

- Como não é da minha conta, seu moleque! - O empurro com raiva e ele se vira pra mim com mais raiva ainda. - Claro que é, sou eu quem livro sua bunda desocupada de ir presa. - Digo entre os dentes e ele vem em minha direção. Sasuke tem fogo nos olhos e agarra o colarinho da minha camisa e me empurra contra a parede. 

- Parem com isso! - Obito pede, assim que aparece.

- Me empurra de novo que eu quebro sua cara. - Ouço Sasuke me ameaçar e me desvencilho de seus braços e viro seu corpo o prendendo contra a parede. 

- Itachi! - Obito me repreende mais uma vez ie eu apenas o olho com raiva. 

- Você é o próximo, irmão. - Ele finge me olhar confuso. Você sabe exatamente o que fez.

- Você não tá assim porquê eu continuo correndo. - Ouço Sasuke começar a falar. - Tá assim porquê ela tava comigo. - Isso só provoca mais a raiva descontrolável que está em mim. O aperto mais contra a parede e sou parado pelo meu outro irmão que me puxa com força liberando o caçula.

- Fica longe, Sasuke ou eu não respondo por mim. - O ameaço e ele ri. Eu quis mesmo que ele entendesse isso das duas formas.

- Tá putinho por causa dela, irmão? E se eu te contar como nos divertimos ontem? - Não consigo me segurar, vou pra cima do meu irmão e dou um belo de um soco no rosto convencido dele.

Obito vem  pra me segurar e é outro que acaba levando um soco. Não sou tão bom com a esquerda então não foi tão forte e meu irmão não caiu, e ai fode tudo, porque ele começa vir até mim com um semblante completamente possesso. 

- Desgraçado! - Vejo seu punho vindo em minha direção e seguro no ar e lhe dou uma joelhada que também é segurada por ele. Inferno, eu os ensinei direitinho!

Sasuke que até então estava se recuperando do soco, vem até mim segurando-me com seus braços e me espremendo com força, eu sei exatamete o que ele quer, sabe que meu ponto fraco é minha costela. Seu braço então me solta, para envolver envolver meu pescoço e fico sem ter chance de revidar porque Obito vem pra cima de novo.

Uso meu peso pra fazer com que Sasuke e eu caíssemos no chão e com o impacto ele perde a chance do golpe e eu consigo me levantar rápido. Mas não antes de levar uma joelhada no rosto de Obito me deixando desnorteado, mas não o suficiente pra me fazer cair, beleza irmão, você pediu. Vou pra cima dele e dou um frontal em sua nuca e o vejo cair no chão.

Sasuke é cabeça dura e não aprende, pra minha infelicidade eu treinei meus irmãos muito bem e infelizmente eles são tão bons quanto eu. A sequencia de jang e direita do Sasuke é perfeita e eu tô me vendo no sufoco pra desviar. Recebo uma cotovelada na nuca de Obito que foi o suficiente pra minha raiva subir e revidar com um soco giratório que pra minha felicidade ou nem tanta assim, acerta Sasuke. 

- Mas o que está acontecendo aqui? - Ouço minha mãe na porta de casa segurando sacolas de compras olhando tudo desacreditada. - Meu Deus! Que inferno vocês estão fazendo? - Meus irmãos se levantam e eu tô todo dolorido, minha cara está amassada e tô sentindo que tá ficando inchado. - Vão me explicar o que está acontecendo? - Ela fala mais alto. 

- Mikoto? - Meu pai entra em casa seguido de Madara. Meu irmão mais velho olha aquela cena sem entender porra nenhuma. - O que é isso tudo? - Fugaku tem o semblante duro.

- Não é nada. - Sasuke se adianta. 

- Não é nada? - Madara pergunta em desdém. - Destruíram a casa e não é nada? - E só então eu atento aos detalhes que nossa pequena briga causou. Alguns objetos quebrados, outros espalhados pelo chão.

- Eu criei um bando de moleques. Se vão destruir minha casa, eu prefiro vocês fora dela. - Ouço meu pai rugir em nossa direção e minha mãe ficar preocupada. 

- Não! Fugaku, não! - Ela roga por nós e quer saber, eu tô pouco me fodendo. Tenho meu dinheiro, meu trabalho e não dependo deles. Só não sai de casa por causa da minha mãe. 

- Como não, Mikoto, olha o estado da minha casa! - Sua voz é de completa raiva. 

- Eles são meus filhos e meus filhos não vão sair da minha casa! - Ela rebate e ele sai pisando duro no chão subindo as escadas, a única pessoa que consegue parar meu pai é minha mãe. Eu só ouço a porta do quarto ser fechada com força. - Eu não sei o que está acontecendo com vocês, mas é melhor resolverem isso logo ou quem vai perder a paciência aqui sou eu! - E ela sai nos deixando ali sozinhos. 

- Vocês são inacreditáveis. - A vontade de socar Madara tá grande. Mas respiro alto e saio o mais depressa dali indo em direção ao meu quarto. 

Entro e descarrego minha raiva no saco de areia. Uso toda minha força e sinto meus punhos e meus braços doerem pelo meu esforço. Agarro o saco e deixo minha testa descansar sobe ele, que porra tá acontecendo comigo? Ouço meu celular, uma notificação nova e o tiro do meu bolso, por sorte ele não quebrou nessa pequena brincadeira que eu tive com meus irmãos. Vejo algo que muda meu humor drasticamente. 

 

Sakura:
 Tá afim de dar uma volta, senhor?      [ 18:40 ]
 

Sorrio involuntariamente. 

Itachi: 
 Em meia hora, esteja pronta.             [ 18:42 ]